Black Sabbath: Os anos obscuros com Tony Martin – parte 1 (1987-1990)

Black Sabbath: Os anos obscuros com Tony Martin – parte 1 (1987-1990)

Por Thiago Reis

Capítulo 1: The Eternal Idol e as inúmeras turbulências (1987)

Após uma conturbada turnê para promover o disco Seventh Star (1986), que dentre outros acontecimentos tivemos a troca de vocalista no começo da turnê após cinco shows (Glenn Hughes foi substituído por Ray Gillen), baixa venda de ingressos, poucas datas, dentre outros problemas, Tony Iommi conseguia enxergar uma luz no fim do túnel: o jovem Ray Gillen, além de muito talentoso, tinha carisma, presença de palco e parecia comprometido com a banda. Para superar todos os problemas ocorridos com Seventh Star, Iommi já planejou um novo disco. Entretanto, os problemas se multiplicavam. Dave Spitz, baixista da turnê de Seventh Star iniciou os trabalhos de gravação do disco The Eternal Idol (1987), mas não foi até o fim. Por questões particulares, Dave não estava se concentrando como deveria no trabalho e Iommi resolveu chamar Bob Daisley para a gravação do baixo e composição de letras. Eric Singer foi o baterista que gravou o disco, todavia até Bev Bevan (baterista da turnê de Born Again) aparece nos créditos (percussão em Scarlet Pimpernel). Geoff Nicholls, o fiel escudeiro de Tony Iommi aparece novamente tomando conta dos teclados e tendo participação importante na turnê (como veremos adiante). O disco teve três produtores diferentes, sendo eles: Jeff Glixman, Vic Coppersmith-Heaven e Chris Tsangarides. Além disso, a banda passou por dois estúdios para concluir os trabalhos: Air Studios e Montserrat & Battery Studios. Mas os problemas não pararam por aí. Ray Gillen gravou todas as demos do disco, fez fotos de divulgação com a banda, entrevistas e de repente decide deixar o Black Sabbath por não acreditar no futuro do grupo.

O desesperado Iommi, com a ajuda do empresário Albert Chapman, recrutou Tony Martin (também empresariado por Chapman) para concluir os trabalhos de The Eternal Idol, mas com apenas um detalhe: Martin deveria emular os vocais de Gillen, mas deveria concluir essa tarefa em apenas oito dias. Como o jovem Martin via essa como a oportunidade de sua vida (ao contrário de inúmeros medalhões que disseram não a Iommi), a tarefa foi executada da melhor maneira possível. Mesmo com a saída de Ray Gillen, existe uma “pequena participação” do ex vocalista do Badlands no disco. A “risada maligna” presente na faixa “Nightmare” é de Ray, sendo essa a única participação oficial do vocalista no Black Sabbath (até o relançamento oficial de suas demos na versão deluxe de The Eternal Idol e um show ao vivo na versão deluxe de Seventh Star).

A dança das cadeiras foi grande e até Geezer Butler apareceu para mais alguns ensaios, mas o lendário baixista e um dos fundadores do Black Sabbath preferiu acompanhar Ozzy na gravação e turnê de suporte para o disco No Rest for the Wicked. Dave Spitz, que havia saído durante as gravações do disco volta e fica aproximadamente dez dias (até o dia 09 de agosto de 1987), enquanto que Bev Bevan foi o baterista literalmente por um dia (21 de julho de 1987).

Para o primeiro show de 1987, realizado em Atenas na Grécia no dia 21 de julho de 1987 , o Black Sabbath tinha em sua formação Tony Martin (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geoff Nicholls (teclados), Bev Bevan (bateria) e Dave Spitz (baixo), sendo essa a primeira e única vez que essa formação tocou em um show. Naturalmente, o set list não continha nenhuma música do vindouro álbum, que seria lançado somente em novembro. Como essa era a primeira passagem do Sabbath pela Grécia, Iommi resolveu concentrar o set list nos clássicos e tendo como surpresa a excelente performance de “Heart Like a Wheel” do álbum Seventh Star, com uma bela interpretação de Tony Martin.

Como se não bastassem os problemas com as inúmeras trocas de integrantes, o péssimo gerenciamento e os fãs mais perdidos do que nunca, o Black Sabbath decide embarcar para uma série de seis shows em North West, no Sun City Super Bowl, na África do Sul, entre os dias 25 de julho e 09 de agosto de 1987. A imprensa britânica, que já criticava a banda por todos os motivos já citados, tem nessa visita à África do Sul mais um motivo para encher os tabloides com críticas, principalmente em relação à banda estar em um território sob o regime do Apartheid.

O primeiro e único single do disco, lançado em 01 de novembro de 1987 é a faixa de abertura “The Shining”, faixa inspirada no filme “O Iluminado” de Stanley Kubrick. Além de single, The Shining ganhou um vídeo clipe. Como curiosidade a respeito das gravações do vídeo, temos a presença de um desconhecido tocando o baixo durante as filmagens. Nessa época, Bob Daisley já tinha saído da banda e o Sabbath estava simplesmente sem baixista. Para a gravação do clipe, a equipe de produção encontrou um cabeludo qualquer na rua e o chamou para participar. Além desse fato, encontramos um novo baterista para a gravação do clipe e a subsequente turnê. Terry Chimes (The Clash) assume as baquetas enquanto que Jo Burt foi o encarregado de formar a “cozinha” com Terry. A primeira data da “The Eternal Idol Tour” ocorreu no dia 22 de novembro de 1987, em Essen na Alemanha. Para o set list as turnê, apenas três músicas do novo álbum estiveram presentes: “The Shining”, “Glory Ride” e “Born to Lose”. A turnê mais uma vez foi fracassada, com muitos cancelamentos (shows na Bélgica, Holanda, França e Inglaterra foram cancelados). Resumidamente, foram aproximadamente 15 shows entre Itália e Alemanha. Iommi se via desesperado, com problemas financeiros e sem nenhuma credibilidade, já que a dança das cadeiras na banda era uma constante. Destaca-se como ponto positivo para a turnê, a participação mais presente de Geoff Nicholls no palco, junto com os outros quatro membros (assim como ocorreu com Seventh Star).

A partir de mais um fracasso em termos comerciais, Tony Iommi percebeu que precisava de um novo gerenciamento, saindo de seu antigo contrato com a Warner, nomes de peso na banda a fim de retomar o caminho da estabilidade e do sucesso.

Mas antes de iniciarmos o próximo capítulo, vale ressaltar que no ano de 1988, a banda fez apenas um show, sendo este realizado em Oldburry, na Inglaterra no dia 29 de maio. O show foi beneficiente e apresentou apenas três músicas em seu set list: Neon Knights, Paranoid e Heart Like a Wheel. Outro fato curioso é que este foi o primeiro e único show que Geoff Nicholls tocou baixo (isso mesmo, a banda estava sem baixista novamente!). Para este show, Terry Chimes ainda estava na banda, sendo este o seu último ato como baterista do Black Sabbath.


Capítulo 2: Headless Cross e o retorno da credibilidade (1989)

Como dito anteriormente, Iommi e seu Black Sabbath saíram da Warner após o fracasso comercial de The Eternal Idol, rumando para a IRS Records com a esperança de retornar os dias de glória. Para o vindouro disco, um nome de peso assume as baquetas: Cozy Powell. Juntamente com Powell, Iommi começou a produção do que seria o disco Headless Cross, mantendo Tony Martin como vocalista e contratando os serviços do competente e talentoso Laurence Cottle para assumir as quatro cordas. Entre agosto e novembro de 1988 o Black Sabbath grava Headless Cross e o lançamento do álbum aconteceu em abril de 1989.

Musicalmente falando, Headless Cross apresenta liricamente temas mais obscuros como a faixa-título que trata de uma praga que assolou um vilarejo de nome Headless Cross na Inglaterra (atual endereço de Tony Martin), além de outros temas do disco recheados de palavras como “Satan”, “Lucifer”, “Hell” etc. Ainda como curiosidade, a faixa Devil & Daughter apresenta o baixo tocado por Tony Martin, “When Death Calls” foi inspirada em um pesadelo de Martin e “Nightwing” que foi gravada em apenas um take de vocal. Martin estava fazendo as guias vocais e Cozy Powell gostou tanto do citado take que já o usou para a versão final da faixa.

Os singles do ábum incluem a faixa “Headless Cross” com vídeo clipe, “Devil and Daughter” e “Call of the Wild”, sendo lançados em 7 e 12 polegadas.

Para o lugar do músico de estúdio Laurence Cottle, que saiu logo após a gravação do disco, Iommi e Powell contratam Neil Murray, que já tinha um relacionamento anterior com Cozy, no Whitesnake. Essa mudança traz ainda mais experiência e estabilidade ao line up como veremos adiante. No início da turnê, a banda executou as seguintes faixas de Headless Cross: a instrumental “The Gates of Hell” que serviu de intro para os shows, “Headless Cross”, “Devil & Daughter”, “When Death Calls” e “Call of the Wild”.

A Headless Cross tour teve a sua primeira data em 31 de maio de 1989 em Poughkeepsie, Nova York. Inicialmente estavam agendados 38 shows para a perna norte americana da Headless Cross tour. Entretanto, Iommi e banda ainda sofriam com a falta de divulgação da IRS Records na América do Norte. Por conta disso, apenas 11 dos 38 shows realmente ocorreram.

Mas nem tudo são notícias ruins para a “Headless Cross Tour”. A partir do dia 31 de agosto de 1989, os shows pelo Reino Unido começaram, com 10 shows mostrando uma banda mais entrosada e mostrando querer recuperar o prestígio perdido em sua terra natal. Destacam-se os shows em Manchester, no dia 06 de setembro, gravado e transmitido pela rádio BBC e os shows em Londres, nos dias 09 e 10 de setembro na conhecida casa de shows Hammersmith Odeon, sendo que no dia 10, Brain May (que tocou o solo da música “When Death Calls” na versão final do disco) participou das músicas “Heaven and Hell” e “Paranoid”. Para essa série de shows no Reino Unido, a música “Call of the Wild” já havia sido retirada do set list. Os citados shows começaram a dar um pouco mais de prestígio e estabilidade para a banda, que embarcou por uma turnê pelo restante da Europa, com início em 14 de setembro em Estocolmo, na Suécia. Destacam-se os shows em Copenhagen (15 de setembro), com participação de Ian Gillan em “Smoke on the Water” e “Paranoid” e shows em que a banda explorou territórios não muito comuns como Budapest, Hungria (25 de setembro) e Ljubiliana, antiga Iugoslávia (27 de setembro). Outro destaque vai para mais uma participação de destaque nos shows realizados na Alemanha, que sempre esteve presente em peso mesmo nas turnês mais obscuras da banda. Destaca-se o fato de que a faixa “Devil and Daughter” foi executada pela última vez no citado show em Copenhagen.

A partir de 14 de outubro, o Black Sabbath embarca para a turnê japonesa passando pelas cidades Kawasaki, Tóquio (duas vezes), Osaka e Nagoya. Antes da famosa turnê por solos russos, o Black Sabbath esteve no México, para um show que iria ocorrer em Guadalajara e teve seu local alterado para León e finalmente para San Luís Potosí. O show foi finalmente cancelado, em função de protestos religiosos.

Chegamos ao final da turnê, com a longa passagem da banda pela Rússia, a qual rendeu um famoso bootleg, facilmente encontrado no youtube. O referido show deveria ter se transformado em um ao vivo oficial, mas infelizmente o projeto não foi para frente. A turnê por solos russos teve início em 19 de novembro e foi até o dia 08 de dezembro, totalizando 20 shows, nas cidades de Moscou e Leningrado (atual São Petersburgo). De resultado, temos uma banda mais entrosada, confiante e se sentindo capaz de continuar o bom trabalho de Headless Cross e sua subsequente turnê. Em função de todos esses aspectos positivos, a banda manteve a sua formação do final de uma turnê até o lançamento de um próximo disco, algo que não acontecia desde a turnê de Heaven and Hell (1980) e o lançamento de Mob Rules (1981).


Capítulo 3: TYR e a manutenção de um time entrosado (1990)

Após o sucesso em território europeu e asiático da turnê de promoção do álbum Headless Cross, Iommi e cia. vão direto para o estúdio para a gravação do álbum que viria a ser TYR. Entre os meses de fevereiro e junho de 1990, a banda se concentrou no Rockfield & Woodcray Studios, com Tony Martin trabalhando intensamente nas letras, na tentativa de se afastar da temática satânica abordada em Headless Cross. Em TYR, encontramos principalmente temas ligados à religião e mitologia nórdica, com destaque para a faixa de abertura “Anno Mundi (The Vision)”, “The Lawmaker”, “Jerusalem” (que ganhou uma diferente versão no primeiro álbum solo de Tony Martin, chamado “Back Where I Belong”), “The Sabbath Stones” e a trilogia que aborda temas ligados à mitologia nórdica “The Battle of TYR/Odin’s Court/Valhalla”. Nota-se tanto em Headless Cross quanto em TYR a influência e participação de Geoff Nicholls nas composições desde o álbum Seventh Star. Percebe-se também um grande destaque para a guitarra e a bateria no produto final, cortesia para a produção de Cozy Powell e Tony Iommi.

O álbum foi lançado em 20 de agosto de 1990, com uma boa aceitação dos fãs que já estavam se acostumando com os vocais de Tony Martin, afinal esse era o seu terceiro álbum de estúdio seguido, algo que não ocorria desde a fase Ozzy. Completa o time que gravou e excursionou em 1990, o baixista Neil Murray. Como single, a música escolhida foi “Feels Good to Me”, a única que fugia aos temas abordados no parágrafo anterior. Uma clara tentativa de entrar no mercado americano, com uma balada do tipo que era executada à exaustão pelas bandas de hard rock do final dos anos 1980 e começo da década de 1990.

A turnê se inicia no dia 01 de setembro de 1990, na cidade de Wolverhampton, no Reino Unido. Tal show se tornou um dos maiores da história da banda com mais de duas horas e dez minutos de duração e um set list muito interessante, com músicas tocadas apenas no referido show, como “Odin’s Court” e o já citado single “Feels Good to Me”. A turnê pelo Reino Unido ocorreu até dia 13 de setembro, mostrando a força de músicas como “Anno Mundi (The Vision)”, “The Sabbath Stones” e “Lawmaker”, juntamente com os clássicos de álbuns anteriores. Destacam-se também as performances em Londres, nos dias 08 e 09, com a participação de Geezer Butler e Brian May no show do dia 08. A banda se mostrava cada vez mais entrosada, resultando em performances cada vez melhores. Entretanto, as vendas de ingressos continuavam um problema e seis shows da turnê pela terra da Rainha foram cancelados.

A turnê pelo Velho Continente prossegue e entre os dias 25 de setembro e 06 de outubro, a banda fez sete shows em território italiano, com destaque para a performance em Milão. A turnê passou ainda por países como Alemanha (mais de 15 apresentações), Áustria, Bélgica, Noruega, Suécia, Holanda e Suiça, mostrando que o prestígio na Europa estava intacto.

Outro fato curioso ocorreu durante o show em Amsterdam, na Holanda, no dia 01 de novembro. Durante o solo de bateria de Cozy Powell, parte do telhado caiu e para alívio de todos, não houve feridos e o show continuou normalmente.

Entretanto, apesar de um relativo sucesso na Europa, Iommi se incomodava pelo fato de que mais uma vez a América do Norte ignorava o Black Sabbath, culminando no fato de que uma turnê pelos Estados Unidos e Canadá não foi agendada. Por esse motivo, com a intenção de ganhar o mercado norte americano novamente, Iommi recruta Ronnie James Dio e Geezer Butler, para que junto com Cozy Powell viessem a gravar um álbum. Entretanto, Cozy Powell sofreu um acidente, caindo de um cavalo, o que o deixou fora de ação por seis meses. Para seu lugar, foi chamado Vinny Appice, reeditando a formação que gravou o disco Mob Rules. Durante as gravações do álbum Dehumanizer, Tony Martin foi chamado novamente, pois as coisas não estavam se acertando com Dio. Martin ensaiou e chegou a gravar algumas demos com a banda, mas por imposição da gravadora, Dio retorna e em 1992 é lançado Dehumanizer.

Todavia, os detalhes a respeito da saída de Dio após a turnê e a volta de Tony Martin para a gravação do álbum Cross Purposes em 1994 serão abordados em um outro momento.

21 comentários sobre “Black Sabbath: Os anos obscuros com Tony Martin – parte 1 (1987-1990)

  1. Belíssima matéria Thiago. Sempre achei a fase Martin meio obscura e carente de detalhes e textos falando sobre esse tempo na internet. Aguardando pelo próximo texto.

    1. Oi André! Muito obrigado pelas palavras. Finalmente tomei coragem para escrever um texto com tudo (ou quase tudo) que sei sobre essa fase. Fico feliz que tenha curtido. Abração!

  2. O que eu li aqui foi emocionante, vários fatos, detalhes e curiosidades que eu nem imaginava. O que mais admiro no Tony Martin é que ele além de ótimo cantor, é também um excelente letrista. O fato das críticas serem mais duras quando se trata do Martin, é que muitos apenas repetem críticas do final dos anos 80, quando ele não era tão conhecido e que o próprio Tony Iommi escolheu trabalhar em muitos álbuns…
    “Durante o solo de bateria de Cozy Powell, parte do telhado caiu e para alívio de todos, não houve feridos e o show continuou normalmente.”
    Aqui podemos ver o que era aquela bateria do Cozy Powell… Poder devastador.

    Parabéns pela matéria!

    1. Oi Líbia! Fico muito feliz por ter gostado e agradecido por compartilhar a materia. Valeu mesmo, de coração! Estou ainda mais motivado para poder terminar a parte 2 do material! Abração!!
      E realmente, Tony é um cara muito talentoso, tanto nos vocais quanto em relação à letras e a tocar outros instrumentos. Um músico completo realmente.

    1. Concordo plenamente, Leandro. Inclusive ao vivo a potência da voz de Tony Martin era incrível nessa época!

  3. Maravilha de texto meu amigo.
    Não sabia que o Martin tinha sido chamado pro Dehumanizer. Informação nova pra mim.

    Sobre a saída do Gillen ficou um ponto de interrogação pra mim. Vou tenho que reler a biografia do Mestre Iommi.

    Enfim,texto sensacional que trouxe muitas luzes a este período.

    1. Muito obrigado pelo seu comentário e leitura, meu amigo. Fico feliz que curtiu. E espero te surpreender com algumas outras informações na parte 2 também hehehe. Abração!!!

  4. N GOSTO da fase do Careca Cabeludo , tenho tds os álbuns do BS , menos os 5 c ele , pena q o Ray Gillen q eu AMO tenha saído após o primeiro disco q c ele é maravilhoso !

      1. Olá Renan. Ray Gillen não estava com Aids nessa epoca. Ele saiu porque não via futuro na banda e resolveu trabalhar no Blue Murder. Pouco depois, iniciou o Badlands com Jake E Lee

  5. Olha…chamem a banda do que quiser…o conteúdo dos discos é bom…é isso que importa.

    1. Essa é para mim a melhor fase do Black Sabbath, e o TYR é meu disco favorito do grupo, ele tem um som todo onírico e viajante (já ouvi outras pessoas dizerem isso). E, podem dizer o que for: todo mundo para quem eu mostro a capa do Eternal Idol de apaixona por ela!

  6. Thiago parabéns pelo texto, excelente os detalhes, algumas coisas eu nunca tinha lido antes e olha que sou daqueles que coloca o HC como o álbum número 1 do BS. Espero agora a segunda parte! Abs!!

    1. Opa! Seu comentário e leitura do texto são super importantes para mim, pois é um grande admirador e conhecedor dessa fase. Valeu mesmo, Marcelo!! abraços!

  7. Não me canso de ler e ouvir sobre Black Sabbath, principalmente sobre a fase Tony Martin. Obrigado pelo texto e pelo trabalho! Estou ansioso pela parte 2!

    1. Muito obrigado pela leitura e pelo comentário! Muito em breve teremos a parte 2 desse material!!

  8. Juro que já tentei gostar. Inclusive até ouço o Tyr lá de vez em quando. Mas a fase Tony Martin me soa meio farofa, semelhante com “gospel” ou algo do tipo.

  9. Já vi muita gente falando que o Born Again é um álbum subestimado do Sabbath. Eu já não acho, colheu seus frutos tardiamente e colhe até hoje e acabou virando foi icônico pela sua gravação sujona e uma atmosfera única (que parece que os caras estavam gravando nos porões do inferno e a gente ouve a música através dos encanamentos de um bueiro. Estou falando sobre isso – que, evidentemente, não tem nada a ver com o Tony Martin – porque acredito profundamente que o álbum mais subestimado da banda é o The Eternal Idol.
    Tem faixas absolutamente incríveis e tenho para mim que The Shinning está entre as 10 melhores composições do Sabbath (mesmo que eu ame a fase com o Ozzy, ache riquíssimo o período com o Dio, tenha um carinho especial por algumas músicas do Born Again e por aí vai).

    1. The Eternal Idol, muito em função do período conturbado da banda, acabou realmente sendo esquecido e subestimado. Tem uma excelente produção, composições como “The Shining”, “Ancient Warrior”, “Born to Lose”, “Lost Forever” e a extremamente doom “Eternal Idol” que mostram a força do disco.

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