Datas Especiais: Pet Sounds: 45 anos do melhor disco da história – Parte I

Datas Especiais: Pet Sounds: 45 anos do melhor disco da história – Parte I
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Por Mairon Machado
Uma voz ou uma canção podem ser tão confortantes para alguém que realmente precisa disto. Quando você faz um grande álbum, isto é bom para você se confidenciar e contar a você mesmo que você pode continuar a gravar com o mesmo espírito de amor e dedicação. Após “God Only Knows”, Carl e eu fizemos sessões de oração pedindo a Deus um guia e vibrações máximas de amor para este single crucial. Esta era a primeira vez que alguém usava a palavra “Deus” em uma canção comercial, até onde eu sei. Durante a produção de Pet Sounds, eu sonhei que tinha um auréola em minha cabeça. Isto pode significar que os anjos estavam observando sobre Pet Sounds.

Este álbum é pessoalmente de mim para você”.
Brian Wilson (1965)
É com essas palavras que Brian Wilson, gênio, líder e fundador do grupo Beach Boys, encerra sua dedicatória aos fãs em um dos álbuns mais lindos já gravados na história da música. Particularmente, Pet Sounds está para mim na lista dos três melhores discos de todos os tempos, e certamente, ao lado dos outros dois (Tales from Topographic Oceans, do Yes; Physical Graffitti, do Led Zeppelin), Pet Sounds é um álbum que qualquer ser humano irá gostar, tornando-o então o melhor disco da história, mesmo tendo contra todos os “especialistas” que atribuem esse prêmio (subjetivo e obviamente, irrelevante) para Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, dos The Beatles.
Mas não dá para negar a beleza e dedicação que Pet Sounds possui. Ele é um álbum que não tem somente a compreensão musical dos críticos falando sobre  suas músicas durante os anos, e que garantem sua sobrevivência desde seu lançamento em 16 de maio de 1966, mas é talvez um dos poucos  álbuns que tenha sido a verdadeira pedra fundamental do que é considerado como sendo a era mais criativa do rock.
Pet Sounds completou 45 anos no último dia 16 de maio,  e como uma justa homenagem, o Consultoria do Rock apresenta uma série em duas partes  sobre esse disco único na carreira do grupo Beach Boys (e  único também em toda a história de gravações musicais), passando pela história desde a pré-concepção do álbum até as semanas de gravação do mesmo, encerrando com um podcast especial trazendo apenas canções e raridades relacionadas a ele. Massacrado quando de seu lançamento, hoje é um dos discos mais venerados em todo o mundo, encabeçando a lista de melhores discos de todos os tempos em quase todos os sites, revistas, blogs e demais meios de pesquisa relacionadas a história da música.
Mas antes de aprendermos como essa gravação foi feita e o que está contido nas canções de Pet Sounds, um pouco da história dos Beach Boys até aqueles dias torna-se necessária. Desde o início, cada membro do grupo sempre apresentou uma habilidade incrível para cantar, desenvolvendo a harmonização na casa da família Wilson. De fato, com exceção de Brian, que no início também sabia tocar piano, nenhum deles era profissional ou ainda um músico particularmente proficiente quando foram pela primeira vez a estúdio; tocar um instrumento era algo praticamente inconcebível para os garotos em 1961. Porém, os The Beach Boys foram pioneiros no conceito de banda de rock independente.
Assim era, com o talentoso irmão Brian tocando baixo, compondo as canções, arranjando as vozes de fundo e (após dois álbuns e uma batalha entre a Capitol e Murry Wilson, pai dos irmãos e primeiro empresário) produzindo as gravações do grupo, apresentando ideias totalmente novas, com inspirações diversas e muito ligadas as harmonias jazzísticas.
Beach Boys em 1961: Alan Jardine, Mike Love, Dennis Wilson, Brian Wilson e Carl Wilson

A formação original dos Beach Boys era quase puramente do mesmo sangue, contando com Brian (baixo, vocais, piano), Carl Wilson (guitarra, irmão do meio dos Wilson), Dennis Wilson (bateria, o caçula dos Wilson) e Mike Love (vocais, primo dos Wilson). A última vaga foi preenchida por Alan Jardine, um colega de classe de Brian, que tocava guitarra e também cantava.
A música popular daquela época era o que podemos chamar de vital para os adolescentes, e quando os ainda The Pendletones (nome original dos Beach Boys) gravaram seu primeiro hit em 1961, “Surfin'”, lançado já como The Beach Boys em novembro do mesmo ano, ali os garotos certamente passaram a ter a juventude ao seu lado. 
Beach Boys em 1962: Brian Wilson e Mike Love (em pé), Carl Wilson, David Marks e Dennis Wilson (agachados)
Tanto Dennis quanto Carl ainda estavam no ensino médio quando começaram a fazer suas primeiras gravações. De fato, Carl, o mais jovem de todos, tinha 14 anos, enquanto Mike, o mais velho, tinha apenas 20 anos. Em 1962, quando Alan teve que continuar seus estudos, não existia nenhum outro grupo adolescente na vizinhança dos Wilson. Porém, um vizinho de Mike, David Marks, um surfista e guitarrista de apenas quinze anos, brevemente substituiu Alan. Mas as idades nunca importaram, já que Brian nasceu com um talento que superava a idade, e desde o início, ele generosamente aplicou seu dom para conceber gravações pop de dois minutos, as quais posteriormente ele descreveu como frenesi criativo.
O primeiro LP dos Beach Boys, lançado em 1962
Quando o primeiro álbum dos Beach Boys saiu, Surfin’ Safari, no primeiro dia de outubro de 1962, os Beach Boys já causavam uma revolução na música, por apresentar um álbum de longa duração repleto de sucessos (apenas para citar, o primeiro LP dos Beatles, Please, Please Me, o qual muitos alegam ter sido o primeiro LP de longa duração da era pop, foi lançado apenas em 22 de março de 63). Neles, destacam-se clássicos como “Surfin’ Safari“, “Ten Little Indians”, “Summertime Blues”, “409” e “Surfin’“, com um estilo que é considerado o verdadeiro estilo dos Beach Boys, em rocks leves, falando sobre praias, surfar,  carrões, festas e mulheres, onde as vocalizações do quinteto se destacavam nos belos arranjos de Brian. 

Jardine voltou ao grupo em 64, na mesma época que a cabeça de Brian começava a mudar. Depois de ter gravado seis álbuns em apenas dois anos, o mundo musical de Brian já não era mais o mesmo.

Entre 1962 e 1964, os Beach Boys desenvolveram as paixões musicais de Brian, que evoluiu rapidamente no processo de composição, deixando 16 canções entre os Top 40 hits dos Estados Unidos, incluindo clássicos como “Surfer Girl”, “Fun, Fun, Fun” e o compacto “I Get Around” / “Don’t Worry, Baby”, um dos grandes singles de todos os tempos e que esmagou com os Beatles, atingindo o Número 1 no auge da Beatlemania. Ouvindo estes hits e as faixas desses álbuns iniciais do grupo, fica claro que a construção artística de Brian desenvolveu-se na velocidade da luz.
Em janeiro de 1965, insatisfeito com as canções que não expressavam o que ele realmente sentia, e logo após o sétimo álbum  do grupo, The Beach Boy’s Christmas Album, estourar em vendas, Brian ficou determinado a se concentrar em suas composições e também nos modos de gravação, afastando-se das longas e inconsequentes turnês dos Beach Boys, sendo temporariamente substituído nos shows pelo guitarrista Glen Campbell, que já sabia algumas canções do grupo por ter tocado em diversos covers do grupo. Campbell durou pouco tempo, sendo substituído por Bruce Johnston.
Mike Love, Alan Jardine, Bruce Johnston, Carl Wilson e Dennis Wilson (1966)
Com Brian fora da estrada, os Beach Boys tiveram que desenvolver de uma vez por todas as suas habilidades criativas, instrumentais e vocais, ao mesmo tempo que tinham suas obrigações contratuais e datas limites com a gravadora Capitol Records. Nessa época, o grupo lançou um de seus melhores álbuns, Today!, ao mesmo tempo que explodiam os compactos de 45 RPM. O lado A de Today é repleto de grandes sucessos dos Beach Boys, destacando “When I Grow Up (To Be a Man)”. 
Porém, o lado B de Today! já apresentava uma amostra do que estaria posteriormente em Pet Sounds, com Brian empregando em estúdio músicos treinados e incrivelmente talentosos, os quais podiam explorar seus pensamentos musicalmente, como podemos ouvir em canções como “Please Let Me Wonder” e “In the Back of My Mind”, ou explorar os sentimentos de Brian, em canções como “Kiss Me Baby” e “She Knows Me Too Well”. 
Brian estava expressando suas opiniões sobre amor e relacionamentos, combinando palavras cheias de espiritualidade com música emotiva, além de ritmos, sons e harmonias que expressavam cada um de seus complicados sentimentos. Isto era algo inédito naquele ano de 1965, quando Brian encontrou os músicos que necessitava para expandir sua visão, combinando sua florescente produção técnica com expressões líricas mais maduras.
Today, usado como experiência por Brian Wilson
Além disso, ele cresceu primeiramente seu processo de produção em estúdio, ganhando confiança para desenvolver seus arranjos, o que foi um dos pilares essenciais para que Pet Sounds fosse feito. 

Depois de Today!, em julho de 65 chegava as lojas Summer Days (and Summer Nights), com Brian ousando cada vez mais. A primeira ousadia foi majestosamente empregar uma maravilhosa abertura sinfônica em “California Girls”, bem como o feito musical de “Let Him Run Wild”. Nessa mesma época, os singles “Guess I’m Dumb” (lançado por Glen Campbell) e “The Little Girl I Once Knew”, com todos seus aparatos eletrônicos como órgão e xilofone, mostravam que as experimentações instrumentais de Brian estavam crescendo rapidamente.

Para cada sessão de gravação, Brian propositadamente construía e refinava suas produções. Ao mesmo tempo que elas tornavam-se estruturalmente cada vez mais complexas, os arranjos instrumentais pareciam brotar naturalmente. Como um milagre da natureza, Brian compreendeu a elegância, clareza e o aumento do impacto de suas composições, tendo nas gravações que estava fazendo poderosas faixas instrumentais para encaixar suas letras. Este gentil balanço entre a dinâmica de mixagem das faixas instrumentais com as letras cantadas pelos demais Beach Boys, tendo sempre a voz de Brian ditando a batida do coração de cada um durante a canção, gerou nas gravações de Pet Sounds uma incrível dimensão, na qual o grupo sentia-se no paraíso, já que o que Brian estava escrevendo era praticamente uma biografia individual de cada membro, apesar de conscientemente estar apenas colocando para fora apenas o seu próprio sentimento.
Party!, mais mudanças no som dos Beach Boys
Antes de entrar nas gravações de Pet Sounds, voltamos ao verão de 65, quando Brian estava começando a fazer suas primeiras composições. Naquele momento, a Capitol Records exigiu a produção de um novo álbum, a ser lançado na época do Natal. Brian, que tinha acabado de parir o  nono álbum do grupo em três anos,  foi forçado a abandonar temporariamente suas composições maduras e repletas de sentimento para voltar a fazer um LP na fórmula tradicional dos discos anteriores dos Beach Boys. Durante todo setembro de 1965, o grupo gravou seu décimo álbum, Beach Boys Party!, que apesar de ter atrapalhado o trabalho inicial de Brian, acabou servindo como uma válvula de escape, permitindo então que ele pudesse se concentrar ainda mais no que estava por fazer.
Sem as obrigações contratuais e a pressão dos shows, Brian voltou às experimentações instrumentais, começando com a já citada “The Little Girl I Once Knew”, lançada como single em outubro de 65, repleta de paradas e inícios que não agradaram aos fãs do grupo, e que a deixaram apenas na posição número 20 das paradas, tornando-se o primeiro deslize da carreira do grupo desde sua estreia.
Brian não estava nem aí para vendas, e em novembro, seguiu nos estúdios, gravando mais e mais faixas instrumentais que, pelo que conhecemos hoje, assemelha-se e muito ao que acabou posteriormente sendo definido como O Som da Califórnia. Deste período, as canções “How Deep is the Ocean” e “Stella by Starlight” são algumas que foram embriões do que estaria em Pet Sounds.
Quando chegou o final de 1965, Brian achou a fonte para beber a inspiração que faltava para terminar suas canções. A solução era lançar o álbum como um álbum solo. Mas, como a gravadora iria reagir? O que seu pai/empresário iria falar? O que era melhor para si mesmo, para o grupo, mas principalmente, para a arte?
O álbum que desafiou Brian Wilson a expor seus sentimentos
A resposta veio além-mar, do outro lado do Atlântico, com Rubber Soul (The Beatles), que inspirou Brian a decidir-se por abrir sua alma ao mundo. Ironicamente, Brian percebeu na “falha” que a Capitol Records (distribuidora dos discos dos Beatles nos Estados Unidos) cometeu, uma chance para vender sua ideia, já que Rubber Soul era o primeiro disco dos Beatles a não ter um single lançado no pais (lembrando que no Reino Unido, o single de “Nowhere Man” atingiu a primeira posição). Assim, Brian passou a idolatrar o fato de se ter um álbum completo como arte, e não apenas uma única canção em um single que depois seria agregada a diversas outras para formar uma espécie de Grandes Hits em um único LP.
Quando Brian ouviu Rubber Soul, seu instinto competitivo atiçou o cérebro para compor canções ainda melhores, e ainda, percebeu que o mundo da música estava sendo ditado por novas regras. O fato mais relevante estava no desprezo aos trabalhos anteriores dos Beach Boys, concentrando-se em um mundo totalmente novo e que não combinava em nada com as velhas canções sobre praias, mulheres, festas e carrões.
Em, dezembro de 1965 eu ouvi Rubber Soul, dos The Beatles. Aquilo foi definitivamente um desafio para mim. Eu vi que cada faixa era muito interessante artisticamente. Eu imediatamente comecei a trabalhar nas canções para Pet Sounds” (Brian Wilson, 1990).
Brian tornou-se obcecado por fazer um álbum melhor que Rubber Soul (vale lembrar que Rubber Soul apenas foi lançado por que os Beatles foram totalmente influenciados por Bob Dylan, que lhes mostrou a importância da letra em uma canção). Porém, Brian estava sozinho em um estúdio, enquanto John Lennon tinha Paul McCartney, e ambos tinham George Martin.
Estou fazendo o melhor disco já gravado em todos os tempos!
Bom, isso não importava para Brian. Com apenas 23 anos, ele foi a público justificar sua ausência nos shows dos Beach Boys com a simples frase: “Eu estou fazendo o melhor disco já gravado em todos os tempos!”.
Os Beach Boys embarcaram em janeiro de 1966 para uma turnê pelo Japão, onde Brian teve tempo e espaço suficiente para musicalmente explorar seu lado psíquico. É nesse período que ele decide contratar Tony Asher como co-escritor, para ajudá-lo na tarefa de concluir o álbum.
Eu chamei um colaborador chamado Tony Asher, e nós passamos dois meses trabalhando juntos ou não. Ele provou ter a habilidade lírica para trabalhar comigo. Em janeiro de 65, eu já havia começado a fazer as faixas instrumentais do eu imaginava ser o álbum. Eu fiz cada faixa e todas as experiências sonoras sozinho. Eu era obcecado por explicar, musicalmente, como eu me sentia por dentro. Isto, eu penso, pode ser definido hoje como o começo de um novo tipo de música de sentimento-sofisticado. Mas depois, eu definitivamente senti que precisava competir com os Beatles”. (Brian Wilson, 1990)
A obsessão de Brian, junto ao seu desgosto com os trabalhos anteriores do grupo, a fonte de ideias de Rubber Soul e os experimentos feitos no período de janeiro/novembro de 65, misturaram-se em um caldeirão mágico que cozinhou o cérebro do músico ao extremo, extraindo a polpa através de composições brilhantes, únicas sentimentalmente, com letras lindas e poderosas, que encantam, emocionam e permanecem sendo fieis a ideia de exposição do amor e do relacionamento entre pessoas até os dias de hoje. Assim nascia Pet Sounds.
Na segunda parte dessa matéria, veremos como foram os dias de gravação de Pet Sounds, passando pelos personagens, pelas ideias, e pela construção de cada canção elaborada por uma mente genial inserida na cabeça de um jovem  chamado  Brian Wilson.

17 comentários sobre “Datas Especiais: Pet Sounds: 45 anos do melhor disco da história – Parte I

  1. Parabéns pelo post sobre esse que é um dos meus discos do coração, senão O Disco do meu coração! Como fã de progressivo, eu acho que meus ouvidos devem muito ao Pet Sounds, pq foi o marco inicial da ousadia e da ambição artística na música, que marcariam a era prog. Só que Beach Boys é muito mais que isso.. Today é mais um senhor DISCAÇO, e músicas como "Don't Worry Baby" entram fácil fácil na minha lista de favoritas EVER!

  2. Adoro esse disco, mas não o coloco entre os cinco, ou mesmo entre os meus dez, favoritos. Reconheço sua importância e sei das influências que causou em várias outras bandas e até mesmo estilos. O que não gosto muito é essa história de ter a banda tocando ao vivo em diversos lugares e o Brian Wilson não participar de nada. Fica parecendo que temos um compositor e um grupo de intérpretes, duas coisas diferentes. Claro que funcionou e temos que levar em consideração que o caras era meio pirado também. Mesmo assim não curto muito isso. Espero a segunda parte…

  3. Fernando, tu tens total razão, e foi realmente isso que acontece quando da gravação, os intérpretes fazendo o que Brian queria, mas fizeram tao bem, mas tao bem, que o disco ficou perfeito. Se fosse lançado apenas como um disco solo do Brian, tendo apenas a voz aguda dele, não ficaria tão marcante como ficou com todas as vocalizações. Aliás, antecipando, NENHUM beach boy, com exceção do Brian, tocou instrumento na maioria das cançoes desse álbum, participando apenas fazendo as vozes. Mas eu entrarei nesse detalhe na segunda parte

    Groucho, Today é um baita disco, mas o lado A ainda é muito simples perto de Pet Sounds

    Abraços

  4. Mairon
    Porqye vc não aproveita que tá falando do Pet Sounds, Brian Wilson e Beach Boys e não segue o embalone conta melhor para nós a bagunça que foi a gravação, lançamento e relançamento num novo formato do Smile…
    Eu nunca entendi muito bem essa história desse " lost album"…

  5. Curto muito esse disco, mas não acho o melhor da história.. um dos mais importantes, com certeza… mas "melhor" é outro conceito, no qual não consigo colocar o Pet Sounds…

    Esperando com ansiedade a segunda parte…

  6. Bueno, minha ideia inicial seria justamente escrever até o Smile, mas o problema é que ficariam quatro partes dedicada a Beach Boys em quatro semanas. Se vocês fazem questão, posso preparar algo, já que a história não é tão confusa quanto parece. Culpa dos Beatles novamente, ehehehe

    Daniel, sai desse mundo Iron Maiden, hahahaha

    Micael, sai desse mundo oitentista, hahha

  7. Mairon, Beach Boys é sempre bem vindo!

    Se quiseres fazer as quatropartes, eu que não vou reclamar.

    Tô saindo do meu mundo oitentista e tentando chegar nos 1990… pior tu, que parou em 1976, hahahaha!

  8. Os Beach Boys pós-Pet Sounds têm coisas muito boas, mas também coisas apenas passáveis. Eu ACHO que foi por conta dos desentendimentos na criação do Smile. Se todo mundo desse ouvidos ao Brian, acho que o estrago tinha sido O ESTRAGO! Mas, como eu disse, eu não sei bem como foi a stória, posso tah falando um monte de merda! xP
    Esse papo de décadas é realmente foda.. Muita coisa boa em todas, mas eu tô há um bom tempo preso entre os 60 e os 70, e tô achando que se sair disso é pros 50 e 40, hehehe.

  9. Groucho, eu tive uma epoca que soh ovia 30, 40, 50. Mas nao adianta, os 60/70 tao sempre zoano na cabeça, e ficar sem ouvir o que foi feito nessa epoca é uma dificuldade. Pior são aqueles q ouvem as bandas novas e acabam classificando elas como "o novo Led Zeppelin" ou "o novo Black Sabbath". Para que que eu quero ouvir o novo SEI LA O QUE se eu poosso ouvir o original?

  10. 😀 😀 😀 hahaha, o autor é fã da banda, pelo jeito.
    Belo artigo, Pet Sounds é viciante, ouço e entro num outro mundo, estranho é a candura das músicas, tudo parece ser simples, tem vez que ouço e não percebo variações…
    Pode não ser o melhor, mas anda perto.
    Nunca gostei, todavia, desse termo nas críticas. Difícil comparar arte verdadeira.

    O melhor é coisa daqueles metaleiros que só escutam pancadão

    1. Pior que eu gosto dos Beach Boys, mas não me considero um fã da banda. Agora, sou muito fã de Pet Sounds! Abraços

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