A Estreia de Run For Your Lives (Budapeste/Hungria)

A Estreia de Run For Your Lives (Budapeste/Hungria)

É sempre assim! A cada nova turnê do Iron Maiden, os fãs acompanham de perto tudo o que está acontecendo. Como vai ser o palco? Como será o Eddie? Como será o set list? Quais músicas vão entrar e quais ficarão de fora? E nessa ocasião ainda tinha a estreia de Simon Dawson na bateria. Assim, alguns fãs brasileiros estavam tão ansiosos que preferiram ir conferir in loco a estreia dessa nova turnê, intitulada Run For Your Lives. A pedido da Consultoria do Rock, Marcio Barbosa Jr. gentilmente topou registrar como foi a experiência de estar lá presenciando tudo isso, literalmente ao vivo.

Por Márcio Barbosa Jr.
Editado por Fernando Bueno

Viajar o mundo foi uma oportunidade que o Iron Maiden me deu e cá estou, outra vez, do outro lado do Atlântico pra acompanhar alguns shows da nossa querida banda. Para quem está enraizado em relação ao grupo não tem ela como banda e sim como uma religião. Dessa forma há uma peregrinação do mundo inteiro até Budapeste em que, nesse momento, é a Meca para todo maidenmaníaco. Tentarei expor um pouco sobre meus dias em Budapeste relacionado a banda e claro, sobre o primeiro show em si, a expectativa, a frustração (será que podemos chamar assim?), o “luto” com a ausência do Nicko e até sobre o Simon.

Logo no primeiro dia, domingo, 25 de maio, fui em busca de um item que eu já estava esperando há um ano e meio. Depois de ser extraviado algumas vezes e conhecer alguns países a mais do que eu enfim eu consigo meu baixo do Steve Harris. Não um baixo que foi dele, mas um baixo oficial signature vendido pela Fender. Com ele em mãos, começa a saga para conseguir um autógrafo e uma dedicatória para imortalizá-lo na parede do meu quarto. Antes disso acontecer acabamos encontrando em um Pub Janick Gers, o membro que mais aproveita as viagens. Ele estava assistindo futebol. Nós o presenteamos com um action figure, vulgo bonequinho, personalizado, o qual foi chamado por ele de Mini Janick. Adorou o presente e seguimos a vida.

No outro dia, véspera do show, era dia de “trabalho” e ir em busca da tão sonhada assinatura no baixo. Então seguimos algumas pistas e informações e chegamos onde precisávamos estar. Quem faz o que chamamos de ‘corre’, que é quando você vai atrás do artista para conseguir uma foto e autógrafos, sabe que é muito cansativo, pois seu dia fica todo em função disso. E lá estávamos nós desde cedo aguardando. Quem acha que é só chegar e já conseguir algo está muito enganado. É estressante, cansativo e tedioso, temos que esperar a boa vontade do artista, bom humor e até mesmo disposição para atender os fãs. Nem sempre ganhamos nesse! Mas não foi o que aconteceu dessa vez.

Logo pela manhã encontramos o Simon Dawson, novo baterista da banda. Uma pessoa extremamente simpática. Nos atendeu muito bem e em seguida foi a vez de encontrar o Rod Smallwood, empresário da banda e figurinha conhecida no meio dos fãs – não basta ser fã da banda, tem que ser fã do empresário também. Fã de Iron Maiden é tudo estranho, e chato também,  mas logo chego nessa parte. Mas, até então, ainda não tinha chegado até o objetivo!

A tarde a banda saiu do hotel para o último ensaio, já na arena do show. Saíram na rotina normal de quando vão para o show, cada um no seu determinado horário e em seu carro separado. Existe uma ordem de saída da banda, mas não vou explanar, afinal. isso é muito coisa de stalker. O que é preciso saber é que na vez do patrão, ele parou e atendeu geral.  Sempre um lorde o senhor Steve Harris, vulgo Deus. Steve tem carinho e respeito para com todos os fãs e ele faz questão de dar atenção à todos. Não basta ser dono, tem que ser líder e ele sabe fazer esse papel muito bem. Como não tinha uma fila organizada, quando ele entrou na van logo se criou uma aglomeração em volta da. Educadamente Peter, seu segurança pessoal de décadas, colocou ordem ali. Um autógrafo apenas ele disse. Era tudo o que eu precisava. Como eu já estava com o baixo em minhas mãos logo na frente justamente para ele ver. Fui logo a segunda pessoa a ser atendida. Coisa muito rápida. Assinou o baixo e segui a vida. Mas será que eu segui mesmo?

Pensei comigo: poderia rolar uma foto com Harris e o baixo não é? Volto ao final da fila para tentar uma foto. Ao chegar na minha vez eu educadamente solicito contato com ele, mas dessa vez é rápido, só a foto, e ele com toda paciência aceita. Eu já falei que ele é meu maior ídolo? Guarde bem isso. Jogo ganho, itens assinados e era hora de ‘turistar’ um pouco e descansar. Já que no dia seguinte era o dia do show!

Dia 27 de maio de 2025, Puskas Arena, Budapeste, 20:45 hora local. Iria se iniciar uma nova turnê, um novo show, um novo set list, um novo baterista, um novo palco, um novo Eddie. Mas será que era tudo novo mesmo? Aqui vinha um ponto de debate entre 11 em cada 10 presentes e espalhados pelo mundo: qual será o set list?. Todos faziam suas apostas a fim de adivinhar o que estaria por vir logo mais.

Mas antes nesse dia aconteceu um encontro oficial promovido pelo Fã Club na Heroes Square para fazer a já famosa foto das bandeiras reunindo fãs do mundo todo. Ali foi uma verdadeira festa, encontrando amigos e conhecidos de todos os cantos do planeta que só temos oportunidade de nos ver quando tem show do Iron Maiden.  Lembra que eu falei dos peregrinos e da Meca? Ali era exatamente isso. E claro não poderia faltar brasileiros, e éramos em muitos, cálculo no mínimo trinta e alguns falam em até cinquenta brasileiros. E quando brasileiros se encontram sempre é uma grande festa.

Voltando para o show! Expectativa à mil, tudo novo! Uma nova era se iniciava e estava ali vendo a história sendo escrita. Exatamente dois anos atrás eu estive com amigos na Future Past Tour em Ljubljana (Eslovênia) para testemunhar o início daquela jornada magnífica e agora eu queria essa sensação novamente.  Ver o primeiro show do Iron é a única forma de você ter surpresas e essa sensação é muito boa.

Luzes amarelas e a começa a tocar “Doctor Doctor”. O fã da banda, e nem precisa ser o mais atento, sabe que essa é a musica sempre é tocada nos PA’s para anunciar o início do show. A plateia vem à baixo.  O maior espetáculo da terra voltou. Se foram as bandeiras e agora o palco é um grande telão interativo. Começa a tocar “Ides of March” passando um vídeo animado retratando o início da banda, mostrando locais como o Cart and Horses e o Ruskin Arms, por exemplo. Um mundo ali onde Eddie vive. Vídeo muito legal por sinal. Em seguida começa “Murders In the Rue Morgue”, o telão se transforma numa Paris vista de cima com um clima sombrio e, enfim, estamos na presença da Run For Your Lives World Tour. Ao final da música Bruce anuncia que eles tem um novo baterista e Simon Dawson é ovacionado. Em seguida a banda toca “Wrathchild”, com o palco remetendo à um muro com um grande Eddie do Killers, sendo cantada à plenos pulmões por todos. A música é logo seguida por “Killers” e aqui temos o primeiro walking Eddie da noite. Um Eddie fazendo alusão ao poster da turnê, interagindo bastante com a banda no palco e com a plateia, ele empunha um machado em uma de suas mãos.  Um baita início de show. Ao final da música Bruce faz um breve discurso e diz “you ain’t never seen it before” e se inicia “Phantom of the Opera” com o palco se transformando em um grande teatro abandonado.

Aí chega a vez de “The Number of the Beast” e é passado um clipe remetendo a filmes antigos no telão. Adrian utiliza sua guitarra Ibanez Destroyer vermelha direto de 1983. Sensacional! Os acordes de “The Clairvoyant” no baixo se iniciam em seguida deixando todos animados. A capa do single figura agora nos telões. “Powerslave” vem em seguida com um dos palcos mais imersivos trazendo todo aquele clima de 1985. Agora com os telões a banda consegue uma dinâmica mais imersiva fazendo a pirâmide ir escurecendo ao longo da música e tendo uma visão debaixo pra cima dela, além dos fogos que faz ter um clima todo especial. Outra surpresa foi o Adrian usar sua guitarra LADO como em 1985. A banda pensa em tudo até nos detalhes para os fãs mais atentos.

“2 Minutes to Midnight” vem logo na sequência com um grande Eddie da capa do single nos telões, mas sem muitas novidades. Após um breve discurso a banda inicia “Rime of Ancient Mariner”, um épico absoluto tornando o palco agora em um oceano agitado a noite e em momentos o navio naufragando. Espetáculo puro! Mais um ponto para a band que fez do épico ser ainda mais épico com essa imersão. O público inteiro deixou se levar por ela curtindo cada momento.  Um dos pontos altos do show. Quando Bruce disse que os primeiros 30 minutos seriam incríveis ele não mentiu, e olha que aqui já temos quase uma hora de show e esta incrível!

“Run To The Hills”, que tem parte do seu refrão no nome da turnê, é tocada com a capa do single nos telões. Nada de inovador por aqui. A grande surpresa veio com a “Seventh Son of a Seventh Son”. Pelo menos pra mim ela foi a grande surpresa. Não esperava por ela. O palco agora se transforma num grande mar com geleiras. Um dos palcos mais incríveis que o Iron já fez. Esse foi outro ponto alto do show. A banda se entregou na performance ali. Colado à ela vem “The Trooper”, outra figurinha carimbada dos shows que não sai nunca. Sem novidades aqui e com um segundo walking Eddie sobre o palco. O mesmo que foi usado durante a turnê Legacy of the Beast.  Acho que poderiam inovar e usar outro Eddie em outra música.  Mas optaram reutilizar esse.

Agora meus amigos, a melhor música do universo na opinião desse que vos escreve voltou ao show: “Hallowed Be Thy Name”. Não preciso dizer que aqui é jogo ganho né? Bruce está em sua cela cantando sobre seu últimos momentos de vida (atenção à isso!!), em uma música executada impecavelmente. Quando entra no trecho instrumental indo para os solos, vem o que acho a grande interação de palco, banda e telões.  A imagem, que era apenas uma cena, se transforma numa espécie de rampa de pedra e Bruce é mandado pra lá. Bruce agora é um ser digital, enquanto a banda executa a música brilhantemente. Bruce vai subindo essa rampa sendo teletransportado em alguns momentos até que sim, Bruce é enforcado, para alegria ou tristeza de algum. Mas essa interação ficou incrível.  Em seguida ele é trazido novamente para o mundo real em sua cela e termina esse verdadeiro hino.

Expectativa agora é para a próxima: “Iron Maiden”. A curiosidade era pra ver qual seria o Eddie inflável e adivinha? Não tivemos! Ficou tudo no digital. Durante a música o telão vai se passando numa cela de um manicômio e em determinado momento aparece o big Eddie do Piece of Mind. Outro momento interativo bem legal é que os holofotes do palco estão sincronizados perfeitamente com o big Eddie fazendo uma verdadeira imersão,  as luzes do palco iluminam o personagem do telão e no final ele arranca cabos de aço no telão, “explodindo” coisas no palco. Mesmo com a ausência do Eddie inflável,  a banda soube explorar bem essa interação.

Caminhamos agora para o bis, que na verdade foi bem capanga. “Aces High”, “Fear of the Dark” e “Wasted Years”. Mais do mesmo infelizmente.  Nesse momento os telões deram uma sobrevida as músicas com um embate aéreo em “Aces…”, um ambiente noturno sombrio com uma grande lua em “Fear…” e uma espaçonave viajando pelo universo. E assim termina o primeiro show da Run for your Lives com a sempre presente “Always Look of Bright Side of Life” do Monty Python sendo tocada nos alto-falantes.

Passado por todas as músicas vou deixar minha opinião final sobre o set e performance. Eu esperava muito mais do set list. Nada de No Prayer For the Dying foi tocado. E tem músicas boas que poderiam ter entrado. Deram uma ênfase maior no Powerslave com 4 músicas. O começo do show foi insano, pena que o bis foi decepcionante. Simon fez o trabalho de casa, tocou o que tinha que tocar.  Fez o famoso feijão com arroz. Eu achei um pouco lento o andamento de algumas músicas,  pouca coisa mas talvez seja para o Bruce acompanhar. Discurso do Churchill em “Aces High” um pouco acelerado. Mas isso é detalhe de gente chata. Janick Gers tinha hora que ficava perdido e simplesmente parava de tocar. Eu senti muita falta do big Eddie, mas depois eu entendi melhor a proposta da banda com o Eddie digital. A imersão dos telões é realmente muito legal, principalmente no início do show.

Ainda estou processando tudo com calma, a Future Past Tour ainda é muito recente pra mim e é preciso ter calma pra digerir isso tudo, principalmente o “luto” pelo Nicko. É estranho olhar e ele não estar ali.

SET LIST

01 – The Ides of March
02 – Murders in the Rue Morgue (Primeria vez desde 2005)
03 – Wrathchild (Primeira vez desde 2017)
04 – Killers (primeira vez desde 1999)
05 – Phantom of the Opera (primeira vez desde 2014)
06 – The Number of the Beast
07 – The Clairvoyant (primeira vez desde 2013)
08 – Powerslave (primeira vez desde 2017)
08 – 2 Minutes to Midnight (primeira vez desde 2019)
09 – Rime of the Ancient Mariner (primeira vez desde 2009)
10 – Run to the Hills
11 – Seventh Son of a Seventh Son (primeira vez desde 2014)
12 – The Trooper
13 – Hallowed Be Thy Name
14 – Iron Maiden
Encore:
15 – Aces High
16 – Fear of the Dark (primeira vez no bis)
17 – Wasted Years

No dia seguinte, ainda processando tudo do dia anterior, encontramos o Simon novamente andando no centro da cidade, conversamos rapidamente com ele e parabenizamos pelo show da última noite. Ele agradeceu o apoio, disse que estava muito nervoso já que era seu primeiro show e prometeu ser melhor nesta noite. Já que teria show novamente. Realmente ele foi melhor. Um pouco depois encontramos o Adrian voltando de um almoço no centro da cidade também. Conseguimos uma foto e ele se foi. Acho que já estava bom né?

Chega?

Quem tem limite é município  e vem a ideia do “e se?”. E se eu levar o baixo novamente para o Harris agora fazer uma dedicatória nele, já que ele anteriormente “apenas” assinou o baixo. Eu tenho os melhores amigos do mundo,  aqueles do “bora bill? Boraaa!!!”. Seguimos mais uma vez para uma missão final. Desta vez contamos com a sorte, pois chegamos muito próximo do horário que o Harris estava indo para o show. Ele foi o primeiro a sair e isso não é normal. Mas lá vamos nós! Combinei que seria dos últimos, para eu poder explicar para ele o que eu queria. Já me encontrei com o Harris, mais de 10x e a emoção é sempre como se fosse a primeira vez, mas nessa ocasião eu tremia mais do que da primeira vez que eu o conheci. Eu estaris me apresentando pra ele “oi, eu sou o Márcio” por cinco segundos ele saberia que em sou e que eu tenho um nome. Eu já falei que ele é meu maior ídolo? Objetivo alcançado, eu estava tremendo de emoção. Há muito tempo não tinha essa emoção ao encontrar com ele. Eu estava em êxtase!

Feliz da vida, era hora de ir pro show novamente! Na segunda noite vimos o show mais do fundo, para ter uma maior noção da proposta da banda com o novo palco. Vendo muito de perto não dá pra ter visão da magnitude de tudo aquilo. O set list foi o mesmo, nada novo aqui. Nada além de uma jornada de de quatro dias incríveis que passamos em Budapeste. Escrevo isso no ônibus indo para Praga (República Checa) onde no final de semana terá outro show. Espero ter passado um pouco da minha experiência nesses últimos dias, as opiniões pessoais sobre o show como um todo e se não gostou vá até o departamento de reclamações! Brincadeira, esse foi meu ponto de vista sobre esse novo show!

Essa jornada toda não seria possível sem meus amigos estarem juntos e apoiar as loucuras (eu também apoio as loucuras deles). Um muito obrigado de coração ao meu irmão Alex Costa que é o cara dos ‘corres’, obrigado de coração, você fez acontecer o que eu preci0sava, meus irmãos que Iron me deu, Renan “To Hell” e Alessandro Tutal, o famoso Bill, que estão sempre juntos nessas trips. Meu polonês preferido Michael (que de polônes não tem nada). Claudio Abraão pela irmandade e parceria de sempre, cara do bem sempre disposto a ajudar todo mundo,  apesar do humor ser de um velho de tio do pavê. E ao Tadeu Salgado que ajuda muito nos ‘corres’, um verdadeiro stalker do Janick. Essa é parte da minha “Maiden family” que proporciona diversão sempre. E claro a todos os brasileiros e amigos estrangeiros que encontro e que de alguma forma fazem o rolê acontecer. Vocês são foda!!!

Qual a próxima jornada??

5 comentários sobre “A Estreia de Run For Your Lives (Budapeste/Hungria)

  1. Bacana o relato! Setlist muito bom, mas poderiam enfim tocar algumas pela primeira vez – Duellists, Sun and Steel, Prodigal Son… talvez no formato que o Metallica vem fazendo, de dois shows por cidade e sem repetir música, ousassem mais.

    Se bem que, pensando melhor… desperdício eles nunca terem feito turnês tocando algum dos sete primeiros na íntegra, a duração da maioria permitiria encaixar outros hits ao fim e fechar show de ao menos 1h30 tranquilo.

    1. Outra coisa que não ajuda é a banda ser tão rígida na questão de setlist… podem fazer 90 shows numa cidade, vão tocar as mesmas músicas 90 vezes. Não custa nada trocar uma ou duas, que NUNCA serão as clássicas… os seguidores do Maiden são fanáticos e acredito que apreciaram tudo (não sendo da fase Blaze), diferente dos fãs de Slipknot e System of a Down que deram chilique quando as bandas AVISARAM que fariam shows diferentes a cada noite

  2. Parabéns ao Márcio Barbosa Jr. e ao Fernando Bueno pela empreitada! Me senti vivendo esses momentos marcantes para os envolvidos! E concordo com o Sábio, a sacada do Metallica dos 2 shows com set lists diferentes foi matadora! Qualquer fã, caso tenha condições, pagaria para ir em ambos! Fico pensando no Paul McCartney, meu ídolo supremo, se ele fizesse isso eu iria até em cidades diferentes para ver shows dele com sets diferentes.

  3. Seria excelente se fizessem isso. Mas eu não sei se seria viável para a banda. A gente sabe que o relacionamento ali interno não é tão harmonioso quanto nós gostaríamos que fosse. Basta ver as fotos do Marcio. Notem que nem todos os integrantes estão nelas e não é pq o Marcio não quis. Tenho certeza que ele tentou chegar nos outros também. Eu já falei isso em vários grupos, mas vou deixar registrado aqui: o set list é ótimo, sem dúvidas, mas a banda prometeu algo, nas palavras do próprio Bruce ‘radicalmente diferente’, e isso nós não tivemos. Talvez essa seja a frustação que muita gente está. Porém tenho certeza que quando chegar a minha vez eu estarei lá, curtirei muito o show e pronto!!!

    1. Mas esse é o ponto: o relato está tão bom que dá para perceber exatamente essas coisas! A banda é um business como qualquer outro (artista também paga conta, também quer ganhar grana, também quer enriquecer e ter uma vida confortável…) e acho que nós, fãs, é que criamos os romantismos em torno disso…

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