Notícias da Semana {2 a 8 de Novembro}

Humberto Gessinger estreia no Heavy Metal ao lado da banda gaúcha It’s All Red
O ícone do rock nacional Humberto Gessinger se aventura pela primeira vez no universo do heavy metal em parceria com a banda de Porto Alegre It’s All Red. O resultado dessa colaboração é a faixa ‘Pertencimento — pt.2′, que estreia nas plataformas digitais no dia 7 de novembro. Um videoclipe foi gravado durante o processo de estúdio e será lançado na sequência. ‘Pertencimento — pt.2′ é uma faixa prog metal que une o peso do metal moderno praticado pelo It’s All Red (IAR) ao longo dos dezoito anos da banda à assinatura inconfundível da voz de Gessinger costurada por violinos e teclados que dão um verniz dramático ao tema da canção. Esse arranjos de cordas e teclas foi feito por Vini Möller, tecladista convidado em vários trabalhos da IAR e coautor do single. O solo de violino, que nasceu no dia da gravação, é assinado pela violinista Maria do Carmo.
A letra é inspirada nas histórias de imigrantes que vieram para o Brasil, mas, em um olhar mais amplo, também abraça o drama dos refugiados e das migrações de forma geral, tema bastante atual. A canção aborda travessias humanas, deslocamentos — espontâneos ou forçados — e a sensação de nunca pertencer completamente a um lugar.
▶ Ouça ‘Pertencimento — pt.2’
Humberto Gessinger contribuiu com a letra e melodias vocais, enquanto o vocalista da It’s All Red, Tom Zinsk, colaborou com versos em inglês e alemão, completando o arranjo e a fusão de estilos. A parceria com Gessinger rendeu tanto que a música foi dividida em duas partes: o trecho inédito acompanhará o próximo álbum da banda, atualmente em gravação. “Estamos muito ansiosos para ver qual vai ser a reação do público, tanto nosso quanto o do Humberto, que é talvez um dos artistas que tem os fãs mais fiéis do Brasil inteiro”, comenta o guitarrista Rafael Siqueira. Tom Zynski, o vocalista, emenda: “Os fãs do Humberto são tão incríveis quanto os fãs do Iron Maiden! Se tivermos a honra da aprovação deles, teremos algo para lembrar pra sempre!”.
Sobre a parceria: a troca de ideias que rendeu som
A parceria nasceu de uma amizade construída dentro do estúdio. Rafael Siqueira, guitarrista e produtor do It’s All Red, conheceu Humberto no Soma Music Hub, em Porto Alegre, onde trabalhou nas gravações de “Sem Piada Nem Textão” e acompanhou a pré-produção do disco Revendo o que Nunca Foi Visto. A amizade se fortaleceu e abriu espaço para trocas criativas. Rafael conta: “Gessinger postou uma foto com o livro ’Mês dos Cães Danados’, do Moacyr Scliar, e eu comentei que daria pra fazer uma música sobre essa obra e ele respondeu: ‘Pensei em ti quando postei, daria mesmo!’ Na sequência o convidei pra fazermos um som juntos e ele aceitou!”.
Gessinger e o metal: Purple e Maiden na discografia
Humberto Gessinger comenta sobre a experiência de cantar em uma música de heavy metal: “Tento não deixar que rótulos atrapalhem meu caminho. Desde o início, o pessoal do rock me achava muito MPB e a MPB me achava muito rock. Gaúchos me achavam uma banda nacional e o Brasil me achava uma banda gaúcha. Conheci o It ‘s All Red através do Rafa e achei legal, ponto final”. Sobre suas referências, acrescenta: “Minha árvore genealógica é Zeppelin–Purple–Maiden–Motörhead (por causa do baixo). Eu era mais progressivo do que metaleiro, mas aos 60 anos essas gavetas ficam pequenas demais pra caber toda diversidade bacana da música.”
Gessinger conta que em seu tempo do colégio, discutir estilos musicais — até mesmo dentro do rock — era a conversa favorita no recreio. “Chegávamos a detalhar subdivisões dentro de subdivisões de estilos, e isso era muito divertido. Com o tempo, porém, essas distinções acabam perdendo relevância”, diz. ‘Pertencimento — pt.2′ veio com uma surpresa até para quem a criou. “Ouvir a voz do Humberto sobre uma base pesada foi emocionante. Dá vontade de fazer um disco inteiro”, revela Rafael.
Durante as gravações, houve um período intenso de troca de referências sobre metal, com conversas sobre bandas e estilos. Tom Zinsk complementa: “Foi algo mágico. Conversar com ele sobre Opeth e Ghost (bandas modernas) enquanto experimentávamos ideias fez a gente se sentir uma banda só, um verdadeiro Slipknot de tanta gente!”, brinca. Além de ver a empolgação dele no momento de tirar as fotos!”.
Sobre o It’s All Red
O It’s All Red é uma banda autoral de Porto Alegre, ativa há 18 anos, conhecida por suas performances ao lado de grandes nomes do rock e metal, como Megadeth, Cavalera Conspiracy, Paul Di’Anno, Ratos de Porão, entre outros. Lançaram três álbuns e quatro EPs, além de diversos singles, incluindo três durante a pandemia. Destacaram-se no cenário rock/metal, com seu show enérgico e preciso. A banda já se apresentou em festivais no Brasil e na Argentina, e seus álbuns The Natural Process Of… (2010) e Lead By The Blind (2015) tiveram ótima repercussão internacional, lançados no Brasil e Europa.
As tacadas mais recentes foram os singles ‘H5N1’ – heavy metal que ganhou uma versão para meditação graças à expertise no campo do relaxamento e da yoga do guitarrista da banda Daniel Nodari, e ‘Moment’ que retrata o medo de multidões frente a um tempo de incertezas e desafios sociais.
‘Pertencimento — pt.2′ — It’s All Red feat. Humberto Gessinger
Lançamento: 7 de novembro
Formato: Single
Artistas: It’s All Red & Humberto Gessinger
Gravadora/produção: Soma Music Hub
Gênero: Prog Metal / Heavy Metal / Alt Metal
Origem: Porto Alegre (RS)
It’s All Red é: Tom Zynski: vocal; Daniel Nodari: guitarra; Rafael Siqueira: guitarra; Vicente Telles: baixo; Renato Siqueira: bateria

P.O.D. e Demon Hunter anunciam data extra em São Paulo
Em dezembro de 2025, as bandas P.O.D. e Demon Hunter, dois dos grupos mais celebrados do metal norte-americano, estarão juntos no Brasil. Devido ao grande sucesso de vendas, a turnê ganhou uma nova data em São Paulo: dia 05 de dezembro (sexta-feira), no Carioca Club. Esta apresentação adicional contará também com a participação especial da banda também americana Living Sacrifice, referência do thrash/metalcore, que estreia no país. O Living Sacrifice também entra no show a ser realizado no dia 06 de dezembro, no Sacadura 154, no Rio de Janeiro. Os ingressos para todos estes shows e os outros anteriormente anunciados seguem disponíveis pelo site Clube do Ingresso.
A turnê – com as três bandas – começa com a nova data em São Paulo, dia 05 de dezembro; depois segue para o Sacadura 154, no Rio de Janeiro. Em seguida, as bandas P.O.D. e Demon Hunter seguem para o Armazém 14, em Recife, no dia 07; no dia 09, o show acontece no Tork n’ Roll, em Curitiba; em 10 de dezembro, as apresentações estão marcadas para o Mister Rock, em Belo Horizonte. A penúltima data no país é no dia 12 de dezembro, no Toinha Brasil Show, em Brasília; a turnê será encerrada no Carioca Club, em São Paulo, no dia 13 de dezembro, show que está com 95% dos ingressos vendidos.
Confira todas as datas abaixo, com link para a compra dos ingressos:
São Paulo (05/12, 18h30, Carioca Club) *com Living Sacrifice
Rio de Janeiro (6/12, 18h30, Sacadura 154) *com Living Sacrifice
Recife (7/12, 17h30, Armazém 14)
Curitiba (9/12, 18h30, Tork n’ Roll)
Belo Horizonte (10/12, Mister Rock)
Brasília (12/12, 18h30, Toinha Brasil Show)
São Paulo (13/12, 18h30, Carioca Club)
P.O.D.
Formada em San Diego, Califórnia, no ano de 1992, a banda P.O.D. (sigla para Payable on Death) é uma das referências mais singulares do movimento nu metal. Com uma sonoridade que mistura rap, reggae, hardcore e metal alternativo, o grupo se destacou por sua abordagem espiritual e positiva, contrastando com o tom sombrio de muitos de seus contemporâneos. Liderada pelo carismático vocalista Sonny Sandoval, a banda conquistou espaço tanto no mainstream quanto no underground, com letras que falam de fé, resistência e superação. O reconhecimento mundial veio com o álbum Satellite (2001), que trouxe hits como “Alive”, “Youth of the Nation” e “Boom”. Ao longo de mais de três décadas, o P.O.D. manteve uma base de fãs fiel e foi presença constante em grandes festivais como Ozzfest e Knotfest.
Demon Hunter
Formada em Seattle no início dos anos 2000 pelos irmãos Don e Ryan Clark, a Demon Hunter se destacou como uma força singular no cenário do metalcore. Combinando peso, melodia e uma estética sombria, o grupo construiu uma identidade marcada por letras introspectivas e espirituais, explorando temas como fé, dor, redenção e resistência. Ao longo de mais de duas décadas, lançou diversos álbuns aclamados, como Summer of Darkness, The Triptych e Exile, consolidando uma base de fãs fiel tanto no meio cristão quanto no circuito secular, com letras que desafiam o conformismo e riffs que alternam brutalidade e beleza. Em 2022, lançou o single “Defense Mechanism”, que conta com a participação do lendário Max Cavalera (Sepultura, Soulfly, Cavalera Conspiracy).
Living Sacrifice
O Living Sacrifice surgiu em 1989 nos Estados Unidos, inicialmente com o som calcado no thrash metal, posteriormente agregando outras sonoridades, como o death metal, antes de adotar um estilo com groove metal e influências de metalcore. Auto-intitulado, o disco de estreia saiu em 1991 e é consagrado como um de seus grandes clássicos. Nos anos seguintes, se manteve trabalhando, com registros como Reborn (1997) e The Hammering Process (2000). Encerram as atividades em 2003, retornando em 2008 e lançando posteriormente o álbum The Infinite Order em 2010. O mais recente disco é Ghost Thief, de 2013.

VULCANO: Luiz Carlos Louzada detalha 35 anos de dedicação ao Metal Extremo em entrevista ao ‘Super Nova Podcast #28’
Em uma participação imperdível na edição #28 do ‘Super Nova Podcast’, Luiz Carlos Louzada, a potente voz do VULCANO, mergulhou profundamente na história da banda pioneira do Metal Extremo no Brasil. O vocalista detalhou os 35 anos de sua dedicação à sonoridade visceral do grupo, a dinâmica de composição com o fundador Zhema Rodero e os desafios que solidificaram o VULCANO como uma força inabalável no cenário underground global.
Louzada narrou sua jornada de fã a frontman, desde a admiração juvenil até o convite para integrar a banda, que ele descreveu com a empolgação original: “O Soto Júnior chegou pra mim: Você não quer cantar no VULCANO? E eu falei: “Como assim, mano? (…) Tá de brincadeira, cara? Claro que eu quero po!”. A entrevista também abordou a fase atual, considerada a mais produtiva do grupo, marcada por extensas turnês mundiais e a responsabilidade de carregar o legado sonoro que define a banda santista há mais de quatro décadas. Para uma imersão completa na engrenagem, na história e na paixão que move uma das bandas mais importantes do metal brasileiro, assista à entrevista na íntegra com o frontman do VULCANO no link.
Retorno aos Palcos Baianos Após Oito Anos
Paralelamente às novidades, o VULCANO confirmou seu aguardado retorno à Bahia após um hiato de oito anos. A banda será a atração principal do ‘Bodes Of Metal Force Festival’, agendado para o dia 06 de dezembro de 2025 em Salvador. O evento, que ocorrerá no Teatro Solar Boa Vista, também contará com os pioneiros do Doom Metal sul-americano, The Cross; a banda Síndrome K, que divulga o single “7.000 Giros”; e a máquina de guerra do War Death Metal brasileiro, Crucificator. Confira abaixo o serviço completo para mais informações:
SERVIÇO:
Show: VULCANOno ‘Bodes Of Metal Force’
Local: Teatro Solar Boa Vista (@cinetsolarboavista)
Endereço: Parque Marquês de Abrantes, s/n, Engenheiro Velho de Brotas – Salvador/BA
Data: 06/12/2025 (sábado)
Horário: 20 horas
Ingressos LIMITADOS: R$ 100,00 (antecipado)
Adquira online de forma rápida e segura
Organização e informações sobre ingressos: @bodes_metalforce
Epilogue: Novo álbum já disponível
Mantendo viva sua essência brutal e intransigente, o VULCANO lançou recentemente o álbum Epilogue, já disponível em todas as principais plataformas de streaming. O trabalho reafirma o legado da banda, que segue ativa e relevante após décadas de contribuição fundamental para a história do Metal Extremo. Ouça agora e sinta a força de uma lenda.
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SFP – Press & PR

Alex Metzzher presta homenagem a Ace Frehley, ícone do Kiss
O músico e vocalista Alex Metzzher publicou em suas redes sociais uma emocionante homenagem ao lendário guitarrista Ace Frehley, que faleceu recentemente. Fã declarado do Kiss desde os anos 70, Alex destacou a profunda influência que Frehley teve em sua trajetória musical, afirmando que “a perda será muito sentida” e lembrando que “Ace inspirou gerações de músicos a pegarem uma guitarra e acreditarem no poder do rock”.
Para celebrar sua admiração, Alex compartilhou uma versão ao vivo de “Detroit Rock City”. Além de relembrar que recentemente lançou uma nova roupagem em estúdio para “Rock And Roll All Nite”, um verdadeiro hino do rock. O artista também faz menção ao Kiss na sua música autoral “Rock And Roll Forever”, uma celebração à essência do gênero que o consagrou.
Entre os álbuns favoritos de Alex com a presença de Ace Frehley estão Hotter Than Hell, Dressed to Kill, Alive! Destroyer, Rock and Roll Over, Alive II, Dynasty, Double Platinum e Music from ‘The Elder’ — discos que, segundo o músico, representam o auge da criatividade, energia e identidade do Kiss. Com essa homenagem, Alex Metzzher reforça sua conexão com a história do rock e presta tributo a um dos guitarristas mais carismáticos e influentes de todos os tempos.
Confira o álbum Live Invasion
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Story of the Year revela “Gasoline (All Rage Still Only Numb)”, primeira amostra de novo álbum
O Story of the Year, um dos nomes mais emblemáticos do post-hardcore mundial, anuncia seu oitavo álbum de estúdio, A.R.S.O.N., com lançamento marcado para o dia 13 de fevereiro de 2026 pela SharpTone Records. Para marcar esse momento, que chega após serem uma das atrações mais elogiadas da I Wanna Be Tour, se apresentando em São Paulo, Curitiba e Rio, a banda disponibilizou o poderoso single “Gasoline (All Rage Still Only Numb)”, já disponível em todas as plataformas digitais.
Considerada uma das faixas mais pesadas da carreira da banda, “Gasoline (All Rage Still Only Numb)” é um manifesto sobre explosão emocional e destruição sem arrependimentos, embalado por guitarras distorcidas, breakdowns intensos e vocais gritados e viscerais. “‘Gasoline’ é uma música sobre chegar ao limite e dizer ‘foda-se tudo’”, explica o guitarrista Ryan Phillips. “É sobre ser selvagem e imprevisível, e ceder ao impulso de queimar tudo para recomeçar”. Com produção de Colin Brittain (atual baterista do Linkin Park e colaborador de longa data da banda, também responsável pelo álbum anterior Tear Me To Pieces), A.R.S.O.N. – sigla para All Rage, Still Only Numb – leva a sonoridade característica do SOTY a um novo patamar, mesclando peso, melodia e letras que exploram ansiedade, escuridão interior e a luta pela sobrevivência emocional.
“Em muitos aspectos, A.R.S.O.N. é a continuação natural de Tear Me To Pieces”, compartilha a banda. “Não seguimos tendências, apenas escrevemos grandes músicas que soam como SOTY: guitarras imensas, baterias marcantes e a intensidade do Dan entre cantar e gritar”.
Ouça “Gasoline (All Rage Still Only Numb)”
Faça o pré-save do disco A.R.S.O.N
Ouça o álbum Tear Me To Pieces
Assista ao clipe “Until The Day I Die”
Assista ao clipe “Anthem of Our Dying Day”
Desde o clássico de estreia Page Avenue (2003), que ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias vendidas e apresentou hinos como “Until the Day I Die” e “Anthem of Our Dying Day”, o Story of the Year, formado por Dan Marsala (vocal), Ryan Phillips (guitarra), Josh Wills (bateria) e Adam Russell (baixo), consolidou sua posição como um dos principais nomes da cena alternativa, atravessando gerações, e se prepara para uma nova fase, unindo agressividade e vulnerabilidade de forma melódica.

Banda Diokane aborda a maior tragédia climática do RS em single “Cheiro de Enchente”
A arte ajuda a expressar dores, angústias e perturbações. Foi isso que fez a banda porto-alegrense Diokane com “Cheiro de Enchente”, single baseado na inundação que assolou o Rio Grande do Sul em maio de 2024. Pegando como mote o odor único e marcante, derivado de detritos e sedimentos variados – como animais mortos e esgoto –, o quarteto verteu, em forma de música, impressões sobre a maior tragédia climática do Rio Grande do Sul.
Trata-se de um relato do que se viu e sentiu durante a enxurrada de horror, com base, principalmente, no que foi testemunhado ou mostrado na imprensa em Porto Alegre e arredores. O lançamento inclui um documentário/clipe para dar a dimensão da catástrofe que veio do céu. A composição foi gravada no Black Stork estúdio, com produção de Thiago Caurio (baterista da Atomic Elephant). Já a mixagem e a masterização ficaram sob responsabilidade de Renato Osório, guitarrista da Atomic Elephant e produtor que já trabalhou com Híbria, Distraught, Leviaethan entre outros. O vocalista da banda Pull The Trigger, Tiago “Taz” Freitas Severo, faz participação na faixa. Ele é morador da Vila Farrapos, zona norte de Porto Alegre, e perdeu praticamente tudo que tinha na residência em que morava com os pais e a filha.
A produção audiovisual elaborada para ilustrar “Cheiro de Enchente” é dirigida pelo baixista Billy Valdez, com fotografia, operação de câmera e assistência de direção de Leandro Monks e apoio do Coletivo Catarse. A obra apresenta depoimentos de vítimas da enxurrada, bem como cenas do cataclismo misturadas com takes da banda tocando. As imagens do grupo ao vivo foram captadas no Áudio Porco, estúdio no bairro Cidade Baixa, região central de Porto Alegre. No local, o refluxo do esgoto e a água que o sistema de bombeamento não deu conta de escoar, fizeram com que o líquido empesteado chegasse a aproximadamente 1m20cm dentro do estabelecimento.
O jornalista Fábio Schaffner, de GZH, que atuou na cobertura das inundações em pontos diferentes do Rio Grande do Sul, percebe o lançamento da Diokane da seguinte forma: “Cheiro de Enchente”, o mais novo single da Diokane, tem a urgência e a revolta de quem testemunhou um cataclismo climático e sobreviveu para cantar a desgraça.
Sete anos após o lançamento do EP de estreia, This Is Hell We Shall Believe, a banda de hardcore/metal gaúcha faz do aluvião que atingiu o Estado em 2024 tema de sua canção de retorno. Mas esse, definitivamente, não é o inferno em que a Diokane acredita. Pelo contrário. Ao narrar o sofrimento de quem perdeu tudo o que tinha e o descaso de quem não fez nada para evitar a tragédia, Homero Pivotto Jr. exorciza ao microfone a mistura pútrida de chuva, esgoto e carniça que invadiu casas e ruas, enquanto Billy Valdez (baixo), Rafael Giovanoli (guitarra) e Gabriel Kverna Motta (bateria) nos conduzem pelo ouvido ao purgatório da lama e do caos de uma cidade submersa. O começo, hipnótico, é como o redemoinho que traga o náufrago. Os riffs crescem, mas sem ceder à velocidade. A melodia é lenta e pesada, com a força de uma correnteza que se move devagar e arrasta tudo que há pela frente. Com 3min20s, “Cheiro da Enchente” é pungente e necessária. Muitos cantaram a enchente sob a ótica poliana do recomeço, o sol sorrindo na manhã seguinte. Faltava alguém para dar punch ao desamparo, para nos lembrar que escurece de novo no fim da tarde.
Ficha técnica: Billy Valdez – baixo; Gabriel “Kverna” Motta – bateria; Homero Pivotto Jr. – voz; Rafael Giovanoli – guitarra
‘Cheiro de Enchente’ foi gravada no Black Stork Studio
Produção: Thiago Caurio
Mixagem e Masterização: Renato Osório
Participação especial na voz: Tiago Taz Freitas Severo (Pull The Trigger)
Arte da capa: Rafael Giovanoli
Fotos da banda: Leandro Monks
Reportagem/Release: Homero Pivotto Jr.
Direção e edição do documentário/clipe: Billy Valdez
Letra:
Quem tem medo do inferno,
Reluta em crer
Que a treva veio do céu
O cheiro da enchente
aflição que se sente
enxurrada de horror
Tristeza inclemente
Sufocando sonhos
jogados ao lixo
choveu sofrimento
pra gente e pra bicho
A marca do lodo
impregna a parede
e lembra o descaso
que nenhum dique conteve
Todos no mesmo barco
naufragando em agonia
afogando em lembranças
do que já foi um dia
O cheiro da enchente
mal-estar evidente
da náusea à dor
desamparo latente
O esgoto vertendo
repulsa e nojo
se vê rato e entulho
cenário bico do corvo
no fundo do poço
resgatando esperança
pra afugentar o mau tempo
algoz de adulto e criança
O cheiro da enchente
mal-estar evidente
da náusea à dor
desamparo latente

ANGUERE – BANDA ANUNCIA TEASER DE NOVO TRABALHO
A banda ANGUERE, conhecida por suas letras pesadas e som único, anunciou nas redes sociais o lançamento de um teaser para seu próximo trabalho. O teaser, está disponível em seu canal do Youtube, trazendo trechos de imagens e sons que remetem ao seu novo vido clip ao estilo musical característico da banda. A produção é marcada por uma atmosfera sombria e introspectiva, mostrando que o novo trabalho está a caminho.
A ANGUERE ainda não revelou a data de lançamento do novo trabalho, mas prometeu que mais informações serão divulgadas em breve. Enquanto isso, os fãs podem continuar especulando sobre o que a banda preparou para eles. Com esse teaser, a expectativa para o novo trabalho é enorme. Com a volta da banda e a nova formação “Será que é um novo álbum?”, “Vai ter turnê?”, são algumas das perguntas que circulam entre os seguidores. Vamos esperar ansiosamente pelas próximas novidades! Siga a banda ANGUERE nas redes sociais para ficar por dentro das últimas atualizações!
ANGUERE – QUEIMA (Teaser Oficial)

Hasta La Bahia: o voo de volta da Vivendo do Ócio às origens
Um voo de volta para casa: é assim que a Vivendo do Ócio define Hasta La Bahia, quinto álbum de estúdio que inaugura um novo capítulo na trajetória da banda. Lançado pelo selo Portal, o disco foi produzido integralmente em Salvador e simboliza o reencontro com as raízes, agora com o baterista Gabriel Burgos na formação. Com oito faixas, o trabalho traduz a maturidade de quase duas décadas de estrada em uma sonoridade plural, onde o rock alternativo que marca a identidade da VDO se abre para influências de funk, soul e disco.
O álbum se inicia com “Baila Comigo”, parceria com Paulo Miklos (Titãs) que mistura groove e guitarras afiadas em um convite ao movimento, e segue para a faixa-título “Hasta La Bahia”, composta junto ao poeta Ni Brisante, em tom de manifesto sobre retorno e encontro. Em “Não Tem Nenhum Segredo”, dueto com Jadsa e coassinada por Ronei Jorge, a atmosfera é íntima e sonhadora, enquanto “Onda do Nepal” surge debochada e dançante. O álbum ainda resgata memórias em “Se Me Deixar Eu Vou Lá”, mergulha no indie leve de “Eu Ainda”, ganha peso roqueiro em “O Lobo da Estepe”, feita em parceria com Martin Mendonça (Pitty), e se encerra no lirismo de “Vai Voar”, que traz quarteto de cordas com músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia e arranjo de Jorge Solovera.
A capa do disco também reforça a ideia de movimento e retorno. Criada por Victoria Zacconi, com ilustração de Jajá Cardoso, a arte traz uma andorinha – símbolo de liberdade, destino e lar. “Queríamos que a capa fosse uma extensão da música e da nossa história. A andorinha representa exatamente isso: ir e voltar, carregar as vivências e encontrar de novo o lar”, explica a banda. Mais do que uma coletânea de canções, Hasta La Bahia reafirma a Vivendo do Ócio como uma das principais vozes da música alternativa. “Esse disco é um convite para se mover, ousar e criar. Queremos mostrar que a Bahia segue sendo um importantíssimo polo criativo e inovador”, completam.
SOBRE VIVENDO DO ÓCIO
Vivendo do Ócio é uma banda baiana formada por Jajá Cardoso (voz e guitarra), Luca Bori (baixo e voz), Davide Bori (guitarra) e Gabriel Burgos (bateria). Desde 2006, o grupo se destaca por uma sonoridade única que mistura rock alternativo, influências baianas e letras marcadas por lirismo e atitude. Após mais de uma década em São Paulo, a banda retorna a Salvador para inaugurar uma nova fase, simbolizada pelo álbum Hasta La Bahia, de produção integralmente baiana.
Com quase duas décadas de estrada, a Vivendo do Ócio acumula prêmios, turnês internacionais e apresentações em festivais como Lollapalooza, Rock in Rio, Brazilian Day e Porão do Rock, passando por mais de 70 cidades dentro e fora do país. Entre os destaques do repertório estão “Nostalgia”, “Fora Mônica”, “Radioatividade”, “Carranca”, além de colaborações recentes como “Baila Comigo” (com Paulo Miklos) e “Não Tem Nenhum Segredo” (com Jadsa e Ronei Jorge). A solidez da trajetória se soma agora a uma fase mais madura e conectada às raízes, reafirmando a banda como uma das vozes mais autênticas do rock brasileiro contemporâneo.

HÉIA: Confirmada como uma das atrações principais do festival ‘Cidade Rock’ em Goiânia/GO
A HÉIA, um dos principais nomes do Black Metal sul-americano, já tem data marcada para retornar aos palcos da capital goiana. A banda foi confirmada ao lado dos grupos Luxúria De Lillith, Cyber Croatoan, Dyatryb e Deadly Curse no festival ‘Cidade Rock’. O evento, organizado pelo renomado selo/produtora Monstro Discos (@monstrodiscos), acontecerá no dia 08 de novembro de 2025 (sábado), a partir das 18 horas, no Centro Cultural Martim Cererê, em Goiânia/GO. Confira abaixo serviço completo para mais informações:
SERVIÇO:
Show: HÉIA no ‘Cidade Rock’
Local: Centro Cultural Martim Cererê
Endereço: Bezerra de Menezes (Rua 94 A), Setor Sul – Goiânia/GO
Data: 08/11/2024 (sábado)
Horário: 18 horas
Ingressos: GRATUITO
Organização: @monstrodiscos
Nova Fase e o Single “The Pilgrim of the Path”
Em um movimento que marca uma nova fase para a HÉIA, a banda lançou recentemente o single “The Pilgrim of the Path”. A faixa foi gravada no MH Studio, com produção de Moyz Henrique e Místico, e teve a mixagem e masterização conduzidas por Andre Damien, no Studio Maçonaria do Áudio. Este novo trabalho já está acessível nas principais plataformas de streaming.
Ouça “The Pilgrim of the Path“
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