Discos com defeito: quando o prazer vira decepção

Discos com defeito: quando o prazer vira decepção

Por Micael Machado

Aqueles que, como eu, gostam de comprar discos (seja em CD ou LP, ou ainda em DVD), e curtir todo aquele ritual de abrir o plástico, analisar a capa, ler as informações, as letras, apreciar as fotos e ilustrações, etc, com certeza já tiveram a sensação de “comprar gato por lebre”, ou de não encontrar o que procuravam. E não falo nem de ser um disco ruim da banda da qual se gosta, mas sim de problemas com o disco que você comprou, sejam eles de ordem de fabricação, ou então devido à conservação ou transporte por parte dos lojistas.

Neste artigo, lhes contarei a respeito de alguns dos problemas que já enfrentei ao longo de mais de 25 anos adquirindo itens musicais. São situações por vezes patéticas, ou que por vezes até podem parecer insignificantes, mas só quem já passou por algo assim sabe da importância que elas têm. Por isso, se você já comprou um disco e, na hora de ouvir, um “problema técnico” com o mesmo lhe causou uma frustração ao invés do esperado prazer auditivo, seja bem vindo às minhas desventuras, e deixe as suas nos comentários.

Acredito que a primeira vez que percebi que não dava para confiar plenamente no que vinha escrito nas capas dos discos foi quando comprei minha edição em vinil do álbum Fireball (1971), do Deep Purple. Como muitos devem saber, a edição inglesa desse disco possui no seu lado A a faixa “Demon’s Eye”, substituída na versão americana por “Strange Kind Of Woman”. Mas, na versão nacional, o que saiu foi a capa da versão inglesa com o conteúdo da versão americana, ou seja, a terceira faixa, que na capa é “Demon’s Eye”, no disco é “Strange Kind Of Woman”. Como eu possuía já há algum tempo a coletânea Singles A’s & B’s (aquela com uma moça de maiô roxo na capa), já conhecia “Demon’s”, portanto percebi a mancada, vindo a saber depois que havia sido erro da gravadora brasileira. Mas muita gente que conheço já veio me perguntar se eu sei porque a mesma música que aparece com o nome “Strange Kind Of Woman” no Made In Japan (1972), no Fireball leva o nome de “Demon’s Eye”. Aí, vai explicar a história… Ainda bem que a edição em CD de 25 anos traz as duas músicas, assim eu pude ouvir finalmente o disco como ele foi originalmente concebido.

Fireball: na contracapa se lê “Demon’s Eye”, mas no disco se ouve outra coisa…

Outro defeito em disco que marcou minha história ocorreu quando meu irmão, nosso colaborador Mairon Machado, comprou a coletânea Classic Yes (1981). Acontece que a faixa “Yours Is No Disgrace” tinha um defeito que fazia com que a agulha pulasse em determinada parte. O meu irmão (e, por consequência, eu) ouviu tanto este disco que, durante anos, foi muito difícil para mim ouvir este clássico sem o conhecido “pulo” nas versões de outros álbuns do Yes nos quais ela aparecia. Fiquei tão acostumado com aquela do Classic Yes defeituoso que estranhava muito a versão normal. Hoje já até me esqueci onde se localizava o ponto certo da falha, mas o “trauma” não me abandonou. Nesse caso, provavelmente o problema nem era de fabricação, visto o disco ter sido comprado em uma loja de usados. Portanto, é o dono anterior que deve ter “fabricado” o defeito.

O mesmo não ocorre com minha cópia em CD de Live at the Olympia (2009), do R.E.M., adquirida anos depois. Na primeira faixa do segundo disco, “Drive”, existe uma “bolha” no disquinho, facilmente perceptível, que faz com que os leitores de CD fiquem “malucos” ao chegar naquela parte, pulando mais que milho de pipoca em panela quente. Curiosamente, os aparelhos de DVD leem esse trecho tranquilamente. Pois foi em um destes aparelhos que o pessoal da loja fez o teste quando levei o CD para reclamar. O resultado foi que, como não comprovaram o defeito, não trocaram o produto, apesar do lojista afirmar que conseguia ver bolha no disco. E, até hoje, só consigo ouvir a minha cópia de “Drive” em um aparelho de DVD. Em aparelhos de CD, nem pensar…

E quando o problema ocorre com a coleção daquela que é sua banda favorita, no meu caso os Ramones? Pois lá fui eu certa feita comprar minha cópia do primeiro disco de Marky Ramone and the Intruders, autointitulado (1996), o qual achei baratinho numa promoção. Na contracapa estava lá: “Bonus Track: 3 Cheers For You – Spanish Version”. Puxa, que legal! Só que no CD não tem a música. Como que pode? Justo essa, que é uma das músicas mais legais da carreira solo de Marky. Isso para não citar minha cópia em CD de Ramonesmania (1988), na qual praticamente todas as músicas estão sem alguns segundos finais, o que, no caso dos Ramones, é quase meia música (hehehe). Ainda bem que tenho minha cópia em vinil, mas que é uma sacanagem cortarem as músicas para fazê-las caber no espaço de tempo comportado pelo CD, isso é.

Ramonesmania: encurtaram as já curtas músicas dos Ramones

E o Loco Live (1991), da mesma banda, que conheci em uma versão importada em vinil simples, que um amigo arranjou com alguém (não, infelizmente não tenho essa cópia)? Acontece que, quando saiu a versão nacional em vinil, o mesmo era duplo, e as músicas no final de cada lado (os quatro!) também têm o seu final cortado! Mas se coube tudo em um vinil simples importado, como é que a gravadora nacional não conseguiu colocar o disco inteiro em um álbum duplo? Não conheço até hoje a versão em CD, mas essa que tenho em vinil é, para dizer o mínimo, um desrespeito.

Hummm, OK, falta o final em algumas músicas, ou uma música constava na capa mas não estava no CD… até que não é tão grande coisa assim… mas, e quando faltam cinco (eu disse cinco!) músicas no CD? Pois é isso que acontece com a minha versão de Once in a Livetime (1998), do Dream Theater. Quando comprei esse disco, não conhecia muito da banda, e achei que um ao vivo fosse o melhor lugar para iniciar a minha relação com ela (ainda faço muito isso com bandas que não conheço). Assim, comprei o álbum, e nem me liguei que, no segundo CD, as cinco primeiras músicas (de “Trial of Tears” até “Lie”) simplesmente não estavam no disco. Achei que fosse erro de marcação o player mostrar apenas seis músicas ao invés de onze, e que elas deveriam estar ali em formato de medley (as músicas do Dream Theater são cheias de variações mesmo…). Só anos depois, já conhecedor da discografia dos caras, é que fui sacar o problema do meu CD. Mas aí já era tarde para reclamar. Felizmente já possuo uma cópia correta do mesmo, mas aquela outra ainda está aqui, pois os lojistas já sabem dessa falha, e nem a aceitam na troca por outro disco…

Once in a Livetime: cuidado com a edição mutilada!

E se, como dizem, o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, então alguém pode me explicar por que minha cópia em vinil duplo de Systematic Chaos (2007), do mesmo Dream Theater, comprada importada e lacrada, não possui no lado D a segunda parte de “In the Presence of the Enemies”? Está na capa, mas no vinil o que se ouve é a faixa anterior, “The Ministry of Lost Souls”, que também fecha o lado C. Ou seja, ela aparece duas vezes no disco, e a continuação de “ITPOTE”, nenhuma. Cheguei a mandar um e-mail para a gravadora reclamando, e responderam que aquele era um conhecido erro de fabricação ocorrido em algumas cópias, mas que infelizmente não podiam fazer nada por mim, pois não tinham mais cópias do mesmo em estoque. Como a loja virtual dos EUA onde comprei o mesmo tirou o dela da reta, dizendo não ter culpa (e não tem mesmo!), fiquei no prejuízo, mais uma vez… É brabo!

Agora, pelo menos, eu fiquei com duas músicas do mesmo artista. Mas e o que dizer da minha cópia em CD duplo de Hubris I e II (2009), disco solo de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura? Comprei o disco sem ter ouvido antes. A primeira música do segundo disco começou com umas violas e uma dupla cantando uma canção tipicamente caipira… estranhei, mas, como sabia que era um disco acústico do músico, fui em frente. Na segunda, a mesma coisa, e eu achando aquilo muito estranho… Teria o Andreas Kisser feito algo tão diferente assim do resto de sua carreira? Foi só na terceira música, quando um locutor desses de rodeio anunciou “com vocês, Rob e Roger!”, que me liguei que estava ouvindo outra coisa (uma coletânea sertaneja que não sei qual é), e não o disco que havia comprado. Entrei em contato com a gravadora Atração, e ela, em uma atitude de respeito ao seu consumidor, trocou o disco. Ainda bem, pois imaginem você comprar Andreas Kisser e levar sertanejo no lugar! O curioso é que todo o trabalho gráfico é do disco de Andreas, apenas a música (o mais importante) é que foi trocada.

Hubris I e II: Andreas Kisser tocando sertanejo?

Outro problema incrível ocorre em um DVD do The Cure que possuo, chamado Wembley Stadium Live in Concert Anthology, e é parte de uma série com vários artistas. De Wembley ele não tem nada, pois se trata de uma edição pirata do famoso VHS In Orange (1987), que até hoje não tem versão oficial em DVD. Quando constatei isso, lá fui eu todo contente assistir ao mesmo, pois esse vídeo para mim é a melhor coisa que o The Cure (outra banda que eu adoro) já lançou. Tudo muito bom, tudo muito bem, até que lá pelo meio de “Let’s Go to Bed” a imagem e o som dão uma falhada, como se a fita original estivesse mordida (alguém lembra de quando isso ocorria?) e tivessem ajeitado na edição para o DVD.

Só que, a partir daí, áudio e imagem ficam com uma diferença de uns quatro segundos entre si, o que torna praticamente impossível assistir às últimas oito (!) músicas do DVD, pois você vê Robert Smith cantando em trechos sem vocais, ou dançando quando deveria estar cantando… é uma confusão só! E não é problema da minha cópia, pois cheguei a trocar por outra na loja, e o mesmo problema se repetiu. Se o pessoal da gravadora tivesse assistido ao vídeo antes de lançar no mercado, teriam resolvido o problema com uma simples edição digital, e essa versão brasileira de In Orange, ainda que não oficial, com certeza seria muito valorizada pelos colecionadores lá de fora. Mas como respeito com o consumidor é algo raro no Brasil, esse DVD se tornou uma grande bomba, que nem mesmo o mais ávido fã do The Cure como eu consegue assistir…

Wembley Stadium: não é em Wembley, nem tem sincronia.

Outra coisa é quando você é induzido ao erro pela gravadora. É o que acontece com o DVD Some Kind of Monster (2004), do Metallica. Na capa consta um adesivo onde está escrito “DVD duplo com mais de 10 horas de Metallica”, sendo que o filme não chega a duas horas e meia. “Puxa, mais de sete horas de bônus!”, pensei eu, ingenuamente. Acontece que o filme vem com as versões “normal”, “com comentários da banda” e “com comentários do diretor”. Somando as três versões você tem quase oito horas da mesma coisa com áudio diferente. Juntando com os bônus do segundo DVD, chega perto de dez horas. Mas, espere aí: não foi isso que eu entendi do adesivo que a gravadora estampou no DVD! Pois é, quem mandou acreditar em papo de vendedor?

Isso tudo para não citar a vez na qual comprei o DVD (2003) do Led Zeppelin, e só veio a capa, sem os discos, ou de quando o Mairon comprou uma edição de Pet Sounds (1966) dos Beach Boys, que deveria ter um CD e um DVD, mas, quando abriu, constatou que só continha o CD. Ou minha cópia importada de R30 (2005), do Rush, com dois DVDs, dois CDs e outras quinquilharias, cujo DVD não toca em nenhum aparelho nacional devido ao sistema como foi gravado. Ou à minha cópia de Friday Night in San Francisco (1981), do trio Al di Meola, John McLaughlin e Paco de Lucia, cujo CD não é reconhecido por nenhum aparelho, nem leitores de DVD. Ou da caixa In a Word (2002), que o Mairon comprou e também não roda em aparelho nenhum…

In a Word, do Yes, não toca em aparelho de DVD algum…

Enfim, são problemas aos quais a gente está sujeito, mas que se tornam muito frustrantes. Mas, mesmo assim, não pretendo parar de adquirir minhas cópias enquanto puder, pois ficar colecionando MP3s em discos rígidos não tem a menor graça, não é mesmo? Como está escrito no encarte de Vitalogy (1994), do Pearl Jam, “Viva la Vinil”!

19 comentários sobre “Discos com defeito: quando o prazer vira decepção

  1. Hehe… Micael, acalme esse seu coraçãozinho magoado. Muitas dessas cagadas com os vinis nacionais fizeram com que esse exemplar que você possui do Deep Purple, por exemplo, se tornasse um ítem cobiçado por colecionadores do mundo inteiro. O Brasil e outros países do terceiro mundo foram abençoados com um verdadeiro baú de raridades graças ao descaso das gravadoras e à imbecilidade de seus profissionais. Álbuns que só saíram em capa simples (Pawn Hearts), censurados pela igreja e mutilados (666), censurados pela ignorância e mutilados (Made in German, do Amon Duul) são apenas alguns casos de edições brazucas valiosas. Eu sofri com isso na época e hoje não troco minhas versões nacionais pelas importadas. Prefiro ter as duas, hehe… Claro que nada justifica a péssima qualidade sonora ou falhas de prensagem, mas erros crassos nos selos do vinil e nas informações técnicas são charmes adquiridos com o passar dos anos.
    Tópico muito legal, rapaz… espero que este papo não morra por falta de comentários, praticamente uma epidemia neste blog.

  2. Nem lembrava disso, mas minha memória foi refrescada pelo Micael quanto à versão mutilada de "Once in a Livetime", que peguei emprestada de um colega há uns 12 anos… também estranhei (e muito!) a ausência de algumas faixas no disco, mas como na época mal conhecia o grupo, acabei não dando muita bola.

    Não estou com meus discos à mão no momento, mas de cara lembro-me também que meu "We Shall Overcome", de Bruce Springsteen, versão dual disc, CD de um lado e DVD de outro, não executa o lado CD em aparelho algum, de jeito maneira…

  3. Sou fã das valsas do Chopin – todas compostas apenas pra piano -, e não foi legal quando meu irmão comprou um CD com as 14 valsas e o primeiro instrumento que ouvimos foi uma bateria – tocando compasso quaternário ainda mais! Não sei que raios era aquilo, mas definitivamente NÃO ERAM AS VALSAS DE CHOPIN! Mas meu irmão foi na loja trocar o disco, o lojista botou dificuldade, chegou a dizer que eram releituras pop das valsas e tal.. Sacanagem! Ainda que fosse isso – e não era – não era isso o que dizia na capa.
    Uma coisa legal, que nem sei se chega a ser erro de fabricação, eh uma coletânea picareta que eu tenho dos Byrds, da coleção Original Hits, que tem uma música chamada "You Ain't Going Nowhere", composta pelo Dylan, mas que tem simplesmente NADA a ver com a música registrada no clássico Sweetheart of the Rodeo! Pior que no refrão eles cantam o título da música, e ela soa realmente como "Byrds singin' Dylan". Vai saber…

  4. Duas que marcaram na minha pequena carreira de colecionador. Um grande amigo meu e o do Micael comprou um cd LACRADO do violonista John Williams. CD Duplo, importado e coisa e tal, cheio de músicas. Marvilha. Porém, ao abrir o CD lacrado, cadê os CDs??? Então, como mora no interior e o cd veio da capital, demorou-se um mês para a troca ocorrer. Passado um mês, não é que o CD do John Williams que ele recebe, novamente lacrado, duplo, importado e bla bla bla, veio sem nenhuma mídia!!!!!!

    A outra é a clássica errata do No Hevy Petting, do UFO. O Brasil proibiu a capa do Force It (lançado antes), mas a gravadora havia já feito a prensagem do vinil. A solução encontrada foi colocar os vinis na capa do novo lançmento do UFO (na época), o No Heavy Petting. Como o número de músicas é idêntico em ambos os vinis, ninguém percebeu o erro.

    Somente quando saiu a versão em CD que a coisa se acertou, e aqueles que cantavam Let It Roll descobriram que ela era para ser Natural Thing …

  5. Tenho um DVD do Bowie, Best of Bowe, duplo, cujo dvd 2 a partir da décima primeira canção, começa a pular, e depois, não toca em lugar nenhum. O DVD veio lacrado. Levei para trocar e TODAS as versões que a loja tinha estvam iguais. O cara abriu uns 4 dvds, e tudo igual. Resultado, umas oito canções não conheço na versão do DVD. Fora os Easter Eggs, q nenhum funciona…

  6. Bom, vou xingar ao contrário: acabo de receber no meu sebo dois Lps muito legais. Um é a coletânea "rock de autor" que só teve 1000 exemplares quando saiu. O outro também é um LP bem difícil da dupla João de Bruçó e R.H. Jackson chamado Caracol. Nenhum deles está com o encarte original. Ou seja: consumidor que revende seus pertences para sebos também é suspeito, hehe…

  7. O Gaspa tb tem razõ. Discos usados muitas vezes (a mioria) vem sem os dereços originais. Outra q lembrei q tomei um baita tufo foi quando comprei o picture do Flashpoitn (Rolling Stones). Vinil lindo, pintura perfeita, ms colocando para ouvir, temos Richard Clayderman. E eu burro inda me desfiz do picture (pelo menos hj valeria algo) …

  8. Eu comprei o The New Order do Testament na versão em CD nacional. O CD começa com Diciples of the Watch hahahha. Na verdade a ordem das músicas começam ao contrário.

  9. Cara, aconteceu comigo com o Compact Disco do Metallica!
    O conhecido Black Album de 1991. Comprei o CD, o deslacrei, conferi se a edição era aquela mesmo que eu queria e fui rodá-lo, nos primeiros segundo já achei aquilo estranho, ao invés de Enter Sandman, começa algo como um gospel xinfrim! E o disco todo é esse lixo, com umas batidas meio dance, sei lá! Enfim, que dou de cabeça desgraçada. Vou tentar trocar o CD.

    A primeira vez que aconteceu isto comigo, foi um simples erro de prensagem nos CD's da edição pela Castle de 1996 dos Black Sabbath remasterizados: era para vir o desenho da capa dos Technical Ecstasy e Never Say Day e ambos vieram com a ilustração do primeiro do Sabbath. Perdoável!

    Depois com um CD do Helloween – Walls Of Jericho, ganhei o CD, o deslacrei e quando ví, a capa estava com uma prensagem altamente feia, fosca, e o encarte PELADO! Incompleto.
    Os imbecis da loja não fizeram a troca. Tomei um preju e ainda tive que comprar outro exemplar destes.

    Abraço;

    H.H. (Canoinhas – SC).

  10. JÁ PERDI A CONTA DE QUANTOS CDS QUE COMPREI E VIERAM COM DEFEITOS OS PIORES SÃO OS DA ÁGATA CD+ E OS ARGENTINOS.
    MAS INFELIZMENTE É ASSIM, NÓS COMO COLECIONADORES É MUITO FRUSTRANTE COMPRAR UM PRODUTO ORIGINAL ABRIR E VIR COM DEFEITO !!!!!

    1. Verdade!!!! Ágata é um lixo. Vários cds vêm riscados fisicamente e vários apresentam defeitos. Os cds argentinos também são uma lastima, sempre apresentam sinais e pequenos riscos na midia, mas pelo menos tocam direito…..pelo menos os que eu tenho.

    2. Essa Agata tb encomenda com industrias fonograficas DVD de filme mesmo e os mesmos vem com defeito de edição, principalmente nos audios

  11. Caro Micael, você deixou de mencionar que no DVD do The Cure, além do defeito citado por você, eles também cortaram a música "A Forest". Comprei há muitos anos a versão VHS do show "In Orange" e quando vi este DVD fiquei empolgado com a possibilidade de tê-lo na versão digital. Minha surpresa constatar tais defeitos. Quando assisto o show, coisa que não faço há uns 3 anos, prefiro a minha versão ripada do VHS. Além disse comprei outro título da série, o do Nirvana e para minha surpresa, não passa de uma compilação de partes de shows, apresentações de TV etc. Resumindo para quem ler, não compre nada dessa série, cuidado !!!

  12. Eu tive muitos problemas com DVDs de filmes, empresas fonográficas de má qualidade que reproduzem dvds de filmes antigos nos quais tem problemas com audio, e alguns DVDs até travam, aí eu pego outro filme igual, acontece a mesma coisa, aí vejo que é problema de fabricação
    Fiquem atentos se gostam de filmes antigos, procurem evitar a M.A fonografica, se achar o mesmo filme de outra marca, opte pela outra.

  13. Não tem muita diferença um disco solo do Andreas Kisser de um cantor breganojo. OO cara é tão cafona e medíocre quanto um cantor breganojo. Mas não vamos confundir breganojo com sertanejo de raiz como Tonico e Tinoco e Tião Carreiro e Pardinho.

  14. Matéria simplesmente sensacional!Parabéns Micael! Acho que a CR poderia ter mais textos neste estilo.

  15. Até que me “consolo”, ao ler um post como este.
    Comigo também já apareceram histórias similares à sua.
    Pretendo ainda contá-las(no momento, estou sem tempo).
    Abraços

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