Na Caverna da Consultoria: Davi Pascale

Na Caverna da Consultoria: Davi Pascale

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Por Mairon Machado

Nossa entrevista de hoje apresenta um gigante nas letras e nas coleções, Davi “Starman” Pascale. O paulista, fã de carteirinha do Kiss, possui a maior coleção de discos já apresentadas até aqui, com foco principalmente nos álbuns e memorabilia do quarteto mascarado.

Mas não pense que Davi fica só no rock ‘n’ roll. Baterista com formação de um dos melhores músicos do país, Ivan Busic, Davi vai de Shakira e Lulu santos à Slayer e Cinderella com o mesmo apetite e paixão que coloca em suas matérias, sendo também um conhecedor de diversos estilos que mais enaltece suas qualidades como colecionador e apreciador de música.

Se você é fã do Kiss, prepare seu coração para descobrir itens que até mesmo Paul Stanley duvidou que existia, e se você é fã de discos em geral, separe os babadores, pois essa coleção é impressionante.


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Parte da coleção e raro compacto de Elis Regina
  1. Consultoria do Rock: Grande Davi, nosso Starman paulista, obrigado por compartilhar sua história e coleção conosco. Diga quem é essa pessoa que está a responder as questões a partir de agora.

Davi Pascale: Grande Mairon. Muito bacana essa oportunidade. Vamos lá… Meu nome é Davi Pascale. Tenho 34 anos. Nasci em São Paulo, mas moro atualmente em Santo André. Solteiro. Tenho formação em jornalismo. Toco na noite por hobby (baterista) e sou aficionado por música desde que me conheço por gente.

  1. Como você conheceu a Consultoria do Rock?

Fuçando na internet. O primeiro texto que li do Consultoria foi o texto que o Ricardo Lira escreveu sobre o Soundhouse Tapes do Iron Maiden. Não pertencia à equipe ainda. Ótimo texto, por sinal.

  1. Como foi sua entrada para o blog?

Através de um convite do Daniel Sicchierolli. Já conhecia ele pessoalmente há anos. Trabalhou na mesma firma que o meu pai (Unilever). Frequentava a nossa casa. Começamos a trocar discos com o intuito de descobrirmos coisas novas. Foi daí que nasceu a amizade. E foi por conta dessa amizade e por conta de termos bastante em comum (no lado hard/heavy, é claro) que surgiu o convite.

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Com Jani Lane, Bruce Kulick e Glenn Hughes
  1. Quais as suas lembranças do início do blog, já que você foi um dos primeiros convidados a participar da Consultoria.

São as melhores possíveis. Fiquei surpreso com o convite. Ainda não tinha sacado que o Daniel fazia parte da equipe. E fiquei feliz de conhecer tanta gente que também se amarrava em rock n´ roll e que também tinham fome em escrever sobre o tema.

  1. Você já tinha experiência em escrever anteriormente ou a Consultoria foi sua primeira experiência?

Já escrevia antes. Minha primeira experiência foi na revista RockLife. Fazia aula de bateria com o Ivan Busic (Dr. Sin), que era um dos criadores da revista, e certa vez comentei com ele que tinha vontade de escrever para a publicação. A resposta dele é que sabia que eu manjava sobre o assunto, mas que era para aguardar um pouco porque ele queria me oferecer algo de maior destaque. Quando comentei com ele, algumas semanas depois, que estava pensando em abrir alguma coisa e queria que fosse relacionado ao universo da música, ele me ofereceu sociedade na editora. Inicialmente, eu iria criar uma loja de discos virtual e eles iriam entrar juntos também. A ideia era fazermos as duas empresas crescerem juntas, mas infelizmente as gravadoras começaram a cobrar os discos muito caro e o projeto ficou inviável. Tinha título que saía mais barato eu comprar na Saraiva do que com eles. Com isso, ficamos apenas com a publicação mesmo. Como a equipe era pequena, a galera me encorajou a começar a escrever para a revista, além do trampo que fazia no escritório. Comecei a escrever matérias especiais, resenhas e fazer entrevistas com artistas nacionais e internacionais. Quando a revista acabou, dei um tempo para repensar a vida e notei que sentia falta daquele universo. Foi aí que vi que não tinha mais volta.

  1. Conte-nos um pouco sobre o seu blog, o Riff Virtual?

É um trampo em paralelo ao Consultoria. Nasceu por acaso. No meu TCC criei uma revista de rock chamada Riff, junto com três outros alunos. A revista foi elogiada, ganhamos nota 10 no projeto e um dos professores de banca nos deu um contato da editora Escala para tentarmos vender a revista. Ele acreditava que tinha de tudo para vingar. Infelizmente, o tratamento que tivemos da editora não foi dos melhores. O cara que ele tinha contato não trabalhava mais lá. O novo responsável não foi muito amigável no telefonema. Não nos permitiu nem sequer apresentar o projeto para a empresa. Isso deu uma desanimada na galera e o projeto foi arquivado. Anos mais tarde, o Rafael Menegueti, que era um daqueles 3 alunos, me procurou dizendo que queria levar o projeto para a internet. A equipe seria a mesma, mas no final os outros 2 se afastaram por razões pessoais e nós dois ficamos sozinhos.

Cinderella Clash Faith No More

Coleções internacionais: Cinderella, The Clash, Faith No More, e Nightwish
Coleções internacionais: Cinderella, The Clash, Faith No More, e Nightwish
  1. Como vocês mantêm as publicações diárias, e quais os critérios para as mesmas?

A ideia inicial era intercalar um dia cada, mas às vezes ocorria de um ter que cobrir o outro. Éramos apenas 2 pessoas para escrever. No momento, estou escrevendo sozinho. O Rafael deu uma desanimada. Como apaguei o outro blog que tinha para focar nesse, resolvi continuar com ele. Até para não perder todo o trabalho feito. A minha ideia é conseguir mais umas 3 ou 4 pessoas para escrever por lá, para não ficar sobrecarregado. Se não conseguir, terei que diminuir o ritmo das postagens. Ajeitando essa situação, retornarei a criar posts para a Consultoria. O Diogo até me deu a liberdade de publicar textos de lá no Consultoria, mas queria escrever matérias exclusivas mesmo. Acho mais bacana. A ideia era levar a linguagem da nossa revista para o computador. O diferencial é que não éramos uma revista pop, uma revista heavy ou uma revista comportamental, éramos uma revista de rock n roll. O formato, vale tudo. Resenhas, matérias especiais e até a criação de artigos sobre algum tema específico. Não estou nem aí se os críticos renomados levam à sério ou não alguns artistas que tratamos. Cada cabeça, uma sentença. Quando é um artista que me chama a atenção, ou um disco que me chame a atenção, e se eu achar que combina na página, ligo o botão foda-se e escrevo. Regras e preconceitos existem para serem derrubados.

  1. Qual a matéria que você mais gostou de ter feito para o site?

Várias. Para não ficar em cima do muro… A minha estreia no Consultoria, a matéria sobre o Creatures Of The Night, eu gosto bastante. Também gosto do texto que fiz sobre o disco Paulo Ricardo & RPM e sobre o Nheengatu dos Titãs. Não teve nenhum que não tenha curtido escrever. Até porque temos liberdade para escolher o tema, mas esses três são os que releio hoje e não alteraria muita coisa no texto.

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Ecleticismo em voga: Marina Lima, Lulu Santos, Maria Rita, RPM e Shakira
  1. Quais as principais alegrias e tristezas que você teve com a Consultoria?

Alegria foi poder conhecer gente que sofre da mesma “doença” que a minha. Tristeza foi ver uma grande parte da equipe ir embora por um motivo extremamente tolo e, é claro, a perda de parte do nosso material.

  1. O que você caracteriza como principal característica do Consultoria do Rock, que o torna um diferencial nos demais sites de música?

A maneira como a galera se entrega na hora de construir o texto e a grande abrangência que fazemos, tratando todas as vertentes e artistas de maneira respeitosa. E, por vezes, até escrevendo sobre algo fora do rock.

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Coleção do Kiss (Livros e LPs)
  1. Um dos principais pontos de destaque em suas publicações é a ampla variedade de estilos que você abrange, indo desde o hard do Kiss até o pop de Fernanda Abreu, como foi a sua formação musical, que o tornou tão eclético?

Primeiramente, criação. Meu pai sempre foi ligado em música. E, assim como eu, também tem uma mente aberta. Na minha infância, lembro de ouvir coisas extremamente antagônicas, como Taiguara e AC/DC, saindo dos falantes de casa. Depois, época que comecei a ouvir música. Por conta da tal criação, me liguei em música cedo. Com 3 anos de idade já ouvia Kiss, Beatles, Elvis e por aí vai. Isso nos leva de volta ao ano de 1985. Época em que o BRock dominava as paradas de sucesso, que os filmes da Madonna passavam no SBT e que os artistas de rock se apresentavam em discotecas. Também foi a época que o heavy metal ganhava destaque por conta do Rock in Rio. Rolava especiais de Ozzy Osbourne e Iron Maiden na TV aberta. Portanto, era absolutamente comum ouvirmos, ao mesmo tempo, artistas como Madonna, Prince, AC/DC, Iron Maiden, Paralamas e Titãs. Tudo isso rolava em casa. Teve também minha aventura no conservatório de música que abriu minha mente para a MPB. Não me limitei às aulas de instrumento. Cursei História da Música, Percepção Musical, Leitura Rítmica, etc. Vários dos exemplos utilizados pelos professores eram do campo da MPB. E também o fato de ser curioso e, principalmente, de querer aprender a tocar um instrumento. Quanto maior for seu universo musical, mais criativo você será. Fora os universos citados, também escuto artistas do universo do reggae, do blues, do soul, do funk (estilo Sly & The Family Stone, Funkadelic e afins), do country até algumas coisas de jazz. Mas nesses universos, o número de artistas que acompanho é bem menor, sendo blues um pouco mais do que os demais. Essas influências vieram dos meus ídolos. Meu conhecimento não se restringe a ouvir as músicas. Quando gosto do artista, vou atrás da história. E, muitas vezes, via meus ídolos citando influências desses gêneros. Ou na hora de criar seu estilo, ou na hora de compor alguma coisa de determinado material. Daí, corria atrás. Revirava as estantes de disco de casa, pedia indicação para lojista ou pedia para alguém me gravar uma fita cassete do artista em questão. Foi assim que entrei nesses universos.

  1. Vamos agora falar sobre a sua coleção. Quais são suas principais lembranças de quando começou a ouvir música?

Várias. De ficar escondido no quarto assistindo especiais de TV à noite. Apagava a luz, fechava a porta, meus pais achavam que já estava dormindo, mas nem sempre isso acontecia. Isso na época ainda em que tínhamos televisão quadrada e antena de pirâmide. De fazer coleções em fita cassete e sair com walkman no carro. De acompanhar meu pai ao Edgard Discos, à Hi-fi, à Galeria do Rock para comprar LP´s (não existia CD ainda). Por aí vai…

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Mais LPs do Kiss e afins
  1. Quando você percebeu que iria virar um colecionador?

Na verdade, sempre fui. Meu pai já colecionava discos. Eu e meu irmão pegamos o gosto com ele. Sempre que gostávamos de um artista, ele comprava os discos e depois ouvia junto com a gente. É um hábito de família.

  1. Você chegou a acompanhar a transição do LP para o CD? Em caso positivo, conseguiu adquirir algumas bagatelas naquela época que hoje são consideradas raridades?

Sim, peguei sim. Peguei a fase em que megastores no Brasil realmente eram megastores. Como a Planet Music da Rebouças, a chegada da Saraiva no Eldorado, quando ficava no ultimo piso do shopping e tinha dois andares praticamente só de discos e vídeos. Antes disso, peguei a época em que se vendia LP´s nos supermercados. Teve também a fase do dólar pau a pau com o real, onde comprávamos CD japonês por 30 conto nas Grandes Galerias. E lógico que nessa época peguei muita coisa que hoje custa uma fortuna.

  1. Com quantos anos você comprou seu primeiro disco, e qual foi? Você ainda tem ele?

Meu primeiro disco de rock foi aos 3 anos O Killers do Kiss. Obviamente, tenho esse disco em vinil, mas não é mais a mesma cópia. Infelizmente.

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Coleção do Kiss: VHS, LPs, violão e Memorabilia
  1. A quantas anda sua coleção? 

Bom… Atualmente estou com 18.701 ítens, sem contar memorabilia e revistas. São 10.144 CD´s, 3.547 LP´s, 2.876 DVD´s (entre shows, filmes e séries), 719 VHS´s (entre originais e gravações de TV), 491 box sets, 322 livros, 244 compactos, 149 CD Single, 65 blu-rays (entre filmes e shows), 49 cassetes, 41 discos de 78RPM, 34 LD´s, 20 LP10”.

  1. Qual a banda que você tem mais itens na sua coleção? Quantos itens?

Kiss. Contando parte de áudio, vídeo e livros são 747 itens. Não estou incluindo revistas, memorabilia e material solo.

  1. Que outras bandas / artistas tem destaque na sua coleção?

Tem bastante gente que tem destaque na minha coleção. Alguns deles: Rolling Stones, The Doors, Nightwish, Metallica, Pearl Jam, Beatles, Guns n Roses…

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LDs, Violão, Boxes e DVDs
  1. Como você organiza sua coleção?

Separo artistas nacionais, artistas internacionais e coletâneas. Guardo por ordem alfabética de artista e procuro guardar por ano de lançamento. A parte de coletânea, separo coletâneas, álbuns tributos, trilhas de filme e discos de revistas. E guardo por ordem alfabética de título. Acho qualquer disco em 5 segundos.

  1. O que todo mundo gosta e você não consegue gostar? O que só você gosta?

Não gosto de Morrissey, nem do Lou Reed. Uma banda que tem feito muito sucesso e acho sem graça pra caramba é aquele Florence & The Machine. Acho sem sal pra caramba.

  1. Há algum item bizarro ou diferente na sua coleção, que quando algum amigo vai visitar pergunta “O que isso faz aqui”?

Como sou eclético, sempre teve, mas meus amigos já se acostumaram com minhas maluquices.

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CDs do Kiss
  1. Sabemos de sua grande admiração pelo Kiss. Conte-nos sobre as principais “aventuras” que você passou para ver a banda e ter um contato direto com seus principais ídolos.

Aquelas coisas de fã. Ficar horas na fila para comprar ingresso, chegar duzentas horas antes no estádio para garantir um bom lugar, sair correndo para comprar o disco no dia do lançamento, pagar o dobro do preço para ter a edição com uma música a mais.  Esse tipo de coisa que para quem é fã, é absolutamente normal e para quem não é, não compreende, mas comparado à outros fãs sou até careta nesse aspecto. Nunca fui de ficar perseguindo músicos no hotel, no aeroporto… Como gosto muito da banda, tenho medo do cara dar uma de estrelinha, dar alguma resposta atravessada e me decepcionar. Gosto de ter meus discos assinados. Costumo levar nos shows para tentar assinar com os artistas. Quando atendem, ótimo. Quando não, paciência. Mas artista internacional, já desisti. Muita burocracia. E do patamar de um Kiss, é praticamente impossível que atendam nessa situação, já que tocam para publico muito grande. Por isso, encarei o Meet&Greet da banda. Sempre tive sonho de conhecê-los, como qualquer grande fã, e sabia que ali não tinha como se decepcionar. Já que é um evento pago. Mas foram os únicos meet & greet que participei. Do Kiss e, dessa vez, do Bruce Kulick. Ah… teve também o do Senhor Barriga, mas esse é baratinho.

  1. Já fez alguma loucura por algum disco de sua coleção?

Loucura, não. Já cheguei a pagar caro por alguns discos que queria muito ter, mas nunca fiz loucura. Nunca dei o passo maior do que a perna. Se tinha condições de comprar, comprava. Se não tinha, esperava uma próxima vez. Quanto à preços, quando é algo que você deseja muuuito, você acaba não se importando com valor. Portanto, não considero loucura vez ou outra comprar um disco mais caro. Até porque não compro discos caríssimos à todo momento. Só quando é algo que desejo muuuito.

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Compactos, DVDs e CDs do Kiss e afins
  1. Qual o item mais raro de sua coleção?

Honestamente, não sei. Até porque tem muito item que quando comprei era comum e hoje virou item de colecionador. Já aconteceu várias vezes de levar meus discos para algum artista assinar no final de um show e o cara arregalar o olho dizendo ‘cara, você tem isso’, e eu ficar espantado em descobrir que aquele álbum tinha virado raridade. Sem contar que valor de mercado muda a todo instante. Está relacionado à tiragem, ano de prensagem e conservação, é verdade. Mas também está relacionado à procura. Quando um artista atravessa uma fase mais complicada, os preços caem um pouquinho. Claro que você nunca vai comprar um disco de 5.000 reais por quinzão, mas…

  1. Quantos shows você já assistiu? Qual o artista que você já assistiu ao vivo mais vezes? Quantas foram?

Não vou saber te dizer quantos shows já assisti. Foram muuuitos. Comecei a frequentar shows em 1993 e até hoje frequento. A banda que assisti mais vezes creio que tenha sido o Kiss mesmo. Até o momento, foram 7 vezes.

Slayer

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Poison
Slayer, Ozzy Osbourne, Rush, The Who e Poison
  1. Cite cinco itens que, se você tivesse que vender sua coleção, não venderia de jeito nenhum.

Se tivesse que vender alguma coisa para conseguir dinheiro, certamente deixaria minha coleção e meus instrumentos por último. E o que ficaria por último de tudo, obviamente, seriam meus itens do Kiss.

  1. Onde você adquire itens para sua coleção atualmente?

Feiras de discos, Galeria do Rock, Saraiva (não é mais tão forte quanto antes, mas para comprar artistas mais populares ainda é razoável) e lojas virtuais como Locomotiva, Record Collector, Die Hard, Hell Bonito, Siri da Gaita, Americanas, Armazém do Vinil, Dandelion Discos, Ebay (esse ando evitando ao máximo, por conta do dólar), CD Point, Bilesky Discos, Polysom… Também compro direto com alguns vendedores com quem fiz amizade, como o Luciano Sorrentino, o Flavio Colognesi, o Carlos Chiaroni e o nosso amigo Marco Gaspari. Deve ter mais gente que estou esquecendo, mas é mais ou menos isso aí… Como coleciono mais de um estilo, não dá para ficar comprando em um lugar só.

CompactoBoxDVD

K7
Uma geral na coleção de Davi: Compactos, Boxes, DVDs e k7s
  1. Quais os dez melhores discos da década de 60?

Beatles – Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band

The Who – Tommy

Led Zeppelin – Led Zeppelin II

The Doors – The Doors

Jimi Hendrix – Are You Experienced?

Cream – Wheels Of Fire

Rolling Stones – Beggar’s Banquet

Beatles – A Hard Day´s Night

Rolling Stones – Let It Bleed

Janis Joplin – Cheap Thrills

  1. Quais os dez melhores discos da década de 70?

Vou procurar citar apenas um do Kiss. Vamos lá…

Kiss – Love Gun

Queen – A Night At The Opera

Aerosmith – Toys In The Attic

AC/DC – Highway to Hell

Deep Purple – Machine Head

Alice Cooper – Billion Dollar Babies

Ramones – Rocket to Russia

Sex Pistols – Never Mind The Bollocks

George Harrison – All Things Must Pass

John Lennon – Plastic Ono Band

LP2VHS

Livro
Mais uma visão geral: LPs, VHS e Livros
  1. Quais os dez melhores discos da década de 80?

Iron Maiden – The Number Of The Beast

Kiss – Creatures Of The Night

Guns n Roses – Appetite For Destruction

Metallica – Master of Puppets

Bon Jovi – New Jersey

AC/DC – Back In Black

Whitesnake – Slide It In

Scorpions – Love At First Sting

Van Halen – 1984

Faith No More – The Real Thing

  1. Quais os dez melhores discos da década de 90?

Metallica – Black Album

Nirvana – Nevermind

Kiss – Revenge

Pearl Jam- Ten

Dream Theater – Imagens And Words

Black Crowes – The Great Southern Harmony And Musical Companion

Alanis Morissette – Jagged Little Pill

Rage Against The Machine – Rage Against The Machine

Slayer – Seasons In The Abyss

Badlands – Voodoo Highway

BonJoviAerosmithScorpionsWhitesnake

Guns n Roses
Bon Jovi, Aerosmith, Scorpions, Whitesnake e Guns N’ Roses
  1. Quais os dez melhores discos dos anos 2000 (de 2001 até agora)?

Audioslave – Audioslave

Iron Maiden – Brave New World

Madonna – Confessions On a Dance Floor

System of a Down – Mezmerize

Slipknot – Iowa

Kiss – Monster

Foo Fighters – Wasting Light

Dream Theater – Octavarium

Coldplay – A Rush Of  Blood to The Head

Tarja – My Winter Storm

  1. Cite dez discos que você levaria para uma ilha deserta.

Não levaria meus discos para a ilha. Levaria meu ipodzinho. Cabe mais músicas e não corre o risco de estragar o disco.

Jimi HendrixFoo FightersJulianLennonJoan Jett

Alanis Morissette
Jimi Hendrix, Foo Fighters, Julian Lennon, Joan Jett e Alanis Morissette
  1. Cite dez itens que deveria ter nessa ilha deserta para completar o prazer de estar com esses dez discos.

Energia

Laptop (usaria para recarregar o Ipod)

Churrasqueirinha elétrica

Bebidas (Água e refri)

Violão

Livros

2 Panicats

Um barquinho para me mandar da ilha quando encher o saco.

Algo que pudesse usar para sentar. Cadeira de praia, sei lá

Saco para dormir

  1. Como sua família vê a sua coleção de discos?

Só minha mãe que reclama das nossas compras. Meu pai e meu irmão são meio que parceiros nessa aventura.

  1. Há um fim para a sua coleção?

Não sei. Acho difícil. Todos os dias descobrimos coisas novas. Tanto artistas atuais quanto artistas dos anos 60, 70, 80, que não são tão populares. Então acho que sempre vai ter alguma coisa para correr atrás.

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Parte da coleção dos The Beatles
Parte da coleção dos The Beatles
  1. Alguma coisa mais que gostaria de passar para nossos leitores?

Sei que a situação econômica do nosso país está uma bosta, mas procurem, na medida do possível, apoiar seus artistas preferidos indo aos shows e comprando seus discos ou baixando através de alguma plataforma oficial. Caso contrário, com o tempo mais e mais artistas irão desistir da carreira e teremos uma cena cada vez mais enfraquecida.

  1. Muito obrigado, e saiba que as portas da Consultoria estarão sempre abertas para você.

Muito obrigado. Feliz em saber disso. Sempre gostei muito do site. Estou me organizando para poder voltar a colaborar com frequência. Sei que o Diogo me deu liberdade para publicar textos do meu blog aqui, mas como disse, quero vir com material inédito. Acho mais bacana. Podem esperar textos bem bacanas vindo por aí bem em breve. Abração!

44 comentários sobre “Na Caverna da Consultoria: Davi Pascale

  1. Como ousa ter mais discos do Nightwish do que eu que sou o fã mais chato da banda por aqui?

    Vou sair do site.

  2. Muito bom. Agora sim deu dó da minha coleçãozinha de 500 LPs… Achei falta na entrevista de alguma pergunta e comentários sobre os artistas que ele encontrou, já que apareceram as fotos. Mas como sempre bem bacanas essas entrevistas. Faltam quantos ainda? Abraço!

    1. Opa, obrigado! Já encontrei com vários artistas. A maioria, graças a Deus, foi muito educada. Dos 4 que aparecem aí, Glenn Hughes foi numa tarde de autografo na Aqualung. Foi bem simpático. Bruce Kulick e Jani Lane foram em final de show. Os 2 foram muito educados. O Jani Lane, inclusive, puxou papo no dia pq viu que tínhamos (meu irmão estava junto esse dia) todos os discos dele até então. O cara era super de boa. O Kiss foi uma experiencia inesquecível. Na hora de autografar os discos consegui conversar um pouco com o Gene Simmons e com o Eric Singer. Duas figuraças!

    1. Sim, tenho outros 78 RPM. Tenho da Wanderlea, Little Richard, Elvis Presley, Brenda Lee… Alguns comprei em feira de discos, outros no ML. O da Elis foi no Mercado Livre, mas já tem alguns anos….

  3. g-zuuuiiizz, deu até tontura de olhar essas fotos da coleçao do kiss, ta loko. Qdo crescer quero ser igual vc . parabens .hj em dia ta cada vez mais dificil e caro encontrar raidades do kiss, felizmente o basico ja tenho.

  4. Como se não bastasse minhas queixas aos Consultores entrevistados sobre a inclusão de Close to the Edge (Yes) em suas listas dos melhores discos dos anos 70, agora minhas queixas são ao Davi, pela inclusão de Love at First Sting – o pior disco dos Scorpions – em sua lista dos anos 80. Pra vocês verem como os nossos consultores ás vezes são tão contraditórios… O pessoal da Consultoria já sabe da minha antipatia pelo LAFS, por isso não me alongarei muito, só afirmo que Screaming for Vengeance (Judas Priest) é mil vezes superior e menos tedioso do que o LAFS. “You’ve got Another Thing Coming!”

      1. Concordo, este disco do JP pra mim é melhor que LAFS e outras coisas ruins que existem no rock oitentista!

    1. Está enganado sobre Scorpions. Já ouviu belezas como “Eye II Eye”, “Savage Amusement” e “Pure Instinct” ? Eeeeeeeeeca…

  5. Sugiro um “Na Caverna” com o pai do Davi, o Ricardo Pascale, aquele que deu origem à série.

  6. venho acompanhando o site desde q era blog(entro quase q diariamente), passei a conhecer muita coisa boa devido a vcs, nunca me senti confortável pra comentar aqui pois pra mim vcs SÃO REALMENTE consultores do rock, então nunca achei q algum comentário meu somaria algo dentro de um conteúdo tão rico, mas essa coleção…..PQP….Não tem como não comentar, parabéns!!! Parabéns a todos pelo site e parabéns novamente pro Davi pela coleção.

    1. Obrigado pelo elogio e obrigado por nos acompanhar à tanto tempo. Sempre que quiser comentar algo, faça. Qualquer comentário é bem-vindo. Tanto elogios, quanto críticas… Não tem nenhuma personalidade aqui, somente pessoas apaixonadas por música. E também aprendemos muito com nossos leitores.

    2. Obrigado pelas palavras Dantas e também por acompanhar nosso trabalho. Todos os comentários ao válidos. Sempre falamos que os textos, muitas vezes, são apenas o início de uma discussão que só fica mais rica quando os leitores participam…

      Até mais

  7. Davi: Surpreendente sua coleção do KISS. Algumas sugestões que observei não constam em suas fotos ref. a esta banda => Revista “Esta é a sua Vida” (lançada nos anos 80, tamanho grande); Revista “Gigantes do Rock” (lançada nos anos 80, mesma editora da Metal e Roll); DVD “Meat Loaf – Bat of Out Hell Live” (com os irmãos Kulick na banda de apoio, saiu nacional pela ST2); DVDs filmes com o Gene Simmons como ator: “Runaway – Fora de Controle” e “Procurado Vivo ou Morto” (ambos dos anos 80, nacionais e encontráveis em sebos ou no Mercado Livre).

    1. Opa Mailton. Obrigado! Na verdade, tenho mais alguns itens que não fotografei. Aí está apenas uma parte heehe. De todo modo, muito obrigado pelo toque. vou correr atrás do DVD do Meat Loaf e do Runaway. O “Procurado vivo Ou Morto” eu tenho…

  8. Tem algumas pessoas que consideram o meu gosto musical “eclético”, até pelos artistas sobre os quais trato aqui no site. Mas quem acompanha o riff virtual ou segue o Davi nas redes sociais descobre que, ele sim, é o sinônimo da palavra “eclético” (parece que, no tempo das Enciclopédias Barsa, tinha uma foto dele ao lado do verbete. Na wikipedia, ainda não colocaram, não sei por que…). E o mais curioso é que esse ecletismo abrange artistas consagrados e outros quase desconhecidos, mas a qualidade é sempre alta!

    Pelo que vejo no facebook, e ele mesmo mencionou na matéria, o Davi tem muitos autógrafos de muita gente interessante… imagino as histórias que ele tem para contar desse povo, visto que esses “papos de cinco minutos ou menos” quando a gente vai autografar algo em um final de show muitas vezes geram coisas que a memória tem uma dificuldade imensa de esquecer…

    Parabéns pela entrevista, pelo caráter, pelo talento demonstrado tanto aqui quanto no riff virtual, e pela humildade que sempre demonstra em todas as situações!

    E, como fã do Nightwish, também fico desgostoso de saber que alguém tem mais itens da banda do que eu (que disputo com o André o título que ele próprio se deu de “fã mais chato da banda por aqui”). A quantidade de coisas do Faith No More e do The Who também despertou uma “inveja” aqui, mas, sendo tudo isto do Davi, não posso nem devo ficar surpreso!

    E para terminar, não dá para não repetir com admiração e espanto o comentário feito mais acima pelo Ronaldo: “18.000 discos, véi… 18.000 discos… 18.000… 18.000″…

      1. 38! Esqueci de colocar dois no dia (a tour edition do Imaginareum e um DVD de clipes) hehehe
        Ah.. marquei voce e o Micael em uma publicação do Face. Tem uma empresa (EV7 Press) que está lançando a biografia do Nightwish no Brasil. Nunca comprei com eles antes, mas arrisquei comprar para garantir a edição de capa dura e o nome nos agradecimentos. Não sei se vocês tem interesse, depois dá uma checada lá… Veja se vocês acham legal…

    1. Muito obrigado pelas palavras, Micael. Você também tem uma coleção super bacana. Po, voce tem autografo do Rick Wakeman, genial… Lembro da sua matéria aqui. Fico feliz de ver o pessoal daqui acompanhando meu blog. Tanto voce quanto o Diogo, vez ou outra, comentam algumas matérias por lá… Muito bacana mesmo… Em relação aos autografos, realmente é sempre muito bacana quando o artista te atende e trata bem. Tem muita gente que não entende esse lado nosso, mas para quem é fã de música e conhece bem a obra de um artista é sempre gratificante ter a chance de ficar cara-a-cara, trocar algumas rápidas palavras. É o tipo de experiência que não tem preço. E, sim, tenho bastante recordações bacanas desses encontros….

      1. Legal, Davi! É sempre arriscado conhecer um ídolo, como você mesmo cita na entrevista às vezes eles podem ser uns chatos e nos decepcionarem. Mas, quando tudo dá certo, é algo tão legal que os “chatos” acabam ficando no esquecimento…

  9. Caraca, que colecao surpreendente. Babei aqui. Tamanho ecletismo me impressionou. Curti ver tantos discos da Marina, uma impressionante cantora que, infelizmente, teve problemas em sua voz. Meus parabéns.

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