Notícias da Semana {13 a 19 de Agosto}

Notícias da Semana {13 a 19 de Agosto}

Kool Metal chega ao Rio de Janeiro com Brujeria e Ratos de Porão

Mantendo o projeto de levar o Kool Metal Fest a outras cidades além da capital paulista, o evento – que este ano celebra 20 anos – chega ao Circo Voador no Rio de Janeiro, um lugar mágico e um dos palcos mais importantes da música brasileira. O evento especial acontece dia 25 de agosto com abertura das portas agendado para as 19h. Neste Kool Metal – 20 anos no Rio de Janeiro, a atração principal é o Brujeria com a turnê que exalta os 30 anos do seu disco de estreia, o seminal Matando Güeros. Completam a festa o sempre altivo e pesado Ratos de Porão, tocando músicas do disco de 2022, o elogiadíssimo Necropolítica, mais clássicos dos 42 anos de carreira. Também se apresentam no dia 25/08 as bandas Gangrena Gasosa, com seu saravá metal clássico e anárquico, e o Velho, uma banda que faz um dos shows mais viscerais da atualidade com seu metal negro sorumbático.

Brujeria e 30 anos de Matando Güeros
O Brujeria completa 34 anos em 2019. Foi formado em 1989 por americanos com ascendência latina. À época, ocultar os nomes reais dos músicos, alimentava boatos sobre seus rostos e também quanto à temas polêmicos envolvendo ilícitos, e ajudou a criar uma mística em torno da banda, que logo estava fazendo muitos shows, com clipes na MTV e contrato com a Roadrunner. Sempre capitaneada pelo vocalista Juan Brujo, o Brujeria já teve inúmeras formações, com músicos do alto escalão do heavy metal. Hoje, Brujeria é Brujo (vocal), Fantasma (vocal de apoio), Pinche Peach (vocal de apoio), El Sangrón (vocal de apoio), Hongo (baixo), El Criminal (guitarra) e Podrido (bateria).

Matando Güeros é o álbum de estreia da banda Brujeria. “Güero” é uma gíria mexicana-espanhola para uma pessoa loira ou de pele/cabelo claro. O álbum trata, com ironia e críticas, de temas polêmicos no México, como tráfico de drogas, rituais satânicos, sexualidade, migração, passagem ilegal de fronteira e antiamericanismo.

SERVIÇO
Kool Metal Fest 20 anos no Rio de Janeiro
Data: 25 de agosto (sexta-feira)
Brujeria: 23h
Ratos de Porão: 21h30
Gangrena Gasosa: 20h20
Velho: 19h30
Abertura: 19h
Local: Circo Voador
Endereço: rua dos Arcos, s/n, 20230-060 – Rio de Janeiro/RJ
Ingressos
Classificação etária: 18 anos


Angra faz história com apresentação acústica antológica para futuro lançamento ao vivo

O show acústico do Angra, em Curitiba, realizado no sábado, dia 12 de agosto, entregou aos fãs um repertório abrangente e surpreendente, com casa cheia e muita emoção. O concerto da lendária banda contou com diversos músicos que abrilhantaram as melodias e nuances da música do quinteto, além de grandes artistas dos mais variados estilos, como Toni Garrido (Cidade Negra), a revelação da MPB contemporânea, Vanessa Moreno e a renomada cantora norte-americana Amanda Somerville. O show teve um formato exclusivo, com a plateia regular, e uma seção especial, em cima do palco, chamada Holy Stage, que contou com 155 pessoas que tiveram a oportunidade de presenciar o evento em uma experiência inovadora. O Angra trouxe os fãs junto consigo para o palco, criando um ambiente sinérgico inédito. O evento teve uma produção visual de primeira, tanto na área externa da casa como no palco, com candelabros, velas e iluminação especial para o registro do concerto para um futuro CD e DVD ao vivo, que deve ser lançado na metade de 2024, precedendo uma série de shows para divulgá-lo.

O Angra sempre flertou com o formato acústico durante sua jornada. Para celebrar suas três décadas de sólida carreira, o grupo, pela primeira vez, registrou uma apresentação na íntegra para ser lançada de maneira oficial. Vale frisar que a banda reestruturou as canções, criando uma nova roupagem para importantes canções de sua história, trazendo essa nova abordagem e reforçando a musicalidade do quinteto para o seu público e para o público em geral. O local escolhido para a gravação foi a Ópera de Arame, uma casa de shows em formato de teatro, com estrutura de ferro, um ponto turístico e cartão postal de Curitiba. O repertório trouxe duas músicas inéditas, que estarão no vindouro álbum Cycles of Pain, que será lançado em novembro: “Here in the Now” (com Vanessa Moreno) e “Tears of Blood” (com Amanda Somerville). Foi a estreia mundial dessas faixas ao vivo.

Com Toni Garrido, apresentaram uma releitura única para “Late Redemption”, gravada originalmente com o gigante Milton Nascimento. Amanda Somerville também trouxe uma carga extra de emoção com uma interpretação hipnotizante de “Wuthering Heights”, de Kate Bush e icônica na discografia do Angra, pela versão presente no disco de estreia, Angels Cry. A cantora Vanessa Moreno também interpretou “No Pain for the Dead”, em um belíssimo dueto com Fabio Lione. Além desses artistas, o concerto também foi abrilhantado com os músicos Guga Machado (percussão), Davi Jardim Silva (piano) e Leandro Valentin (viola caipira), que participou na música “Rebirth”. Houve também a presença de uma orquestra formada por Raphael Leal Gonçalves (cello), Anderson Ancelmo dos Santos (violino), Marcos Vinícius Forato Vicenssuto (oboé), Vinicius Henrique Batista (violino), Júlio Warken Zabaleta (flauta), Marcio Ferreira Rodrigues (viola) e Michele Magalhães (arregimentação).

Em mais de três décadas de estrada, o Angra passou por diversos ciclos, alguns dolorosos e outros, como a fase atual, de prosperidade. Formado em 1991, o grupo logo alcançou o status de uma das maiores bandas de heavy metal do Brasil de alcance global. Com álbuns icônicos e extensas turnês pelas Américas, Europa e Ásia, a banda solidificou uma fiel base de fãs. A atual formação tem o membro fundador Rafael Bittencourt e Marcelo Barbosa nas guitarras; Felipe Andreoli no baixo; Fabio Lione no vocal e Bruno Valverde na bateria. O Angra vendeu mais de três milhões de discos em todo o mundo, tem quase meio milhão de ouvintes no Spotify e mais de 50 milhões de visualizações no YouTube.

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Repertório:

Nova Era

Make Believe

Storm of Emotions

Gentle Change

The Bottom of My Soul

Holy Land (Rafael no vocal)

No Pain for the Dead (com Vanessa Moreno e Fabio Lione nos vocais)

Here in the Now (Estreia mundial, com Vanessa Moreno e Fabio Lione nos vocais)

Reaching Horizons (Rafael no violão e voz, e orquestra)

Silence and Distance

Tears of Blood (Estreia mundial, com Amanda Somerville e Fabio Lione nos vocais)

Wuthering Heights (Versão de Kate Bush, com Amanda Somerville nos vocais)

Rebirth (com Leandro Valentin no violão)

Bleeding Heart

Late Redemption (com Toni Garrido e Fabio Lione nos vocais)

Carry On

Músicos Angra: Rafael Bittencourt (violão e voz); Felipe Andreoli (baixo); Fabio Lione (vocal); Marcelo Barbosa (violão); Bruno Valverde (bateria)

Convidados especiais:

Amanda Somerville (vocais)

Toni Garrido (vocais)

Vanessa Moreno (vocais)

Leandro Valentin(viola caipira)

Músicos adicionais:

Guga Machado (percussão)

Davi Jardim Silva (piano)

Orquestra:

Raphael Leal Gonçalves (cello)

Anderson Ancelmo dos Santos (violino)

Marcos Vinícius Forato Vicenssuto (oboé)

Vinicius Henrique Batista (violino)

Júlio Warken Zabaleta (flauta)

Marcio Ferreira Rodrigues (viola)

Michele Magalhães (arregimentação)


Baseado no blues e rock, sueco-finlandês Jari Salmikivi apresenta seu novo single

Jari Salmikivi, guitarrista, compositor e produtor sueco-finlandês, chegou no dia 4 de agosto ao seu sétimo single, preenchendo sua discografia solo iniciada em 2021. A música intitulada “Push” é descrita pelo artista como de rock clássico e hard rock, baseada em princípios do blues. Na letra, o artista radicado na Suécia expressa uma mensagem de otimismo, resistência, esperança e perseverança, mensagens que ganham vida na voz de Scott Foster Harris. “A música é como um hino motivacional, inspirando você a ser forte, seguir em frente, nunca desistir de perseguir seus sonhos e viver sua vida do jeito que você escolheu. A letra fala sobre se sentir poderoso, determinado e acreditar em si mesmo. Eles o encorajam a se esforçar para atingir seus objetivos e superar qualquer coisa que surja em seu caminho. É tudo sobre assumir o controle de sua vida e fazer as coisas acontecerem. Dizem que você pode moldar seu destino e nunca deve esquecer o quão incrível você é.”, pontuou Jari.

A sonoridade, melodia e o riff principal da introdução foram construídos com uma guitarra da marca Fender Stratocaster, base da canção. “Eu acho que você poderia dizer que é uma música hard rock clássica baseada no blues com uma bateria bastante funky. O órgão Hammond na introdução e no refrão dá à música um som mais rock clássico/old-school, enquanto os teclados nos versos têm um som mais moderno.”, explicou Jari. A composição e produção musical de “Push” é assinada por Salmikivi, que também assume as guitarras. Ao lado dele, os vocais de Soctt Foster Harris, o baixo, teclado, mixagem e masterização de Alessandro Del Vecchio, o trompete/trombone de Mike Snow e bateria de Mirko De Maio. O lançamento está disponível em todos os serviços de streaming de música.

Sobre o artista

Jari Salmikivi nasceu em 1967, na cidade de Lahti (Finlândia), mas mudou-se para a Suécia aos 9 meses de idade. Atualmente reside na cidade de Eskilstuna, à 100 quilômetros de Estocolmo (capital sueca). Sua história com a música começou aos 11 anos, quando integrou uma banda formada por seus amigos, assumindo o cargo de guitarrista. Profissionalmente, Jari menciona que sua carreira se iniciou no começo dos anos 1990. “Em 1991, frequentei o Guitar Institute of Technology (Musicians Institute) em Hollywood, Los Angeles, e estudei violão por um ano. Depois de me formar em 1992, voltei para a Suécia e toquei em diferentes bandas (original e cover) e trabalhei como professor de violão e música. Isso durou cerca de oito anos, mas em 2000, larguei meu emprego como professor de música e saí da banda em que tocava e mais ou menos parei de tocar guitarra por muitos anos devido a outras paixões na vida.”, detalhou Jari, que recentemente reencontrou-se na música, voltando a compor e lançar canções por meio de um home estúdio.

Jari é influenciado por uma gama de artistas e bandas mundiais, como Gary Moore, Mark Knopfler, Dire Straits, Thin Lizzy, Joe Satriani, Stevie Ray Vaughan, Yngwie Malmsteen, Jimi Hendrix, Eddie Van Halen, Steve Vai, Jeff Healey, Eric Johnson, Steve Likather, Ramones, Whitesnake, Rainbow, entre outros. Percebemos, então, que ritmos como o blues, jazz, pop, metal, rock, dentre outros, são referências para Jari. “Para a maioria das músicas que lancei, há uma vibração baseada no blues, que acho que é o denominador comum da minha música. Seja uma música de hard rock como ‘Push’, uma música country como ‘Sounds Good To Me’ ou até mesmo uma música inspirada no gospel como ‘Believe’, o denominador comum é provavelmente o blues e os estados do sul dos Estados Unidos, como o Texas. Não sei porque, já que amo música de todas as partes do mundo, mas até agora minha música definitivamente tem o blues como base.”

Sobre suas letras, Jari conta que “eu gosto de transmitir mensagens positivas, então as letras são sempre positivas e encorajam o ouvinte a acreditar em si mesmo, viver suas vidas ao máximo e perseguir seus sonhos.”

Letra

Ooooo, agora, empurre para a vida que você quer

Você pode criar seu plano de jogo diário

Você é poderoso, e esta frente de batalha

Terminará com a vitória em suas mãos

Empurre para dentro, você é quem você diz que é

Nunca se esqueça disso

Empurre o limite, seus limites devem ser quebrados

Campeões nunca desistem

Não deixe ninguém dizer quem você é

Você é o melhor se acreditar

Você não vai tomar sol enquanto alcança as estrelas

E reivindique tudo o que está abaixo dele

Empurre para dentro, você é quem você diz que é

Nunca se esqueça disso

Empurre o limite, seus limites devem ser quebrados

Campeões nunca desistem

Esta é a minha vida e eu vou vivê-la

Do jeito que eu quero

Dia após dia eu construo o futuro

Perseguindo tudo o que eu deveria

Empurre para dentro, você é quem você diz que é

Nunca se esqueça disso

Empurre o limite, seus limites devem ser quebrados

Campeões nunca desistem

Empurrar

Empurrar

Empurrar

Empurrar

Ficha técnica

Jari Salmikivi – Guitarras

Scott Foster Harris – Vocal

Alessandro Del Vecchio – Baixo, Teclados, Mixagem e Masterização

Mirko De Maio – Bateria

Mike Snow – Trompete


HÉIA: Assista agora ao impactante videoclipe de “The Cult Of Death”

Estreou no YouTube, no último dia 15/08/2023, o mais novo trabalho audiovisual da banda de Black Metal goiana HÉIA. O videoclipe da faixa “The Cult Of Death” – destaque do atual álbum Ordeal Of The Abyss – foi produzido por Raphael (Sanatás) da Spellcraft Hadmade e pode ser conferido na íntegra agora. Em outras notícias, a HÉIA anunciou que seu clássico álbum, Magia Negra (2007), ganhará um relançamento exclusivo e limitado. O trabalho será disponibilizado em LP ainda neste ano de 2023, após uma super parceria com diversos selos apoiadores do Underground nacional. Em breve mais informações.

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RAPPER GUSTAVO NOBIO LANÇA MÚSICA QUE EVOCA O ESPÍRITO DA VELHA ESCOLA DO RITMO E POESIA

Surgida nos burgos nova-iorquinos quase trinta anos do pós-Segunda Guerra, a Cultura Hip-Hop — cuja pedra fundamental fora lançada pelo DJ jamaicano Kool Herc em 11 de agosto de 1973 — sempre foi marcada pela superação das dificuldades, pelo discurso impactante, pela atitude visual e sonora fazendo desta manifestação artística um ato político-musical que revolucionou a indústria fonográfica a partir da década de 1990. E tudo começou com poucos recursos, na base do improviso e despretensiosamente. O Hip-Hop, assim como qualquer outro movimento cultural, também foi alvo de polêmicas, críticas e controvérsias que ampliaram ainda mais sua importância histórica seja na arte ou na sociedade, ditando novas tendências estéticas e comportamentais. E muito pelo fato de ter nascido na terra do símbolo-mor do Imperialismo capitalista, foi quebrando barreiras geográficas ao longo do tempo e espalhou sua influência pelo mundo.

Sendo a pobreza um produto necessário ao capitalismo, o Hip-Hop surge como fruto da desigualdade para amplificar a voz da exclusão através das rimas e batidas ao ansiar também fazer parte da sociedade consumista, permitindo que os atores envolvidos naquela seminal cultura marginal contestassem ou celebrassem o mesmo sistema nas block parties (festas de bairro) da Nova York daquele período setentista. Oficialmente, o termo que une as palavras “hip” + “hop”, em alusão ao ritmo do momento, foi mencionado pela primeira vez nas músicas Rapper’s Delight (Sugarhill Gang) e Superrappin’ (Grandmaster Flash & The Furious Five), ambas lançadas em 1979. Há quem afirme que a primeira música que se tem registro a apresentar um trecho de canto falado, bem semelhante ao rap que se conhece hoje, foi Deixa Isso Pra Lá, gravada por Jair Rodrigues e lançada em 1964. Outros dizem que o toasting da Jamaica, a embolada do Nordeste brasileiro ou até mesmo o scat singing do jazz norte-americano (técnica vocal criada por Louis Armstrong) já seriam precursores mais antigos do estilo de versos ritmados que começou a ser difundido lá na cosmopolita Big Apple. De qualquer maneira, a verdade é que todos estão certos! Mas isso não desconsidera o legítimo pioneirismo dos emcees hoje sexagenários, ele, Coke La Rock; e, ela, Sha-Rock.

E para celebrar os 50 anos da Cultura Hip-Hop, a brasileiríssima canção No Drible dos Reveses — do rapper Gustavo Nobio — entoa o bravo canto do rap incorporando a energia e a motivação, típicas desse estilo de música urbana, numa homenagem à velha escola dos pioneiros DJ’s e MC’s, mas de maneira indireta, sem mencionar termos específicos ou nomes icônicos; falando das dificuldades do cotidiano, dos percalços da vida e da satisfação em conquistar algo de bom que o faça perseverar com propósito. Ou seja, o verdadeiro espírito da cultura de rua que ao regar os lírios do gueto, faz brotar a poesia, inspira a esperança e afasta tanto medo.

Sem deixar de se importar com a técnica que a prática proporciona ao letrista e ao intérprete, conforme sua evolução, o nobilíssimo artista da cidade de Niterói (RJ) antes de tudo concentra sua verve à clareza da mensagem conduzida por uma base de boom bap bem casada ao suingue da linha de baixo jazzy funk. Cultivador da palavra desde que se apaixonou por livros e quadrinhos na adolescência (já perto do fim da década de 1980, início de ’90), foi no rap que o jovem Nobio encontrou um vasto terreno para plantar e espalhar suas ideias, época em que descobriu Run-DMC, Public Enemy, Eric B & Rakim, MC Hammer, Tone Löc e um pouco mais tarde, em língua portuguesa, Racionais MC’s, Thaíde & DJ Hum, Magrellos, GOG, Câmbio Negro.

Relacionando o contexto histórico do Hip-Hop com a exortação lírica de No Drible dos Reveses, dá pra perceber o quanto os princípios de paz, união, amor e diversão pregados pela Zulu Nation (ONG fundada pelo DJ Afrika Bambaataa em 1973) ecoaram pelo planeta inspirando rimadores incipientes a cantarem suas experiências, tentando com isso mudar sua realidade difícil vivida nas favelas do subúrbio ou vizinhas dos bairros de classe média alta. E o Brasil, fortemente marcado pelas sequelas da herança escravocrata, certamente foi um dos países da América do Sul que mais assimilou a urgência da linguagem verbo-rítmica do rap para denunciar as mazelas aqui presentes.

Não à toa, hoje o gênero musical já tem seus primeiros artistas bilionários em solo estadunidense enquanto outros mantém os 4 elementos vivos e unidos [rapping, breaking, graffiti & street art, deejaying/turntablism] na cena underground. Mas por não prometer nenhuma salvação messiânica, o Hip-Hop pode apontar qualquer caminho que o indivíduo entender e desejar; filosofia de vida, expressão poética, ideal político, compromisso, escapismo, entretenimento de massa, etc. O Hip-Hop é uma esponja capaz de absorver o jazz, o rock, o samba, a bossa nova, o reggae, a rumba, o mariachi, o erudito, etc, e transformar a diversidade em pluralidade. Então… Viva o Hip-Hop, seu legado musical, seus arquitetos e todos aqueles que ao longo de cinco décadas contribuíram para o fortalecimento da cultura!!!

📢))) #HIPHOP50 ✊🏽🎤👊🏽

SOBRE O ARTISTA

Gustavo Nobio é cantor, compositor e rapper, cria da cidade de Niterói desde os 10 anos de idade, oriundo do interior do Estado do Rio de Janeiro, nascido no dia 1º de outubro de 1975. Artista diletante da cena alternativa local com três álbuns virtuais lançados: Sucessos Nobianos Que O Mundo Nunca Ouviu! (2019; Coletânea de canções produzidas de forma independente entre 2004 e 2010), Nobilíssimos Êxitos (EP, 2021) e A Contundente Arte das Rimas (EP, 2022), além de singles inéditos em 2023. Denominando-se poeta operário e sustentabilista, é um amante da natureza, defensor do equilíbrio ecológico, faz música para viver em harmonia por acreditar que a fórmula do sucesso é a paz interior para poder testemunhar todos os dias o brilho do sol rumo à boa finitude da mais longeva idade.

FICHA TÉCNICA

“No Drible dos Reveses” (Música e Letra: G. Nobio)

• Gustavo Nobio: voz, vocais e arranjo
• Danilo Minarini: beatmaking, construção de elementos percussivos e harmônicos, bass loops, efeitos e scratch sample
• Paulo Xytake: gravação, mixagem, masterização e edição digital
• Gusnob DeSaints: concepção artística e musical
• Produção: Danilo Minarini e Gusnob DeSaints


She is Dead lança “That’s ok”, primeiro single do novo disco All the Monsters

She is Dead acaba de lançar a música “That’s ok” como primeiro single do novo disco All the Monsters. A faixa gravada e produzida por Luiz Orta tem referências do post punk atual e a letra brinca, de como às vezes nós nos sentimos como uma piada, não tão boa, em diversas situações da vida e que mesmo assim, no fundo está tudo ok.A banda formada por Mau Carlakoski (vocais e guitarra), Kim Tonietto (baixo e vocais) e Murilo Vitorette (bateria) anuncia o lançamento de All the Monsters para o segundo semestre de 2023. O material gravado e produzido por Luiz Orta traz 12 músicas inéditas com referências que vão de Pixies a Melvins, com seu dirty rock na sua melhor forma e com muitas histórias ainda para contar.

That’s ok


EXILADO, QUARTO DISCO SOLO DO CACHORRO GRANDE MARCELO GROSS, GANHA EDIÇÃO EM VINIL

Exilado é o quarto disco solo do guitarrista e fundador da Cachorro Grande, Marcelo Gross. E também é o quarto álbum do cantor a ser lançado em vinil. Exilado chega ao mercado através de parceria das lojas/selos Stones Planet Records, E-Discos.Net e Buzina Discos com apoio da Made in Soul. O vinil já está em à venda. Gross é apaixonado por discos de vinil. Tem em seu apartamento no centro de Porto Alegre centenas de LPs, que ele consome exaustivamente. “Escuto até eles furarem”, brinca o músico gaúcho.

Desta forma, Exilado não poderia deixar de receber uma edição em “bolachão”. O disco tem como “modelo” na capa (e na contra-capa) o gato Nara Leão, que apareceu na casa da mãe de Gross em Canoas (RS) e acabou sendo adotado. “Eu pensava que era uma fêmea. Depois descobri que era macho, mas mantive o nome”, comenta o roqueiro. O álbum foi gravado no estúdio do selo da Holiday Produtora durante a pandemia do Covid em 2021/2022 e pegou a fase mais crítica do distanciamento social. Gross tocou todos os instrumentos, cantou, compôs as canções, fez as fotos do material gráfico e produziu o disco. “Foi uma fase muito complicada. Eu não podia fazer shows e foi a maneira de me manter ativo. Eu ficava dentro do estúdio separado por um vidro do técnico de áudio, sem contato físico algum”, recorda Gross. A mixagem e masterização ficou por conta de Bridy, também integrante da equipe do selo Holiday que foi o responsável pela distribuição digital do fonograma em uma parceria com a Ingrooves Brazil (Universal Music).

O disco reúne as principais referências musicais de Gross, que é um dos melhores compositores do rock gaúcho. Em “E o Vento Levou” o artista canta sobre dissabores amorosos numa balada pop rock radiofônica com referências sonoras dos Beatles e dos Byrds. “Tudo Escondido” é um rock cheio de riffs de guitarras a moda Rolling Stones dos anos 1970. “Eu Passei de Fase na Moral” é um blues-country acústico que soa os Stones do final dos anos 1960, período dos álbuns clássicos Beggar’s Baquet e Let it Bleed. Exilado ganha edição em vinil de 180 gramas na cor preta, com encarte trazendo foto, as letras das músicas, os créditos e os agradecimentos.

Venda já disponível nos sites www.stonesplanetrecords.com, www.e-discos.net e www.buzinadiscos.com.br


Conheça Barroca, artista do interior paulista que lança “Fogo Fátuo”, seu primeiro single

Pedro Barroca, ou Barroca, é um artista do interior de São Paulo. Entre suas desventuras musicais, a mais concreta ou continua foi o projeto lo-fi Limbotronico, “um elogio ao precário, à baixa definição e ao ruído”, segundo o mesmo. Criado e executado durante o prolífico período no qual o músico viveu em Buenos Aires, o projeto deixou registradas cerca de 35 faixas espalhadas em 7 EPs. Entre Limbotronico e Barroca, o artista tem uma trajetória musical diversa: o projeto pop-experimental Lepipedo que se perdeu nos mares da internet com o fim de algumas plataformas; a banda de indie rock The Bad Joke que teve uma vida breve e intensa, entre 2009 e 2011, em Buenos Aires, com integrantes de diversos países como Equador, Colômbia, Brasil e Argentina; de volta no interior Barroca fez parte do SEIS, grupo que se apresentou no mesmo palco que Mutantes e Karina Buhr; e vale mencionar o projeto-show-performance Meu nome é vermelho, executado uma única vez em 2018 e composto por sons autorais, releituras de sambas e canções de outros artistas, além da leitura de trechos do livro que nomeia o projeto, do autor turco Orhan Pamuk; e Meus inimigos sempre têm uma segunda chance, surgido no mesmo ano em São Carlos/SP, numa parceria de Pedro (guitarra e vozes) com Brunno Fsc (poemas e performances) e Mateus Paludetti, o Palú (produção, synths, guitarras e vozes).

O projeto “Meus inimigos sempre têm uma segunda chance” explorava o “agrofuturismo”, conceito criado por Palu que abordava temas, imagens e histórias do ambiente rural com uma inspiração cibernética distópica, uma espécie de “cyberpunk rural”. E foi nesse contexto que nasceu a canção Fogo-fátuo.”Fogo Fátuo nasceu com uns acordes de violão, secos, mas desde o começo eu sabia que era uma música de sintetizadores. Um tempo depois, encontrei o Palu (agrofuturiste, serial krishna, interior ressonante), e foi aí que a mágica aconteceu”, explica Pedro. “O single foi gravado todo durante a pandemia, o Palu na casa dele refinando e retrabalhando as bases e eu aqui repensando algumas guitarras e gravando tudo com i-rig pelo celular. Vale destacar aqui também a parceria do Fernando Parré que tocou e gravou as alfaias”, complementa o artista. O single marca o início de um novo caminho na trajetória musical de Barroca. Na melodia noturna, emerge o fogo-fátuo, o Boitatá. Como serpente luminosa, dança na mata, mito majestoso. Barroca e Palu entoam juntos, vozes que hipnotizam, trazendo a lenda à vida.

OUÇA NO SEU STREAMING FAVORITO CLICANDO AQUI

A faixa também ganhou uma versão pras pistas de dança, pesando ainda mais na parte eletrônica. A mix foi produzida pelo DJ Neuroniohm e saiu na coletânea “Kick Bass Brazil vol.6, com vários outros artistas, lançada pelo selo Elevation Records. “A ideia com essa música é preparar o terreno para alguns outros sons que estão para sair, flertando tanto com a música eletrônica como com a música indie”, comenta o Barroca.

Ouça a versão eletrônica no spotify

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Ficha técnica Fogo Fátuo (Selo Interior Ressonante):

Pedro Barroca – composição, guitarras e voz

Mateus Paludetti – arranjo, produção e voz

Fernando Parré – alfaias

Ficha Técnica Fogo Fátuo (Neuroniohm mix) (Elevation Records):

Pedro Barroca – composição, guitarra e voz

Mateus Paludetti – arranjo, produção e voz

Flávio Fernandes – arranjo e produção


Sonas Sessions: Tianastácia revisita 30 anos de carreira e revela duas músicas inéditas

Uma nova era de performances musicais intimistas começa a se revelar com a estreia da primeira temporada da série Sonas Sessions, um conteúdo musical em áudio e vídeo com clima intimista. O estúdio Sonastério, reconhecido por sua excelência e inovação na cena musical, lança um projeto visionário que se propõe a capturar a essência da música brasileira contemporânea, destacando artistas consagrados e emergentes em um ambiente aconchegante. Na primeira edição, Tianastácia mostra que ainda tem uma sonoridade pulsante no auge das suas três décadas de carreira.

Assista “Sonas Sessions – Tianastácia”

Ouça “Sonas Sessions – Tianastácia”

Desde sua origem em uma garagem de Belo Horizonte em 1992, a banda dá prosseguimento à sua fusão única de rock n’ roll e influências que remontam às décadas de 60 e 70, elementos eletrônicos e a rica gama da música brasileira. Os integrantes Antônio Júlio Nastácia (voz), Beto Nastácia (baixo), Egler Bruno (guitarra) e Alexandre Oliveira (bateria) mostram neste encontro porque se tornaram um dos principais expoentes do rock mineiro das últimas décadas. A gravação disponibilizada em vídeo se torna também um EP gravado ao vivo em estúdio, incluindo sete faixas, sendo duas delas inéditas e cuidadosamente elaboradas para serem exibidas na série: “Pode Crer” e “Miriam” são canções que encapsulam a identidade musical de Tianastácia ao combinar elementos de rock e pop rock. Além disso, o repertório inclui sucessos atemporais como “Cabrobró” e uma interpretação única de “O Sol”, composição de Antônio Júlio Nastácia imortalizada pelo Jota Quest.

“O Sonastério é um estúdio muito bem montado. Os equipamentos e o espaço físico são impressionantes. E o material humano, que é o mais importante, é incrível. Pro Tianastácia está sendo um prazer! Participar do Sonas Sessions é uma oportunidade para o artista ter um aprendizado sobre gravação e um material profissionais”, conta Beto Nastácia. A inspiração do Sonastério com seu novo projeto é a tradicional Tiny Desk Concert, da rádio americana NPR. Porém, no caso do estúdio localizado nos arredores de Belo Horizonte, o espaço torna-se um personagem importante, ao mesmo tempo imponente e intimista.

“Nesta série, o artista captura a essência da performance em um ambiente mais íntimo e o conteúdo reflete a linguagem das redes sociais. É uma experiência que mergulha na alma da música e traz uma conexão mais profunda com os fãs”, resume Caroline Leroy, Diretora de Projeto & Conteúdo do Sonastério. O resultado será uma temporada inaugural que celebra a diversidade das identidades musicais brasileiras. Os próximos episódios serão revelados em breve, no canal de YouTube do Sonastério.

Ficha técnica:

Idealização e Realização: Sonastério

Direção de Projeto & Conteúdo: Caroline Leroy

Produtor Musical e Direção artística: Bruno Barros

Direção de fotografia: Michelle Muñoz

Direção de vídeo: Emanuel Duarte

Produção Executiva: Raphael Strambi

Direção Comercial & Mídias: Polyana Pinho

Comunicação & Marketing: Menu da Música

Ensaio de fotos: Diego Ruahn

Governanta: Nilsa Maria

Engenheiro de Gravação: Arthur Damásio e Bruno Barros

Engenheiro de Mixagem: Arthur Damásio

Engenheiro de Gravação Assistente & Sound Design: Gabriel Fernandes

Assistente de Masterização: Breno Amorim

Engenheiro de Masterização: Fernando Bola Delgado

Antônio Júlio Nastácia (voz)

Beto Nastácia (baixo)

Egler Bruno (guitarra)

Alexandre Oliveira (bateria)

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Elisa Maia apresenta EP audiovisual ao vivo, Dança Sozinha Sessions

Elisa Maia apresenta seu EP audiovisual ao vivo intitulado Dança Sozinha Sessions. O projeto traz quatro faixas que exploram uma diversidade de estilos musicais, trazendo influências que vão do rock noventista até bases de reggae, R&B e programações eletrônicas. O EP inclui as canções já lançadas anteriormente: “Luas Pra Tantas Faces”, “Sol De Setembro”, “Todo Poder Curativo” e “Beleza”. No entanto, nestas novas versões ao vivo, Elisa Maia oferece novas nuances vocais e arranjos reeditados, além de incorporar elementos audiovisuais inéditos. As filmagens ocorreram no final de 2021 em dois teatros distintos e em um estúdio de música, proporcionando diferentes atmosferas e narrativas aos videoclipes originais

Elisa Maia assume a direção artística e musical do projeto, onde expressa suas influências rítmicas. As letras abordam temas profundos e poderosos, incluindo reflexões sobre o corpo, autoestima, desilusões amorosas, solidão, ansiedade, angústia, redenção e força, todas extraídas de suas experiências pessoais como cantora e compositora. “Acaba que a sessão ao vivo cumpre a missão de fazer com que a minha música e a minha voz chegue aonde ainda não cheguei, inclusive pra públicos que não foram atingidos pela versões originais das músicas. O projeto é também uma celebração da minha imagem, do meu corpo. Sou uma mulher negra, de uma Amazônia urbana com poucas referências e meu trabalho é atravessado pelas vivências nesse lugar. No fim, dançar sozinha é se recompor também para o coletivo”, comenta Elisa Maia.

Dança Sozinha Sessions foi viabilizado através dos recursos da Lei Aldir Blanc e marca o encerramento de uma fase antes do lançamento de um novo álbum da artista, previsto ainda para 2023. Vale ressaltar que toda a obra foi concebida e realizada durante a pandemia da Covid-19, o que acrescenta um significado especial a essa entrega, permitindo que Elisa Maia mostre-se em ação, valorizando as apresentações ao vivo como uma plataforma essencial para sua música, mesmo em tempos desafiadores.

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