Gene Simmons – The Vault (2018): segunda parte

Gene Simmons – The Vault (2018): segunda parte

 

Por Davi Pascale 

Imagens: Desenhos retirados da página do Instagram de Gene Simmons. Imagens do box criadas por Davi Pascale

Não tem muito tempo que publiquei, aqui no Consultoria, um texto falando sobre esse incrível box lançado pelo Gene Simmons. Como o material é extenso, optei por dividir a reportagem em 3 partes, para não cansar o leitor. Sendo assim, convido vocês para conferirem o segundo capítulo desse lançamento que vem dando o que falar. 

Algo que os músicos do Kiss sempre valorizaram é a ideia de entregar um produto diferenciado aos seus fãs. Isso, desde os primórdios da banda. Na primeira fase do grupo não era raro os LPS virem acompanhados de books, máscaras, posters, tattoos… Talvez o fã regular não saiba, já que os LP´s saíam simplificados aqui em nosso país. Todos esses itens eram retirados da edição brasileira. Mas os colecionadores do conjunto sabem do capricho que os caras tinham. Nesses lançamentos especiais, voltados aos colecionadores então, nem se fala. É claro que a gravadora já lançou um monte de coletânea caça níquel com embalagens hiper simples, mas quando os músicos se envolvem no projeto, se segura… 

Aqui, Gene Simmons cuidou de cada detalhe. Desde o material selecionado até sequencia de faixas. Escreveu todo o texto do livro, criou o design do box, chegou com a ideia dos brindes e, segundo a lenda, cedeu o material que seria enviado aos fãs. Em recente entrevista ao podcast Distortion, o baixista explicou a razão desse lançamento: “Não quero que essas coisas sejam lançadas depois que já estiver morto. Quero estar aqui para celebrar”. Realmente, depois que os artistas partem, as gravadoras começam a lançar os tais materiais inéditos. E pior, dividindo em trocentos lançamentos, muitas vezes inserindo uma ou outra faixa dentro de um greatest hits. 

Esse material foi criado para ser entregue pelo próprio músico durante um evento (que aqui no Brasil, conforme já mencionei na reportagem anterior, foi cancelado). Para valorizar ainda mais o (alto) investimento de seus seguidores, o músico decidiu que cada comprador receberia, em sua residência, um pré-kit. O material é entregue, via correio, alguns meses antes e contém uma camiseta exclusiva, um ingresso dourado laminado com o nome da pessoa e a assinatura do músico escritas à mão, além de um crachá com o nome da cidade onde acontece o evento em que você está programado e um cartão com uma senha para fazer o download de uma música. Recebi sem dor de cabeça, aproximadamente 60 dias antes da tal data. O local só seria anunciado um ou dois dias antes de sua realização. Como no Brasil foi cancelado, ficamos sem saber onde aconteceria. Eles fazem isso para evitar que a informação vaze e uma multidão cerque o local à espera do baixista.

Desenho criado por Gene Simmons para demonstrar formato do box

Entre as gravações presentes, é possível se encontrar de tudo. Músicas finalizadas, músicas não finalizadas. Músicas registradas com músicos do Kiss, músicas registradas com músicos de outras bandas. Músicas que nasceram do nada, músicas que foram criadas visando serem utilizadas em seu grupo principal. Há também, versões iniciais de canções que se tornaram grandes clássicos dos mascarados e que foram escritos por ele. Esse, inclusive, é o material do terceiro e do quarto disco. 

Uma das grandes preciosidades desse box é justamente a trinca inicial desse terceiro disco. Uma demo que Gene fez em 1977 com dois músicos, até então, desconhecidos: Alex e Edward Van Halen. Simmons havia produzido uma demo para a banda dos garotos (Van Halen) e pediu uma ajuda para registrar três músicas que havia composto: “Christine Sixteen”, “Tunnel of Love” e “Got Love For Sale”. Embora os dois sejam conhecidos por seu virtuosismo, fizeram um trabalho bem rock n roll básico. A exceção seria o solo que Eddie criou para “Got Love for Sale” onde já o fazia com uma pegada mais shredd. Alex tocava com mais força do que Peter Criss, mas fez uma bateria meio que reta. A grande diferença, de um modo geral, é que as músicas estão mais rápidas e o baixo de Gene Simmons mais elaborado. 

“Hell or High Water” é uma canção incluída no álbum Crazy Nights. A demo trazia apenas Gene e Bruce Kulick e é bem próxima da versão oficial. “Domino” foi lançada no Revenge. Aqui, temos o grupo Silent Rage no instrumental e Gene no vocal. “A palavra ‘Domino’ surge em minha mente como o nome de uma garota especialista em pole dance ou alguém com uma personalidade muito forte”, comenta no livro em que acompanha o box. O cantor disse que havia tido a ideia da música, mas estava sem tempo para ir ao estúdio registrar. Por conta disso, entrou em contato com os músicos, disse para eles por telefone o que cada um deveria fazer e atacou a voz depois.  

“Mad Dog” é uma demo já conhecida entre seus fãs mais fieis. Foi escrita nos tempos de Destroyer. O riff acabou sendo utilizado em “Flaming Youth”, mas letra, melodia e tempo eram completamente distintos. “Only You” é conhecida como sendo do Music From The Elder, mas foi escrita por Simmons um pouco antes, no final dos anos 70, com um teclado mais presente e um pouco mais de balanço. “True Confessions #2” é a segunda versão da faixa que acabou lançando em seu álbum solo de 78. “True Confessions veio de uma revista dos anos 50 chamada ‘True Confessions’. Sempre gostei do nome. A revista falava sobre as estrelas e revelava seus segredos. Alguns eram verdades. A maioria, não”. 

“Childhoods End” é uma homenagem à um amigo que teve na juventude e que morreu de maneira trágica. O garoto faleceu decapitado em um acidente no elevador do edifício onde morava. A porta do elevador tinha uma janela que estava quebrada e o rapaz teve a infeliz ideia de botar a cabeça para fora para checar o que havia em sua volta. O elevador se moveu e ele não teve tempo de sair dali. É daí que vem a frase “you passed away, you lost your mind” (você se foi, você enlouqueceu). A música foi lançada no disco Carnival of Souls.

Imagem do pré-kit

“Burning Up With Fever” #2” não difere muito da versão oficial, mas dá um sabor especial pela participação de Ace Frehley. “Good Girl Gone Bad”, “Trial By Fire” e “Secretly Cruel” surgem na sequencia, em suas primeiras versões. “Love ´Em, Leave ´Em”, embora lançada no Rock n Roll Over, foi escrita durante a fase do Destroyer. De todas as demos apresentadas aqui é a que mais se difere da versão original. O riff aparece em uma ponte, o refrão não havia sido criado ainda. A maior semelhança está na letra dos versos. O disco se encerra com “Am I Losing My Mind”, uma música escrita em cima de “Only You”. Bem curioso… 

O disco 4 começa com a primeira versão de “Plaster Caster” com Gene atacando em todos os instrumentos e todos os vocais. Bateria era bem simples, mas o trabalho de guitarra e baixo era bem similar à versão original. A maior diferença está no solo. “X-Ray Eyes” também traz Gene fazendo tudo. “Sempre gostei da ideia do Superman poder ver através dos objetos. É claro que ele iria olhar entre os vestidos das mulheres, mas quem poderia desvendar uma mentira? Me parecia uma boa ideia”. O arranjo não é tão diferente, mas sem a mixagem de Vini Poncia a música soa mais visceral. 

“Charisma”, mais uma do Dinasty, com Gene nas guitarras e contrabaixo, vem na sequência. O riff conta com a mesma estrutura de acordes de “Simple Type”, uma musica do Wicked Lester (banda que Gene e Paul tinham antes de montarem o Kiss). “Rockin´In The U.SA.” (Alive II) é a próxima e traz Gene fazendo tudo, exceto o solo que ficou por conta de Bob Kulick (irmão de Bruce).  

“Radioactive”, lançada originalmente no álbum solo de 78, surge com uma levada ligeiramente mais rápida. Contava com uma sonoridade mais alegrinha, com direito à palmas no refrão, inclusive (técnica muito utilizada pelos artistas do início dos anos 60).  “See You In Your Dreams” é mais uma a contar com recursos de palmas. “Man Of 1.000 Faces” surge em 2 versões. A “Man Of 1.000 Faces #2” é a mais interessante, trazendo uma sonoridade mais crua, além de contar com as mãos de Ace Frehley. 

O clássico “Calling Dr. Love” é mais uma a aparecer em versões distintas. Na primeira, o tempo era um pouco diferente, mas o riff e a melodia já estavam ali. A letra também trazia algumas diferenças. “Bad Bad Lovin´ / Calling Dr Love”, embora apareça depois no CD, é mais antiga. O refrão era totalmente distinto. Essa é uma demo manjada entre os colecionadores, para dizer a verdade.  “Almost Human” é mais um dos clássicos dos mascarados. A curiosidade é que aqui temos Gene em todos os instrumentos e todas as vozes. “Burning Up With Fever #1” traz uma sonoridade mais crua do que a que acabou aparecendo em seu álbum de 78. “True Confessions #1” se diferenciava por contar com um chocalhinho no lugar do teclado e os backings também eram mais sutis.  

“Goin´ Blind / Little Lady” é a primeira versão do clássico do Hotter Than Hell, gravada ao lado de Stephen Coronel, seu parceiro dos tempos de Wicked Lester. Há apenas teclado, voz e baixo. “Goin´ Blind inicialmente se chamava ‘Little Lady’. Se tratava sobre o fascínio de um jovem por uma sereia ou em alguma garotinha da terra perdida. Não culpe o mensageiro. Estou apenas trabalhando aqui. Sempre fui fascinado por essas histórias de fantasia”. Sobre a frase polêmica (I´m 93 and you´re 16 – Tenho 93 anos e você 16), declara: “A ideia foi do Paul e por algum ataque de loucura acabei usando. Ninguém sabe o real significado, nem eu mesmo”. Quando participei do Kiss Kruise, essa pergunta surgiu no Q&A e Paul explicou que a frase surgiu inocentemente. “Éramos muito jovens. Essa ideia não passou em nossa mente. Estava pensando apenas no jogo de palavras, na sonoridade final”. 

Desenho realizado por Gene Simmons para criação da imagem do logo do produto

“Larger Than Life” surge com chocalho por trás de alguns versos, mas é bem similar à versão final. “It´s My Life” encerra o CD 4. Essa é uma velha canção que seus fãs há muito esperam por seu lançamento oficial. Ela surgiu nos tempos de Music From The Elder, mas a banda só trabalhou uma demo quando foram gravar o Psycho Circus. Essa faixa foi lançada pela cantora Wendy O Williams no disco que Gene produziu. “Essa sempre soou uma canção do Kiss, para mim. Me lembra aquela ótima história do Hall & Oates, que escreveram “Everytime You Go Away” e não deram muito crédito. Colocaram como última faixa do lado 2. Paul Young regravou e a música se tornou um hit internacional”. Embora não tenha tido o mesmo desempenho da citada balada, a faixa conseguiu um certo destaque com a cantora na época. 

No disco 5 começam a aparecer as faixas que se distanciam da sonoridade da banda. No disco 5 e 6 são privilegiadas aquelas baladas estilo Beatles. Algo que não tem muito a cara da banda, mas que não é nenhuma surpresa para os fãs do linguarudo. Nas baladas do álbum solo de 78 há essa característica marcante. Especialmente, na faixa “See You Tonite”, responsável por abrir esse quinto disco. 

Há algumas canções, por aqui, que aparecem em mais de uma versão porque ele foi modificando através dos anos. “You´re My Reason For Living”, lançada no Asshole, é uma dessas. Essa música nasceu originalmente em 1976. “You´re My Reason #2” vem dessa época. O arranjo é bem simples e a faixa era muito boa. Prefiro aqui do que a versão oficial. “You´re My Reason For Living 4 Track” era uma demo bem crua, com uma bateria programada, mas é a que tem o melhor trabalho de guitarra e baixo. A versão que menos gostei foi “You´re My Reason For Livin´ Synth”, onde tentou dar uma modernizada. A musica vai crescendo aos poucos. Primeiro entra teclado e voz, para depois entrar o baixo e guitarra. Com uma boa qualidade de gravação ficaria bem interessante realmente, mas ainda prefiro a versão dos anos 70. Mais simples e direta ao ponto. 

“Now That You´re Gone” é mais uma que aparece em 3 versões. “Essa é semi-autobiográfica. Sobre meu pai e como me senti quando ele abandonou nossa família. Now that you´re goneI´m Just beginning to feel the pain (Agora que você se foi, começo a entender a dor)… Nunca gostei de soar muito emotivo. Então mudei a letra, falando menos do meu pai e mais sobre o término de um relacionamento”. Apesar do nome, “Now That You´re Gone #2 Synth” é a mais antiga. O refrão conta com um bonito trabalho vocal, bem harmônico. “Now That You´re Gone #3” conta com Tommy Thayer e Kevin Valentine. Pela formação, deve ser da época do Psycho Circus. Trata-se de uma demo gravada ao vivo, com uma pegada um pouco mais roqueira. Ficou interessante. “Now That You´re Gone #1” é a que mais atende a ideia de soar como uma balada beatle. Inclusive, é a versão que traz seu melhor trabalho vocal. Cantando com mais emoção e de maneira bem melódica. 

“Always Near You” é bem bonita, mas vejo bastante similaridade com a linha vocal de “Now That You´re Gone”. “One More Chance” traz uma linha de bateria inspirada em “All I´ve Got To Do” (Beatles) e é focada em voz / violão. A faixa é muito bacana e uma boa parte dela acabou sendo usada depois em “Mr. Make Believe”. A versão final foi um cruzamento entre essa demo e a de “Mr. Make Believe” que também está presente aqui. Basicamente, usou os versos de “Always Near You” e o refrão de “Mr. Make Believe”. Entre as demos, acho “Always Near You” mais bonita. 

“Dreamer” começa focada em voz/violão, mas no refrão o baixo cresce com aquela linha suingada típica de Simmons. “We Are One” é a primeira versão da faixa que acabou sendo gravada no Psycho Circus. As letras ainda estavam inacabadas e contavam com Gene cantarolando alguns trechos para guardar a melodia. Os famosos “scats”… 

Box é limitado e numerado

Um de seus maiores orgulhos é ter realizado uma parceria com Bob Dylan. Ele conta que arriscou ligar para o empresário do cantor e abrir o jogo dizendo que tinha interesse em escrever uma música junto. Para a surpresa dele, Dylan topou a empreitada e apareceu em sua casa 3 ou 4 dias depois. Logicamente, essas faixas foram incluídas aqui.  

“Na Na Na Na” e “Everybody Wants Some” são a mesma canção, na realidade. Para os fãs do Kiss, a versão de “Everybody Wants Some” tem um sabor especial porque tem a presença de Tommy Thayer, antes desse ser do Kiss, mas a versão de “Na Na Na” é mais interessante, mais bem acabada. Embora ainda contasse com alguns scats, o arranjo estava mais bem elaborado. Bob Dylan colaborou na construção dos acordes, enquanto Gene veio com melodia e letra. Essas duas músicas deram origem depois à “Waiting For The Morning Light”, presente no álbum Asshole. Sendo honesto, prefiro o arranjo de “Na Na Na” à versão oficial.  

Parte desse histórico encontro pode ser ouvido no final desse CD. Simmons incluiu 15 minutos gravados durante a visita de Dylan. Por 15 minutos, podemos ouvir os 2 conversando descontraidamente e arrancando algumas notas no violão. Curiosíssimo… 

E o disco 6 começa com…. Exatamente! “Waiting For The Morning Light”. Depois de algumas tentativas, finalmente nasceu a canção. Esta é bem próxima à versão final. “Is It Real” é o músico sentado com o violão, na cozinha de sua residência registrando uma ideia que havia tido. A letra é baseada nquele sentimento de quando você desperta de um sonho e fica se perguntando se aquilo foi real ou não. “Are You Real” é a versão final dessa faixa. Registrada ao lado de Eric e Tommy, é um desperdício que nunca tenha visto a luz do dia. Tinha de tudo para se tornar um hit e acho mais bacana do que “We Are One”. 

“Something Seems To Happen At Night” é uma demo que nasceu a partir de uma canção escrita por Adam Mitchell. A melodia é legal, mas não gosto do arranjo. Repleto de teclados e sintetizadores. Entendo que era o som da época e acho que teve gente que fez isso muito bem, mas não consigo identificar a cara do Gene aqui. Talvez se fosse gravada por um outro artista, até rolasse melhor. Bom, se bem que aqui são apenas demos, né… Então está valendo. 

E eis que voltamos às baladas… “I Believe” tem uma melodia bacana, mas senti falta de um refrão forte. “Beautiful” já é conhecida dos fãs. Outra que foi lançada no Asshole. Essa prefiro na versão do disco. “Guilty Pleasures”, assim como “I Believe”, carece de um refrão mais marcante. “I Dream 1.000 Dreams”, segundo as palavras do músico, “continua sendo a canção mais diferente que já escrevi”. Gene explica que tinha ido tomar um chá porque não conseguia dormir e de repente se pegou cantarolando a melodia que deu origem à canção.

Exterior do box

No livro, o músico explica que quis colocar diferentes versões de suas músicas para demonstrar que uma música não surge do nada. Ela é trabalhada e lapidada. E isso pode ser um processo rápido ou levar anos. “I Am Yours” é outra que aparece em 2 versões. Uma judiação isso não ter sido lançado. Puta música! “I Am Yours #1” é  a primeira versão, com os vocais ainda contando com alguns scats. “I Am Yours #2” já estava mais acabado, mas a qualidade de gravação, infelizmente, é bem inferior à primeira. 

“Love Is Blind” é outra música que aparece em 2 versões. E outra música muito bacana que foi deixada de fora. “Love Is Blind” #2 é uma gravação em uma mesa de 4 canais com algumas mudanças nas letras e nos arranjos de guitarra, mas foi mesmo “Love Is Blind #1” que, apesar de contar apenas com guitarra, baixo e voz, mais me emocionou. 

“Whatever Turns You On”, mais uma do Asshole, vem a seguir. O arranjo é similar, mas tem uma pegada mais rock n roll e menos coro de fundo. Achei bem melhor do que a versão que foi para o disco. O CD se encerra com mais duas baladas – “Hold On” e “First Love”. Faixas ok, mas não espetaculares. Entre as 2, gosto mais de “Hold On”, que conta com um bom refrão. Ainda temos bastante assunto para tratar sobre esse lançamento, mas vou deixar isso para o próximo mês. Até breve… 

7 comentários sobre “Gene Simmons – The Vault (2018): segunda parte

  1. Achei muito interessante o formato de cofre, aludindo a algo precioso, intrinseco e de valor, mas não falo dá questão financeira, mas sim do valor histórico. Pelos detalhes é para o verdadeiro fã não botar nenhum defeito.

    1. Sim, Manoel. A ideia do formato é meio que essa mesmo. De algo a se guardar a sete chaves hehehe…

  2. Excelente matéria, assim como a primeira parte. Esta saciando bem a curiosidade desta extraordinária caixa. Na expectativa pela terceira e derradeira parte!

  3. Independentemente da beleza da caixa física e dos vários elementos visuais incluídos, o box, pelo visto, foi muito bem executado também na parte musical, com muita coisa boa disponível. E a lógica do mr. Simmons é perfeita: porque deixar outros faturarem com isso tudo depois que ele morrer?

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