Notícias da Semana {1 a 7 de Junho}

The 69 Eyes, da Finlândia, traz show do Death of Darkness a São Paulo em agosto
A clássica banda finlandesa de hard/gothic rock The 69 Eyes, com sua única atmosfera sombria e melancólica aliada a vocais graves e dramáticos, está de volta ao Brasil no próximo mês de agosto. O único show no país da turnê Just Drive será dia 31 de agosto em São Paulo/SP, no Fabrique Club. A realização local é da New Direction Productions. O The 69 Eyes é mundialmente reconhecido pela mistura de hard rock, com referências de Mötley Crüe, Hanoi Rocks e The Stooges, e gothic rock do The Mission e Sisters of Mercy, uma junção perfeita de sonoridades sombrias e melancólicas, mas com o punch hard quase sempre à frente das composições.
Os vocais graves e dramáticos de Jyrki 69 muitas vezes são comparados ao estilo de Peter Steele (Type O Negative) ou Andrew Eldritch (The Sisters of Mercy). Guitarras distorcidas e a cadência rock n’ roll também caracterizam a banda, além do uso constante da temática vampiresca nas letras, o que levaram os fãs a usarem o termo goth n’ roll. Atualmente a banda é Jyrki69 (vocal), Bazie (guitarra), Timo-Timo (guitarra), Archzie (baixo), Jussi 69 (bateria), formação que está junta praticamente desde o início das atividades em Helsinque.
A The 69 Eyes começou a ganhar fama internacional já em meados da década de 1990, especialmente com o lançamento do disco Wasting The Dawn, lançado pela Roadrunner Records. O álbum contou com a ajuda e participação do também finlandês Ville Valo, do HIM. Desde então, o The 69 Eyes soltou álbum emblemáticos e que atingiram rapidamente o topo das paradas, rendendo extensas turnês pela Europa, Estados Unidos, Ásia, Austrália e América do Sul. Em 2000, lançam Blessed Be, o primeiro disco do ouro da banda, cujo single Brandon Lee ficou incríveis 14 semanas no TOP 20 do canal alemão VIVA2. Já Angels, de 2007, atingiu a posição de número 1 de paradas de sucesso da Finlândia.
O lançamento mais recente é Death of Darkness, de 2023, o 13º álbum de estúdio da banda. Entre as faixas do álbum, destaca-se o single “Drive”, em que o The 69 Eyes apresenta a inédita influência de rockabilly. A revista Distorted Sound destacou que “Drive” é um rock glamoroso e intenso, com “guitarras grandiosas e uma bateria extraordinária, proporcionando uma mudança de ritmo bem-vinda em comparação ao glam metal tradicional”. Além disso, a música “This Murder Takes Two” conta com a participação especial da artista Kat Von D.
SERVIÇO
The 69 Eyes em São Paulo
Data: 31 de agosto de 2025
Horário: 17h (abertura da casa)
Local: Fabrique Club (Rua Barra Funda 1071, Barra Funda, SP)
Valores: a partir de R$ 150,00 (Meia Entrada/Solidária, 1º lote) e R$ 300,00 (Inteira, 1º lote)
Symphony Towers lança videoclipe de “This Is Not The End” – Um hino de esperança em tempos turbulentos
Radicado em Bangkok, na Tailândia, o multi-instrumentista brasileiro Janilson Quadros segue expandindo os horizontes do metal com sua one-man band Symphony Towers. O artista acaba de lançar o videoclipe de “This Is Not The End”, terceiro single extraído de seu mais novo álbum, “The Unpromised Land”, já disponível em todas as plataformas digitais. Com uma carreira que já soma sete álbuns, sendo três lançados apenas nos últimos três anos, Janilson consolida o Symphony Towers como uma força criativa e independente no cenário do metal contemporâneo. Natural de Torres (RS), o músico é responsável por todas as composições, gravações e produção do projeto, entregando uma sonoridade que une peso, melodia e profundidade lírica, sempre com uma abordagem filosófica e social.
“This Is Not The End” carrega uma mensagem poderosa de resistência, esperança e superação, propondo que, mesmo quando tudo parece perdido, existe beleza e possibilidade do outro lado da dor. O álbum “The Unpromised Land” mergulha em temas que questionam as contradições humanas, a espiritualidade e os dilemas do mundo moderno. Musicalmente, é uma fusão equilibrada entre o Heavy, Power e Progressive Metal, com riffs marcantes, linhas melódicas intensas e arranjos que fogem do óbvio. O disco também conta com outros singles de forte impacto, como “Timeline”, que aborda a hipocrisia histórica que esconde o mal ao longo dos tempos, e “Brainrot”, uma crítica contundente ao consumismo e à alienação causada pelas redes sociais, ambos lançados previamente como videoclipes.
Outros destaques são as faixas “Encounter With God” e “Angels Know” por abordarem questões existenciais, espiritualidade e transcendência, sempre com uma proposta que inspira reflexão e resiliência — sem rótulos ou dogmas. “Procurei confrontar as sombras da humanidade e buscar significado em meio ao caos, questionando se há redenção para um mundo tão cheio de falhas. O som fluiu de forma instintiva, diretamente da minha alma — e espero que seja absorvido pela alma de quem ouve”, destaca o músico.
Assista ao videoclipe
Ouça o álbum The Unpromised Land
O novo videoclipe e o álbum reafirmam a proposta do Symphony Towers: metal com identidade, autenticidade, mensagem e propósito. Uma experiência sonora que vai além do entretenimento — feita para quem busca música com conteúdo, emoção e significado.
SYMPHONY TOWERS NAS REDES:
Hatefulmurder divulga datas da turnê com a Crypta
Hatefulmurder investe agora em uma nova fase, e para celebrar esse marco na banda, anunciaram uma turnê pelo Brasil para apresentar a nova formação. Com Giulia Roiz nos vocais, Renan Campos na guitarra, Victor Magalhães no baixo e Thomás Martinoia na bateria, a banda inicia a turnê com show de estreia no Canil Fest, que acontece dia 12 de julho no House of Legends. Hatefulmurder também divulga as datas da turnê pelo Brasil ao lado das bandas Crypta e Paradise in Flames. A turnê começa dia 22 de julho em Vila Velha, Espírito Santo, e se estende até dia 03 de agosto, em São Luís, no Maranhão.
Sobre a turnê, o guitarrista e fundador Renan Campos comenta: “Estamos muito empolgados e trabalhando muito na preparação e detalhes do novo show. Voltar ao nordeste nos deixa ainda mais inspirados e animados! Além de claro, estarmos acompanhados por duas bandas incríveis que a gente admira, como a Crypta e o Paradise Flames, que deixa essa turnê ainda mais especial. A ideia é trazer a nova cara da banda através do show. Além de claro, o single que já está em fase de mixagem final!”
O primeiro single com os novos integrantes será lançado nas próximas semanas e promete consolidar ainda mais o sucesso da banda carioca. Hatefulmurder anunciou na última sexta-feira, 23 de maio, a mudança na formação. Sobre a nova formação, o guitarrista e fundador Renan Campos comenta: “Estamos muito animados com essa galera nova! Rolou uma química muito boa entre a gente. Já estamos trabalhando em novas músicas e temos um single pronto para lançar nas próximas semanas. Ampliamos nosso direcionamento musical com a chegada da Giulia e do Victor. Além disso, estou bastante ansioso para nossa turnê em julho e agosto!”
O Hatefulmurder realizou audições com várias candidatas para escolher a nova vocalista: “A Giulia foi um achado através da internet. Fizemos audições com outras candidatas. Elas mandaram vídeos cantando uma música nossa e depois fomos para o estúdio ensaiar e bater um papo. Por fim, escolhemos a Giulia, que trouxe uma bagagem muito ampla para nossa música!”
A nova vocalista Giulia Roiz comenta: “É uma honra imensa fazer parte dessa nova era do Hatefulmurder. Estamos iniciando um capítulo poderoso — com novas caras, novas sonoridades e uma energia renovada. Tudo isso sem jamais esquecer ou deixar de honrar a trajetória que trouxe a banda até aqui. O coração bate forte só de pensar no que estamos construindo juntos!” Já o novo baixista conquistou a vaga por sua carreira já reconhecida na música: “Escolhemos o Victor pela trajetória dele e pelo empenho na música com outras bandas, além de toda a disponibilidade dele para se dedicar ao Hatefulmurder.” A banda também produziu um documentário registrando todo o processo de audição das candidatas, que será lançado em breve no YouTube.
Formada na cidade do Rio de Janeiro, o HatefulMurder possui uma grande bagagem, onde são mais de 10 anos de estrada, que conta com o lançamento de quatro álbuns de estúdio e dois EP’s, além de duas turnês sul-americanas e quatro turnês brasileiras. Marcando uma revolução, ‘I’m That Power’ (2024) entregou uma banda mais evoluída e com olhar para o mundo, alcançando destaque na mídia internacional e proporcionando grandes shows, incluindo uma apresentação na primeira edição do Bangers Open Air. Os singles, “Psywar”, “Eye For Na Eye”, “Call Out Your Soul”, “Crime e Castigo”, “This Is The FInal Hour”, “Set Fire” e “The Root Of Fear” foram destaque nas mídias do mundo todo, com lançamentos na Decibel Magazine, ChaosZine, Brave Words e Metal Hammer.
Aclamado pela crítica, ‘Reborn’ (2019), foi lançado de forma completamente independente, financiado pelos próprios fãs por meio de uma campanha de crowdfunding. Um álbum coeso, forte e ousado, que marca mais um grande momento na carreira da banda. Feito de fãs para fãs. A turnê do álbum ‘Red Eyes’ (2017) – lançado pela gravadora inglesa Secret Service Records -, é uma das maiores turnês independentes da história do metal brasileiro. Percorreu mais de 13.000 km de ônibus com 24 shows em 30 dias passando por todas as regiões do Brasil. Este álbum também marca a entrada da vocalista Angélica Burns, com sua voz que se tornou a mais nova arma da banda, mostrando toda potência nas canções e nas apresentações ao vivo.
De volta à era ‘No Peace’ (2014), álbum de estreia lançado pelo renomado selo brasileiro Cogumelo Records, o Hatefulmurder conquistou Brasil, Argentina, Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e Chile fazendo sua primeira turnê fora do Brasil com “fúria no palco e sangue nos olhos”, como gostam de chamar. Atualmente, a banda é composta por Giulia Roiz (vocal), Renan Campos (guitarra), João Victor (baixo) e Thomás Martin (bateria). Os ex-membros, Angélica Burns (vocal) e Felipe Modesto (baixo) deixaram a banda em maio de 2025 para seguir caminhos distintos.
Gênero: Melodic Death Metal
Selo: Canil Records
Formação: Giulia Roiz (Vocal); Renan Campos (Guitarra); Victor Magalhães (Baixo); Thomás Martinoia (Bateria)
Foto: Diego Padilha
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O cantor e compositor italiano de rock Stefano Attuario lança seu novo single “Amen”
Após os aclamados singles “Insetti” e “Nemesi”, o cantor e compositor italiano Stefano Attuario revela um novo e ousado capítulo em sua evolução artística com o lançamento de “Amen” — seu mais recente single, já disponível via Terzo Millennio Records e produzido por Max Zanotti. Com uma atmosfera inquietante e profundidade lírica, “Amen” se apresenta tanto como uma oração secular quanto um ato de rebelião — uma declaração de fé em si mesmo diante do julgamento, da dúvida e das expectativas sociais. A faixa mescla introspecção poética com texturas sonoras sombrias, oferecendo uma poderosa mensagem de sobrevivência emocional e força interior.
Em “Amen”, instrumentos acústicos e sintetizadores atmosféricos se entrelaçam para criar uma paisagem sonora cinematográfica, tão íntima quanto imersiva. Os vocais de Attuario — muitas vezes sussurrados — funcionam como um diálogo interior, enquanto a progressão harmônica conduz suavemente o ouvinte por um caminho de transformação — que acolhe tanto a dor da solidão quanto a esperança do autoconhecimento. As letras, ricas em simbolismo e carregadas de emoção, abordam as complexidades da identidade e da condição humana. Versos como “a veia solitária que reza seu rosário” e “absinto na forma de uma fada verde” capturam o frágil equilíbrio entre o desespero e a cura. Para Attuario, as rimas não são apenas ferramentas poéticas — são talismanes contra o caos da existência moderna.
O videoclipe, dirigido com visão artística e sensibilidade, ecoa visualmente a jornada emocional da faixa. Ambientado sob o olhar julgador de figuras simbólicas e guiado pela recorrência do número três — uma referência à letra cabalística Ghimel, que representa movimento e transcendência — o vídeo culmina em uma chama simbólica. Essa imagem final funciona como metáfora de purificação e renascimento, reforçando a mensagem central da canção: o poder de reescrever nossa própria história está dentro de nós.
Allos: relançamento internacional em CD e LP celebra legado do álbum Spiritual Battle
O Allos se destaca como uma potência do metal melódico brasileiro. Desde sua formação em 2003, eles dividiram o palco com bandas lendárias como Angra, Stryper, Narnia, Rob Rock e Petra. Ao longo dos anos, aprimoraram um som característico — uma fusão eletrizante de Power Metal, elementos progressivos e influências neoclássicas — que homenageia as raízes do gênero, expandindo seus limites. De todos os ângulos, o Allos personifica a excelência. O vocalista Celso Alves entrega vocais arrebatadores e magistrais que rivalizam com os melhores da cena, complementando perfeitamente o som dinâmico da banda. O guitarrista Junior Oliveira, o baixista Edley Winderson, o tecladista Wilmer Richard e o baterista Wallace Ryan elevam sua música com arranjos intrincados, execução precisa e um profundo compromisso com a perfeição. Sua atenção aos detalhes — seja na composição, gravação ou produção — garante que cada nota e cada passagem sejam meticulosamente executadas.
Mas o Allos é mais do que proeza técnica. Eles alcançam o equilíbrio perfeito entre complexidade e emoção, atraindo os ouvintes para uma poderosa jornada musical que ressoa tanto intelectual quanto espiritualmente, e todos esses predicados já eram encontrados em “Spiritual Battle”, álbum de estreia do grupo lançado originalmente em 2012 e que agora recebe um luxuoso relançamento em LP e CD através do selo americano Girder Music. Não importa se você está descobrindo o Allos pela primeira vez ou se vem ouvindo este álbum desde seu lançamento original, esta é a melhor maneira de experimentar sua mistura característica de metal poderoso, progressivo e sinfônico. Este não é apenas um relançamento – é uma remasterização completa do álbum, proporcionando ainda mais profundidade e clareza sonora.
A versão em CD conta com encarte com letras, fotos exclusivas, um slipcase e também 7 faixas bônus. Já a versão em vinil de “Spiritual Battle” virá em vinil verde de edição limitada, uma homenagem ao poder e à intensidade da própria música. Com a lista de faixas original de 9 faixas, esta edição oferece um som analógico rico e remasterizado, perfeito para colecionadores e audiófilos. Ambos os formatos podem ser adquiridos no link
Confira o vídeo de “Journey”, com cenas do anime “The Last Day”
Contatos:
Grateful Life Project lança “Sweet Carol” em homenagem a Carol, no aniversário de três anos de sua partida
O Grateful Life Project relançou seu single de estreia, “Sweet Carol”. A canção, com legendas em português, foi lançada em memória de Carol, sobrinha do guitarrista Antônio Amaral, no terceiro aniversário de sua repentina partida. Produzida por Affonso Jr e com mixagem, masterização e arte de capa de Anderson Mattiello, a música é uma homenagem sensível à jovem mãe, cuja partida repentina deixou uma família marcada pela saudade. Segundo Amaral, a música é uma forma de transformar a dor em gratidão e manter vivo o legado de amor deixado por Carol.
Veja aqui o Lyric Video
Para mais informações e atualizações, siga o Grateful Life Project nas redes sociais:
LEPROSY: Confirmado ao lado de The Laws e Madam No Mercy em Goiânia/GO
No dia 5 de julho de 2025, Goiânia será palco de uma noite devastadora para os fãs do Metal extremo. O LEPROSY se apresenta no De León Music Pub, ao lado do The Laws — tributo ao lendário Sarcófago, que traz em sua formação ninguém menos que Geraldo “Íncubus” Minelli, membro original da banda — e também da Madam No Mercy.
O evento é uma realização da Monstro Discos (@monstrodiscos), e promete reunir os bangers locais em uma celebração à música extrema brasileira. O De León (@deleonmusicpub), já tradicional na cena goiana, será o campo de batalha para esse encontro que mistura um tributo clássico, a resistência do Death Metal sul-americano e a renovação do Thrash Metal brasileiro. Confira abaixo o cartaz e serviço completo para mais informações:
https://sanguefrioproducoes.com/upload/imagens/mediaset/LEPROSY_The_Laws_Monstro.jpg
SERVIÇO:
Show: LEPROSY, The Laws e Madam No Mercy no De León Music Pub
Local: De Leon Music Pub (@deleonmusicpub)
Endereço: Rua 86, nº 605, Setor Sul – Goiânia/GO
Data: 05/07/2025 (sábado)
Horário: 20 horas
Ingressos e valores AQUI: https://www.bilheteriadigital.com/the-laws-kill-destroy-tributo-ao-sarcofago-05-de-julho
Organização: @monstrodiscos
Versão física de “Reborn In Yourself” e novo merch já disponíveis
Paralelamente à agenda de shows, o LEPROSY anunciou o lançamento da versão física do aclamado álbum “Reborn In Yourself”, disponível por R$ 30,00 (+ frete). Além disso, a banda disponibilizou um combo promocional com o CD e camisetas oficiais com duas estampas diferentes — em todos os tamanhos — pelo valor de R$ 100,00 (+ frete).
Onde comprar:
Instagram (via direct): https://www.instagram.com/leprosy_br/
WhatsApp: (62) 98574-0553 (Rinaldo Macedo)
Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100063630188102
https://www.sanguefrioproducoes.com/upload/imagens/mediaset/LEPROSY_Album_Camisetas.jpg
“Reborn In Yourself”: um marco recente no Death Metal nacional
Lançado recentemente, o álbum “Reborn In Yourself” vem ganhando destaque em diversos veículos especializados, que elogiam sua sonoridade brutal, abordagem direta e produção de alto nível. A obra consolida o LEPROSY como um dos nomes mais consistentes do Death Metal brasileiro em 2025, reforçando sua identidade sonora e compromisso com a essência do estilo.
Ouça AQUI: https://li.sten.to/LEPROSY_Reborn_In_Yourself
Sites relacionados:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100063630188102
https://www.instagram.com/leprosy_br/
https://li.sten.to/LEPROSY
Fonte: SFP – Press & PR
Five Dogs escancara feridas do sistema com riffs e revolta em novo EP Falsos Profetas
A banda Five Dogs acaba de lançar seu novo EP “Falsos Profetas”. Com quatro faixas inéditas, o trabalho reforça a identidade crítica e combativa do grupo, combinando riffs pesados, letras afiadas e um som direto e sem concessões.
Com Falsos Profetas, a Five Dogs reafirma a veia contestadora já mostrada em Mundo Cão, mantendo firme sua postura crítica e consolidando seu espaço na cena independente com atitude, consistência e autenticidade.
O novo EP “Falsos Profetas” mantém a veia crítica de “Mundo Cão”, mas parece ainda mais direto. O que motivou vocês a mergulhar fundo nesse discurso mais incisivo? Ambos foram concebidos através do descontentamento com o sistema que engessa as pessoas desde a educação básica até sua aposentadoria, suprimindo seus talentos natos com a promessa de uma sociedade melhor para todos, mas que na prática leva nossa juventude, nosso futuro a inércia, a alienação, jovens talentos perdidos por não terem seus dons, suas vocações valorizadas, sendo tolhidos e levados a entrarem na fila do que é esperado pelos que estão na situação. Falsos Profetas é o desabafo de quem passou por tudo isso (escola com método da herança militar, catequese e igreja evangélica) e não aceita pessoas usando a fé e a esperança do próximo em vantagem própria, é a tentativa de alertar nossos irmãos a não crer cegamente em quem usa livros sagrados para manipular, usando-os como ferramentas políticas. O poder ao povo está comprometido.
“Lobotomia (Lobo em Pele de Cordeiro)” abre o EP de forma intensa. Como essa faixa surgiu e por que decidiram que ela seria a porta de entrada para o disco? Lobotomia retrata quem usa a fé alheia em proveito próprio, através da recorrência de pessoas se dobrando a argumentos vazios de um futuro melhor, gaugados em interpretações muitas vezes de predadores sem moral ou ética gritando Senhor, Senhor…. . Inicia o EP por apontar esses predadores, seja eles políticos, religiosos ou vigaristas comuns, ótima introdução para o conseguinte.
A música “Esperança” faz uma crítica explícita a promessas políticas vazias. Vocês veem a música como uma ferramenta de enfrentamento ou de reflexão? Sim, ferramenta de conscientização, propondo reflexão e busca por melhores condições, é imprescindível ter conhecimento das mazelas causadas por um sistema que favorece os legisladores em detrimento ao povo, podendo assim com a comoção pública alcançar o poder real da democracia, onde as necessidades da nação são priorizadas.
“Mensagem das Estrelas” traz um ponto de vista inusitado: uma crítica vinda de fora do planeta. O que inspirou essa abordagem e o que ela revela sobre o olhar da banda para o comportamento humano? A Terra está em transição de orbe de provas e expiações para mundo de regeneração, mudanças morais e espirituais estão acontecendo e pessoas com esse conhecimento podem se perder. Recebi esta mensagem por vias mediúnicas e o ser está lembrando aos trabalhadores da transição para colocar o ego de lado e se dedicar com entrega total, claro que é válido para todos nós que aqui estamos.
Lançar esse trabalho pela Electric Funeral Records reforça o vínculo com o underground. Como vocês enxergam o papel da cena independente hoje, e que espaço a Five Dogs quer ocupar nela? A cena independente nos dá voz, considerando que a mídia direcionada trabalha para o empobrecimento cultural, onde o cabresto é forte. Dá espaço a contra cultura, onde podemos protestar contra um sistema político falido e ultrapassado, no qual o povo é esquecido e subjulgado enquanto poucos colhem os louros do trabalho alheio sem quaisquer preocupações, tão somente por ser institucional. O selo Eletric Funeral abre portas para sonharmos com mudanças, levando ao ponto onde o povo estará realmente comandando o país através de representantes compromissados e não lobos travestidos de cordeiros que usurpam o potencial de nossa juventude e condenam nossos idosos a uma vida sem dignidade. É a voz de quem luta por um Brasil mais justo, de um povo oprimido, com a esperança de igualdade real, com investimentos voltados ao povo. Tem papel fundamental contra a alienação cultural e a Five Dogs anseia por passar sua mensagem para o maior número de pessoas possível, contribuindo assim para a conscientização de todos.
O EP está disponível em todas as plataformas digitais.
Link: https://open.spotify.com/intl-pt/album/6VeKlyGpycgwh34E1RHOhb
Com dream pop e nostalgia, Pablo Vermell lança single com colaboração internacional às vésperas do álbum de estreia
Quietude, distância e eco. É com essa atmosfera que Pablo Vermell apresenta Frio, terceiro e último single do seu álbum de estreia Futuro Presente. Lançada em sincronia com a chegada do inverno no Brasil, a faixa traduz a monotonia dos dias cinzentos em texturas etéreas de dream pop.
Inspirada por bandas como Mi Amigo Invencible, Men I Trust e Terno Rei, Frio explora a solitude em meio ao cotidiano urbano. A música conta com participação especial do guitarrista estadunidense Tristan Lopez, da banda Valiant Blues, conhecida na cena alternativa de El Paso (Texas) pela sonoridade neo-psicodélica.
A capa do single é uma fotografia de Lucas Mooluscos. O registro foi captado no interior da Alemanha, nas proximidades de Düsseldorf
Pablo Vermell explica que a letra de Frio foi escrita em 2021, durante a pandemia de Covid-19, em meio a dias silenciosos e repetitivos, marcados pelo isolamento. “É uma música sobre o tempo quando ele deixa de correr. Sobre os dias que se arrastam, os pensamentos que voltam, os gestos que faltam. Frio carrega esse sentimento de nostalgia antecipada — de que algo ainda está por vir”.
Com lançamento previsto para o mês de agosto, o álbum Futuro Presente reúne oito faixas, incluindo os singles low profile, Falar É Fácil Demais e Frio. O disco faz um elo entre a nostalgia e a contemporaneidade, unindo o soft rock dos anos 70, o pop dos 80 e o britpop dos 90 à sensibilidade elétrica da Geração Z. As composições são fruto da parceria entre Pablo Vermell e o produtor e engenheiro de mixagem Daniel Cataldi.
Desde meados de 2020, Pablo Vermell vem se destacando como artista solo, construindo uma trajetória sólida marcada por colaborações com nomes renomados no Brasil e no exterior, como Tiê, Adriano Cintra, Sofi Frozza, YMA, a2ele (França) e Mogue (Argentina), ex-integrante da banda Julio y Agosto. Paralelamente, ele lançou os EPs Fugaz (2021), Dissolver (2022) e Plural (2024), trabalhos que ajudaram a consolidar seu estilo próprio e ampliar seu público, preparando o terreno para o lançamento do álbum Futuro Presente.
Artista mineiro João Jardel apresenta seu primeiro álbum cheio, uma ode ao ANTI-POP!
João Jardel é um produtor, experimentador, cantor e compositor de Itabira, interior de Minas Gerais. Filho e neto de Joãos, ele vem explorando suas fronteiras musicais e lançando sons solos desde 2020. Depois de alguns singles, registros ao vivos e bons EPs explorando sonoridades ligadas à diáspora sonora brasileira, mundial e regional, mas sempre misturando elementos sonoros mais pesados, ele finalmente apresenta seu primeiro álbum cheio.
ANTI-POP é um trabalho com 12 faixas construídas em parceria com R.Honório, entre 2021 e 2024. Um trabalho concebido na procura por uma sonoridade que mesclasse elementos afro diaspóricos ao pós-punk, à música industrial e ao spoken word, numa tentativa de causar um desconforto aos nossos ouvidos acostumados com a música pop tão massificada. “Eu quis transformar em sonoridade as dificuldades pós-pandêmicas que sentia, relativas a socialização, grana e autoaceitação”, comenta João.
O trabalho abre com “O Pretocore”, no qual já entendemos um pouco da mistura da música pop brasileira com experimentação proposta de antagonismo do álbum e de seu nome. Em “O Cínico” temos uma música de video game, que fala sobre o discurso presente na classe artística brasileira. “Fala principalmente da minha relação contraditória com a tecnologia”, complementa o artista. Em “O Excesso” temos uma autocrítica terapêutica na letra e o instrumental mais industrial do álbum, quase inocente, mas nem tanto. “O Cronista” mantém a inocência, mas agora ao tratar com política de forma direta na letra, abraçando referências bem brasileiras no instrumental. Em “O Corpo”, o artista lida com o processo de aceitação de nós mesmos e do uso de medicamentos que nos limitam e são cada vez mais comuns na sociedade. “O Antipop”, faixa que dá nome ao trabalho, vem no meio dele por ser uma mescla de todas as faixas, seja nos temas da letras ou no instrumental.
Em “O Agogô”, João Jardel apresenta sua faixa mais swingada, uma ode ao período que o artista viveu em Belo Horizonte, sobrevivendo ao capitalismo como podia. “O Catalisador” mantém um pouco da batida da faixa anterior, mas num sentido completamente diferente. “O Corte” versa sobre pensamentos que vêm após situações da vida de um preto no mundo que vivemos, num spoken word soturno. Em “O Medo”, o artista versa sobre a culpa, que várias pessoas sentem e nem sempre são delas. Já “O Spoiler” é quase um interlúdio, ao mesmo tempo que resume o álbum para ouvidos atentos. E ao fim, “O Amor”, uma faixa nem um pouco romântica ou talvez romântica demais.
“ANTI-POP é um disco sobre lidar com depressão, medicação, excessos e como isso afetou a escrita do álbum como um todo”, comenta João Jardel. “Eu brinco que a realidade me assusta mais do que qualquer filme de terror”, complementa. O trabalho lançado pelo selo Diáspora é para ouvidos atentos, mas também serve como contraponto à estrutura pop que rodeia a música brasileira e mundial na atualidade. Um grito necessário, com o qual o artista espera acordar outras cabeças.
Ouça ANTIPOP no seu streaming preferido clicando aqui!
Ficha Técnica:
Gravado e produzido por João Jardel e Rodrigo Honório em suas respectivas casas entre novembro de 2021 e abril de 2023.
Mixagem e Masterização: KevemKS.
Artes e partes visuais: Andrea Blanco e Roberto Chaves.
Capa: Andrea Blanco