Notícias da Semana {22 a 28 de Janeiro}

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São Paulo Metal Fest: inédito festival dia 14/4 anuncia Moonspell

Ícone máximo de todos os tempos do heavy metal em Portugal que recém-completou 30 anos de carreira, o Moonspell é a primeira atração confirmada no São Paulo Metal Fest, inédito festival que acontece na capital paulista no dia 14 de abril, no Carioca Club (Pinheiros/SP). A realização é da IDL Entertainment, com produção da Powerline Music & Books. Garanta aqui o ingresso. A volta do Moonspell a São Paulo com o show de 30 anos de carreira acontece cinco após a última turnê dos portugueses no Brasil, em 2018, época em que apresentavam o álbum 1755. Trata-se do elogiado 12º disco da banda, obra conceitual – cantada em português – sobre a total devastação em 1755 da capital de Portugal, Lisboa, primeiro com um terremoto e, depois, incêndios e um tsunami.

No Carioca Club em abril deste ano, o público brasileiro ainda terá a oportunidade de ouvir ao vivo algumas músicas do mais recente lançamento do Moonspell, Hermitage, que assim como no vitorioso passado, traz novos elementos e explora sonoridades inéditas na trajetória da banda, sem nunca perder a atmosfera soturna e, não raramente, enigmática. Aliás, dentro do heavy metal mundial, o Moonspell é expoente do gênero no próprio país e idolatrado em todos os continentes do globo terrestre muito devido à impactante e dinâmica discografia, sem nunca se repetir e constantemente criando obras em que exacerbam peso, brutalidade, mas também melodias e passagens atmosféricas.

Impossível não mencionar o esforço e o talento do vocalista Fernando Ribeiro, idealizador e eterno condutor do Moonspell, no mote do show de 30 anos da banda portuguesa. Toda composição passa necessariamente pela criatividade e força das suas letras e também de como dá o exato tom ora pelos vocais urrados e ríspidos, ora suaves, sussurrados e, porque não, melódicos. Um exímio e ímpar frontman da música pesada. No retorno a São Paulo dia 14/04, o Moonspell trará uma memorável noite eterna. E aguardem que mais novidades sobre São Paulo Metal Fest serão anunciadas em breve!

SERVIÇO
1º São Paulo Metal Fest
Data: 14 de abril de 2023 (sexta-feira)
Horário: 17h (abertura da casa)
Local: Carioca Club
Endereço: rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros/São Paulo
Ingresso:
R$ 160,00 – 1° Lote – Pista – Meia-entrada / Solidária (doe 1 Kg de alimento não perecível)
R$ 320,00 – 1° Lote – Pista (Inteira)
R$ 250,00 – 1° Lote – Camarote – Meia-entrada / Solidária (doe 1 Kg de alimento não perecível)
R$ 500,00 – 1° Lote – Camarote (Inteira)
Venda on-line
Classificação etária: 18 anos


Gangrena Gasosa e Krisiun anunciam show conjunto no lendário palco do Circo Voador

A Gangrena Gasosa, foi confirmada como uma das atrações principais do Atitude Metal Fest, que invade o lendário palco do Circo Voador, no Rio de Janeiro, no dia 24 de fevereiro. Junto aos cariocas, se apresenta o gigante do death metal Krisiun, que divulga o novo CD Mortem Solis, o Sangue de Bode e o Clava.

A Gangrena Gasosa segue a todo vapor divulgando os seus mais recentes lançamentos. Depois do sucesso de “Rei do Cemitério” e “Headboomer”, saiu em novembro passado o terceiro single de 2022, “Boteco Teco”, que estará no próximo disco de estúdio, a ser lançado este ano. Os três singles foram estreados ao vivo na apresentação da banda na última edição do Rock in Rio, televisionado na ocasião pelo Canal Bis. Depois de shows importantes no Maranhão e no próprio Circo Voador, a banda volta a se apresentar em sua cidade natal. Confira o último single da Gangrena Gasosa, “Boteco Teco”.

A atual formação da Gangrena Gasosa conta com os vocalistas Angelo Arede (Zé Pelintra) e Davi Stermimiun (Omulu), com o baixista Diego Padilha (Exu Tranca Rua), a percussionista Ge Vasconcelos (Pombagira Maria Navalha), o guitarrista Minoru Murakami (Exu Caveira) e o baterista Alex Porto (Exu Tiriri). Representando o lado underground da expressão cultural brasileira, o grupo mescla metal e hardcore com elementos de Umbanda. Uma verdadeira lenda da cena underground, a Gangrena Gasosa tem mais de trinta anos de estrada, quatro álbuns lançados e muito trabalho pela frente. Os ingressos estão à venda pela plataforma Eventim, por valores a partir de R$ 60 (pista, meia-entrada e solidário), mais eventuais taxas.

SERVIÇO
Gangrena Gasosa e Krisiun no Atitude Metal Fest
Data: 24 de fevereiro de 2023 (sexta-feira)
Local: Circo Voador
Endereço: R. dos Arcos, s/n – Centro
Horário: 20h (abertura dos portões)
Classificação etária: 18 anos (maiores de 14 anos entram acompanhados de pais/responsáveis)
Ingressos: a partir de R$ 80 (meia/pista – 2º lote) mais taxas
Venda online

Ingresso solidário: entregue 1 kg de alimento não perecível (exceto sal ou açúcar) no acesso ao evento.

BILHETERIA OFICIAL – SEM COBRANÇA DE TAXA DE SERVIÇO
Bilheteria do Circo Voador (R. dos Arcos, s/n – Lapa, Rio de Janeiro/RJ)
Horário de funcionamento: Abre 2 horas antes da abertura dos portões.


VULCANO: Confirmados no Mass Destruction Metal Fest VI na Geórgia/EUA

A lenda do Metal Extremo sul-americano VULCANO iniciou o ano de 2023 com TUDO! A banda confirmou presença na quarta edição de um dos principais eventos dos Estados Unidos da América: o Mass Destruction Metal Fest. O festival acontecerá nos dias 3, 4 e 5 de novembro de 2023, na capital do estado da Geórgia, Atlanta, e contará também com nomes como Autopsy, Pagan Altar, Undergang, Hellwitch e outros. A organização do Mass Destruction Metal Fest confirmou que mais atrações serão anunciadas em breve, para ficar por dentro de todas as informações desta quarta edição, siga as páginas do festival em suas redes sociais:

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SERVIÇO:
Show: VULCANO no ‘Mass Destruction Metal Fest VI’
Local: The Loft Center Stage
Endereço: 1374 West Peachtree Street, Atlanta, GA 30309 (Upstairs) – EUA
Data: 3, 4, 5 de novembro de 2023
Ingressos

Em outras notícias, o VULCANO concorre em 5 categorias na votação popular dos “Melhores de 2022” pelo conceituado site da Roadie Crew, são elas:

– Melhor álbum: Stone Orange;
– Melhor vocalista nacional: Luiz Carlos Louzada;
– Melhores guitarristas nacionais: Zhema Rodero e Gerson Fajardo;
– Melhor baixista nacional: Carlos Diaz;
– Melhor baterista nacional: Bruno Conrado;

Para escolhê-los é muito fácil, basta acessar o link e dar início a votação, mas não se esqueça, antes dos nacionais é necessário escolher os nomes internacionais e também terminar 100% para validá-la. Encontre, salve e ouça agora Stone Orange em TODAS as principais plataformas de streaming e download do mundo CLICANDO AQUI.

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CRS (Cirrosis) explora novos horizontes melódicos com “The Failure”

CRS é uma banda de Death Metal de Sonora, México, formada em 1991 sob o nome de Cirrhosis. Atualmente é formado por Francisco “Chucky” Oroz, Sir OZ, Hideki Inukai, Octavio Ramírez e Kello González. Pela sua habilidade técnica e pela incorporação de elementos progressivos e solos melódicos, CRS rapidamente ganhou notoriedade no cenário local e nacional. Suas apresentações ao vivo foram caracterizadas por sua intensidade e fúria, logo se tornando uma banda cult.

Em 2022 assistimos ao regresso dos CRS aos palcos depois de mais de vinte anos. Da mesma forma, assistimos à inclusão dos já referidos Inukai e González na segunda guitarra e baixo, respectivamente, consolidando a formação formal do que muitos conhecem como Cirrhosis. Os CRS começam o ano de 2023 com o pé direito, oferecendo-nos um novo single intitulado “The Failure”. Para surpresa dos seus seguidores, esta música oferece um som diferente do que estamos habituados, um death metal melódico na veia dos Arch Enemy e com uma convidada especial “Kath Danzig”, que alterna os vocais com Sir Oz. O resultado é uma música muito digerível, que sem perder o som e a força de um bom death metal, cria uma música com um bom groove que com certeza ficará nos seus ouvidos pelo resto do dia.

Refira-se que o primeiro dueto masculino e feminino de vozes guturais foi Chris Barnes e Karyn Crisis numa canção de Six Feet Under em 2001. Provavelmente estamos a falar do primeiro e único caso até à data, com um dueto de vozes guturais masculinas e mulher na história do Metal Mexicano. O CRS sem dúvida se tornou uma referência do metal bem feito no México, não só por ser uma banda pioneira no estilo, mas também pelo seu profissionalismo e qualidade de nível internacional, sendo reconhecido por diversos meios de comunicação ao redor do mundo e principalmente por seus fiéis fãs.

“The Failure” surge neste 2023, para deixar ainda mais claro que o CRS consegue aquilo a que se propõe e que a sua versatilidade parece não ter limites. Menção especial merece o som impecável desta gravação com uma produção marcante de dar inveja a qualquer banda reconhecida. Como se não bastasse, o single foi mixado em Dolby Atmos, sendo uma das primeiras bandas de metal da América Latina, senão a primeira, a lançar uma mixagem com esse recurso.

CRS – “The Failure

CRS (Cirrosis) é: Francisco “Chucky” Oroz: Guitarra; Kello González: Baixo; Octavio Ramírez: Bateria; Sir Oz: Vocais; Hideki Inukai: Guitarra


 

Deathstars anuncia novo álbum Everything Destroys You

A banda sueca de metal industrial DEATHSTARS anunciou sua nova produção sonora intitulada Everything Destroys You. O álbum será lançado no dia 5 de maio pela Nuclear Blast Records. Everything Destroys You marca o retorno de um dos grandes ícones do metal industrial após longos oito anos de espera e sacia a sede por música nova dos fãs do DEATHSTARS pois a banda sempre foi símbolo por destacar em sua música muita adrenalina, faixas bombásticas, sexo e glamour! “A razão pela qual o álbum demorou tanto é que nós simplesmente queríamos – e precisávamos – uma pausa após uma turnê intensa e além disso, tivemos a pandemia, então as turnês foram adiadas e o lançamento com elas, então é fantástico finalmente poder apresentar Everything Destroys You”, diz Nightmare Industries.

A banda está comemorando seu retorno com um vídeo incrível para o primeiro single ´This Is´. O vocalista Whiplasher Bernadotte comentou o videoclipe: “Tivemos muitas discussões sobre o primeiro vídeo. Em algum momento seria filmado na Cidade do México, no dia seguinte Paris ou Belgrado, mas acabamos filmando apenas em Estocolmo, nossa cidade natal. Foi uma produção meio enxuta, filmada em alguns dias numa área onde ficava um antigo matadouro em Estocolmo. Queríamos fazer um vídeo sem tela verde ou caixa azul, apenas um vídeo de rock bem direto que ilustrasse o que essa banda é em menos de quatro minutos. Foi estranho filmar onde filmamos. Na verdade, filmamos em “Slaktkyrkan”, que significa “A igreja do abate”, e o cenário… bem, em um canto você pode ver Cat meio andrógino de salto alto com muitas luzes estranhas ao seu redor, em outro canto Nightmare amarrado em alguma cerca numa camisa de força, então tivemos Skinny com uma motosserra e uma esmerilhadora – apenas decapitando manequins, Nitro trabalhando em um mar de fogo e tambores, e também eu com minha píton de 130 quilos, com 6,30 metros de comprimento e seu nome é Cruella. Uma criatura fascinante! Ela era muito pesada para andar com ela; deslizando sobre meus ombros e constantemente lambendo meu pescoço com sua língua. Nós tivemos um bom tempo juntos.”

Assista ao videoclipe aqui

Ouça aqui

Formação: Whiplasher Bernadotte – Vocais; Nightmare Industries – Guitarra/Teclados; Cat Casino – Guitarra; Skinny Disco – Baixo


Sophie’s Threat lança primeiro e demoníaco videoclipe da carreira!

Após sua estreia com o caótico single “Infernal Manipulation”, uma necessária reestruturação de formação deu à luz a duas brutais novas faixas: o pesadíssimo e conceitual “Suicidal God”, baseado na história do psicopata esquizofrênico americano Joseph Kallinger, e o mais recente – e mais Death Metal – “Speaking Of The Devil”, uma autocrítica ao ser humano e suas hipocrisias, a banda de Melodic Death/Thrash Metal paulista SOPHIE’S THREAT lançou seu primeiro videoclipe oficial da carreira.

A grande aceitação e os números expressivos de audições do mais recente e brutal single “Speaking Of The Devil” em todas as plataformas de streaming foram o grande motivo que fez com que Malu Sales (vocal), Tiago Carteano (bateria), Ricardo Oliveira e Marcão (guitarras), e Paulo R. “Satan” (baixo) decidissem captar imagens da banda em ação no Estúdio Oversonic, em São Paulo. Assista “Speaking Of The Devil“. “Pesada, agressiva, com linhas de voz bem melódicas e pedais duplos quase que em sua totalidade. Talvez seja a composição mais Death Metal que fizemos até agora”, comentou Tiago Carteano (bateria).

Gravado no Estúdio Oversonic
Vídeo editado por Tiago Carteano 
Áudio produzido, mixado e masterizado por Michel Villares 
Maquiagem por Malu Sales 

Sobre a letra de “Speaking Of The Devil”, Malu Sales comentou que “a inspiração veio durante um bate-papo com um amigo sobre outra pessoa que os dois conheciam, mas coincidentemente durante a conversa a pessoa em questão apareceu bem na hora, surgindo o famoso bordão ‘falando do diabo (ele aparece)’, desconcertando os dois imediatamente (risos).” Basicamente, a temática da faixa foi construída através da autocrítica sobre o quanto os seres humanos têm o hábito hipócrita de criticar os outros fazendo as mesmas coisas que criticadas, criando uma projeção das suas próprias falhas. “A letra é realmente um exercício para se enxergar através dos outros principalmente sem hipocrisia”, comentou Malu.

Seguindo a identidade visual e a temática abordada, a vocalista Malu Sales – além de sua voz extremamente agressiva – abrilhantou ainda mais a execução precisa e pesadíssima da banda, trazendo para o videoclipe a mesma maquiagem demoníaca estampada na arte de capa de “Speaking Of The Devil”. “A proposta dessa maquiagem é além da representação da dualidade do bem e do mal, onde os chifres representam o que na nossa cultura se entende como “do mal”, mas temos a parte humano sempre sujeito a falhas em evidência. A interpretação literal da letra fala que o demônio que vemos nos outros pode ser apenas um reflexo do que também somos”, concluiu a vocalista. Para breve, a banda está preparando o lançamento de mais novo single “Poison”, que para quem está acompanhando os recentes shows do quinteto já sabe o que esperar, e na sequência trabalhará para o tão sonhado EP de estreia.

Mais informações:

Formada em São Paulo pelos músicos Tiago Carteano (bateria) e Ricardo Oliveira (guitarra), foi batizada com este nome como referência ao Robô Sophia, que consegue reproduzir 62 expressões faciais e sendo projetado para aprender a trabalhar entre nós, seres humanos, adaptando-se aos nossos comportamentos. Esse robô é o primeiro humanoide a receber cidadania de um país (Arábia Saudita) e quando questionado em uma entrevista se destruiria a humanidade surpreendeu a todos respondendo que ‘sim’!

Desse conceito, surgiu a ideia para o nome da banda, uma forma que seus integrantes encontraram para criticar o quão rápido o crescimento tecnológico pode destruir seu criador sem pensar em suas consequências. Com letras ousadas que enfrentam os dias atuais, muito peso, riffs marcantes e uma mistura competente de Thrash com o Melodic Death Metal, a Sophie’s Threat mostrou muita eficiência, seriedade e qualidade em três singles desaconselháveis para ouvidos sensíveis, e promete muito mais para seus próximos lançamentos, dentre ele um EP para o primeiro semestre de 2023. Para fãs de: Arch Enemy, Testament, Sepultura, Carcass, Annihilator, Jinjer

Discografia:

“Infernal Manipulation” (Single/2022)
“Suicidal God” (Single/2022)
“Speaking Of The Devil” (Single/2022)

Ouça SOPHIE’S THREAT em:

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Mídias Sociais:

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Desconstrução e liberdade musical: STAUT e a arte de fazer música sem rótulos e para todos

A Banda de rock Staut é tudo aquilo que devemos esperar de uma banda de rock nacional de excelente qualidade. O quarteto feroz sempre se entregou com unhas e dentes em suas composições, e após anos de história, o grupo se estabelece como uma das grandes vitrines do nosso rock alternativo. Unindo competência, composições de peso, profissionalismo e com a afirmação que o rock é para todos, STAUT, mostra que veio pra ficar e degalgar ainda mais seu espaço na cena. Staut éuma banda de Heavy Rock nascida noVale do Paranhana, no Rio Grande do Sul. Fundada por Beta Staut (Voz) e Renato Staut (Guitarra), a banda passou por um hiato de 2008 à 2014 e hoje conta em sua nova formação com Chico Paz (Baixo) e Cassiano Haag (Bateria).

Seu último lançamento o single “O Presente é o Meio”, traz muito groove e peso em sua sonoridade e um discurso de força e afirmação para as minorias que sofrem com o medo instituído por uma sociedade conservadora. A música novamente produzida por Thiago Heinrich e distribuída pelo selo Electric Funeral Records, acaba de ser lançada nas principais plataformas de streaming. “O Presente é o Meio”.

Em uma conversa sincera, STAUT, fala sobre sua história, processo de composição, as dificuldades de ser fazer rock no Brasil e sobre a enxurrada pop que nos permeia nos meios de comunicação. Confira a entrevista!

Como e onde surgiu a ideia de formação da banda?

Quando Beta e Renato se conheceram, (lá pelo ano 2000), ambos possuíam afinidades musicais, mas cada um tinha um direcionamento artístico bem diferente. Beta já tinha iniciado sua carreira de cantora a algum tempo cantando em corais, grupos cênicos, fazia voz e violão com amigos e eventos com seu pai que é harpista profissional com reconhecimento internacional. Já o Renato, vinha de bandas punk/hardcore, depois passou pelo grunge até chegar na sua última banda antes da Staut, a S.I.G.L.A. Com esta banda fez diversos shows pela região do vale, misturando punk e hardcore com linhas de vocais de rap. Após alugarem uma sala para ensaio em 2004, surgiu a primeira formação da banda. Beta nos vocais, junto com Renato (guitarra), Juliano Bassman (baixo) e Juliano Banana (bateria), todos músicos remanescentes da banda S.I.G.L.A. “A ideia sempre foi fazer som autoral, mas no início mesclavamos com covers para conseguirmos tocar em festivais e bares da região”.

A banda lançou recentemente mais um videoclipe e dois novos singles. Como foi a gravação e produção desses novos conteúdos?

Como faziam anos sem um material inédito de estúdio, a gravação dessas novas músicas foram empolgantes e muito gratificantes. Muitos fatores impediram com que a banda continuasse com a frequência de lançamentos, mas agora temos mais seis músicas prontinhas na fila para a gravação. A ideia, inicialmente, era um disco de oito músicas, mas a realidade está nos impondo o trabalho com singles. Isso está sendo uma experiência nova para nós, mas para falar a verdade estamos gostando do formato. Assim, procuramos envolver mais as pessoas com cada música, criando uma arte de capa individual, que também vira camiseta, e dando mais profundidade artística com os vídeos.

Falando primeiro do single “Novo de Novo”, foi como se tivéssemos dado o “start” novamente. Esse ano nós completaremos 10 anos de banda ativa e quase 19 anos do início de tudo. Faz apenas dois anos que retomamos as atividades e como o início de tudo se deu a quase duas décadas atrás, gravar a “Novo de Novo” foi realmente revigorante. O videoclipe dessa música foi super divertido de gravar. Fizemos um brainstorm gigantesco para conseguir gerar uma ideia legal e torná-la viável. Foi tudo gravado na nossa casa mesmo, com o apoio de um amigo próximo que é ator, chamado João Spalding e foi produzido pelo nosso sempre “parceiro por trás das câmeras” Diego Scheid.

Já o “O Presente é o Meio” é uma música que fala sobre luta, busca pelo autoconhecimento, autoconfiança, feminismo e gratidão. Lançamos ela durante o período das eleições porque ela traz uma carga social resultante de um retrocesso de visão que se instalou na nossa sociedade nos últimos quatro anos. Tudo o que gostaríamos de falar e transmitir o mais rápido possível. Por isso também optamos por um videoclipe que nos gera muita essência nas entrelinhas. As cores em neon, o preto e branco, tudo tem um significado e um porquê. A arte da capa e o vídeo desta música foram produzidos pelo Renato, (guitarra), e a música, assim como a “Novo de Novo”, foi produzida pelo Thiago Henrich, o TH, que deve produzir as próximas músicas que virão.

A cena independente costuma não ser tão favorável às bandas de rock. Quais as dificuldades que a banda já passou nesse cenário e quais as maiores motivações da banda?

Nunca foi fácil. Costumamos dizer que sempre tocamos o barco sobre as pedras. Há pouco espaço para tocar se você não é uma banda de covers ou possui um estilo musical muito bem definido. Hoje a internet ajuda muito. Antes tu tinha que te sujeitar a muita coisa para ter o direito de aparecer para uma meia dúzia de pessoas. Fora que dentro do próprio meio do underground há sempre um sutil ar de questionamento de credibilidade. Com isso, nosso nicho vai ficando cada vez mais encurralado dentro dos seus círculos, dependendo das próprias forças para que algo no segmento aconteça. Uma das coisas que nos motiva hoje, é a ligação que temos com mais pessoas hoje através da Internet. Isso aproximou e uniu demais as cenas de diferentes regiões. As redes sociais se tornaram as peças fundamentais para nossa divulgação e nos deu mais gana e vontade de continuar.

Com a música POP dominando o mundo, vocês acham que o rock tem perdido espaço nas grandes mídias?

Sim. Na verdade o rock teve um bom espaço nos anos 90 e início de 2000, onde vimos surgir uma banda fenomenal atrás da outra. A mídia mundial estava voltada para o rock e as grandes gravadoras, as rádios, a mídia em geral e nós que gostamos do estilo todos estavam em sintonia. Foi muito bom e a prova de que o rock tem público sim, só que a maior parte parece ter amadurecido. Vimos muitos movimentos nascerem, estourarem e morrerem. Como a vida, tudo é cíclico. Ao mesmo tempo em que bandas de rock gringas estouraram e ditavam as tendências de mercado musical, aqui no Brasil tudo acontecia de forma um pouco diferente. As bandas de rock que fizeram uma história de alcance popular no Brasil, sempre trouxeram elementos diferentes do que estava rolando fora daqui. Já as bandas que traziam elementos mais “raiz”, sempre estiveram e ainda estão no underground. Isso falando de artistas que fazem sentido para nós! Obviamente houveram aquelas bandas de “sucesso a qualquer custo”, que se transformaram no que os grandes investidores queriam e tiveram a sua “fama” esquecível. Para resumir esse raciocínio, o que é realmente popular está onde deveria estar e a boa música permanece no seu lugar. Sempre haverá alguém para estigmatizar e matar o rock e suas vertentes. Essas pessoas não sabem o que este estilo representa para quem leva isso no sangue. Claro que assim como no rock, há artistas e fãs em outros estilos de música que também trazem esse valor. Conflitos de estilo sempre existiram devido a momentos de emoções afloradas de quem defende sua paixão. Cada um na sua! Em algum momento, dentro dos devaneios de consumo do mercado da música, tudo pode mudar novamente e as atenções podem se voltar a um artista da nossa vertente que esteja fazendo a “coisa certa”, na “hora certa”. E é isso aí! Não é o rock que estará na mídia novamente e sim, o olhar das pessoas estará em outra direção. A mídia estará olhando para o underground e o rock estará lá, onde é a sua casa!

Como vocês enxergam a trajetória do Staut, conquistas e o amadurecimento desde o primeiro dia juntos até hoje? É tempo hein?

Dezenove anos não é pouco! Estamos falando de duas décadas, gerações diferentes, muitos acertos e erros, integrantes, shows, estrada, insistência, músicas e mais músicas, acordes, batidas, melodias, letras, ideias, vivência. A Staut é fruto de resistência e família! Tudo foi muito pensado e curtido! Estamos felizes com o que construímos e o que estamos fazendo. Somos amantes da música, do som pesado, do rock antes de tudo e sempre fomos fiéis às nossas ideias. Entendemos o mercado da música e sabemos que o “sucesso” tem um preço. Sucesso para nós é ver a identificação das pessoas em um trabalho íntegro e verdadeiro. Fazer um show e ver a galera cantando nossas músicas, mesmo que seja uma pessoa só! Os comentários nas redes sociais, palavras de identificação. Costumamos dizer que estamos fazendo um trabalho para nos orgulhar. Fazer o que acreditamos que está faltando e não o que está na onda do momento. Queremos olhar para trás e pensar com orgulho do trabalho que fizemos. Já sentimos isso hoje! Para nós, já temos sucesso! Mas, obviamente, queremos mais!

Quais os planos e projetos da Staut para 2023?

Shows, muitos shows, estamos precisando do contato físico, tocar ao vivo, interagir. Mas também vamos continuar o trabalho de gravar nossos sons novos e fazer vídeos. Divulgar bastante nas redes e conhecer mais gente como nós. Confeccionar camisetas fodas, porque adoramos camisetas. Quem sabe produzir novas cervejas, comercializá-las e tomá-las🍻. Resumindo, assim como trabalhamos incansavelmente em 2022, vamos trabalhar em 2023! Procurando surpreender com as diferentes vertentes do rock nas nossas músicas, fazendo novas parcerias, enfim…, mantendo a chama acesa. Tamu junto!


Opus Mind: guitarrista Luís Maldonalle faz participação em faixa do primeiro álbum da banda

A OPUS MIND divulgou vídeo de solo da participação do guitarrista, Luís Maldonalle na faixa, “Flight Of The Phoenix“, pertencente ao primeiro álbum lançado pelo grupo, Human Sins. O álbum também conta com a participação especial do guitarrista Valves da banda, Terra Incógnita de Anápolis/GO, no primeiro solo da faixa, “Human Sins”, além da participação especial do vocalista, Gabriel Alves da banda, Behind The Horror, de Nova Jersey.

O trabalho é repleto de músicas que falam sobre a imperfeição humana, teorias sobre a vida, período pandêmico e também sobre fanatismo religioso, mesclando o Power Metal clássico com sonoridades atuais que deram um som diferenciado para a banda.

Youtube


Pocket show “Vir a Ser”, de Fernando Grecco, será exibido no YouTube

O cantor e compositor Fernando Grecco exibe a gravação do show de seu disco Vir a Ser. As imagens estão disponíveis no YouTube desde 24/01. Fernando lançou em novembro de 2022 o álbum Vir a Ser com repertório composto por estilos e ritmos que vão da bossa nova ao rap, passando pelo jazz, frevo e ritmos afro-brasileiros. “Minhas canções, apesar de tratarem temas diferentes como o tempo, o amor, a transitoriedade da vida, entre outras reflexões, têm um ponto em comum: falar destes temas de uma maneira não muito usual, buscando sempre uma reflexão”. No álbum, participaram cerca de 30 músicos e produtores convidados. “Imaginei algumas formas de apresentar o trabalho ao vivo, tentando pensar em uma formação bem flexível que fosse enxuta para possibilitar e facilitar turnês, mas também trouxesse parte da sonoridade do disco, e, eventualmente, pudesse se expandir em um show mais robusto com participações especiais ou até ser reduzida para uma performance minimalista”, conta Fernando.

O pocket show, com aproximadamente 40 minutos, apresenta algumas canções de Vir a Ser e é formado pelo trio Fernando Grecco (violão, guitarra e voz), Igor Pimenta (baixo) e Danilo Moura (bateria, percussão e samplers). “Apesar da formação enxuta, os playbacks e samples disparados pelo Danilo dão uma densidade maior para os arranjos, mas ao mesmo tempo mantêm o caráter orgânico da execução ao vivo. A flexibilidade do Danilo nos ritmos, que ora é percussão, bateria ou eletrônica, se soma à fundação sonora mais grave de um baixo fretless (sem trastes) do Igor, que dá um peso e profundidade para o som”.

Gravado no dia 03/12, a produtora MarQ, de Bruno Marques, assina a concepção e a edição das imagens captadas por Beta Iribarrem e Gabi Oliveira. O som do PA ficou a cargo de Diego Techera, que participou como engenheiro de som em todo o disco, e, em parceria com Fernando, assina a edição, mixagem e masterização do áudio do show. “Este show foi um primeiro “ensaio” para tentar colocar esse disco que teve um longo tempo de gestação, perto de 3 anos, e muitos convidados, em um formato mais intimista e que vai ao encontro das demandas da música independente”.


A música eletrônica periférica e nordestina do duo Cajón & Carrilhão

A dupla de produtores do Recife Cajón & Carrilhão, formada por Claudio N (Chambaril) e Chiquinho Fernandes (Dona Margarida Pereira e os Fulanos), começou em 2019, apresentando remixes de músicas pop nacionais e internacionais no instagram e no youtube. São versões remixes que vão do Lulu Santos até Duran Duran, passando por The Fevers e vários outros nomes. Após lançarem uma série de remixes de hits nacionais e internacionais, nos ritmos da música eletrônica nordestina, a dupla começa 2023 com seu primeiro lançamento autoral. Mantendo o conceito de música digital periférica, o EP Ijexarme tem um certo tempero nostálgico, onde a sonoridade de discos de artistas como Luiz Caldas e Prince convivem como se não houvesse diferença entre o RnB norte-americano dos anos 80 e o sabor baiano do fricote.

Mixado por Pi-R (Chambaril, Café Preto) o mini-álbum apresenta 5 faixas, sendo 3 sons autorais com letra, um deles com participação do cantor Givly Simons, da banda Figueroas. Além de uma faixa instrumental e um remix da música instrumental feito por Benke Ferraz, do Boogarins. O EP é o primeiro lançamento do ano do selo virtual HC REC, do Hominis Canidae, e está sendo lançado na forma digital em todos os streamings

O trabalho começa com “O Pega Bêbo” , que já tem clipe, e toma emprestado os timbres do início da projeção nacional do samba-reggae e a bateria eletrônica dos bailes de periferia da mesma época. Não precisa estar “bêbo” para essa música te fisgar. O segundo som do disquinho conta com a participação especial do carismático cantor e compositor Givly Simons, da banda Figuerôas. A canção “Chocante”, é um misto de tropicalidades eletrizantes na palma da mão.

A terceira faixa, faz uso de um ritmo envolvente para falar de uma decadente figura que infelizmente foi presidente do nosso país há poucos dias. Já vai tarde. Encerrando o EP temos a instrumental “Um toque para Luciana” com um jeitinho que é a cara das lambadas internacionais e dos sons do leste da África dos anos 70 e 80. Além da faixa bônus, um remix da mesma faixa instrumental feito por Benke Ferraz dos Boogarins. Além do som, o trabalho do duo é totalmente atrelado ao audiovisual, então há de se esperar vídeos e clipes futuros. Além do clipe de “O Pega Bêbo”, já disponível no canal do youtube do Hominis Canidae e no instagram do Cajón & Carrilhão. Já existe um segundo clipe para sair, da faixa “Chocante”, ainda este mês de Janeiro. Tudo indica que todas as faixas terão algum tipo de vídeo, culminando numa espécie de álbum visual em breve.

FICHA TÈNICA:

Claudio N – Beat, Synth, Sampler, Violão, Voz e Arranjo

Chiquinho Fernandes – Arranjo

Pi-R – Mixagem e Masterização (faixas 1, 2, 3 e 4)

Participações:

Givly Simons – Vocal em “Chocante”

Benke Ferraz – Remix de “Uma Toque Para Luciana”

Lançamento: Hominis Canidae REC

Distribuição: Tratore

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