Melhores de 2017: Por Davi Pascale

Melhores de 2017: Por Davi Pascale

Por Davi Pascale

Na hora de criar listas, seja de qual tipo for, gosto de ser honesto. Claro que, às vezes, precisamos levar em conta o fator de importância histórica, influência, etc, mas não creio que isso se faça necessário em uma lista de melhores do ano. Uma lista de melhores do ano, na minha opinião, reflete aquilo que mais te emocionou, te cativou e, no meu caso, não é incomum que grandes ídolos meus e artistas de longa data apareçam. Não fico preocupado se o artista é novato ou macaco velho, se está no auge ou em decadência, se é influente ou não, se está na mídia ou não. Meu critério é: me empolgou além da conta, tem grandes chances de aparecer na minha seleção final. Durante o ano, enquanto fui ouvindo os albuns, fui anotando aqueles que me chamaram a atenção. Na ultima semana, tudo que precisei fazer foi limar alguns, ordená-los e claro, criar os comentários. Espero que vocês curtam a seleção. Um ótimo 2018 para todos.

Lynch Mob – The Brotherhood

Depois de idas e vindas, parece que o grupo finalmente acertou o rumo. Os rapazes finalmente vêm conseguindo manter uma constante nos lançamentos e o mais importante de tudo com a qualidade lá em cima. Em um mundo mais justo essa banda teria um reconhecimento maior. Oni Logan é um puta cantor, George Lynch é um monstro nas guitarras. O grupo surgiu em meio ao cenário hard dos anos 80, mas assim como Tesla e Guns n Roses, faziam um som mais pesado e encorpado do que a maioria. The Brotherhood tem uma mixagem um pouco mais moderna, mas a essência do som dos caras está aqui intacta, principalmente nas primeiras faixas. “I´ll Take Miami” é uma viagem no tempo. “Until I Get My Gold” resgata a influencia blues. “Main Offender”, “Mr. Jekyll & Hyde” e “Black Heart Days” merecem uma atenção especial. Wicked Sensation continua sendo sua obra-prima, mas é um trabalho extremamente empolgante.

Accept – The Rise of Chaos

Confesso que não botei muita fé na banda quando anunciaram que iriam seguir as atividades sem a presença de Udo Dirkschneider e, é claro, quebrei a cara bonito. Os caras voltaram soltando fumaça pelas ventas, lançando álbuns extremamente fortes e empolgantes e aqui não é diferente. The Rise of Chaos mantém a sonoridade clássica da banda. Todas suas marcas registradas estão aqui. Os riffs cortantes, os vocais potentes, os backings em coro e o mais bacana de tudo, tracklist extremamente forte. Faixas como “Die By The Sword”, “Hole In The Head” e “Analog Man” têm potencial para se tornarem novos clássicos no futuro. Não se trata de um trabalho inovador, mas sem dúvidas, é altamente inspirador.

Black Country Communion – IV

Esse tipo de banda não tem erro. Tudo músico de primeiríssimo time que sabe exatamente o que está fazendo ali. E para completar, ainda possuem ninguém mais, ninguém menos do que Glenn Hughes nos vocais. E por incrível que pareça, mesmo estando com 65 anos nas costas, o cara continua arrebentando. Basta ouvir “The Crow” para reparar na potência vocal do garoto. A banda segue a mesma pegada de seus primeiros álbuns. Ou seja, hard rock potente com fortes influências de 70´s. É impossível ouvirmos “Love Remais” e não nos lembrarmos do Led Zeppelin, principalmente na introdução. Os grandes momentos, contudo, ficam por conta de “Collide”, “Over My Head”, “Sway” e a bela balada “Wanderlust”.

Greta Van Fleet – From The Fires

E já que falamos de Led Zeppelin, quem curte o som dos caras não pode deixar de conferir o som dessa banda. Não, não tem nenhum ex-integrante, mas é gritante a influencia do grupo de Jimmy Page no som dos garotos. Desde o Lenny Wolf (Kingdom Come) que eu não via alguém emular tão descaradamente o Robert Plant quanto o Josh Kiszka. E, sim, o garoto manda bem ao vivo. Já peguei uns vídeos para assistir. Em termos de arranjo, as que mais bebem na fonte do Led são as empolgantes “Safari Song” e “Highway Tune”. O clássico de Sam Cooke, “A Change Is Gonna Come” ganhou uma bela interpretação. Também colocaria como destaque do álbum a bela balada “Black Smoke Rising”. Para quem curte blues-rock e hard rock dos anos 70, o álbum é um prato cheio. Uma banda que tem de tudo para se tornar um nome forte em um futuro não muito distante. Gravem esse nome.

Europe – Walk The Earth

Eu sempre gostei muito do Europe e sempre soube reconhecer suas qualidades. John Norum foi um dos grandes guitarristas de sua geração. Joey Tempest sempre foi um ótimo vocalista. E a veia pop nos discos Final Countdown, Out Of This World e Prisoners In Paradise nunca me incomodaram, já que sempre curti a cena dos anos 80. Mesmo assim, a verdade é que o Europe se tornou uma banda interessante até para quem os odiava. Walk The Earth traz, mais uma vez, um hard rock pesado com fortes influências de 70´s (como tem ocorrido há algum tempo em sua discografia). É nítida a influencia de grupos como Led Zeppelin, Thin Lizzy e especialmente Deep Purple nos arranjos de seu novo álbum. Especialmente no trabalho de guitarra e de teclado. John Norum continua se destacando com ótimos riffs e solos, mas o que torna o álbum tão especial é o forte tracklist. “Election Day”, “Haze”, “The Siege” e “Walk The Earth” levantam até defunto. Escute, mesmo que você não vá com a cara da banda.

Warrant – Louder Harder Faster

Outra banda que mudou bastante de sonoridade. Eu, particularmente, sempre curti o som do Warrant. Se bem que, na real, eles nunca se repetiram. Cada disco deles é um disco. Desde o trabalho anterior que Robert Mason está assumindo o posto do saudoso Jani Lane. Para quem não se lembra dele, foi o cara que substituiu o Oni Logan no Lynch Mob no início dos anos 90. Louder Harder Faster continua apostando em um hard alto astral, mas as guitarras estão com mais sujeira e os vocais estão menos radiofônicos. Diria que o som está um pouco mais cru. A mais comercial acredito que seja a ótima “Let It Go” que remete ao Journey em determinados momentos, além das baladas, é claro. “New Rebellion” traz um riff bem Van Halen, “Music Man” traz referências de Led Zeppelin, mas os grandes momentos ficam mesmo por conta de “Devil Dancer”, “Only Broken Heart” e “Choose Your Fate”.

Royal Blood – How Did We Get So Dark?

How Did We Get So Dark mantém o mesmo espírito de seu debut. É um trabalho curto, direto e impactante. A linha de voz, em muitos momentos, me remete ao (ótimo) Queens Of The Stone Age. Algo que notamos de cara já na faixa-título, responsável por abrir o CD. “She´s Creeping” é outro ótimo exemplo. Muitos têm comparado o grupo ao Muse e, por vezes, remete mesmo. Um exemplo claro é a ótima “Lights Out”. De modo geral, segue a mesma cartilha de seu disco de 2014. As faixas que fogem um pouco à regra seriam “Look Like You Know” que trazem um arranjo um com uma pegada pouco menos veloz, trazendo até um ‘q’ de Arctic Monkeys, além de começarem a explorar o teclado de maneira evidente, o que podemos notar com clareza em “Hole In Your Heart”.  “Where Are You Now?” e “Hook, Line e Sinker” estão entre os grandes destaques.

Shadowside – Shades of Humanity

Provavelmente, a última grande banda de heavy metal que surgiu no Brasil. Também gostava muito do Hibria, mas parece que a banda foi pro espaço. Aqui, o grupo de Santos ganha o reforço luxuoso de Magnus Rosen (Hammerfall) no baixo. Está tudo na dose certa. Dani Nolden continua arrebentando nos vocais, os riffs de guitarra são excelentes, o trabalho de bateria está absurdo, Magnus dispensa comentários. “The Fall”, “Beast Inside”, “Make My Fate”, “The Crossing”, e “Stream of Shame” se destacam. Peso, técnica e melodia na medida certa.

Black Star Riders – Heavy Fire

O Black Star Riders é mais um desses supergroups que surgiram nos últimos anos. É praticamente a ultima formação do Thin Lizzy. Os caras queriam fazer um novo álbum de inéditas, mas não achavam certo utilizarem o nome Thin Lizzy, daí vem o Black Star Riders. O primeiro álbum ainda estava bem na sombra do grupo de Phil Lynott, depois foram buscando seu som. Heavy Fire segue a lógica de The Killer Instintc. Ou seja, um hard rock despretensioso e um pouco mais moderno do que se espera em um grupo com músicos dessa época. Algumas linhas de voz irão remeter ao velho vocal do Thin Lizzy, mas durante a audição pega-se também uma vibe mais moderna, muito similar ao Hellacopters, o que podemos reparar em faixas como “When The Night Comes In”. Também não faltam as velhas referências de 70´s, conforme podemos sacar em musicas como “Who Rides The Tiger” ou “True Blue Kid”. Honesto, despretensioso, pra cima e com ótimas melodias. Como um bom disco de rock deve ser.

Foo Fighters – Concrete And Gold

Esse é um álbum que dividiu opiniões. Embora não se iguale ao Wasting Light, ao There Is Nothing Left to Lose ou ao The Colour And The Shape, achei bem legal. Na parte inicial, temos uma pegada de rock opera, com faixas interligadas, arranjos mais trabalhados, transbordando influências de Queen, Zeppelin e Beatles. As faixas com a cara mais tradicional do Foo Fighters estão no meio do disco (“La Dee Da”, “Dirty Water” e “Arrows”) e, para ser honesto, são as que menos me empolgaram. Não por serem mais do mesmo, mas por serem menos inspiradas mesmo. O principal diferencial desse CD são os backings. O trabalho de harmonia vocal remete claramente aos 4 rapazes de Liverpool. Não apenas em uma faixa, mas em várias. “Happy Ever After”, “The Sky Is a Neighbourhood” e “Sunday Rain” são grandes exemplos. Essa última, não por acaso, conta com a presença de Paul McCartney na bateria. Realmente muito bacana, mas teria usado o rapaz no contrabaixo – onde ele é mestre – e deixaria ele cantar alguns versos, ao menos. Esse é o único ponto baixo. Os convidados aparecem de forma bem sutil. Se bem que no caso de Justin Timberlake dou graças a Deus que ele tenha ficado apenas nos backings. De toda forma, belo disco.

 

Mais alguns discos para ficar ligado…

 

Trezzy – Circo XIII

Muita gente tem reclamado da qualidade do rock brasileiro. Quem acompanha a cena de perto sabe que isso se deve mais aos artistas que a mídia tenta empurrar e não diz necessariamente sobre a cena como um todo. A estreia da banda Trezzy é a prova disso. Joonior Joe, mais conhecido por ser o cantor engraçadinho da banda Viva a Noite, adquire uma postura mais séria e entrega um trabalho vocal muito bem resolvido. Os músicos que estão por trás são muito bons. A audição do disco é bem satisfatória. Os caras fizeram um trabalho pesado, com boas melodias. O disco aponta em um hard rock moderno e prova que temos uma cena bem interessante acontecendo no Brasil.

Far From Alaska – Unlikely

Essa é outra banda que vem dando o que falar. Ao contrário do Trezzy que opta por cantar em português, essa excelente banda de Natal canta em inglês. Aliás, Unlikely foi gravado fora do Brasil. O trabalho foi gravado nos Estados Unidos e contou com as mãos de Sylvia Massy, que tem em seu currículo trabalhos ao lado do System of a Down e do Red Hot Chili Peppers. A sonoridade é bem próxima ao debut. Trata-se de uma sequencia natural. A mudança está na duração do álbum, um pouco mais curto, e na construção das letras que estão menos sérias. Uma das melhores bandas que surgiu nos últimos anos no Brasil. Quem não ouviu, vale correr atrás. A vocalista Emmily Barreto já recebeu elogios de Shirley Manson (Garbage). Ou seja, qualidade é o que não falta.

David Gilmour – Live At Pompeii

Nas nossas listas não são permitidos álbuns de covers, coletâneas e álbuns ao vivo. Sendo assim, tive que deixar esse trabalho de David Gilmour de fora. Mas como essa parte é um bônus (não obrigatório, inclusive), achei que cabia a menção. Quem conhece um pouquinho de rock, já ouviu, ao menos uma vez na vida, Pink Floyd (nem que seja “Another Brick In The Wall” e “Wish You Were Here”). E quem já ouviu Pink Floyd sabe do profissionalismo dos caras. David Gilmour é um guitarrista com um estilo único, só trabalha com músicos de primeira e possui uma bela obra para explorar (mesmo seus trabalhos solos são cativantes. On An Island, por exemplo, é um puta disco). Aqui, ele mistura clássicos do Pink Floyd com canções de seus discos solo. A performance é irretocável. Disco essencial.

Harry Styles – Harry Styles

Esse foi uma grande surpresa para mim. Esse é o primeiro trabalho solo do cantor do One Direction (banda que nunca acompanhei), mas se mantiver esse nível o rapaz vai longe. As rádios tocaram bastante a balada “Sign of The Times”, uma faixa super bonita bem na linha do Coldplay, mas o que me fez parar para ouvir foi realmente o burburinho em torno do disco. Varias publicações colocando o disco do cara como destaque do ano, Paul Stanley (um dos meus grandes ídolos na música) postando que todos deveriam parar para ouvir esse disco, etc. E o trabalho realmente tem bastante qualidade. Obviamente não se trata de um álbum pesado, a mais roqueira acredito que seja “Kiwi”. O foco do disco são baladas, algumas com bastante violão como podemos notar na bela “Carolina” ou na folk “Sweet Creature”, mas com arranjos bem maduros e bem resolvidos. Um grande destaque é a balada roqueira “Sweet Angel”. Vale uma checada…

Queens Of The Stone Age – Villains

Esse álbum chegou a rondar minha lista principal e caiu nos momentos finais, mesmo assim trata-se de um disco que vale uma audição mais atenta. É capaz que você tenha que ouvir mais de uma vez para sacar suas qualidades. Até porque ele é bem diferente de seu antecessor. As músicas estão mais para cima, a bateria conta com bastante programação (o que deve fazer com que muitos fãs torçam o nariz quase que de imediato). A parceira com Mark Ronson (produtor de Lady Gaga, Bruno Mars, entre outros) realmente trouxe um novo horizonte. Quem se aventurar em ouvir o disco, contudo, irá encontrar momentos bem interessantes em faixas como “Feet Don´t Fail Me”, “The Way You Used To Do” e “The Evil Has Landed”. Não é o melhor deles, mas é um trabalho bacana…

Melhores Shows Internacionais:

– Deep Purple (Solid Rock)

– Ace Frehley (Tom Brasil)

– Tesla (Solid Rock)

Melhores Shows Nacionais:

– Fernanda Abreu (Bourbon Street)

– Camisa de Vênus (Teatro Paulo Machado – São Caetano)

– Humberto Gessinger (Aramaçan)

18 comentários sobre “Melhores de 2017: Por Davi Pascale

  1. Parabéns pelas escolhas Davi. Sempre me empolgo com suas listas, pois pra mim são as melhores (eu acho isso porque, em parte, a maioria dos álbuns que você sempre lista fazem parte dos meus favoritos ou dos que mais me agradaram).

    1. Obrigado, Diego. Muito obrigado pelo elogio. Desses aí qual você mais gostou? Teve algum que você sentiu falta?

      1. Gostei muito do Walk The Earth (também acho que o Europe está numa fase mais ”hard” e isso me agrada) e do The Rise of Chaos, embora ainda prefira o antigo vocalista do Accept, o novo vocal não deixa a desejar. Confesso que senti falta do InFinite, do Deep Purple, que não foi muito comentado pelos sites, mas que eu particulamente amei, especialmente as músicas: ”All I Got Is You” e ”Birds Of Prey”.

      2. Bacana, Diego. Também gostei muito do novo do Purple. Cheguei a considerá-lo por um bom tempo, inclusive. E também prefiro a voz do Udo. Para mim, ele sempre será a voz do Accept hehehe

  2. Eu não consegui gostar tanto do Shadowside. Aguardei ansiosamente pelo álbum, mas após umas tantas audições não me deu a mesma alegria de ouvir a Dare to Dream ou Inner Monster Out. É super bem tocado e a Dani continua cantando pacas, mas não encaixou comigo. Talvez eu esteja ficando ranzinza.

    1. Imagina… Questão de gosto mesmo. O “Dare to Dream”, por exemplo, que você citou já teve muita gente que disse para mim que tem ele como o favorito. Eu considero o mais fraco deles. O “Inner Monster Out” eu já acho um puta disco. O “Theatre of Shadows” eu também gosto bastante. Nem sempre os artistas que gostamos atingem nossa expectativa. Normal!

    1. Sim, saiu. E é discaço. Agora precisa arrumar o ao vivo deles que não achei ainda. Aquele de 30 anos do Final Countdown… É o único que me falta.

  3. Hum… Lista interessante, pena que muitos nomes eu ainda não ouvi..

    A respeito disso, quando resenharão o pouco falado mas estupendamente maravilhoso em todos os seus segundos álbum solo do Mark Hollis? Foi um sacrilégio ter se ausentado 99% da indústria musical…. Mas sonho ainda com sua volta…

    1. Opa, tudo bom? O disco do Mark Hollis completa 20 anos agora em 2018. Quem sabe pinte uma matéria? Agora… Eu realmente não sou a pessoa certa para escrever sobre esse álbum. Não cheguei a acompanhar o trabalho do Talk Talk, nem nada. Não sei se está nos planos de alguém escrever sobre o disco. Por enquanto, não vi nada sendo comentado, mas tudo é possível. Obrigado pela participação. Abraço.

  4. Gostei da citação de The Rise of Chaos, mas confesso que não gostei muito deste mais novo trabalho do Accept, na minha opinião o mais fraco da fase com Mark Tornillo no lugar de Udo. Acho que ficou faltando alguma coisa nele…

    1. Sim, faltou o Udo kkkk. Brincadeiras à parte, gostei de todos os discos que eles gravaram com o Tornillo até agora. Só o visual dele que continuo achando escroto. O cara parece um caminhoneiro…

      1. Não, Davi… Udo não faz hoje nenhuma falta no Accept, tanto que sua carreira solo tá rendendo muito desde o começo… Tornillo está muito bem na banda desde 2010 e só reconheci o valor do substituto de Udo e dessa nova fase do grupo alemão em 2014 quando escutei pela primeira vez o álbum Blind Rage. A partir daí fui correndo atrás dos anteriores Blood of the Nations (2010) e Stalingrad (2012), que me fizeram reconhecer e dar ainda mais crédito a esta nova fase do Accept. Mas o que ficou faltando em The Rise of Chaos é a inclusão de 2 ou 3 músicas para arredondar o tracklist de 10 faixas, também achei-o muito curto (sua duração não passa dos 50 minutos). Vamos esperar que um dia o Accept possa relançar este álbum com umas faixas bônus que ficaram de fora dele…

      2. Eu sei, estou zoando. Tanto que coloquei o disco na lista. Não há duvidas de que o Tornillo esteja mandando bem. :v Mas que ele tem cara de caminhoneiro, ele tem… hehehe

  5. Greta Van Fleet emula realmente o som do Zep, mas com muita personalidade. E o moleque vocalista tem umas cordas vocais preciosas!

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