Notícias da Semana {9 a 15 de Outubro}

Notícias da Semana {9 a 15 de Outubro}

Prong: após 36 anos, banda estreia no Brasil com show único em SP

Prong é uma banda histórica da música pesada mundial. A banda foi criada em 1986 numa Nova Iorque (EUA) em pólvora com a proliferação do metal e do hardcore. Desde então, são 12 álbuns de uma carreira sólida e muito respeitada pela crítica especializada. Demorou, mas enfim é a vez da América Latina, com show único no Brasil: dia 12 de outubro no Fabrique Club, em São Paulo. O show inédito do Prong na capital paulista foi uma realização da Powerline Music & Books com a Venus Concerts. Assim como em todos os shows do giro latino, a banda de abertura foi a brasileira Valvera.

Para uma ocasião especial na carreira do Prong, o vocalista e guitarrista fundador, Tommy Victor, anunciou que a apresentação seria recheada de clássicos que inspiraram muitas gerações e artistas do metal e do rock. O Prong combina influências de hardcore e thrash de Nova Iorque com tons industriais e também um pouco de groove no estilo Pantera. Tommy Victor começou com Prong no anos 80 na época em que era roadie do lendário CBGB em Nova Iorque. Ele conheceu alguns músicos que frequentavam o bar e que compartilhavam o interesse em criar uma banda de hardcore/crossover. Tommy Victor é o único membro original do Prong. Quando a banda foi colocada no gelo, em 1997 (até 2002), Tommy passou a colaborar com nomes como Rob Zombie e Danzig.


Venom Inc. lança novo álbum There’s Only Black

O dia chegou para os pioneiros do metal extremo VENOM INC. lançarem seu novo álbum There’s Only Black. Este novo lançamento representa um forte ataque á hipocrisia e ao conformismo da sociedade atual e uma demonstração de superioridade musical de uma banda responsável por criar um gênero musical. Para celebrar este grande momento a banda aproveitou para lançar um videoclipe para a faixa-título There’s Only Black. Com 40 anos de formação e revitalizados entre os anos 1989 – 1992, o guitarrista Jeff “Mantas” Dunn, o vocalista/baixista Tony “Demolition Man” Dolan e o baterista Jeramie “Warmachine” Kling retornam com um álbum matador que precede o álbum de estreia “Avé” sem mostrar nenhum tipo de sinal de desaceleração. ASSISTA AO VIDEOCLIPE PARA ‘THERE’S ONLY BLACK’ AQUI. OUÇA O ÁLBUM THERE’S ONLY BLACK AQUI. O álbum será lançado no Brasil pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast Records.

VENOM INC. – There’s Only Black

01 How Many Can Die (03:21)
02 Infinitum (03:47)
03 Come To Me (03:46)
04 There’s Only Black (04:49)
05 Tyrant (05:25)
06 Don’t Feed Me Your Lies (05:51)
07 Man As God (03:23)
08 Burn Liar Burn (05:32)
09 Nine (03:34)
10 Rampant (04:06)
11 The Dance (04:54)
12 Inferno (05:19)

SOBRE VENOM INC.
Em 2015 houve um grande revival de bandas tradicionais de heavy metal. Houve o pedido para que Tony Dolan (baixista e vocalista) trouxesse de volta a formação do VENOM que gravou o clássico Prime Evil e uma sólida sequência de álbuns que manteve a banda unida durante o matador evento do estilo Grunge e Brit pop que arrasou as bandas mais pesadas durante os anos 90. Heavy Metal sofreu muito nas mãos da nova moda, mas o VENOM (com esta formação) recusou morrer e continuou com o legado que havia dado inicio com Jeff Dunn (Mantas) que formou a banda originalmente em 1979 e trouxe ao Mundo álbuns clássicos do Metal extremo em forma de álbuns como Welcome To Hell e Black Metal.

Os álbuns compostos basicamente por Dunn, expuseram ao Mundo uma forma de levar a música ao extremo e também escuridão e um odor controverso que levantou as cabeças das sepulturas como se elas sempre estavam ali deitadas esperando para trazer o caos para a indústria da música. Com o vocalista Clive ‘Jesus Christ’ Archer e depois com Cronos e The Demoliton Man a banda ainda era uma força da natureza. Enquanto outros tentavam tomar o crédito para aquilo que o VENOM criou, a verdade não é um mistério oculto, mas mais algo escrito em pedra como nos dez mandamentos – mas diferente da religião, da qual você precisa de fé e ideias, ao decidir seguir o VENOM você só precisa dos ouvidos para ouvir.

‘Somewhere In Time, We Were Born..’ eles cantam e isto tornou-se um mantra. Hoje a cena tem muitos exemplos do que foi retirado desta clássica banda. Imagens, e temas e até um gênero totalmente voltado ao seminal álbum “Black Metal”. Os personagens eram e são muito maiores que a vida para os fãs, mas é a música que carrega a chama da imortalidade. A verdadeira inspiração para todas as vibrações negras e pesadas que possuam aquele estilo do Black n Roll.

VENOM INC. começou novamente em 2015 por acidente quase e o nome não foi uma escolha, mas foi dado pelos fãs, agentes e promotores etc. Refletindo, é apenas um fato de que esta banda é verdadeira, real e carrega o verdadeiro espírito que começou em 1979 e vai terminar seus dias sendo exatamente este mesmo espírito que se perdeu em algum lugar ao passar dos anos. Talvez seja inevitável para a banda mudar ou se afastar da intenção original, mas cada soldado das legiões do VENOM sabe – a banda nunca deixará seu verdadeiro propósito de lado e continuará compondo música que honram o legado do passado com todo coração e alma, mantendo em mente que novos fãs poderão entender que existe uma banda que ainda toca com tudo o que tem e ainda são muito importantes para esta Era em que ás vezes precisou-se separar o Mundo digital da realidade.

VENOM INC. tem feito turnês ao redor do Mundo sem parar desde que apareceram pela primeira vez no KEEP IT TRUE na Alemanha em 2015 e continuou levando seu selo de energia e performance pelo Mundo todo passando pela Ásia, Estados Unidos, América do Sul e Central, marcando presença em festivais como Hellfest, Alcatrazz e Wacken citando apenas alguns dos diversos festivais em que fizeram parte. A banda também foi convidada para uma turnê com Glenn Danzig numa aprição surpresa em um show emque a formação original do Misfits se apresentou no ‘All State Arena’ em Chicago, sem contar que foram convidados especiais no The Metal Allegiance em Nova Iorque para listar apenas alguns exemplos. Para a banda estar no palco é estar vivo e agora não só veremos a banda ao vivo como também veremos o surgimento de um novo álbum que certamente abraçará o Mundo com sua alma negra e pesada.

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Crücial Crüe: álbuns icônicos do Mötley Crüe chegam remasterizadados em CD no Brasil

Too Fast For Love (1981), Shout At The Devil (1983), Theatre of Pain (1985), Girls, Girls, Girls (1987) e Dr. Feelgood (1989), os primeiros discos e mais icônicos álbuns do Mötley Crüe chegaram remasterizados em formato físico no Brasil a partir no dia 07 de outubro dentro da coleção Crücial Crüe. Uma das mais emblemáticas bandas de rock de sua geração, os ícones do glam rock tem passado por uma revitalização de sua popularidade nos últimos anos com um novo público descobrindo o grupo através do filme original da Netflix The Dirt – Confissões do Mötley Crüe (2019). Esse novo material chega ao mercado brasileiro via BMG para celebrar desde os mais fiéis aos mais novos fãs. Garanta Crücial Crüe.

“É incrível estarmos colaborando com nossos novos parceiros da BMG. Eles tem um extenso histórico de sucesso com o rock e sentimos que é a casa perfeita para para preservar e para ajudar a crescer nosso legado, com o foco de permanecermos no topo!”, conta a banda, cujo catálogo digital também está sob controle do label.

O quarteto californiano é formado por Vince Neil (voz), Mick Mars (guitarras), Nikki Sixx (baixo) e Tommy Lee (bateria) e se tornou um dos maiores nomes da música com suas performances explosivas. O Mötley Crüe tem mais de 100 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, três indicações ao Grammy, um livro nos mais vendidos do New York Times e sua própria estrela na calçada da fama de Hollywood. Este livro, lançado em 2001, se tornou a cinebiografia sensação da Netflix trazendo Machine Gun Kelly como Tommy, Douglas Booth (Orgulho e Preconceito e Zumbis) como Nikki Sixx, Iwan Rheon (Game of Thrones) como Mick e Daniel Webber (Justiceiro) como Vince Neil.

Com funcionamento em São Paulo desde 2016, a BMG evoluiu de um escritório de gerenciamento de um repertório existente para uma busca estratégica de nomes de destaque. Seu catálogo é um dos mais imponentes para a história do rock com nomes de diversos estilos, como At The Drive-In, Black Sabbath, Duran Duran, The Get Up Kids, The Kinks, Mötley Crue, Motörhead, Placebo, Santana, Spiritbox, Slash, Uriah Heep, Smith/Kotzen, Thunder, Mick Fleetwood, Garbage, DIO e Helloween. Siga Mötley Crüe.


Flames Of Fire: álbum de estréia de supergrupo sueco é lançado no mercado brasileiro

Mesmo sendo um grupo recente (sendo fundado na primavera europeia de 2021), a história do Flames Of Fire remota ao final dos anos 80 quando o jovem Christian Liljegren (que mais tarde seria vocalista de nomes como Narnia, The Waymaker, Audiovision e outros) se encontrou com o guitarrista Mats-Åke Andersson e a partir daí começaram uma amizade que teve grande impacto na vida de ambos, sempre movida pela energia, fogo e paixão pela música. Toda vez que Christian e Mats-Åke se encontravam, o desejo de fazer algum projeto juntos crescia. Ambos amavam Hard Rock e Heavy Metal com vocais crescentes e muitas guitarras gêmeas como Iron Maiden e Thin Lizzy. Tal amizade e paixão pela música levou a criação do supergrupo escandinavo Flames Of Fire.

Christian Liljegren (Narnia, The Waymaker dentre outros) ao falar sobre os guitarristas Jani Stefanovic e Stephen Carlson diz que “ambos são guitarristas muito talentosos mas que possuem estilos diferentes, já que Jani tem uma abordagem mais moderna enquanto Stephen esta mais nos caminhos do Hard Rock clássico das décadas de 70 e 80. Flames Of Fire mistura esses elementos e torna o seu som único e estou muito satisfeito com o resultado obtido”. O álbum de estreia e auto intitulado do Flames Of Fire foi material gravado nas cidades de Lathis (Finlândia), Oppdal (Noruega), Estocolmo e Örebo (Suécia) e brindará o ouvinte com 9 temas que transitam entre o Power Metal, Heavy Metal e Hard Rock na veia do que é feito por nomes como Iron Maiden, Dio, Pretty Maids, Rainbow, Thin Lizzy e outros e está disponível no Brasil via MusiK Records, podendo ser adquirido no link.

Ainda colhendo os frutos do sucesso de seu álbum auto intitulado, tal como o lançamento de uma versão para o mercado brasileiro, o supergrupo sueco capitaneado pelo vocalista Christian Liljegren (Narnia, The Waymaker) e pelo guitarrista Mats-Åke Andersson já estão a todo vapor com os preparativos para o seu segundo trabalho, lançando inclusive uma pré-venda especial para o mesmo. Já nomeado de ‘Heavy Metal Gloria’, o novo álbum do Flames Of Fire irá manter a formação do trabalho anterior e contar com os esforços de Jani Stephanovic (também guitarrista da banda) na parte gráfica e produção do álbum, CJ Grimmark (Narnia, Lighthouse Mastering) na masterização do mesmo e Jonatan Samuelsson (Narnia, Jono Media)no merchandise e web.

Através de uma postagem no site oficial da gravadora Melodic Passion, o grupo diz que: ‘O feedback e apoio para o álbum de estréia. Já temos músicas prontas para o segundo álbum, e claro que queremos entregar o melhor álbum – tanto em som, gráficos e mensagem neste tempo! Estamos profundamente agradecidos, mas para continuar queremos que você esteja envolvido! Agora faremos um pacote especial para vocês fãs, para apoiar o Flames of Fire para que possamos finalizar este álbum junto com um CD do álbum limitado, camiseta com design incrível em estampa colorida e autografada, cartão numerado, com o mesmo design. Além disso, seu nome será destaque no encarte desta edição especial do álbum, que conterá uma faixa bônus disponível apenas através deste pacote especial!’ Para adquirir o pacote especial de apoio, basta clicar no link.

O álbum de estreia e auto intitulado do Flames Of Fire foi material gravado nas cidades de Lathis (Finlândia), Oppdal (Noruega), Estocolmo e Örebo (Suécia) e brindará o ouvinte com 9 temas que transitam entre o Power Metal, Heavy Metal e Hard Rock na veia do que é feito por nomes como Iron Maiden, Dio, Pretty Maids, Rainbow, Thin Lizzy e outros e está disponível no Brasil via MusiK Records, podendo ser adquirido no link.

Confira os videoclipes oficiais do Flames Of Fire:

Gloria

Madness

Solution

Tears Of Freedom” (faixa especial em apoio a Ucrânia)

Flames Of Fire é: Christian Liljegren (Narnia, The Waymaker) – Vocais; Mats-Åke Andersson – Guitarra; Jani Stefanovic (The Waymaker, Miseration) – Guitarra e teclados; Stephen Carlson – Guitarra; Per Schelander (Astrakhan, House Of Shakira) – Baixo; Alfred Fridhagen – Bateria

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THE CROSS: Banda é confirmada no ‘Dopesmoke Festival’

Retornando com tudo na divulgação do seu atual álbum, Act II: Walls of the Forgotten, o THE CROSS acaba de confirmar presença em um dos principais festivais baiano. Trata-se do ‘Dopesmoke Festival’, que acontecerá nos dias 05 e 06 de novembro em Feira de Santana/BA, onde a banda dividirá palco com nomes como Torture Squad, Nervosa, Malefactor, Aztlán, Headhunter D.C., e muito mais.

Em outras notícias, o THE CROSS acaba de anunciar seu mais novo integrante, trata-se do baterista Renato Bacelar, que já passou por bandas como Fullminant, Forsaken, Crucificator, Mystifier, Ad Baculum, Keter e muitos outros, além de ter incluso em sua carreira inúmeros registros como álbuns, EP’s, singles, clipes, shows e turnês (nacionais e internacionais). Confira. Após o anúncio do repentino falecimento do baterista Louis – que ocorreu no dia 19/08 –, os baianos do THE CROSS voltam seus olhares em alguns trabalhos em homenagem ao músico que esteve ao lado da banda por 7 anos.

Além do videoclipe, para a faixa “Walls Of The Forgotten”, que está sendo gravado e está previsto para novembro deste ano, o grupo se prepara para gravar um novo single, intitulado “Louis Tales”.  “Não existem palavras para descrever o quanto sentimos saudade do nosso irmão, portanto, aqui apresentamos nosso mais sincero tributo, de todos os membros do THE CROSS. Hail Louis…”. – Eduardo Slayer (vocalista e fundador da banda). “Louis Tales” integrará todas as principais plataformas de streaming e download do mundo, via Pitchblack Records em dezembro de 2022. Siga os baianos em seu serviço mais utilizado CLICANDO AQUI.

Os baianos do THE CROSS seguem com tudo nos trabalhos de promoção do atual álbum Act II: Walls Of The Forgotten, lançado em maio deste ano via Pitch Black Records. A banda divulgou sua agenda de shows para este segundo semestre, mas também confirmou duas apresentações para 2023, em Minas Gerais e também no Rio de Janeiro.

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Aventhur: finalizadas gravações do seu debut álbum

A AVENTHUR finalizou as gravações do seu debut álbum que tiveram início no dia 27 de junho. Fractured Memories foi captado diretamente do estúdio Fusão, em São Paulo, sob os cuidados do produtor, Thiago Bianchi. O vindouro trabalho conterá 10 faixas com fortes influências de Angra, Symphony X e Dream Theater (em especial o terceiro disco, Awake).

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DO LADO TREZE PARA TODOS OS LADOS!

Diretamente de São Mateus, Extremo da Zona Leste de São Paulo, a Lado Treze chega levando em frente a missão de representar toda a galera que corre atrás e faz acontecer pelos seus sonhos e objetivos, mesmo com as dificuldades de cada dia. Com uma mistura de influências entre Rock, Rap, Reggae, Ska, Hardcore e toda música boa independente de gênero, a proposta da banda é trazer sua identidade própria através do som e convidar todos à reflexão sobre temas diversos do cotidiano, com letras sobre as batalhas pessoais diárias, questões políticas, sociais e tudo o que envolve a rotina de quem tem muito o que dizer. Lado Treze tá na área!

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FORMAÇÃO: BRUNO COSTE – VOCALISTA | FABIO FARIAS – GUITARRISTA | FERNANDO OTTO – GUITARRISTA | LEONARDO POLETTO – BAIXISTA | WASHINGTON NASCIMENTO – BATERISTA

GRAVAÇÃO: MICHEL OLIVEIRA – SPUTNIK HOME STUDIO

Lançado em abril, “Em 4 anos tem de novo” é o primeiro Single autoral e a primeira das 13 faixas que irão compor o Álbum de estreia da Lado Treze Ideologia em tempos loucos, e traz de cara toda a energia e atitude da banda, provocando a reflexão sobre tudo o que acontece ano após ano, eleição após eleição e que continua na mesmice, independente de lado político todos estão no mesmo pacote. Tá na hora de acordar, abrir a mente e se unir por todos nós!


Paulo Leminski Neto e Salvadores Dali reinventam a dor de Leminski

Filho do poeta paranaense se une a grupo carioca e, juntos, lançam uma “subversão” de “Dor Elegante”, com letra do pai, originalmente composta por Itamar Assunção e já regravada por Zélia Duncan e Chico César. A extensa obra literária de Paulo Leminski, frequentemente lembrada e imortalizada em homenagens, teses acadêmicas e produções artísticas diversas, ganha mais um capítulo, desta vez, porém, com profundidade genética. Revelado como filho legítimo do autor brasileiro pelo jornalista Toninho Vaz, em 2001, na biografia O bandido que sabia latim (Ed. Record) – na época, lançada pela Editora Nossa Cultura e que enfrentou reações da família do poeta paraense, chegando, inclusive, a ficar fora do mercado por anos – o músico curitibano Paulo Leminski Neto retoma suas verdadeiras origens e, com o grupo carioca Salvadores Dali, lança uma nova versão de “Dor Elegante”, originalmente musicalizada por Itamar Assunção nos anos 90 em cima de letra do poeta, e mais tarde gravada por Zélia Duncan e Chico César, dentre muitos outros.

Para consagrar esse inesperado encontro com o filho do poeta tão popular na década de 80, os Salvadores produziram um videoclipe musical, filmado na Biblioteca Parque Estadual, no centro do Rio de Janeiro. Para a produção também ser elegante, capturaram influências de alguns clássicos do cinema cult, tais como em obras de Godard e Wenders. O clipe conta ainda com a participação da cantora Nay Duarte atuando como modelo. O lançamento será precedido de uma live com o biógrafo que revelou toda a história da paternidade omitida, e a data não poderia deixar de ser o aniversário do poeta, 24 de agosto, quando Leminski faria 78 anos de idade.

Nos idos da década de 80, o poeta curitibano Paulo Leminski era a maior influência nas letras da banda de adolescentes que mais tarde daria origem aos Salvadores Dali. Pois é, mas esse mundo dá muitas voltas, e o grupo carioca nunca imaginaria que, mais de 30 anos depois, uma amizade tão forte dos músicos se formaria com o primogênito do poeta da loucura lógica que tanto os influenciou. Aliás, nem o próprio filho sabia dessa sua descendência afinal descoberta tardiamente. O fato é que Paulo, depois de voltar recentemente de Curitiba, com certidão de nascimento retificada, se hospedaria no Rio de Janeiro justamente na casa de Nelson Ricardo, compositor dos Salvadores Dali. Desse encontro é claro que rolaria muita música – Paulo foi vocalista de Robertinho do Recife e Metalmania e X-Rated, abrindo shows do Faith no More, Korn e Quiet Riot. Como coincidência pouca é bobagem, os Salvadores justamente naquele momento se encontravam sem vocalista.

Assim, imediatamente a interação musical se expandiu para um novo projeto do grupo: refazer Dor Elegante como música, abandonando a composição original de Itamar Assunção, propondo nova melodia e harmonia e explorando novos horizontes para a antiga poesia. O toque final seria a inserção de um Rap com letra de Leminski Neto, bem no meio da nova música. Desse modo, com um pop rock mais contemporâneo, eles conseguiram fazer uma nova subversão, conceito que a banda criou para definir suas versões iradas de composições não autorais. Vamos lembrar que eles já fizeram isso com Noel Rosa, durante o primeiro ano da Pandemia, e depois com “Bella Ciao”, que viralizou em setembro 2021.

“Mas dessa vez seria um desafio ainda maior”, afirma o guitarrista Marcio Meirelles, “afinal mexer com a conexão melopoética de uma canção já consagrada poderia ser considerado um sacrilégio ainda maior do que apenas fazer um novo arranjo. Além disso saímos de nossa zona de conforto que era o rock dos anos 80 e mergulhamos num som bem mais contemporâneo.”

E não fica só nisso. “O tema da letra também foge completamente do humor registrado no EP de Noel dos Salvadores, ou da rebeldia revolucionária que eles encontraram em ‘Bella Ciao’”, lembra Paulo Leminski Neto, atual vocalista do grupo. “Em Dor Elegante, o grupo mudou radicalmente, passou a lidar com um universo denso. É a poesia do gênio adoecido e que, apesar do sofrimento, não renuncia à potência, à sobriedade, e ao vitalismo. Não se trata, portando, de esconder a dor, como faz a geração do Instagram, mas apesar da dor, ser capaz de continuar heroicamente seguindo a vida.”

Nessa linha, a letra genial já se inicia com grandes paradoxos:

Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Chegasse mais adiante

Afinal como é possível a elegância na dor? Como alguém chegando atrasado pode chegar mais adiante? O baixista Jorge Moraes responde citando Deleuze: “É possível ser rápido, mesmo parado”. Explica ele, “na dor e no sofrimento pode-se alcançar territórios subjetivos nunca antes vividos. Muitas vezes, quando somos conduzidos pelos ritmos acelerados e pelas exigências da vida moderna, não nos damos conta dos acontecimentos imperceptíveis, de detalhes aparentemente insignificantes, mas que nos possibilitam enxergar mais adiante. O vazio desse nosso tempo nos leva a um ritmo cada vez mais veloz, no qual tentamos inutilmente preencher algo que sempre vai permanecer incompleto. Mas a dor elegante nos mantem o foco, sendo capaz de nos preencher e desacelerar, de nos deixar mais atentos ao que é de fato importante. Tivemos muitas perdas durante essa pandemia e já é hora de termos aprendido algo com essa dor da perda. Precisamos desacelerar enquanto civilização e cuidar do que é mais importante: das pessoas que amamos, do planeta e da vida. Essa canção seria uma obra de reflexão após a pandemia” conclui o músico.

Link do videoclipe


Simone Mazzer lança single “Deixa ela falar”

“Deixa ela Falar” é o nome do single que Simone Mazzer lançado no  dia 16 de setembro, nas plataformas de streaming. O single antecedeu a chegada do quarto álbum da artista paranaense. A canção, de autoria de Lydia Del Picchia e Luiz Rocha, chegou até Simone de maneira inusitada: “Fui assistir ao espetáculo ‘Outros’, do grupo Galpão, amigos queridos de muito tempo, que estava em temporada no Rio de Janeiro. Enquanto o público entrava, eles já estavam no palco tocando algumas músicas, e ‘Deixa ela falar’ era uma delas. A canção me chamou muito a atenção pela letra, que tinha muito a ver com o que eu estava começando a pesquisar na época. Tinha acabado de lançar o single “Corpo” (2018) e estava muito pulsante em mim a vontade de falar sobre tudo isso. O Galpão é um grupo muito importante para o teatro e eu sou do teatro também: trabalhei vinte anos da minha vida na Armazém Companhia de Teatro, nos cruzamos muitas vezes, é especial tê-los comigo”, conta Simone.

Três anos depois da descoberta da canção, Deixa ela Falar é também o título do novo álbum de Simone Mazzer (Biscoito Fino), que vem de projetos com a banda francesa Cotonete (2017) e com o carioquíssimo Grupo Semente (2020). Seu álbum de estreia, Férias em videotape(2015), lhe rendeu prêmios e elogios da crítica especializada. Agora, o quarto álbum reúne músicas dos parceiros Eduardo Dussek e Luiz Carlos Góes; Capinan e Jards Macalé, além de inéditas de Bernardo Vilhena, Duda Brack e Iara Rennó.

“Eu diria que Deixa ela Falar, a canção, é um dos gritos importantes deste trabalho. Ela fala sobre a quebra de padrões, sobre esse sistema furado, regido por um padrão que não contempla a todos. Eu, mulher que sou, no auge dos meus 54 anos, sei direitinho o que é ser uma mulher gorda, artista, morando na Zona Norte do Rio de Janeiro”, pontua. Em um álbum que tem como fio condutor a quebra de padrões, Deixa ela Falar abre caminho para outras canções que traduzem o desejo artístico de Simone Mazzer: “Ao lado dela, outras obras lindas trazem não só o grito, mas também um jeito de fazer música mais liberto, livre de medos, de preconceitos. Vamos abrir os ouvidos, o coração, a mente”, conclui.

Ficha técnica do single “Deixa ela Falar” (Lydia Del Picchia e Luiz Rocha)

Arranjo e Produção Musical: ANT-ART (Antônio Fischer-Band e Arthur Martau)
Voz: Simone Mazzer; Vocais, baixo, teclado, synth: Antonio Fischer-Band; Vocais, guitarras, bateria: Arthur Martau
Mixagem: Lucas Ariel
Gravado no estúdio Biscoito Fino e no Estúdio MART


PADOVANI’S DEATH LANÇA VERSÃO ACUSTICA DE “YOU DIE FOR”

A música é a 5ª de uma série de lançamentos acústicos que irão revisitar algumas das músicas já lançadas dele. O projeto traz além da nova versão da música em streaming, vídeos disponíveis no Youtube. A versão foi gravada no Estúdio Voy-age Casa por Drean Marques e teve toda filmagem e edição feita por Alexandre “Menestrel” Klein. A versão ficou bem intimista, tentando resgatar o clima dos acústicos MTV. O single original foi lançado inicialmente no Álbum Rise From the Dead, disponível nas plataformas digitais.

SOBRE PADOVANI’S DEATH

Padovani’s Death é o trabalho solo de Guilherme Padovani, artista que está desde o ano 2000 na ativa com bandas autorais, somando na sua bagagem mais de 94 trabalhos lançados e passagens por festivais como Rock na Estação, Grito Rock, Virada Cultural Paulista, Dezindie e Caquizada. Este trabalho por sua vez é o resultado de uma mente inquieta e, da mesma forma, o som não poderia ser diferente. Com início em 2009, com o EP Welcome to Death e somando uma jornada de cinco shows desde seu retorno com o EP Rise From the Dead em Julho de 2019.

O som é uma união de elementos orgânicos e eletrônicos, Padovani apresenta arranjos simples e certeiros que envolvem o ouvinte em sua inquietude, ora dançante, ora introspectiva, e na maioria das vezes agressiva. Vocal visceral, baixos distorcidos e muita energia são o que você vai encontrar aqui. Com um público mais maduro, composto em sua maioria por pessoas entre 24 e 40 anos, as melodias trazem em suas letras vivências e questionamentos do artista, o que o mantém próximo de seu público.

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