Na Caverna Da Consultoria – Rafael Biscaro

Na Caverna Da Consultoria – Rafael Biscaro
Em 2015, com o baixista do Roupa Nova, Nando Oliveira, que já fez arranjos para muitos artistas brasileiros.

Por Mairon Machado

Neste mês, a seção “Na Caverna da Consultoria” permanece em São Paulo e mostra para vocês uma coleção de mais um leitor. Rafael entrou em contato conosco, e traz para apreciação uma coleção bastante diversificada, voltada para o Pop Rock e principalmente, sua banda preferida: Bee Gees.

Confira a coleção de Rafael abaixo, lembrando que se quiser participar dessa seção e mostrar sua coleção, basta enviar um e-mail para consultoriadorock@gmail.com.

Coleção de DVDs

Meu caro Rafael, bem-vindo a Consultoria do Rock. Por favor, apresente-se aos nossos leitores. Nome, profissão, cidade onde mora, conta do banco, senha do mercado livre e por aí vai

Olá leitores e redatores da Consultoria do Rock! Meu nome é Rafael Bonatto Biscaro, sou graduado em Direito e atualmente estudo para concursos. Mas trabalhei por muito tempo na área de telecomunicações. Sou natural de Marília- SP e resido aqui desde então, rs

Quais as suas primeiras lembranças ligadas à música?

Bom, desde criança meus pais sempre foram fãs de música e uma lembrança bem especial é estar no carro, esperando para entrar na creche, isso com 3, 4 anos de idade e estar tocando no carro uma fita do John Lennon. Ou seja, desde pequeno envolvido com boa música.

Os primeiros CDs da coleção de Rafael

Qual foi o primeiro disco que você comprou/ganhou? Você ainda tem ele?

Ainda os tenho. Que eu ganhei foi um CD dos Carpenters, um The Best Of. Sempre gostei da voz da Karen, vocalista do grupo. E que eu comprei com meu próprio dinheiro, foi uma coletânea da Whitney Houston, que estava voltando a gravar naquela época.

Quando foi que você percebeu que a música estava te levando a ser um colecionador, e daí começou a ter que comer Miojo para satisfazer seus ouvidos?

Foi quando percebi que gostaria de possuir todos os álbuns de artistas que gostava, e que não estava me contentando em gravá-los em fita K7, a partir de CDs emprestados por tios e amigos. Pois é, época boa, da era pré-internet. Fora que sempre gostei das capas, encartes e sempre quis saber mais sobre a produção de um disco. Nunca ficava feliz em apenas ouvi-los. Queria saber mais sobre quem tocou nele, quem produziu.

Alguns CDs da diversificada coleção de Rafael

Massa. Como é formada a sua coleção? Quais os principais estilos e números gerais (CDs, LPs, DVDs …)

Minha coleção é formada em sua maioria em musica internacional. Gosto de ter pelo menos um álbum de um determinado artista que gosto. E sempre estou a procura de bandas novas, ou cantores novos. Ou os lançamentos de artistas consagrados, como Paul McCartney por exemplo. O estilo que predomina é o Pop/Rock, mas ouço desde Ray Conniff a Scorpions. Tenho em média 400 Cds, que é a maioria da minha coleção. E Mais 200 DVD’s musicais aproximadamente. Mais uns 40 LPS, que estou redescobrindo agora. Fora que aprecio colecionar DVD’s de filmes também.

E como você organiza a sua coleção? Há uma catalogação ou vai tudo no olho mesmo? Ainda, como você dedica seu tempo para os processos de limpeza, armazenamento e garimpagem …

De um tempo para cá, eu organizo minha coleção por ordem alfabética. Deu trabalho, mas facilita a procura. Ainda mais que não catalogo minha coleção. Vai tudo de memória e olho. Toda semana faço uma limpeza nas estantes, nas caixas e nos discos, para maior conservação. E sempre que posso, dou uma olhada em sites que vendem álbuns, ou lojas e sebos. Sempre é bom dar uma olhada, pois a gente sempre acha alguma coisa legal.

Lançamentos novos de John Fogerty, Eric Clapton, Noel Gallagher, Lukas Graham, Sting, James Taylor, Ringo Starr e Paul McCartney

Dentro da sua coleção, qual é o artista que você possui mais itens? E quais os números associados a ele?

O artista que mais possuo itens é Bee Gees. Tenho uma média de 40 CDs, 20 DVD’s e 8 Lps.

Show de bola. Bee Gees é banda fundamental na música. Conte-nos um pouco de sua relação com a banda. Como surgiu, o que te levou a conhecê-los, quais as fases que mais curte, e por aí …

Bom vamos lá: quando criança, meu pai tinha uma fita k7, com O Melhor Internacional de Novelas, de 1995. E nela tinha a canção “For Whom The Bell Tolls”, que os Bee Gees gravaram em 1993 e foi trilha da novela Sonho Meu, do mesmo ano. Sempre pedia para voltar nela e ficava fascinado pela harmonia das vozes. Em 1998 chegou o álbum ao vivo One Night Only, que fez com que minha paixão pela música deles aumentasse, ainda que não percebia muito isso. Quando entrei na adolescência, percebi que a banda não tinha apenas um estilo, mas vários e por estar tanto tempo na estrada, tinha muita música a descobrir deles. A fase que mais gosto é dos anos 80, na qual não gravaram muitos álbuns, mas são de extrema qualidade musical. Mas sempre tem aquele período em que a gente ouve mais um determinado disco.

Alguns CDs do Bee Gees. Odessa (acima), lançado em 1969, é considerado o Sgt. Peppers … dos Bee Gees.

Interessante, por que muita gente conhece o Bee Gees aqui no país por conta do Saturday Night Fever, mas realmente, o One Night Only fez muito sucesso. Lembro que passava esse show direto no programa Hollywood Rock In Concert, da Rede Bandeirantes. Você chega a ter um certo “preconceito” com quem diz que Bee Gees bom é o Bee Gees Disco Music?

Exatamente, e creio que o sucesso do One Night Only foi devido a este reconhecimento da banda. Falando nisso, durante um tempo, a própria banda quis se afastar do som da Disco Music, pois ficaram estigmatizados pela roupa, voz e a cultura da época. Afinal foram bastante expostos pelo sucesso e que no final saturou a indústria. Entretanto eles entenderam que aquilo era parte da historia deles e uma época que venderam muitos discos e aceitaram tal condição. Mas sempre se inovaram. Na verdade não tenho preconceito, afinal as pessoas geralmente conhecem e lembram mais dos Bee Gees por aquela fase. O que tento é mostrar que eles não são apenas aquilo e que fizeram muito mais na música, tanto antes, quanto depois da era Disco.

E qual sua opinião sobre a fase “australiana” deles, com os álbuns que não saíram nos demais países até o Trafalgar. Para mim, é a fase mais bela dos caras.

Era uma fase espetacular. Aliás tenho uma reedição em CD importada da Austrália, que conta com os álbuns daquela fase. Era um período em que os Beatles faziam muito sucesso e o que eles queriam eram se aproximar do som deles. As vezes conseguiam e outras vezes traziam a bagagem do soul, que os pais deles ouviam. Quando entenderam que tinham que voltar para Inglaterra, eles procuraram o escritório dos Beatles, a Nems. Justamente para estar mais perto do que almejavam. E conseguiram. Foi uma época de experimentações musicais, uma fase psicodélica, com bom rock’n roll e sem essa base, os Bee Gees não teriam alcançado o auge anos mais tarde com o Saturday Night Fever. Foi Uma fase importante pois tentavam de tudo e gosto muito desta época.

Box da fase australiana, com os 3 primeiros discos daquela época.

Exato. Acho sensacional mesmo. Uma pena que muitas edições aqui no Brasil saíram malhadas, principalmente o Odessa. Seguindo com a coleção, você também coleciona material de afins dos Bee Gees (Andy Gibb, Barry Gibb solo …)

O Brasil sempre esteve atrasado no quesito de lançamentos musicais e nos anos 60 até incio dos anos 70, isso era um problema grande. Odessa é um primor musical, que nunca foi terminado como eles queriam. A banda se separou antes de ter finalizado o álbum. Mesmo assim vale a pena! Do Andy tenho apenas coletâneas mas sempre que acho algum álbum solo deles, eu compro. Hoje é difícil achar em CD, os discos solos deles dos anos 80. Já os mais recentes, tem no mercado até hoje. A fase solo dos Bee Gees é importante pois tinha um lado mais pessoal de cada um deles.

Qual o álbum mais raro que você tem, e qual aquele que você busca há algum tempo, mas ainda não encontrou com um valor justo.

O álbum mais raro que tenho creio que é dos Bee Gees mesmo. Aliás são dois: uma prensagem alemã em CD, com poucas tiragens do álbum Mr. Natural, de 1974, sem a pausa entre as faixas. E também uma das primeiras prensagens japonesa em CD do álbum Living Eyes, de 1981. Todas as edições são do final dos anos 80.

Um que busco até hoje é o álbum deles de 1973, em CD: Life In A Tin Can, que não se acha por aí e quando encontra, o valor é um absurdo. Bem como a reedição de Sgt. Peppers … dos Beatles, que está caro para os padrões atuais.

Raridades dos Bee Gees em Cd, importados.

Além de Bee Gees, que outros artistas tem espaço garantido em sua coleção?

São vários, mas principalmente Beatles, ABBA, Carpenters, Eagles, Roxette, Simply Red, Elton John e Whitney Houston. Phil Collins também nao pode faltar na coleção, rsrs

Como seus familiares veem sua relação com a coleção de discos?

Os de fora sempre se impressionam pela quantidade e meus pais as vezes perguntam para que mais um disco. Mas entendem do prazer da coleção e sabem da importância musical na nossa vida.

Que principais lojas e sites você recomenda para os garimpadores ampliarem suas coleções, tanto na sua cidade quanto online.

Online sempre busco na Saraiva, Americanas e a Amazon inglesa. Lojas físicas recomendo a própria Americanas, por sempre ter alguma promoção. Recomendo a Music Sound em Bauru-SP, sempre com grande variedade e o Sebo Universitário em Marília.

Alguns DVDs, CDs e LPs ligados ao Bee Gees

Você costuma frequentar shows? Se sim, quantos já foi e quais os mais marcantes?

Infelizmente por morar no interior, os grandes shows não passam por aqui, que faz com que a gente aprecie bandas cover nos Pub’s da cidade. Mas um show que gostei muito, tanto pela qualidade vocal e instrumental, fora a produção, é do Roupa Nova. Outra banda que faz muito bem um pop/rock de primeira.

Bom, entrando nas rapidinhas finais agora. Sem titubear. CD ou DVD?

CD

Madonna ou Michael Jackson

Dois talentosos, mas Michael Jackson é minha escolha.

Box importado da fase Warner dos Bee Gees de 1987 a 1991 (acima). Coletâneas essenciais do rock! (abaixo)

John Lennon ou Paul McCartney?

Dificil, mas Paul McCartney é mais completo musicalmente.

Mutantes ou Secos & Molhados?

O dois fizeram história, mas Mutantes, faz mais meu estilo.

Maurice ou Barry?

Robin… rsrsrs. Maurice era brilhante nas composições, deveria ter tido mais espaço na banda, como lead.

Alguns clássicos na coleção de Rafael

Quais os dez melhores discos da década de 60?

01- Abbey Road – Beatles
02- Pet Sounds – Beach Boys
03- If You Can Believe Your Eyes and Ears – The Mammas and The Papas
04- Younger Than Yesterday – The Byrds
05- Idea – Bee Gees
06- Odessa – Bee Gees
07 – Bayou Country – Creedence
08- The Freewheelin – Bob Dylan
09 – Rubber Soul – Beatles
10 – Cloud Nine – The Temptations

Ufa… kkkkk

Quais os dez melhores discos da década de 70?

01 – Main Course – Bee Gees
02 – Trafalgar – Bee Gees
03 – Goodbye Yellow Brick Road – Elton John
04 – Minute by Minute – The Doobie Brothers
05 – JT – James Taylor
06 – Wish You Were Here – Pink Floyd
07 – Let It Be – Beatles
08 – Hotel California – Eagles
09 – Voulez-Vous – Abba
10 – Off The Wall – Michael Jackson

Os essenciais de Roxette e Michael Jackson

Quais os dez melhores discos da década de 80?

01- Brothers In Arms – Dire Straits
02 – Living Eyes – Bee Gees
03 – … But Seriously – Phil Collins
04 – Tracy Chapman – Tracy Chapman
05 – Eyes That See In The Dark – Kenny Rogers
06 – Look Sharp – Roxette
07 – Flowers In The Dirt – Paul McCartney
08 – Michael Jackson – Thriller
09 – Tina Turner – Foreign Affair
10 – Whitney Houston – Whitney Houston

Quais os dez melhores discos da década de 90?

01 – Stars – Simply Red
02 – Still Waters – Bee Gees
03 – Crash Boom Bang – Roxette
04 – Metallica – Metallica
05 – Dangerous – Michael Jackson
06 – Out of Time – R.E.M.
07 – MTV Unplugedd – Eric Clapton
08 – You Are The Inspiration – Peter Cetera
09 – Let’s Talk About Love – Celine Dion
10 – Pure Instinct – Scorpions

Tantos álbuns, é difícil, rsrs

O último disco da carreira da banda, de 2001. Álbum totalmente pop/rock, sem falsetes e nada que lembre a era disco (acima). A famosa trilha do Saturday Night Fever (centro). Robin Gibb solo, em álbum póstumo. E Barry Gibb solo, seu disco mais recente, de 2016 (abaixo).

Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 a 2010)?

01 – This Is Where I Came In – Bee Gees
02 – I Look To You – Whitney Houston
03 – Stay – Simply Red
04 – All The Lost Souls – James Blunt
05 – Testify – Phil Collins
06 – Long Road Out Eden – Eagles
07 – Humanity: Hour I – Scorpions
08 – Songs From The West Cost – Elton John
09 – Coco – Colbie Cailatt
10 – Water and Bridges – Kenny Rogers

Quais os dez melhores discos da década atual (2011 a 2018)

01 – 50’st Catherine’s Drive – Robin Gibb
02 – In The Now – Barry Gibb
03 – 25 – Adele
04 – Magic! – Magic
05 – New – Paul McCartney
06 – Cast In Steel – A-ha
07 – A Head Full Of Dreams – Coldplay
08 – Good Karma – Roxette
09 – Ed Sheeran – Divide
10 – A – Agnetha Faltskog

4 Non Blondes e seu único álbum e o único álbum solo da Linda Perry, vocalista da banda. Relançou nos anos 2000 mas com as mesmas músicas. (acima). Rainhas do pop dos anos 80 (abaixo)

Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta, e o que precisaria ter por lá para desfrutar do momento?

Levaria o máximo que pudesse, rsrs… Mas se são 10, seriam:
01 – The Ultimate – Bee Gees
02 – Gold – ABBA
03 – Number Ones – The Beatles
05 – The Best Of – Carpenters
06 – Greatest Hits – James Taylor
07 – Number Ones – Michael Jackson
08 – The Best So Far – Whitney Houston
09 – 30 Biggest Hits – Roxette
10 – 25th Anniversary – Simply Red

Daria preferencia para coletâneas, por reunir de tudo um pouco de cada artista. Um bom home-theater, mais uma TV LED, alguns filmes e livros, um bom sofá e água e comida por perto…hahahaha!

Conte-nos uma história curiosa/engraçada envolvendo a compra de um álbum, relacionado com a música, enfim, ao seu critério

Uma vez vi um álbum do James Blunt na loja e na etiqueta dizia 39,99, mas ao cadastrarem no sistema, colocaram 3,99. Acabei levando pelo preço mais baixo, uma sorte… rsrs. E também um DVD do Eagles, que achei em uma loja, mas estava reservado. E passei mais de um mês esperando. Acontece que a reserva era para mim mesmo. O fato é que tinham anotado meu nome errado e nem se deram conta…rsrs.

Algumas produções dos Bee Gees para outros artistas, nos anos 80. Ambos #01 nas paradas!

Meu velho, era isso. Muito obrigado por sua participação. Algo mais que queira nos contar?

Gostaria de agradecer imensamente a Consultoria do Rock, por este espaço aos leitores e colecionadores e parabenizar toda equipe por este site excelente, que faz parte do dia a dia de quem gosta de boa música! Obrigado mais uma vez!

21 comentários sobre “Na Caverna Da Consultoria – Rafael Biscaro

  1. A da reserva do DVD eu fiquei rindo sozinho aqui.
    Gostei da inclusão do Goodbye Yellow Brick Road na década de 70 e do Humanity: Hour I na década de 2010. mas é inaceitável não tem pelo menos um disquinho do Iron Maiden aí!!!! 😛

      1. Falou o cara que trocou o Número da Besta pelo Sétimo Filho de um Sétimo Filho, só para me contradizer!

  2. Mais um episódio do “Na Caverna da Consultoria”, e dessa vez foi especial. O Rafael é um cara que possui um ótimo gosto musical, e diria que achei estranhas algumas citações de artistas icônicos que não fazem muito meu tipo de música (como Bee Gees, Whitney Houston, Roxette, Adele), misturadas com outros que eu curto e aprecio bastante, como Elton John, Phil Collins, Michael Jackson, e principalmente, ABBA e Carpenters. Aí fica a pergunta: será que ele deve ter curtido os álbuns-tributos que Richard Clayderman fez aos dois nomes citados? Hehehehehehehehe

    No mais, gostei das citações de Goodbye Yellow Brick Road, Wish You Were Here, But Seriously, Off the Wall, Thriller e Brothers in Arms. Só não gostei das citações de Hotel Califórnia e do Black Album…

  3. Algumas considerações sobre a “caverna” do Biscaro:
    1. The Bee Gees estão no patamar dos gênios da música pop. Uma usina de hits, cheia de personalidade e melodias maravilhosas. Gosto e respeito muito;
    2. Karen Carpenter é inigualável. Tinha uma voz única. Uma blasfêmia que ouvi há alguns anos: “Sandy & Junior são os Carpenters brasileiros”… Jamais!
    3. Ainda sobre Bee Gees: “Odessa (City on the Black Sea)” é espetacular!

  4. Antes de mais nada, obrigado ao Consultoria e ao Mairon pela oportunidade. osite é 10!
    Fernando, em relação ao Iron Maiden eu tenho um CD gravado deles com os sucessos dos anos 80, que é a fase que gosto mais…kkkkk
    Mas não tenho nenhum oficial ainda, pois sempre tem algum na lista, antes deles. Indica algum?
    Em relação a Whitney, sempre gostei do alcance vocal dela. Sempre gostei de vozes que se destacam, apesar de ter faixas não sou fã. Mas é mais algo nostálgico, mistura de gostos do que ouvia quando criança, até hoje..rs
    Igor, por ser tecladista, ouvi muito o Richard Clayderman, para base, mas em coletâneas, não específico do ABBA e dos Carpenters. Alias não ouvi esses tributos ainda. Esses conheci a parte mesmo..kkkk
    Sempre achei interessante essa mistura de sons e estilos, para não ficar preso a uma coisa só. Um exemplo é a Adele. Nunca gostei dela, não tenho os primeiros discos, mas o mais recente, 25, me chamou a atenção. Mas não é uma artista que pretendo ter a discografia completa.
    Valeu amigos!

    1. A discografia da Adele é de três discos, então não é nada de outro mundo né? 😛
      Sobre o Iron Maiden acho que você poderia começar pelo Somewhere in Time…

      1. Hahahaha, pois é! Mas do que ela vier a lançar tbm..kkk
        Olha esse disco eu já ouvi, é muito bom. Gosto de Stranger In A Strange Land. Mas não lembrava dele!! Vou procurar! Valeu a dica!

      2. É o seguinte Fernandão, sobre o Iron Maiden, acho que o álbum mais adequado para alguém começar a conhecer a banda é o “The Number of the Beast”. Eu, por exemplo, comecei com “Powerslave”, e gostei demais do som da banda. Tô curtindo este discão até hoje!

    2. Então Rafael, dá uma conferida então nestes álbuns tributos de Clayderman ao Abba e aos Carpenters. Garanto-lhe que será uma experiência inesquecível!

  5. “O Rafael não é um típico fã de metal”

    Mas não custa nada o cidadão dar ao menos uma chance para gostar do estilo, né Fernandão?

  6. É positivo ver uma coleção menos específica, menos voltada para determinado estilo e/ou determinados artistas, como tanto a gente vê por aí. Acho negativa a busca incessante por ter todos os lançamentos de determinados artistas em suas mais diferentes versões apenas pelo prazer de tê-las, não pela música contida, que muitas vezes não apresenta diferença alguma em relação a conteúdo. Só por esse fato, o Rafael já é digno de elogios. Sei que isso contraria um pouco uma das principais premissas desta seção, mas creio que a música sempre deve estar acima do fetiche. Ademais, gostei de ver “Double Live”, de Garth Brooks, em meio às fotos. A menção a Whitney Houston também foi legal. Não curto nem conheço tudo o que ela fez, mas ela representa um dos casos mais absurdos de talentos desperdiçados de que se tem notícia. Cantar ela cantava muito, muitíssimo, com técnica, segurança e uma pureza poucas vezes vista. Não à toa, em meio a tantos espetaculosos shows do intervalo no Super Bowl, sua performance do hino nacional norte-americano em 1991 ainda é um dos momentos mais históricos desse grande evento esportivo.

    1. Obrigado Diogo! Esse do Garth Brooks é uma edição especial do Canadá, numerada. Consegui por um tio meu que foi para lá e trouxa, porque sabia que colecionava. É um álbum duplo excelente!

  7. Olá!

    Gostei muito deste post e parabens pela coleção, Rafael. Acredito que seja normal, principalmente aqui no Brasil, os Bee Gees serem mais conhecidos pela fase Disco. Temos que reconhecer que esse momento foi brilhante na carreira deles, com musicas magnificas e de muita qualidade. Eu tenho um LP duplo deles (uma coletânea mais da fase dançante). Mas eu conheço boa parte do trabalho do grupo e não se resume só a isso. O ótimo e pouco conhecido Living Eyes é prova. Trafalgar, Odessa e outros trabalhos dos anos 60 mereciam ter sido mais alcançados por aqui. Outra coisa que gostaria de entender, é por que a mídia brasileira (os críticos que se acham “inteligentes”) negligenciam ou tratam de forma debochada o ABBA e o Roxette? Se tivesse alguma explicação, pois suas músicas são incríveis e parecem de outro planeta.

    1. Olá Manoel
      De fato a discografia dos Bee Gees é brilhante, principalmente por não se basear em apenas um estilo musical. O fato de serem reconhecidos pela fase Disco, ocorre porque foi naquela época que venderam mais álbuns, e estavam em evidência na mídia. Mas particularmente no Brasil, eles tiveram muitos outros sucessos, inclusive depois da Era Disco, como nos anos 90, por exemplo.
      Já o ABBA, sempre são lembrados pelas roupas e pelas músicas despretensiosas. É um erro, que é cometido mais por críticos do que pelos fãs que buscam a fundo as pérolas na discografia. Assim como o Roxette, que conseguiu ser descolado por um bom tempo, nos anos 90. Creio que algo que faz muito sucesso, chega uma hora que ficam saturados e o grande reconhecimento vem depois. O importante é sempre trabalharem em algo novo, diferente e ao mesmo tempo mantendo o som clássico. Roxette fez isso recentemente e música inédita “It Just Heppens” foi uma das 30 músicas mais tocadas no Brasil em 2016. O ABBA está seguindo este mesmo caminho após anos. Vamos ver no que vai dar, rs.

      1. Oi, Rafael. Sim os Bee Gees tiveram também grande alcance do publico no final dos anos 60 e inicio dos 70. Já sua fase Disco foi numa época de grande expansão fonográfica. Já com relação ao Abba, vc está certo. Aqui no Brasil praticamente nos anos 80 o grupo era considerado coisa do passado e a maior representação da cafonice. Hoje, passadas décadas, o mundo deu voltas e o grupo está alicerçado como grande potência pop, e é inegável a qualidade de suas músicas. Às vezes o que faz muito sucesso com canções pouco agressivas, não é levado muito a sério.

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