Notícias da Semana {22 a 28 de Junho}

Masterplan traz a São Paulo, em outubro, show de hits de toda a carreira
A consagrada banda alemã de power metal Masterplan, com os riffs e melodias sempre inspirados e potentes do veterano Roland Grapow (ex-Helloween), retorna à capital de São Paulo no próximo 31 de outubro (sexta-feira) para apresentação especial. A banda, prestes a completar 25 anos de carreira, trará um repertório com canções de todas as fases. A produção é da Venus Concerts.
Allen Key, TrendKill Ghosts e Seventh Seal serão as bandas de abertura para o show do Masterplan na capital paulista. Ao lado de Roland Grapow, o Masterplan é um time de músicos igualmente experientes, com experiência em diversas bandas de renome no heavy metal mundial. O tecladista Axel Mackenrott já foi apoio do Gamma Ray ao vivo; Jari Kainulainen, o baixista, tem passagens marcantes pelo Stratovarius e Evergrey; o vocalista Rick Altzi, no posto desde 2012, também canta no At Vance e já passou por diversas bandas; o baterista é Kevin Kott, ex-Freedom Call.
Em duas décadas e meia de vida, o Masterplan lançou seis discos de estúdio – o último, PumpKings, traz versões para clássicos do Helloween da fase de Roland Grapow, considerada por muitos fãs do estilo como a mais criativa da famosa ex-banda do guitarrista. O disco de estreia, o autointitulado Masterplan, de 2003, ainda com Jorn Lande nos vocais e Uli Kusch (outro ex-Helloween), produzido por Andy Sneap, foi um início monumental. O single “Enlighten Me”, hit absoluto e intocável nos setlists da banda, estreou em #15 na parada de singles alemã em novembro de 2002. Já o disco foi “álbum do mês” em várias publicações especializadas, como Sweden Rock Magazine, Rock Hard, Heavy oder Was?! (Alemanha) e Metal Factory (Suíça).
Os demais álbuns, Aeronautics (2005), MK II (2007), Time to Be King (2010) e Novum Initium (2013), mantêm a sonoridade explosiva e enérgica do debut, sempre com as guitarras afiadas de Grapow em sintonia com todo o instrumental, apostando sempre na força da composição e melodias invés de virtuosismo.
O lançamento mais recente é ‘Rise Again’, single que chegou às plataformas digitais em 2024 após mais de uma década sem soltar material inédito e, como destacou Grapow, trouxe a vontade de colocar a banda de forma mais ativa à cena heavy metal mundial.
A música (ouça aqui) é sobre esperança, vida e coisas melhores que estão por vir. “Tudo no mundo muda tão rapidamente que às vezes é muito difícil entender o seu lugar nele. E parece que você é talentoso e digno de sucesso, mas começa a duvidar de si mesmo. E isso é um grande erro”, disse o guitarrista à época do lançamento.
A nova vinda do Masterplan ao Brasil, que contempla outros estados, é uma realização da LBN Agency.
SERVIÇO
Masterplan em São Paulo
Data: 31 de outubro de 2025 (Sexta-feira)
Horário: 18h (abertura da casa)
Local: Fabrique Club (Rua Barra Funda, 1071 – Barra Funda, São Paulo/SP – no Google Maps)
Valores: 1º Lote Meia e Meia Solidária (Válida para todos, levando 1kg de alimento não perecível: R$ 180,00 | 1° Lote Inteira: R$ 360,00
Coral croata Metaklapa em turnê inédita no Brasil com clássicos do Iron Maiden a cappella e à luz de velas
O coral croata Metaklapa, mundialmente reconhecido por sua habilidade em fundir tradição e modernidade, traz pela primeira vez uma ao Brasil uma experiência musical que transcende fronteiras culturais. O grupo apresentará aos fãs brasileiros um repertório surpreendente, com os maiores clássicos do Iron Maiden, interpretados a cappella e à luz de velas. A proposta inovadora e única foi prestigiada por Steve Harris, líder do Iron Maiden, em vídeo que pode ser conferido aqui.
A turnê brasileira do Metaklapa passará por algumas das principais cidades do país, com apresentações em teatros históricos e espaços culturais emblemáticos. Os ingressos para todas as praças estão disponíveis nos links abaixo:
18/07 – Curitiba/PR @ Teatro Bom Jesus
20/07 – Porto Alegre/RS @ Teatro Amirgs
23/07 – Rio de Janeiro/RJ @ Teatro Clara Nunes
24/07 – Belo Horizonte/MG @ Teatro Ney Soares
26/07 – São Paulo/SP @ Teatro Eva Wilma
A magia do Klapa: patrimônio da humanidade
O diferencial do Metaklapa está na forma única de interpretar os grandes clássicos do Iron Maiden, por meio do Klapa, um estilo de canto coral tradicional da Croácia, declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Originado nas regiões costeiras daquele país, é caracterizado pela harmonia vocal, na qual diferentes vozes se entrelaçam para criar uma sonoridade única, emotiva e poderosa. Esse patrimônio cultural ganha um novo significado ao ser colocado em diálogo com a intensidade melódica do Iron Maiden, revelando nuances emocionais inéditas de clássicos como “Fear of the Dark”, “The Trooper”, “Run to the Hills” e “Hallowed Be Thy Name”, entre tantos outros.
Turnê à luz de velas: uma atmosfera intimista e mística
As apresentações do Metaklapa não são apenas um concerto; são uma verdadeira experiência sensorial. Cada performance acontece em um ambiente iluminado exclusivamente por velas, criando uma atmosfera de intimidade e misticismo que transporta o público para um outro tempo e espaço. A combinação do canto a cappella com a luz bruxuleante das velas promete capturar a essência tanto do klapa quanto do repertório do Iron Maiden, unindo o peso e a profundidade emocional de ambos os estilos musicais.
Metaklapa
Formado por experientes cantores croatas, o Metaklapa surgiu com a proposta ousada de reinterpretar grandes nomes da música internacional através do klapa, sem perder o respeito às raízes da tradição croata. Sua habilidade em criar arranjos sofisticados e emocionantes já conquistou fãs em toda a Europa, e agora chega ao Brasil para encantar um novo público. Para mais informações sobre a turnê, siga o Metaklapa (@metaklapa) nas redes sociais e a produtora @esteticatorta.
Revengin retorna ao Rio de Janeiro com show da turnê “Dark Dogma Brasil Tour 2025”
Um dos maiores expoentes do Symphonic Heavy Metal brasileiro, a banda carioca Revengin, se apresenta no próximo dia 13 de julho, às 18h, na Areninha João Bosco, em Vista Alegre (RJ), como parte da turnê nacional de divulgação do novo álbum Dark Dogma Embrace, lançado recentemente pelo selo italiano Wormholedeath Records. Após uma trajetória consolidada e com forte reconhecimento internacional, o grupo promove seu segundo e mais novo trabalho de estúdio, considerado por veículos especializados como uma evolução sonora e conceitual. Combinando atmosferas cinematográficas, vocais poderosos e arranjos orquestrais sombrios, Dark Dogma Embrace foi lançado em abril de 2025 e já teve grande repercussão dentro e fora do país, com os singles “Circle of Mistakes”, “Decadent Feeling” e “Wish You the Same but Worse” ganhando videoclipes oficiais.
“Esse é um álbum mais introspectivo e visceral, que aborda sentimentos muitas vezes silenciados. Traz também uma evolução musical perceptível, especialmente nas linhas vocais”, explica Bruna Rocha, vocalista da banda. Formada por Bruna Rocha (vocal), Thiago Contrera (guitarra/vocal), Themys Barros (guitarra), Diego Pirozzi (baixo) e Nacife Jr. (bateria), a Revengin reforça sua presença de destaque no metal nacional com essa nova fase, marcada por uma produção refinada e um repertório intenso. A turnê já passou por diversas cidades e chega ao Rio de Janeiro prometendo um espetáculo de luz, peso e emoção.
O evento contará ainda com as bandas Far Beyond Empire (RJ), Angelique (RJ) e Holy Rockers (SP) como convidadas especiais. A produção é da Stargate Produções, com apoio do selo internacional Wormholedeath Records.
Serviço: Revengin – Dark Dogma Brasil Tour 2025
Data: 13 de julho de 2025 (sábado)
Local: Areninha João Bosco – Av. São Félix, 601 – Vista Alegre, Rio de Janeiro/RJ
Bandas convidadas: Far Beyond Empire, Angelique e Holy Rockers
Horário: 18h
Ingressos podem ser adquiridos na porta do evento por R$20 ou antecipadamente via Sympla (R$20 + taxas)
Mais informações: @stargateproducoes_oficial
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Facebook: @revengin
TikTok: @revenginofficial
Estudando a Bossa, álbum icônico de Tom Zé, chega às plataformas digitais nesta quarta-feira, dia 25
“Esse verdadeiro documentário sonoro, bem século XXI, de um espaço musical inesquecível de nossa alma, vai certamente nos levar a estudar Tom Zé mais uma vez, como ele estudou para nós, à sua moda, a Bossa Nova”.
(Maestro Júlio Medaglia, 2008)
Originalmente lançado em 2008 em CD e vinil, Estudando a Bossa, um dos mais celebrados álbuns de Tom Zé, estreia nas plataformas digitais no dia 25 de junho, via gravadora Biscoito Fino. As canções (algumas em parceria com Arnaldo Antunes) propõem novas leituras da Bossa Nova, a partir da ótica bem humorada e anárquica de Tom Zé. Sobre a chegada do álbum às plataformas de streaming, Tom Zé comentou: “A Biscoito Fino acaba de me dar um contentamento enorme, lançando ‘Estudando a Bossa’. Eu tenho o disco como um dos melhores que fiz em minha vida”.
A ideia do álbum Estudando a Bossa nasceu da celebração dos 50 anos que a bossa nova estava completando. Para Tom Zé, este registro tem em comum com os antecessores Estudando o Samba (1976) e Estudando o Pagode (2005), apenas o fato de se debruçar sobre um gênero musical específico. Na época do lançamento, o compositor se referiu ao álbum como o “primeiro disco de músicas melódicas, cantáveis” que havia feito. Elementos que serviram de matéria prima para a bossa nova – dos violões e vocais às palavras-chave -, estão presentes em canções como “Barquinho Herói”, “Filho do Pato”, “Síncope Jãobim” e “Roquenrol Bim-Bom”.
Estudando a Bossa conta ainda com um time estelar de convidados, a começar por David Byrne, ex-líder dos Talking Heads que conheceu e se encantou com Tom Zé ouvindo o álbum “Estudando o samba”. As vozes de Zélia Duncan, Fabiana Cozza, Mônica Salmaso, Mariana Aydar, Jussara Silveira, Fernanda Takai, Badi Assad, Andréia Dias, Marcia Castro, Tita Lima e Anelis Assumpção, surgem ao longo do álbum.
Ouça o álbum
REPERTÓRIO
1-BRAZIL, CAPITAL BUENOS AIRES
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Fernanda Takai
2-RIO ARREPIO (BADÁ-BADI)
Autores: Tom Zé e Arnaldo Antunes
Participação Especial: Mariana Aydar
3- BARQUINHO HERÓI
Autores: Tom Zé e Arnaldo Antunes
Participação Especial: Mônica Salmaso e Arthur Nestrovski
4- JOÃO NOS TRIBUNAIS
Autor: Tom Zé
5-O CÉU DESABOU
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Tita Lima
6-SÍNCOPE JÃOBIM
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Andréia Dias
7-FILHO DO PATO
Autores: Tom Zé e Arnaldo Antunes
Participação Especial: Márcia Castro
8-OUTRA INSENSATEZ, POE!
Autor: Tom Zé
Versão inglesa: David Byrne
Participação Especial: David Byrne
9-ROQUENROL BIM-BOM
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Jussara Silveira
10- MULHER DE MÚSICA
Autores: Tom Zé e Arnaldo Antunes
Participação Especial: Fabiana Cozza
11-BRAZIL, CAPITAL BUENOS AIRES (Repetição)
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Fernanda Takai
12-AMOR DO RIO
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Zélia Duncan
13-BOLERO DE PLATÃO
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Marina de La Riva
14-SALVADOR BAHIA DE CAYMMI
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Anelis Assumpção e Daniel Maia
15-DE: TERRA; PARA: HUMANIDADE
Autor: Tom Zé
Participação Especial: Badi Assad
Tom Zé – Estudando a Bossa
BANDA DE TOM ZÉ:
Daniel Llull: bateria e design de percussão
Daniel Maia: baixo, guitarra, violão
Jarbas Mariz: craviola, percussão, vocal
Cristina Carneiro: teclados, vocal
Tom Zé: vocal
Produção e diretor artístico: Daniel Maia
Assistente de produção: Vânia Lopes Martins
Sonorização: Marcelo Schultze
Técnico de som: Marcelo Schultze
Projeto gráfico: Aura Ruiz Mendonça
Assistente de arte: Olivian Monteiro
Figurino: Ana Noronha
Coordenação de produção: João Bittencourt
Coordenação geral: Joana Hime
Entre o rock e o horror punk, Illegal Mind lança novo single “Zombie Girl”
Foi um longo e árido caminho para os fãs do Illegal Mind, esperando por material original inédito. Mas a seca finalmente acabou — e o que emerge do subterrâneo é parte horror, parte desilusão amorosa, e 100% punk. “Zombie Girl”, o novo single da banda, é um hino cru e sombrio, que rasteja entre os escombros de um passado musical que desafiava gêneros. É visceral, melódico e emocionalmente assombrado — como uma carta de amor vinda de uma terra arrasada, selada com sangue. Originalmente composta para um projeto diferente, “Zombie Girl” carrega uma herança própria e distorcida. A faixa foi escrita por Maxx Dee e pelo baixista Steve Gershin (da banda Fatum Aeternum) como parte de uma nova banda planejada. Esse projeto nunca saiu do bunker, mas a música recusou-se a morrer. “Ela simplesmente ficou comigo”, diz Maxx. “Tinha uma energia emocional estranha, e eu não conseguia deixá-la apodrecer.” Em vez de engavetá-la ou criar mais um projeto paralelo, ele abraçou a liberdade que o Illegal Mind oferece: desafiador de gêneros, feito por conta própria, e profundamente pessoal. “Percebi que posso lançar o que diabos eu quiser com esse nome. No fim das contas, tudo sou eu.”
Apesar da produção moderna e afiada, a alma de “Zombie Girl” remonta a um tempo anterior. As letras foram escritas entre 2009 e 2010, quando Maxx imaginou pela primeira vez a história de uma garota que vai embora e retorna emocionalmente morta. O narrador da canção permanece, esperançoso e despedaçado, rezando para que ela encontre o caminho de volta — se ainda restar algo dela para voltar. “Não é baseada em ninguém real”, ele ri, “mas parecia real quando escrevi. E, de certa forma, ainda parece.” Situada entre o pop punk, o horror punk e a atitude do hardcore, “Zombie Girl” apaga as fronteiras estilísticas como uma mancha de sangue em um espelho quebrado. Guitarras sujas, bateria pulsante e uma linha de baixo cortesia de Gershin impulsionam a faixa como uma cena de perseguição desesperada por uma paisagem urbana pós-apocalíptica. A arte da capa — criada por Maxx em parceria com o ChatGPT — captura o clima com uma heroína zumbi em estilo de história em quadrinhos, saída direto de um beco esquecido do inferno punk rock.
Esse lançamento marca a primeira música original do grupo desde outubro de 2024 — e não é apenas um retorno, é uma declaração. “Zombie Girl” não pede desculpas por seu tom, seu ritmo ou sua mordida. Pode estar enraizada no passado, mas arrasta suas correntes com propósito. E se isso for o começo de um novo capítulo para o Illegal Mind, então a terra sobre o túmulo mal assentou — e já dá pra ouvir a próxima música arranhando lá de dentro.
João Suplicy lança Duets, álbum que reúne convidados Ney Matogrosso, Frejat e Zélia Duncan
Nesta quinta, 26 de junho, chegou às plataformas digitais Duets, novo álbum de João Suplicy (Biscoito Fino). Como o título indica, o trabalho reúne onze faixas nas quais o cantor e compositor paulistano divide os vocais com vários convidados, em gravações em português e inglês. O repertório faz um apanhado de canções de várias épocas e estilos. “O critério principal foi escolher músicas que eu amo: a maioria delas eu já gostava de cantar”, conta Suplicy, que inicialmente pensava em gravar um álbum apenas com versões para o português de temas de compositores como Irving Berlin, Carole King, Bob Marley, George Harrison e Elton John. “Cheguei a fazer as versões, algumas misturando inglês e português, mas como o processo de liberação no exterior é lento, decidi seguir por outro caminho e gravá-las em inglês, mesmo. Mas queria que elas tivessem um toque diferente, que soassem interessantes pra mim: daí veio a ideia dos duetos. No final das contas, o projeto ficou muito bacana nesse formato”, pontua.
Duas versões de João Suplicy entraram no álbum: “Ela” (“She”, de Charles Aznavour e Herbert Kretzmer), gravada em dueto com a cantora Coral, e “La Vie em Rose (Sonho pra viver)”, clássico de Édith Piaf, com participação da cantora Kell Smith, e uma breve introdução de João, em francês. Em “Samba e amor”, de Chico Buarque, é Ney Matogrosso quem divide a faixa com Suplicy: “Admiro muito o Ney. Ele me disse que adorava essa música, mas que nunca havia cantado antes. A música do Chico é super intimista e a voz do Ney, nesse registro mais grave, combinou demais”, comenta.
Assim como o repertório, a lista de convidados é das mais variadas. Completam o elenco de “Duets” artistas como Rael, Frejat, Zélia Duncan, Vanessa Moreno, Camilla Marotti, Manda, Hugo Rafael e as filhas de João, Laura e Maria Luiza Suplicy. Com Rael, João gravou “Waiting in vain”, de Bob Marley. “Sou muito fã do Rael, ele é um cara muito talentoso. Fiquei feliz por ele ter topado participar”. O vozeirão de Frejat surge em “That’s Life” (Dean Kay e Kelly Gordon): ”Blues tem tudo a ver com o Frejat, né? Ficou incrível”. Ao cantor Hugo Rafael coube o dueto de “If it’s Magic”, hit absoluto de Stevie Wonder.
As vozes femininas também brilham em “Duets”: além da já citadas Kell Smith e Aocoral, Zélia Duncan, de quem João Suplicy é super fã, é a convidada em “Cheek to Cheek”, clássico de Irving Berlin. “Tem uma nova geração de cantoras que cantam pra caramba no álbum, como a Vanessa Moreno (“Fly me to the Moon”, de Bart Howard), a Camilla Marotti (“Your song”, de Bernie Taupin e Elton John), e a Manda (“Something”, de George Harrison). “You’ve Got A Friend” (Carole King), ganhou uma versão familiar: “Cantei com as minhas filhas, Laura e Maria Luiza Suplicy. Realmente me emociono bastante com essa. Na verdade, todas as participações desse álbum são especiais e me deixaram muito feliz”.
Os arranjos de “Duets” levam a assinatura do músico Jorge Helder, requisitado por medalhões da MPB, de Chico Buarque a Dori Caymmi e Maria Bethânia. “Jorge Helder é um super craque e montou um dream team para gravar comigo, com o Mú Carvalho nos teclados, o Marcelo Costa na percussão e o Jurim Moreira na bateria, com a participação do Milton Guedes na gaita. O próprio Jorge tocou baixo em algumas faixas e eu toquei violão. Muitas coisas partiram do meu violão, da forma como eu já tocava essas músicas: o Jorge foi criando a partir disso, com muita categoria.”
Ouça o álbum
Repertório:
1-SAMBA E AMOR CHICO BUARQUE
Feat: NEY MATOGROSSO
2-WAITING IN VAIN BOB MARLEY
Feat: RAEL
3-YOUR SONG (BERNIE TAUPIN/ELTON JOHN)
Feat: CAMILLA MAROTTI
4-FLY ME TO THE MOON (BART HOWARD)
Feat: VANESSA MORENO
5-SOMETHING (GEORGE HARRISON)
Feat: MANDA
6-THAT’S LIFE (DEAN KAY / KELLY GORDON)
Feat: FREJAT
7-CHEEK TO CHEEK (IRVING BERLIN)
Feat: ZÉLIA DUNCAN
8-LA VIE EN ROSE (SONHO PRA VIVER) (EDITH PIAF / LOUIGUY /versão JOÃO SUPLICY)
Feat: KELL SMITH
9-YOU’VE GOT A FRIEND (CAROLE KING)
Feat: LAURA SUPLICY / MARIA LUIZA SUPLICY
10-IF IT’S MAGIC (STEVIE WONDER)
Feat: Hugo Rafael
11-ELA (SHE) (CHARLES AZNAVOUR / HERBERT KRETZMER /versão: JOÃO SUPLICY)
Feat: CORAL
Som-Realismo em Baixa Fidelidade
Som-Realismo em Baixa Fidelidade, novo álbum do projeto musical Potente Durâmen, é mais um mergulho de cabeça no experimentalismo eletrônico inspirado na cultura lo-fi que apresenta canções em um clima jazzístico ao ritmo de chillwave, r&b, trip hop, dark ambient, dubstep e reggae fusion. O trabalho foi concebido sob a ótica do surrealismo ao aliar a espontaneidade e a imaginação com poucos recursos e muita liberdade criativa, utilizando sensibilidade e fantasia como elementos fundamentais. Como o próprio título sugere, a qualidade sonora emula as imperfeições de uma gravação caseira com uso deliberado de efeitos vocais, distorções e ruídos ao fundo, criando uma estética musical despojada e trazendo o ouvinte para uma atmosfera intimista ao simular uma realidade analógica em tempos de inteligência artificial.
Em letras que falam sobre sentimentos, questões existenciais, política, meio ambiente, sinais dos tempos e otimismo em relação à vida, a produção foca no estilo faça-você-mesmo e de orçamento parco resgatando, ainda que virtualmente, um saudosismo noventista, lúdico, mais simples no jeito de viver e indo na contramão da aceleração industrial. A sensação de melancolia ou nostalgia permeia a audição como uma fuga da velocidade dos dias atuais.
O play começa com a sonoridade abafada e levemente ruidosa de um rádio velho em “Aprender Com As Quedas”, uma singela canção de amor que parece ter saído de um clube de jazz imaginário, em algum subterrâneo situado no centro da cidade do Rio de Janeiro, com acompanhamento de contrabaixo acústico, bateria e piano. Na sequência, segue o som “Em Busca da Leveza” com seu simpático trompete introdutório apoiado pela batida chill-hop, dando o tom de uma manhã preguiçosa e ensolarada. A atmosfera melancólica da terceira faixa, “A Visão Que Nos Falta”, apresenta uma voz com efeitos de distorção que nos remete a um astronauta, olhando lá de cima através do monitor, expressando sua solidão. Mas logo que entra o synth-wave beat, voltamos à realidade da Terra com seus egoísmos e burocracias.
De pés no chão, “Fincando Raízes” encanta com seu charme feminino ao cantar no ritmo do r&b que devemos ter fé na vida, plantar nosso legado e florescer positivamente. E se viver já é, por si só, um ato político, “Embates e Contrastes” — marcada pela levada do boom bap até chegar em um lindo refrão — fala das contradições em meio às polarizações ideológicas que muitas vezes confundem e deixam o povo perdido sem solução para suas necessidades mais básicas. Fim do primeiro ato! Hora de tomar um café e relaxar com a delicadeza do tema instrumental “Vou Ali e Já Volto! (Interlúdio)”, a sexta faixa. Continuando a caminhada, seguimos a jornada através do surrealismo de “Passos Errantes”, um trip hop tropical conduzido por uma narradora melódica e obstinada, que pode soar como uma trilha sonora de um filme criado por sua cabeça onde você é o diretor. Após essa experiência, a cena muda para o ambiente sombrio e apocalíptico de “Revelações”, onde os sinais dos tempos são anunciados por um arauto de voz soturna e semi-sussurrada para em seguida modular o tom e bradar por Jah, num arranjo que combina uma pulsante batida que remete ao hip-hop e strings de estilo neoclássico.
“Amarga Colheita”, a faixa nove, é um dubstep bem brasileiro introduzido por um emcee cheio de atitude que faz uma contundente apologia à defesa do meio ambiente, e denuncia: “A natureza grita, mas quem vai ouvir?/Se o ouro nos olhos nos faz sucumbir”. Nem tudo está perdido e eis que chega “O Brilho da Esperança”, um jazzístico trip hop que destaca a louvação iluminada de uma diva por dias melhores em um mundo atribulado. E encerrando essa viagem musical, a décima primeira faixa retoma o mesmo tema político-ideológico da quinta e transforma-se no reggae fusion dançante de “Embates e Contrastes 2”.
FICHA TÉCNICA
• Concepção artística e musical, seleção de repertório, produção e edição digital: Gusnob DeSaints.
• Arranjos, programações, samples e efeitos: Sun-O Arin
• Todas as músicas compostas por: G. Nobio
Vocais de… Rimano Grão-Notável (faixas 1, 3, 5 e 8), David Skybeat (faixa 2), Monica Lacov (faixas 4 e 7), Laura Tarcan (faixa 10) e Gustavo Nobio (faixas 9 e 11)
Potente Durâmen foi criado pelo cantor, compositor e rapper Gustavo Nobio, da cidade de Niterói (RJ).
Lançamento do álbum: 10/06/2025
OUÇA!
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● Qobuz
● Anghami
Not For $ale lança novo single contra a ascensão do totalitarismo “The 47th”
Com “The Pretender”, Not For $ale fez uma entrada ousada — sem medo de nomear a ameaça e gerar resistência por meio da música. Mas a história não termina aí. À medida que o cenário político se torna mais sombrio e os riscos aumentam, o projeto transita da indignação para uma reflexão mais profunda. Este novo lançamento, “The 47th”, não se limita a citar um nome; questiona todo o sistema que permite a ascensão de tais figuras. Não se trata mais de uma eleição — é a cultura de poder, desinformação e silêncio que agora precisa ser confrontada e, desta vez, a mensagem vai ainda mais longe.
À medida que as tensões políticas e sociais aumentam, Not For $ale retorna com uma nova faixa ousada e intransigente. Esta música desafia diretamente o crescente domínio do poder e os perigos que ele representa para a democracia. Movida por uma energia crua e letras afiadas, a música expõe uma realidade preocupante: um cenário político em transformação, onde o poder se afirma às custas dos princípios democráticos. Equilibrando clareza e frustração, ela alerta contra um caminho que a história já percorreu.
O artista descreve esta faixa como um grito de revolta contra uma sociedade onde a ilusão da escolha esconde uma tendência autoritária cada vez mais aceita. Com esta música, Not For $ale nos lembra que algumas coisas não foram feitas para serem conquistadas e que certos limites nunca devem ser cruzados. Através de uma música intensa e uma mensagem marcante, a banda entrega uma peça contundente que deixa um impacto duradouro. Esta faixa faz mais do que provocar reflexão — ela inquieta, perturba e exige reflexão.
“The 47th“
THE CROSS: Ele está entre nós! “The Fever Sea II”, single com Aaron Stainthorpe e Mika Filborne, é oficialmente lançado
A espera chegou ao fim! A lendária banda brasileira de Doom Metal, THE CROSS, acaba de lançar oficialmente o single “The Fever Sea II”, uma obra que eleva ainda mais o peso e a densidade de sua sonoridade. O novo trabalho conta com participações de peso: Aaron Stainthorpe (My Dying Bride, High Parasite) nos vocais e Mika Filborne (Saturnus) nos teclados. O lançamento aconteceu em duas frentes no dia 20 de junho de 2025: no canal oficial da banda no YouTube, em formato de lyric vídeo, e em todas as principais plataformas de streaming e download do mundo, por meio do selo digital Sangue Frio Records, vinculado à assessoria SFP – Press & PR.
▶️ Assista ao lyric vídeo de “The Fever Sea II”
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O retorno de Mario Baqueiro reforça a nova fase do THE CROSS
Além do lançamento, o THE CROSS celebra outro marco importante: o retorno do baixista Mario Baqueiro, figura essencial na trajetória da banda. Sua volta não só fortalece a formação, como também marca presença nos próximos shows ao vivo. O grupo confirmou duas apresentações no mês de agosto, onde Baqueiro já estará em ação:
22/08 – Brasília/DF
24/08 – Goiânia/GO
Uma nova era para o Doom Metal nacional
“The Fever Sea II” representa mais do que um single: é uma declaração de força, resistência e conexão internacional, evidenciando o espaço do Doom Metal brasileiro no cenário global. Com parcerias de peso e a formação reforçada, o THE CROSS se prepara para consolidar ainda mais seu legado.
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Com dream pop e nostalgia, Pablo Vermell lança single com colaboração internacional às vésperas do álbum de estreia
Quietude, distância e eco. É com essa atmosfera que Pablo Vermell apresenta “Frio”, terceiro e último single do seu álbum de estreia Futuro Presente. Lançada em sincronia com a chegada do inverno no Brasil, a faixa traduz a monotonia dos dias cinzentos em texturas etéreas de dream pop. Inspirada por bandas como Mi Amigo Invencible, Men I Trust e Terno Rei, “Frio” explora a solitude em meio ao cotidiano urbano. A música conta com participação especial do guitarrista estadunidense Tristan Lopez, da banda Valiant Blues, conhecida na cena alternativa de El Paso (Texas) pela sonoridade neo-psicodélica. Pablo Vermell explica que a letra de “Frio” foi escrita em 2021, durante a pandemia de Covid-19, em meio a dias silenciosos e repetitivos, marcados pelo isolamento. “É uma música sobre o tempo quando ele deixa de correr. Sobre os dias que se arrastam, os pensamentos que voltam, os gestos que faltam. Frio carrega esse sentimento de nostalgia antecipada — de que algo ainda está por vir”.
Com lançamento previsto para o mês de agosto, o álbum Futuro Presente reúne oito faixas, incluindo os singles “low profile”, “Falar É Fácil Demais” e “Frio”. O disco faz um elo entre a nostalgia e a contemporaneidade, unindo o soft rock dos anos 70, o pop dos 80 e o britpop dos 90 à sensibilidade elétrica da Geração Z. As composições são fruto da parceria entre Pablo Vermell e o produtor e engenheiro de mixagem Daniel Cataldi. Desde meados de 2020, Pablo Vermell vem se destacando como artista solo, construindo uma trajetória sólida marcada por colaborações com nomes renomados no Brasil e no exterior, como Tiê, Adriano Cintra, Sofi Frozza, YMA, a2ele (França) e Mogue (Argentina), ex-integrante da banda Julio y Agosto. Paralelamente, ele lançou os EPs Fugaz (2021), Dissolver (2022) e Plural (2024), trabalhos que ajudaram a consolidar seu estilo próprio e ampliar seu público, preparando o terreno para o lançamento do álbum Futuro Presente.