Ozzy Osbourne (3-12-1948 / 22-7-2025)

Ozzy Osbourne (3-12-1948 / 22-7-2025)

Ozzy Osbourne nos deixou! Em sua homenagem, pagamos um tributo à este que foi um dos maiores frontmen da história da música, e que deixará saudades e um legado eterno. Vamos às homenagens de nossos consultores.


Anderson: Lembrar do Ozzy para mim é lembrar de como comecei a entrar no mundo do Heavy Metal de modo mais consciente, escolhendo por mim mesmo o que ouvir ou o que acatar das recomendações de outras pessoas. O primeiro contato com o Madman que me lembro foi por meio do meu pai que apareceu em casa com um CD gravado de um compilado de músicas do Black Sabbath, lembro bem de nós dois ouvindo juntos na sala de casa. Tenho guardado até hoje.

Outra lembrança boa é de ter escolhido, entre algumas opções, um presente dado pelo meu pai, novamente ele, Technical Ecstasy foi o sortudo e dessa vez original! Canto todas e até arranho tocar! Tenho até hoje. A carreira solo conheci bem depois, mas lembro bem de comprar o Bark at the Moon por 19,90 na Americanas e ficar super entusiasmado. Sim, claro que tenho até hoje. Então veio a internet e o resto é história.

Felizmente consegui ver o Príncipe das Trevas três vezes, já debilitado, mas mesmo assim experiências memoráveis com pessoas que considero muto até hoje. E, bem, eis que minha geração vai assistindo todos os grandes mestres caindo um por um, como tem que ser… Chegou a vez de Ozzy Osbourne…Se existe pós-vida, hoje vai ter uma senhora festa em algum lugar! Tomara que dessa vez meu pai consiga ir, esse eu não tenho mais comigo, mas todas essas lembranças nunca se apagarão. Mr. Ozzy estava ali conosco. Seu legado será eterno enquanto humanos existirem nesse planeta!


André: Lendário Ozzy! Fez questão de tirar todas as forças para se manter vivo e nos presentear com um último show. Um dos caras mais fodas, carismáticos e queridos de toda a história da música. Ele foi em paz e feliz. E melhor, aplaudido por todos que o amaram e declarando seu amor a nós com uma última performance.

Ozzy para mim sempre representou a figura do heavy metal. É aquele figurão louco e engraçado que nos diverte sempre com suas histórias. Não consigo nem comentar seus discos porque é desnecessário repetir sobre a importância de Ozzy junto a este gênero tão amado por mim e por tantos outros. Só tenho a agradecê-lo por tudo.


Daniel: Eu me recordo, há 30 anos, quando comecei a desbravar o mundo do Heavy Metal, a figura de Ozzy Osbourne logo me foi apresentada. Foi “amor à primeira ouvida”. Seus trabalhos no Sabbath e em carreira solo foram fundamentais na minha formação como ouvinte de música. Todo ano, sempre tiro um dia para ouvir seus 2 primeiros álbuns com Randy Rhoads, estão entre meus álbuns preferidos. Tê-lo visto em um show na minha cidade foi um grande momento. Ozzy era a verdadeira encarnação do espírito de rock star e seu carisma é algo que nunca presenciei igual. Assim como Vargas, ele “deixa a vida para entrar na história”. Obrigado, Ozzy!


Davi: Quando abri a internet hoje, tomei um susto. Estava na primeira página, em letras garrafais: “Morre Ozzy Osbourne”. Naquele mesmo momento, me bateu um sentimento de tristeza, além do sentimento de fim de um ciclo. Digo isso por tudo que ele representou; na música e também na minha vida. Passei minha vida inteira acompanhando o príncipe das trevas, literalmente…

 

Meu primeiro contato foi na infância, aos 4 anos de idade. Estava entrando no universo do rock, graças ao fascínio que havia criado pelo Kiss. Naquele Natal de 1986, meu pai me deu o VHS Animalize Live Uncensored de presente e para o meu irmão, ele comprou o VHS The Ultimate Ozzy. Sentei junto com o meu irmão e assistimos as duas fitas na íntegra. A partir daí, ganhei mais um ídolo. No dia seguinte, coloquei para tocar os LPS Blizzard of OzzDiary of a Madman e Bark At The Moon. Meu irmão falava a todo momento: ‘gosto mais dele solo do que no Black Sabbath”, meu pai balançava negativamente a cabeça. E lá ia eu pegar mais alguns LP´s para ouvir: Masters of RealityVol. 4Technical Ecstasy, Never Say DieSabbath Bloody Sabbath e uma coletânea intitulada Kings of Hell. Tudo que tínhamos dele. Ouvia cada um daqueles LP´s com os olhos brilhando, era quase como se estivesse entrando em uma espécie de portal. E, de certa forma, estava.

 

Difícil dizer o que me chamou mais a atenção. Ozzy tinha um timbre único, mas sua imagem também ajudou a aumentar meu interesse. Ouvia todas aquelas histórias absurdas do pessoal mais velho, algumas verídicas, outras não, como ocorre com todas as lendas. A primeira vez que ouvi que ele tinha mordido a cabeça de um morcego, dei risada até cair. “Puta bicho maluco”. Quando você é tão jovem quanto eu era, essas histórias soam divertidíssimas. Meu primeiro contato, como disse, foi com um VHS ao vivo. E não há como negar que era impactante assistir os vídeos de show com o cantor se arranhando, jogando baldes de água, e correndo de um lado para o outro batendo palmas, com aquela cara de doido, tudo com aquela porrada sonora vindo por trás daquela figura mítica. Sonhava com o dia que conseguiria ver isso ao vivo e esse dia chegou em 2008, quando ele retornou para São Paulo dividindo o palco com Black Label Society e Korn. Quando puxaram “Bark At The Moon”, vários filmes se passaram pela minha cabeça.

 

Consegui assistir ele mais uma vez, em 2013, ao lado do Black Sabbath. Saí do show emocionado e feliz com o desempenho de Ozzy. Algumas semanas atrás, contudo, assisti, via streaming, seu show de despedida. O Ozzy que cresci acompanhando já não mais existia. Ozzy estava abatido, sem conseguir se mexer, fazendo força para cantar. Aquilo me abalou profundamente. Desliguei o televisor desnorteado. Notei que os dias dele na Terra poderiam estar chegando ao fim. Torcia para estar errado… A notícia de hoje me acertou em cheio. Ozzy partiu e com ele se foi parte do rock n roll, parte do heavy metal e uma boa parte do que vivi. Obrigado, Ozzy Osbourne, pelo incrível legado e por todas as ótimas memórias que sua música me propiciou. See you on the other side


Fernando: Quando soube da passagem do grande Ozzy Osbourne, uma lembrança me veio imediatamente à mente: a primeira vez que ouvi o Live & Loud, na casa de um amigo. Parece que foi ontem. Um daqueles aparelhos 4 em 1 da Sony, preto, instalado sobre uma base de madeira — lançamento da época. A caixinha do CD, naquela versão dupla e “gorda”, trazia apenas o rosto do Ozzy, como se ele estivesse dentro de um alto-falante.

Ouvimos aquele CD à exaustão. Até hoje sei todas as falas de cor. O disco trazia músicas ao vivo com a banda solo dele e, como uma surpresa, algumas faixas com seus ex-companheiros do Black Sabbath. Aquilo era mágico para um adolescente que ainda estava tentando entender a história por trás de tudo aquilo. Quem diria que aquele seria meu primeiro contato com uma discografia enorme, cheia de clássicos?

Alguns anos depois, vi Ozzy ao vivo pela primeira vez no Monsters of Rock — e foi nesse mesmo festival que o vi pela última vez também, em 2015. Já se passaram dez anos. Eu sabia que aquilo nunca mais se repetiria, mas não imaginava que ele deixaria o plano terreno e entraria para a galeria dos imortais pouco tempo depois daquele festival histórico de despedida.

E que despedida!!!


Mairon: Um ícone da história musical nos deixou, ou melhor, saiu deste campo para entrar no hall dos imortais. O que dizer de Ozzy que ainda não foi dito? Difícil. Mas difícil mesmo é entender como Ozzy sobreviveu em meios há tantos excessos, e sempre criando músicas atemporais. Ozzy não é um ídolo apenas por suas músicas, mas por seu carisma, por sua capacidade de com um “let’s go fucking crazy” ou um “everybody clap your hands” movimentar massas como só Ozzy fazia. Tive a honra de ver Ozzy cinco vezes ao vivo, duas delas ainda com uma energia fenomenal, de fazer muito jovenzinho passar vergonha, e isso há pouco menos de 15 anos, o que mostra como uma doença pode foder literalmente com o corpo de um ser humano em pouco tempo.

Janis, Jim, Jimi, Kurt, Lemmy, Joey, Amy e agora Ozzy, alguns dos gigantes que se tornaram simplesmente totens, cujos nomes são o suficiente para não se dizer mais nada, e apenas lembrar com reverência. Ozzy eternizou clássicos, criou jargões e performances inesquecíveis, revelou inúmeros talentos, fez reality show, foi considerado um dos caras mais difíceis de se entrevistar, aprontou inúmeras coisas que somente alguém com a alcunha Madman poderia criar, mas acima de tudo, tornou-se um ídolo de gerações por sua personalidade sempre impactantemente forte e enérgica. Não à toa, achei desnecessário todo o alvoroço em torno do show de despedida ocorrido no início do mês, com uma triste performance do próprio Ozzy, com receio de que ficasse na memória aquele senhor sentado e sem as mínimas condições de cantar, e não os saltos, a movimentação intensa e os baldes/metralhadoras de água jogados nos fãs insanamente. Mas agora, pensando bem, sabendo que ele faleceu pouco depois daquele festival, foi uma bonita homenagem.

Assim como seu amigo Lemmy, Ozzy praticamente faleceu em cima do palco. Agora, os dois certamente se encontraram para tomar uma e fumar uns, enquanto dão risadas e chamam Dio de baixinho, e veem o Bonham tentando ainda hoje tentar tirar “a tal música do Little Richard” no parque de diversões que o paraíso está se tornando cada vez mais. Queria dizer mais, mas confesso que as lágrimas tomaram conta do teclado enquanto ouvia “Mr. Crowley” e bebia uma Guiness em homenagem ao Ozzy, então, paro por aqui. R. I. P. e muito obrigado por todas as alegrias que você me deu (e ainda dará)


Marcelo: “I’m going through changes…” — quando Ozzy cantou esses versos em 1972, talvez nem imaginasse o quanto eles reverberariam além da sua própria voz de timbre único.

O tempo, implacável como um riff de Tony Iommi, levou o Príncipe das Trevas — e com ele, parte da alma do rock. Assisti emocionado a sua despedida dos palcos no dia 5 de julho de 2025, menos de 20 dias antes da morte dele e pensando a cada cover que era cantada: “Há quem diga que ele canta mal, mas como é difícil para cantarem as músicas dele!”

Ozzy não foi apenas a caricatura do exagero ou o ícone do escândalo. Foi, sobretudo, um espelho escuro das nossas fragilidades e grandezas. Sua voz — frágil, aguda, assombrada, diferente — cantava como quem pressentia o fim desde sempre. “Goodbye to Romance”, “No More Tears”, “See You on the Other Side”… ele se despediu tantas vezes, em tantas canções, que sua morte soa quase como um refrão inevitável. Agora que o silêncio chegou, resta a pergunta que ele mesmo lançou no ar: “Is this the end of the beginning… or the beginning of the end?” A eternidade talvez comece assim — com um riff lento, uma vela acesa e a sensação de que, mesmo morrendo, Ozzy ainda continua a nos cantar.

Antes que o mundo aprendesse a chamar isso de heavy metal, já era tarde: Ozzy Osbourne com as músicas de seu repertório, seja com o Sabbath, seja na carreira solo, estava à frente e elas tratavam de guerra, loucura, vício, apocalipse — tudo isso com o nosso Madman de olhos arregalados e uma voz que soava como se o fim estivesse sempre ali, logo atrás da próxima esquina. O Black Sabbath não apenas fundou um gênero: anunciou um tempo, e Ozzy era e é a voz desse tempo. Um tempo sombrio, industrial, ácido, apocalíptico e humano — onde a salvação viria, se viesse, em forma de distorção. Ozzy era o arauto, o profeta involuntário, o Madman que gritava “Can you help me?” e todos nós, de algum modo, respondíamos “We hear you”.

Agora, o tempo que ele prenunciou o alcançou.

Ozzy se foi — mas o mundo ainda gira sob a sombra daquele primeiro sino, tocado numa sexta-feira chuvosa de 1970. E continuará soando, sempre que alguém der o play. Aliás, já que os sinos do mundo dobram por ele, humildemente escrevi uma oração roqueira às avessas:

Pai nosso que estais nas trevas,
santificado seja o nome de Ozzy.
Venha a nós o teu vocal,
seja feita a tua loucura,
assim na Terra como nos palcos.

O rock nosso de cada dia nos dai hoje,
com uma cerveja, um solo e um grito.
Perdoai as nossas sobriedades,
assim como não perdoamos os caretas.
E não nos deixeis cair em moderação,
mas livrai-nos da música ruim:
Amém.


Marcello: Na sua autobiografia Eu Sou Ozzy, havia em destaque na contracapa uma frase em que o pai dizia após umas cervejas: “Eu sinto, John Osbourne, que você está destinado a grandes coisas. Ou então vai ser preso”. Ozzy comenta: “ele tinha razão. Antes dos 18 anos eu fui preso”. Ozzy tinha um senso de humor bem peculiar, afinal de contas, ele fez grandes coisas na vida: participou de uma das bandas que criaram um estilo musical, reinventou-se em carreira solo, revelou alguns grandes músicos, fez o mundo inteiro rir com um reality show, e fez gerações de fãs felizes com seus discos com e sem o Black Sabbath. Eu conhecia o Black Sabbath desde bem pequeno, pois meu irmão mais velho era fã, mas só fui realmente conhecer o grupo a fundo nos anos 80, e (heresia!), por meio do “Live Evil” com Dio no vocal. Sempre sonhei em ver a banda ao vivo, mas não imaginava que conseguiria fazê-lo duas vezes, e com a formação original quase completa em 2013 e 2016. Em ambos os shows, a risada inconfundível de Ozzy era o último efeito sonoro antes da banda entrar no palco. Quando ele anunciou sua despedida em definitivo, decidi não assistir; sabendo que Ozzy estava doente, eu queria guardar a imagem daquele show no Morumbi em 2016 com meu irmão, minha irmã caçula e minha esposa. E é aquele Ozzy, já meio caído pelos anos de excessos, mas ainda agitando o público como só ele sabia fazer, que eu vou guardar para sempre na memória. Vai para a eternidade, Ozzy. Eu sei que os seus discos vão me acompanhar para sempre.


Micael: Ozzy nos deixou… pensando em tudo o que fez na vida, até que durou muito.. mesmo assim, ainda era cedo!

A primeira vez que soube que existia um cantor chamado Ozzy Osbourne foi através do álbum de figurinhas do primeiro Rock In Rio (é isso existiu, sim). A figurinha do Ozzy tinha uma foto dele com uma espécie de geléia na boca, feita para parecer sangue coagulado. Acho que o álbum o chamava de “Príncipe das Trevas”, contava a história da mordida no morcego e mais alguma coisa, mas não era muito informativo. Mesmo assim, aquela imagem e aqueles textos, para um piá de 10 ou 11 anos, eram algo bastante marcante.

A primeira música de Ozzy que ouvi deve ter sido “Close My Eyes Forever”, seu dueto com Lita Ford, ou “So Tired”, do Bark at the Moon (a qual é menos provável, pois é pré-RIR), que lembro de tocarem na “rádio rock” que eu ouvia lá no interiorzão do RS onde eu morava. Lá por 1990 ou 1991, uma nota na revista Bizz (ou Showbizz, sei lá) dizia que Ozzy estava montando uma nova banda (que deve ter sido, penso eu, a formação que gravou No More Tears, levando-se em conta a época), mas que os leitores podiam “ficar tranquilos que tal grupo não contará com Tony Iommi, Geezer Butler ou Bill Ward, nem irá se chamar Black Sabbath”. Foi só aí que eu soube que Ozzy havia sido vocalista do Black Sabbath, grupo que eu só conhecia de nome, mas nunca tinha ouvido nenhuma música sequer…

Aí, em 1993 eu vim morar na grande Porto Alegre, e deve ter sido através da MTV (muito provavelmente no Fúria Metal) que eu conheci músicas como “No More Tears”, “I Don’t Know”, “Mr. Crowley” e “Crazy Train”. Mais do que me “apaixonar” por Ozzy e sua figura, foi por Randy Rhoads e suas linhas de guitarras que me tornei fã. Não muito tempo depois, apareceu na MTV o “reality show” “The Osbournes”, o qual eu acompanhava quase religiosamente. Rapidamente (naqueles tempos isso era possível com certa facilidade), comprei quase toda a coleção “solo” de Ozzy em vinil (na época, até o já citado No More Tears), e passei a “viajar” com aqueles sons e aquela voz. Ainda hoje meus discos favoritos são aqueles com Randy (além do disco tributo ao guitarrista, o qual gerou uma “treta” imensa entre eu e o Mairon, que fica para outra hora), mas também sei apreciar coisas boas nos demais discos, tanto os que comprei à época quanto os que vieram depois (Ozzy é um dos artistas que tenho toda a coleção, juntando as versões em CD e Vinil. Em cada versão, ainda faltam alguns itens, mas a de vinil é a mais completa até agora).

Sabbath é outro papo para mim. Acho que só conheci a banda “mesmo” por causa de um episódio onde ganhei vários discos em vinil de um colega de trabalho (caso que já relatei aqui no site, numa das histórias contadas na coluna do Eurico, a qual anda meio abandonada, infelizmente). Foi ali que conheci os três primeiros discos, e o impacto que aquilo teve em mim foi menor do que o que eu gostaria, pois, na época, eu já estava “acostumado” a coisas mais “pesadas” como Metallica, Sepultura ou Slayer. Mesmo assim, me tornei fã quase instantaneamente, e, por ter gravado em uma fita K7 os discos Vol. 4 e Sabbath Bloody Sabbath com as músicas fora de ordem, até hoje não sei direito qual música é de qual disco, de tanto que ouvi a tal fitinha… enfim, Sabbath, hoje em dia, é muito mais importante para mim que a carreira solo de Ozzy, e ver a banda fazendo seu último show (que, agora, virou o último “mesmo”) no começo do mês, mesmo pela TV, foi impactante e emocionante.

Felizmente, consegui assisti-lo ao vivo por três vezes. A primeira foi no Gigantinho, em 2011, em um show “OK”, mas abaixo do que eu esperava. Depois, fui assisti-lo no Estádio Passo D’Areia (o “famoso” Zequinha Stadium) num festival chamado Monsters Tour (junto com Judas Priest e Motörhead, também pouco antes da morte de Lemmy) em 2015, em um show que a memória me diz que foi melhor que o anterior. No meio disso, em 2013, assisti à turnê da “volta” do Sabbath no estacionamento da Fiergs, em um show que tinha tudo para ser histórico e marcante, mas que, infelizmente, foi destruído por causa do local da apresentação (como, aliás, praticamente todo show que já aconteceu na FIERGS), mas que, mesmo assim, foi muito importante e emocionante.

A autobiografia Eu Sou Ozzy ainda é um dos livros mais divertidos que já li. Lembro de um final de ano estar na casa de meus pais e não parar de gargalhar a cada página lida, a ponto de minha mãe vir me perguntar se eu estava lendo um livro de piadas, de tanto que eu ria. E acredito que diversão foi algo que Ozzy sempre forneceu a seus fãs, seja através de sua música, de seu reality show, ou dos “causos” que ele viveu ao longo de sua vida, que, infelizmente, se encerra hoje neste plano, mas que, certamente, continuará eternamente na lembrança e na mente de seus fãs. Como ele mesmo cantou, “I’ll see you on the other side”, Ozzy! Rest In Power, Prince of Darkness. Você foi um dos maiores, com certeza!

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