Discos Que Parece Que Só Eu Gosto – Paulo Ricardo & RPM – Paulo Ricardo & RPM [1993]

Discos Que Parece Que Só Eu Gosto – Paulo Ricardo & RPM – Paulo Ricardo & RPM [1993]

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Por Davi Pascale

Paulo Ricardo & RPM – Hard e pop na mesma frequencia

Texto escrito originalmente em 2013

Muitas vezes o carisma de um artista acaba encobrindo seu talento. As pessoas começam a olhar com certa desconfiança e deixam de acompanhar o trabalho de artistas extremamente competentes por conta do visual do cantor, da sua popularidade com as garotas e outras bobeiras mais. Acabam pegando raiva sem mesmo ter ouvido algo do mesmo. Poderia citar uma infinidade de exemplos. Um exemplo polêmico no Brasil é o do eterno “RPM”, Paulo Ricardo. A coisa piorou ainda mais depois que na segunda metade da década de 90 ele se arriscou em uma (curta) carreira romântica. E, para ser honesto, os discos não eram ruins. Dentro daquilo que ele se propunha a fazer, eram projetos bem sucedidos.

É verdade que o rapaz fez alguns discos realmente abaixo da média (como o fraco projeto PR.5), mas fez muita coisa legal também. E dentro do nosso tão amado rock n´ roll, inclusive. Nem só de Revoluções Por Minuto vive sua discografia. Aposto que muitos leitores que acompanham esse site, nunca ouviram o trabalho que o músico lançou no longínquo ano de 1993. Exatamente duas décadas atrás. E aposto que uma boa parte iria se apaixonar pelo disco se deixasse o preconceito de lado.

 Na época, Paulo Ricardo Oliveira Nery de Medeiros, queria retomar o grupo RPM. Na década anterior, o grupo tinha sido o grande vendedor de discos do Brasil. O sucesso que esses caras fizeram na época do LP Rádio Pirata talvez só pudesse ser comparado ao estardalhaço causado pelo Secos & Molhados, nos anos 70. Até hoje ninguém conseguiu repetir o sucesso deles. Quem mais chegou perto foi o irreverente grupo Mamonas Assassinas, talvez o último verdadeiro fenômeno da música popular brasileira. Os caras eram perseguidos nos aeroportos, os shows eram verdadeiras histerias, capa de tudo quanto é revista, aparição em todos os programas de televisão. Venderam 2.500.000 de discos em uma época onde 500.000 era um megasucesso. Tiveram até LP´s pirateados. Pode acreditar, naquela época isso era raro. Viviam literalmente uma “beatlemania”. Portanto, não é de se estranhar essas novas tentativas de resgatar o RPM. Concordo que é praticamente impossível que repitam o sucesso daquela época, mas é bem provável que nasçam registros bem interessantes como esse álbum.

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Paulo Ricardo no auge da fama

Quando reformulou a banda, o musico decidiu que não queria uma volta nostálgica. Não queria soar como os anos 80. Resolveu fazer um som mais voltado para a época. Daí a razão de eu falar que muitos leitores iriam adorar esse disco. Nesse LP, Paulo Ricardo resolveu flertar com o hard rock. Os teclados ganharam mais corpo, a bateria ganhou mais peso, as guitarras ganharam mais volume. Da formação original veio o guitarrista Fernando Deluqui (que já tinha participado dos primeiros trabalhos solo de Paulo como musico convidado). Completavam o time, o tecladista Franco Junior e o baterista Marquinho Costa.

O disco abre com a primeira musica de trabalho, “Perola”, uma musica bem pra cima que conta com um bom riff de Fernando Deluqui. “Genese” vem em seguida dando uma cara um pouco mais sombria. A primeira balada do disco vem em seguida com a belíssima “Veneno”. Mas, calma, não é uma balada sonsa, trata-se da famosa balada rocker, manja? “Surfista Prateado” traz uma sonoridade mais pop. O lado mais hard volta na ótima “O Fim”, incrível como essa letra ainda soa atual. “Outro lado”, faixa que encerra o lado A traz uma sonoridade pop/rock, mesclando momentos calmos com momentos mais pesados.

O lado B começa bem com “Hora do Brasil”. Trazendo uma sonoridade mais pesada e direta. “Eclipse” e “Ninfa” trazem o lado baladeiro de volta. Essa ultima já recebeu várias regravações de Paulo mas, na minha opinião, nenhuma chega perto dessa. O lado pop/rock reaparece com “Trem”, “Virus” e “Falsos Oasis”, que encerra o disco.

Quando lançou o famoso Revoluções Por Minuto, o musico dividiu o LP deixando as musicas que julgava possíveis hits no Lado A e as musicas que julgava de mais difícil compreensão no Lado B. Aqui não foi diferente. As musicas com uma pegada mais pesada ficaram, em sua maioria, na lado A. Enquanto as músicas mais comerciais, digamos assim, ficaram em maioria no Lado B.

Esse disco era pra ter sido lançado com o nome de RPM, mas o até então ex-tecladista Luiz Schiavon (que tinha direito do nome) abriu um processo judicial impedindo que eles se apresentassem com o nome que os tornaram famosos. Depois de muita conversa e negociação, Schiavon cedeu, porém com uma condição, teria que ter um outro nome na frente. Nada mais eficaz do que utilizar a velha prática de colocar o nome de seu líder na frente, até porque todos já sabiam quem ele era. Pronto! Nascia ali o projeto Paulo Ricardo & RPM.

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Encarte do CD lançado em 1993

Nas apresentações, algumas músicas antigas foram rearranjadas para combinar com esse novo repertorio. Caso da clássica “London, London” (musica escrita por Caetano Veloso em seu tempo de exílio, que fez grande sucesso com a versão teclado e voz gravada pelo RPM em 1985).

As letras desse disco seguem a mesma lógica de sempre. Nesse ponto, as características principais de seu líder aparecem por aqui intactas: oras com letras românticas, oras com criticas políticas. Paulo Ricardo, além de ser um bom showman, sempre foi um bom letrista. Portanto, é interessante parar para ler as letras enquanto se escuta o álbum. O disco também ganhou uma versão em espanhol que nunca foi lançada no Brasil. Apenas no exterior. Se houver algum colecionador por aí, corra atrás. Eu consegui o meu.

Muitos julgam esse LP como o terceiro trabalho solo de Paulo Ricardo (uma vez que ele sucedia o também ótimo Psicotropico e fugia um pouco da sonoridade clássica do grupo), muitos como o terceiro do RPM (alguns fãs, inclusive, têm pedido para que os músicos incluam canções desse disco no seu show atual). Eu sempre preferi considerá-lo um trabalho solo. E você? Já ouviu esse disco? Como o encara?

Encarte do vinil
Encarte do vinil

Tracklist:

1. Perola

2. Gênese

3. Veneno

4. Surfista Prateado

5. O Fim

6. Outro Lado

7. Hora do Brasil

8. Eclipse

9. Ninfa

10. Trem

11. Vírus

12. Falsos Oásis

21 comentários sobre “Discos Que Parece Que Só Eu Gosto – Paulo Ricardo & RPM – Paulo Ricardo & RPM [1993]

  1. Gosto muito desse disco. Na época eu era jovem demais para acompanhar sua repercussão, mas a impressão que tenho é que o álbum realmente não pegou, fato que se reflete até hoje. Sem dúvida é muitíssimo superior ao segundo trabalho do RPM e não fica muito atrás de “Revoluções por Minuto”. A mudança de sonoridade pode até ter sido consciente, mas não soa forçada, como talvez o Titãs da mesma época soe. A trinca inicial é especialmente avassaladora, pau a pau com o que de melhor o rock brasileiro já havia parido até então. “Veneno” é magnífica. Algumas canções realmente ficam abaixo (“Surfista Prateado” é um infeliz anticlímax após uma sequência tão boa). “O Fim” e “Hora do Brasil” também são excelentes. Gosto de como Fernando Deluqui soa e acho que seu desempenho justifica a posterior convocação por Humberto Gessinger para substituir Augusto Licks no Engenheiros do Hawaii. Resgatar esse texto foi uma bela escolha. Valeu, Davi!

    1. Obrigado, Diogo. Sempre gostei muito desse disco. Comprei o meu na época. Virei fã do Paulo Ricardo, quando eu era criança, depois de assistir ele no Faustão cantando A Um Passo da Eternidade. Depois que eu vim a descobrir o RPM. Também era jovem quando saiu esse CD, mas aqui já era fã. Realmente, ele não teve uma boa repercussão. A mídia massacrou o disco, os fãs torceram o nariz e o resultado foi o Paulo retornando à carreira solo com um disco de covers intitulado Rock Popular Brasileiro…

    2. Opa, falou do Titãs do Titanomaquia eu apareço hehehehe. Olha, soando forçado ou não o polêmico Titanomaquia é um dos melhores discos de rock produzidos no país. Mas realmente o Titãs é uma bandinha que só toca o som que estiver na moda, eles são picaretas e medíocres. Mas o álbum citado é ótimo, melhor do que a discografia toda da Nação Zumbi.

      1. Também gosto bastante do Titanomaquia. Outro que muita gente não curte e acho genial é o Tudo Ao Mesmo Tempo Agora. Depois do Acústico MTV, começaram os altos e baixos. Lançaram alguns discos bacanas, mas nunca mais no nível de um Cabeça Dinossauro, de um Jesus Não Tem Dentes no País Dos Banguelas, nem mesmo de um Titanomaquia. Ainda acho uma banda legal, mas está longe do que foi. Uma pena…

      2. “Mas o álbum citado é ótimo, melhor do que a discografia toda da Nação Zumbi.”

        KkkKkkKkkkkkkkkkKkkKkkkk

  2. Ah, o RPM… eu diria que são o Queensrÿche do hemisfério sul: teve um curto período de sucesso, tinha potencial para ser enorme e… se perdeu no caminho pelas brigas de egos e decisões horrorosas de sonoridade na carreira.

    Agora a banda segue sem o Paulo Ricardo. Finalmente tomaram essa decisão. Simplesmente não entendo como aguentaram o cara por tanto tempo. Ele sempre foi daqueles que quando estava em baixa abanava o rabo para a banda, o negócio durava uns dois ou três anos, aí quando começa a ser chamado pela Globo para outras coisas fora da banda, o caldo entorna. As duas músicas que lançaram são melhores que o Elektra inteiro e o novo vocalista e baixista Dioy Pallone é um bom músico e cantor, mas eu espero que ele se mantenha como principal vocalista porque o Deluqui quer agora se emplacar como frontman e não acho que a voz dele se encaixa nessa sonoridade pop rock deles. A não ser que tentassem entrar em algo mais hard rock, aí acho que a voz dele soaria melhor.

    Enfim, não acho que experimentarão o sucesso de antigamente mas pelo menos acho que podem lançar, finalmente, um disco digno agora nesse futuro próximo.

    1. Sei lá, André…

      Gosto muito do Schiavon, do Deluqui… Acho o Dioy bem talentoso. Conheço o trabalho dele dos tempos de uma banda chamada Carrão D´ Gas… O cara é um bom músico, mas RPM, sem Paulo Ricardo, acho que não vira. Essas voltas sem os integrantes principais é muito difícil dar certo. Estilo do Paulo cantar, compor, se posicionar no palco, é muito próprio. E tem o lance do público feminino. As meninas que seguem a banda – que não são poucas – são apaixonadas pelo Paulo Ricardo. Acho muito difícil dar certo.
      O Capital expulsou o DInho nos anos 90 e não virou nada. Continuava o Fê, o Flávio, o Loro Jones. O Murilo Lima cantava super bem, tinha um timbre de voz parecido. E o resultado foi a banda tomando um pé da gravadora, lançando disco independente e fazendo show para 20 pessoas. O Rádio Táxi, que já estava sem o Wander Taffo (que, infelizmente, faleceu) inventou de mandar o Gasperini embora, não está virando nada. O Barão mandou o Frejat embora, não está virando nada. Rodrigo Santos já saiu da banda, os caras tiveram vários shows cancelados. Eu mesmo devolvi um ingresso deles porque o show foi cancelado por falta de público. E o Suricato é um ótimo musico também.
      Pro RPM funcionar como funciona o Capital hoje, tinham que fazer o que os caras fizeram. Deixar as diferenças pessoais de lado, fazer um trabalho comercial para criar novos hits, dar uma renovada no som para pegar a nova geração. Se não estão dispostos à isso, a melhor coisa, infelizmente, é terminar a banda. Em termos de qualidade, não tenho duvidas que eles têm capacidade para fazer um bom disco, mas acho difícil sobreviver. Aquela história… Pensou em RPM, pensou em Paulo Ricardo. (Do mesmo jeito que acho que não funcionaria uma volta do Engenheiros sem o Humberto Gessinger ou do Kid Abelha sem a Paula Toller). Deveriam usar outro nome, na minha opinião.

      1. Mas o Capital Inicial pecou demais em fazer um trabalho mais pop e comercial. Você ouviu o novo disco deles que ruim? É muito brega demais, chegaram atrasados demais no emo do meio do ano 2000. Digo isso porque a música de trabalho que ganhou videoclipe participam toda a nata da praga emo, o lixo emo como Badauí do CPEMO 22, o Lucas da Fresno. O único disco que eles fizeram do ano 2000 pra cá que se saiu um baita disco foi aquele aonde eles regravaram o repertório do Aborto Elétrico. Deve ter sido difícil para o produtor deles ter feito os caras sentarem o braço porque eles são muito preguiçosos pra tocarem pesado mas conseguiram gravar um bom disco. Mas pelo menos o Capital não tocou com pagodeiro como fizeram os Titãs. hehehehe

  3. O RPM foi a maior babaquice que já surgiu na música brasileira, conforme alguns consultores opinaram na lista dos melhores de 1985 em que “Revoluções por Minuto” foi o primeiro colocado, mas pra mim, foi um fenômeno que apesar de ter durado tão pouco, fez história de qualquer maneira, goste-se ou não.

    1. Por favor, não apaguem meu comentário só porque falei de política. Obrigado!

      EDIT: Enquanto continuar com as provocações políticas, agora disfarçadas no meio das tradicionais ofensas aos artistas, para tentar fisgar algum novato para o tópico virar uma zona igual foi na postagem do Roger Waters do Mairon, teus comentários continuarão caindo. Abraços.

      1. Essa página não incentiva discussão política, muito pelo contrário. Sabemos que muitos artistas que admiramos deixam explícita sua posição política, mas não estamos aqui para julga-la. Nossa intenção é discutirmos sua obra somente. Vivemos um tempo em que as pessoas não aceitam divergência política. Qualquer comentário é motivo para ataques, brigas, provocações. Vemos isso todos os dias nas redes sociais e não queremos isso por aqui. Essa página não é nem de direita, nem de esquerda. Na equipe tem gente dos 2 lados. Esse site é sobre música. Não queremos separar as pessoas. A ideia é justamente o contrário. Queremos estar junto com todos que curtem som…
        Quanto aos artistas, pode criticar. Desde que o post seja sobre aquele artista e sua crítica não vá para o lado pessoal. Não incentivamos também ataques para outros estilos. Pelo contrário, nossa equipe respeita todo e qualquer gênero musical. Nosso foco é o rock, claro. Está explícito no nome do site, inclusive. Contudo, sabemos que muitos leitores escutam outros gêneros. Na nossa equipe mesmo tem gente que é assim. Sabemos que muitos de nossos ídolos flertam com outros gêneros, gravam com artistas de outros gêneros. Claro, há gêneros e artistas que não gostamos. Nossa posição é ignorá-los somente. Eu, particularmente, sou contra essa onda de politicamente correto. Na minha visão, isso traz de volta a censura e divide ainda mais as pessoas. Sou a favor da liberdade de expressão, mas existem lugares certos para debaterem assuntos certos. Aqui não é lugar para discutir Maria do Rosário, Bolsonaro, Marielle Franco, Lula, Collor, Dilma.. Aqui é lugar de debatemos sobre Pink Floyd, Ted Nugent, Sex Pistols, Sepultura, Ultraje a Rigor e afins. É isso. Abraço.

  4. Pascale, porque até hoje então a página nunca falou nada sobre o Ted Nugent? Por mais que se discorde das idéias políticas do cara, não se pode negar que ele é um baita guitarrista, um tanto subestimado. E vou ser polêmico, eu considero o Ted Nugent muito superior ao Angus Young que na minha opinião é superestimado demais. “Aqui não é lugar para discutir Maria do Rosário, Bolsonaro, Marielle Franco, Lula, Collor, Dilma.. Aqui é lugar de debatemos sobre Pink Floyd, Ted Nugent, Sex Pistols, Sepultura, Ultraje a Rigor e afins. É isso. Abraço.” Estou esperando o Ted Nugent até agora!!!

    1. Não sou o Davi, mas creio que posso falar sobre. Não é questão das opiniões políticas dele, é mais pelo fato de que a maioria do pessoal aqui não tem muita familiaridade com seus discos. Eu mesmo o ouvi pouco. Mas uma hora ou outra pode aparecer alguma coisa dele por aqui.

      1. Eu falei do AC/DC, compare Landslide dos australianos com Motor City Madhouse, os caras plagiaram o tio Ted. E acredito até que o Angus Young tenha se influenciado bastante pelo Ted Nugent. Opinião minha, não estou dizendo que seja verdade.

    2. Já teve Ted Nugent por aqui sim, indicado por mim e bem avaliado pelos colegas em uma edição da seção “Consultoria Recomenda”: https://www.consultoriadorock.com/2018/05/26/consultoria-recomenda-tema-livre-segunda-edicao/

      E perdoem-me os fãs de AC/DC, mas Ted Nugent e Angus Young nem devem ser mencionados na mesma frase. Ted tem lá seus pontos baixos em sua carreira, mas é um guitarrista muito superior a Angus em diversos quesitos. Quando estava na ponta dos cascos como compositor, então, como é o caso do álbum autointitulado, ele era avassalador.

      1. Até que enfim alguém que pensa a mesma coisa que eu! O Ted Nugent é um baita de um guitarrista de rock’n’roll e realmente coloca o Angus no bolso. O Angus apesar de eu respeitá-lo e muito, é o mesmo caso do Keith Richards, o sujeito dá muito mais valor pelo histórico da banda do que pela musicalidade mesmo. hehehe Me desculpem, não aguentei, eu falo aquilo que penso. E esse lance de unanimidade aporrinha muito!

    3. Na verdade, já teve uma aparição no Consultoria Recomenda, mas concordo que mereceria um post só dele. Não existe nada contra ele, musicalmente falando. Pelo contrário, admiramos e pode aparecer coisa dele por aqui a qualquer momento. Acredito que seja só questão de tempo mesmo…

  5. Eu também tenho esse disco de 93 e acho fenomenal. Um dos melhores do rock Brasil. Letras e melodias fantásticas. Deluqui mandando muito na guitarra e Paulo Ricardo também soltando a voz. As músicas O Fim, Veneno e Falsos Oásis são extraordinárias👏👏👏👏

  6. Na minha opinião esse Lp é rpm sim tudo era votado em torno do Rpm. As antigas músicas e as novas . Nas rádio , apresentações e show era chamado de Rpm. Todas as músicas sai boas .muito na frente do seu tempo. Tanto é que a faixa Ninfa foi regravada no Elektra de 2011. Poderia classificar como ou 5° ou o 6° disco da banda.

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