Discografias Comentadas: Helloween – Parte 1

Discografias Comentadas: Helloween – Parte 1

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Por Fernando Bueno

Poucas são as bandas que têm a possibilidade, e porque não o direito, de dizer que criaram um estilo novo. Mesmo concluindo que o power metal, ou o metal melódico como é mais conhecido aqui no Brasil,  é no fim das contas apenas mais uma forma de heavy metal, podemos afirmar que o modo de como fazê-lo foi mudado depois dos primeiros lançamentos do Helloween. A banda foi formada na Alemanha com componentes de várias bandas menores. Seu principal fundador vinha tocando em diversas bandas desde o fim da década de 70 e o nome Helloween surgiu e foi efetivado oficialmente em 1983. Kai Hansen, guitarrista e vocalista, hoje é reconhecido como o fundador e a principal figura do estilo.

Junto de Kai Hansen estavam na formação original Markus Grosskopf (baixo), Ingo Schwichtenberg (bateria) e, um pouco mais tarde, Michael Weikath (guitarra). Com uma clara influência do heavy metal inglês, de Judas Priest até a NWOBHM, a banda também se inspirou em conterrâneos como Scorpions e Accept, que são frequentemente citadas como modelos que gostariam de seguir. Mas o que mais chama a atenção não é de onde eles tiraram suas influências, mas a forma como eles próprios serviram de modelo para dezenas e dezenas de bandas que surgiram em diversos países principalmente no fim dos anos 90.


Michael Weikath; Kai Hansen, Ingo Schwichtenberg e Makus Grosskopf
Michael Weikath; Kai Hansen, Ingo Schwichtenberg e Markus Grosskopf

Ao longo das três décadas de história, as mudanças de formações foram constantes. Atualmente, da formação original citada acima, apenas Grosskopf e Weikath continuam com o legado da banda. Essas trocas de componentes trouxeram diferentes temperos para o som do grupo fazendo que sua história seja bem diversa na questão musical.

Muitos fãs apreciam todas as formações e mudanças sonoras, mas também existem muitos que só se interessam por um determinado período. Nessa semana estaremos comentando todos os discos de estúdio lançados pelo Helloween na perspectiva de fãs que somos da banda. Essa primeira parte focará, como não deveria deixar de ser, os primeiros anos de grupo até a saída de Michael Kiske em 1993. Na próxima publicação teremos todos os discos gravado por Andi Deris e será escrito pelo amigo Othon Pantoja.


helloweenHelloween EP (1985)

Depois de participar de uma coletânea junto à outros grupos chamada Death Metal, esse foi primeiro registro próprio do Helloween. O som é cru, rápido e bastante diferente do que as bandas de metal faziam na época. Muitos rotularam o som como speed metal até mesmo relacionando a banda àqueles grupos de thrash metal americanos. Composto quase que completamente por Kai Hansen, Helloween apresentava uma banda com muita energia e grande futuro. Mas mesmo com a rapidez das músicas a diferença entre o thrash metal, principalmente o americano, é muito evidente. O Helloween, apesar do peso e velocidade, trazia muita melodia. Méritos totais para os trabalhos de guitarras tocadas as vezes em dueto, outras se complementando. Os vocais agudos, roucos e anasalados de Kai Hansen podem não ser tão bons quantos vários outros vocalistas do estilo que surgiram depois, mas se encaixa perfeitamente às músicas e fez escola. “Starlight” abre com uma brincadeira – muito parecida com a que o Kiss fez em “Detroit Rock City” – como se alguém estivesse sintonizando um rádio até ouvir aquele clássico refrão que os fãs não se esquecem em nenhum show até hoje. Lembram do happy, happy Halloween, Halloween, Halloween? Então, é esse mesmo! Todas as suas cinco faixas são lembradas com bastante estima pelos fãs, mas é impossível não destacar “Victim of Fate” com riffs inconfundíveis e um refrão que é a cara do power metal. A velocidade da faixa culmina em uma diminuição surpreendente de ritmo e, após alguns momentos repetindo um padrão, até bem simples, finaliza com um excelente agudo de Kai Hansen e um solo característico do Helloween. Clássico absoluto da banda que ficaria ainda melhor depois ao vivo com Michael Kiske.


Helloween_WallsWalls of Jericho (1985)

Em outubro de 1985 o Helloween põe no mercado seu primeiro álbum completo. Walls of Jericho é uma continuação perfeita do EP anterior. Tanto que muita gente – mas muita gente mesmo – acha que as músicas desses dois lançamentos pertencem à um mesmo disco. Isso acontece porque no relançamento em CD a gravadora preferiu juntar o conteúdo do EP e do LP sob o nome Walls of Jericho. Além de que a gravação foi feita no mesmo estúdio com a participação das mesmas pessoas do registro anterior, o que trouxe uma unidade grande entre os dois discos e ajuda a confundir as pessoas. Porém em Walls of Jericho é possível notar uma sutil melhora no som, principalmente na voz. A abertura orquestrada com a melodia do já citado happy happy Haloween, dá a deixa para “Ride the Sky”, que é um dos maiores clássicos da banda. Já citarei também a faixa de fechamento do disco, “How Many Tears”, para dizer que ambas já valeriam sozinhas a aquisição do álbum. Essa última, a mais longa da banda até então, é um esboço do que o grupo faria nos próximos álbuns. Ambas as faixas apresentam todas as características que foram atribuídas ao power metal: vocais agudos, pedal duplo sem parar, refrão para se cantar em uníssono, melodia e virtuosismo. Também tem uma alternância grande de solos com Hansen e Weikath fazem dois ou três solos cada um em uma mesma música. As outras faixas acabam tendo destaque por um refrão, por riff marcante ou por determinada melodia vocal. “Phantoms of Death”, “Metal Invaders” e “Guardians” são bons exemplos disso. E o que falar de “Heavy Metal (Is the Law)”? Ainda não consegui decidir se essa faixa é ao vivo, se é ao vivo em estúdio ou se é um ao vivo fake. Tentei encontrar uma opinião definitiva, mas ninguém deixa isso claro. A curiosidade que interessa à colecionadores é que as primeiras fitas cassete tinham a faixa “To Mega Therion” do Celtic Frost no lado A. Um erro crasso da gravadora que confundiu muitos fãs na época.


Com Helloween e Walls of Jericho a banda mostrou que tinha potencial para atingir níveis mais elevados e evoluir como banda. Porém muitas críticas eram feitas aos vocais de Kai Hansen, além de que essa sua dupla função não deixava que ele mostrasse suas habilidades em nenhuma delas. Ao vivo a coisa era ainda pior já que ter que cantar, alcançar notas altas e tocar as velozes linhas de guitarra que a banda tinha o desgastava muito. A solução foi trazer um vocalista para liberar Kai Hansen. Foi gravado um EP para a música “Judas” que contém em seu lado B duas faixas ao vivo que marcam a última apresentação de Kai fazendo os vocais principais. A primeira opção era Ralph Scheepers, mas ele não aceitou o posto. Encontraram então Michael Kiske, um garoto de 19 anos que também não aceitou a primeira oferta. O motivo era que ele não tinha gostado das músicas dos primeiros lançamentos do grupo, mas acabou aceitando um tempo depois.

Michael Weikath; Kai Hansen, Ingo Schwichtenberg e Makus Grosskopf
Michael Weikath, Markus Grosskopf, Ingo Schwichtenberg, Kai Hansen e Michael Kiske

helloweenkeeperofthesevenkeyspartiKeeper of the Seven Keys I (1987)

É muito difícil comentar os dois álbuns seguintes da banda sem associar um ao outro. Não é apenas pelos nomes iguais, mas pelo som do grupo. Na verdade todas essas músicas eram para terem sido lançadas em um único álbum duplo, porém a gravadora não aceitou e eles foram obrigados a dividir o material. Falei que os primeiros lançamentos do Helloween foram importantes para a criação do power metal, mas o lançamento de Keeper of the Seven Keys elevou o nível lá para as nuvens. Para se ter uma divisão mais racional entre os discos, podemos citar que esse primeiro é quase que todo composto por Hansen. Apesar da insistência da banda em lançar um álbum duplo nem todas as faixas que apresentaram estavam terminadas. Algumas tinham só um esboço. A gravadora então resolveu que focariam nas músicas de Kai que eram as mais adiantadas na época. A abertura “Initiation” dá a deixa para “I’m Alive”. Com poucos minutos de música já é possível notar a diferença e o nível de excelência que a banda atingiu tendo como destaque óbvio a voz de Kiske. Mais uma lição para as bandas que insistem em imitar o Helloween, abrir o disco com uma faixa rápida com um refrão marcante. “Little Time” e “Twilight of Gods” são ótimas e um pouco esquecidas, principalmente essa última. A balada “A Tale that Wasn’t Right”, composta por Kiske tem uma mostra do que ele era – e ainda é – capaz de fazer com sua voz. A faixa seguinte, “Future World”, o único single, é talvez a música mais conhecida da banda, um clássico não só do power metal, mas do heavy metal em geral. Para encerrar a pérola do álbum, a faixa mais longa da banda até então e que serve como resumo do que eles faziam, “Halloween”. Um trabalho excepcional de todos os músicos durante seus épicos 13 minutos que surpreendentemente passam muito rápido entre partes mais rápidas e partes mais lentas, muita melodia, guitarras em sincronia, diversos solos e uma longa letra. Simplesmente fantástico! Uma das obras primas do heavy metal.

Helloween-Keeper_Of_The_Seven_Keys_Part_II-Frontal_zps22a607cfKeeper of the Seven Keys II (1988)

Se a parte I já era nota 10, a segunda parte conseguiu ser ainda melhor. No segundo Keeper quem tomou as rédeas da banda foi Michael Weikath. Apesar de eu ser um fã que pende para o lado de Kai Hansen não dá para não dar o crédito à Weikath por ter composto as faixas principais do melhor disco do Helloween. Mesmo assim Hansen acabou colocando no álbum três ótimas músicas – isso se contarmos “Save Us” que entraria já na segunda edição em LP. Weikath disse que o próprio Kai tirou a mão e abandonou as composições depois de um certo período. Ainda na mesma pegada que o primeiro neste encontramos muitos dos maiores clássicos da banda. À exemplo da parte I, o disco inicia-se com a abertura “Invitation” que dá passagem para “Eagle Fly Free”. Quantas e quantas pessoas já se esgoelaram para cantar essa música? Os dois singles tirados do álbum foram “I Want Out”, composta por Kai Hansen e que é tocada pelo Gamma Ray até hoje. O outro é “Dr Stein”, uma divertida faixa que conta a história de Dr. Frankentein. Aqui cabe citar o quanto o Helloween usava, e bem, do bom humor em suas músicas – outro exemplo é “Rise And Fall” –,  o que é algo meio fora dos padrões do sisudo heavy metal. Algo que marca muito quem ouve esses dois álbuns é a interação entre Kai Hansen e Michael Weikath. Ninguém acredita quando dizemos que em suas vidas pessoais um já estava de saco cheio do outro. A faixa lenta da vez é “We Got the Right” que, a exemplo de “A Tale that Wasn’t Right”, é mais uma composição de Kiske, demonstrando preferência dele por esse tipo de canção. Porém não é só faixas lentas que o vocalista compõe, vide “You Always Walk Alone”. E para fechar de forma magistral a apoteótica “Keeper of the Seven Keys”, outra de 13 minutos que rivaliza em qualidade com a do disco anterior. Se “Halloween” era no todo uma faixa rápida com algumas poucas partes mais cadenciadas, em “Keeper of the Seven Keys” essa variação é maior.


Os problemas de relacionamentos durante o último ano ficaram insustentáveis e, para acrescentar ainda mais lenha na fogueira das discussões, Kai Hansen não queria fazer extensas turnês. Isso tudo acabou levando à saída de Kai do grupo que ele mesmo formou logo após a turnê européia. Nesse meio tempo gravaram um álbum ao vivo, Live in the UK, que foi para muitos brasileiros a porta de entrada para a banda. Sua versão de “Future World”, com os inconfundíveis solinhos de guitarras em seu início, marcou a vida de muito garoto da época. O nome desse disco ao vivo é diferente em alguns lugares como no Japão (I Want Out Live) e nos Estados Unidos (Keepers Live). Após sua saída, Hansen fundou o Gamma Ray que basicamente seguiu a linha que ele gostaria que o Helloween seguisse. Para a voz do Gamma Ray ele chamou Ralph Scheepers, que já foi citado nesse texto. Para o lugar de Hansen foi escolhido o virtuoso Roland Grapow, que ajudou a finalizar a turnê. Mas esse fator que poderia ajudar a banda a ter um novo gás acabou sendo eclipsado por muitos problemas com a gravadora Noise Records o que os levou a assinar com a EMI.

Michael Kiske, Michael Weikath, Ingo Schwichtenberg , Markus Grosskopf e Roland Grapow
Michael Kiske, Michael Weikath, Ingo Schwichtenberg , Markus Grosskopf e Roland Grapow

Helloween_-_PinkBubblesGoApePink and Bubbles Go Ape (1991)

Esse álbum junto ao seguinte faz parte de uma fase meio nebulosa para uma grande parcela dos fãs. O maior problema de se comentar Pink Bubbles Go Ape é o fato de que é impossível não comparar aos anteriores. Dessa vez Kiske tomou conta das composições e Roland Grapow acabou tendo participação maior que o esperado por ser um estreante. O primeiro single foi “Kids of the Century” uma ótima faixa que precisaria de muito pouco para não parecermos loucos em dizer que ela poderia estar em um dos Keepers. Na mesma pegada, entretanto com qualidade inferior, vem “Back on the Streets”. Nessa faixa eles inseriram algumas passagens de guitarras que lembram as dos discos anteriores. Em seguida o segundo e último single do álbum, “Number One”, uma semi balada bem hard rock que não faz feio. Outra que tem um jeitão dos discos anteriores é “Someone’s Crying”, que é rápida e cheia de solos. No geral a produção do álbum foi bem diferente à dos álbuns anteriores o que pode fazer até as faixas mais ligadas aos álbuns anteriores soar diferentes. “Mankind” é a épica do álbum. Apesar de ter uma duração menor que as faixas com essa intenção dos Keepers e também ser mais cadenciada, sem a velocidade das outras citadas. Também é o melhor trabalho de Kiske do disco. Pink Bubbles Go Ape fecha com duas faixas que também poder ser consideradas de bom nível. “The Chance” tem um bom refrão, solo mais rock na roll e um ótimo trabalho de baixo de Markus. Aliás, as linhas de baixo do Helloween pelo menos nessa fase é algo que deve ser destacado. Já “Your Turn” começa com violão e voz e acaba com uma power balada ao estilo Helloween. O mesmo que seria usado no futuro.

51JaL531u4L._SL1000_Chameleon (1993)

Sei que esse é um daqueles discos que os fãs adoram odiar. Não compartilho disso, gosto do álbum e falo sem querer causar polêmica. Claro que o power metal dos primeiros discos foi um pouco diluído com melodias mais acessíveis como na contagiante “First Time”. O direcionamento mais hard apresentado em Pink Bubbles Go Ape ainda está presente, mas em Chameleon a diversidade musical é muito maior. Para os fãs mais antigos é mais fácil gostar do anterior, mas eu prefiro este se tiver que comparar os dois. Muitas das faixas aqui se assemelham em muito ao que Michael Kiske fez depois de deixar a banda e um ótimo exemplo é “When the Sinner”, que tem combinações vocais incomuns com o acompanhamento de instrumentos de sopro, algo impensável para qualquer fã true (ou tr00) de metal. A introdução com os metais em primeiro plano de “Crazy Cat” deve ter irritado muita gente. Porém temos um ótimo refrão, algo característico da banda em todas as suas formações. “Giants”, “Windmill” e “In the Night” são faixas agradáveis, mas com apelo mais pop. Já “Revolution Now” tem um riff que parece ter saído de um disco do Alice in Chains e Michael cantando em caixa de eco ou algo do tipo. Provavelmente por causa da má recepção do álbum nenhum single foi extraído do disco, mas se tivesse que haver certamente seria “Step Out of Hell”. Essa foi a faixa que me fez gostar do álbum com sua introdução e seu refrão quase AOR. Mais para o final a boa “I Believe”, que é a faixa mais metálica do álbum e a mais longa também. Acredito que todas as críticas que a banda recebeu nesse disco foram determinantes para que o grupo praticamente não se arriscasse no futuro e produzisse álbuns burocráticos, principalmente os lançados depois do ano 2000.


Após Chameleon mais algumas baixas. Michael Kiske decide que não gosta mais de metal e que os headbangers são bobos, feios e chatos. Na verdade ele encontrou até motivos religiosos para justificar sua saída da banda e o afastamento do mundo do metal. Não tinha dito isso ainda durante todo o texto, mas na minha opinião, Michael Kiske está no mínimo entre os cinco melhores vocalistas de metal.
Acho também que essa decisão interrompeu uma carreira que poderia ser brilhante. Costumo brincar que se eu pudesse escolher a voz que eu gostaria de ter essa seria minha escolha. Porém a eterna desculpa de divergência musical também foi aplicada aqui e, nessa situação, uma desculpa muito mais verdadeira que em muitos casos de outras bandas. Weikath e Kiske já não dividiam o mesmo gosto musical.
Porém a saída de Kiske não foi a pior coisa. Ingo Schwichtenberg abandonou a banda por motivos de saúde, ele era esquizofrênico e sofria de depressão. Pouco tempo depois acabou se suicidando jogando-se na frente de um trem. Uma tragédia sem tamanho. O Helloween ficou um tempo em inatividade mas algum tempo depois foram chamados Andi Deris (vocal) e Uli Kusch (bateria) para juntar-se ao grupo. O resultado você vai acompanhar na próxima terça feira na segunda parte dessa Discografia Comentada.

7 comentários sobre “Discografias Comentadas: Helloween – Parte 1

  1. Helloween é uma das minhas bandas favoritas do estilo. E não tenho preferência por nenhuma fase, gosto tanto da fase Kiske quando da Deris.

    Desses primeiros discos, digo fácil que o que mais ouço é o Chameleon. Tem toda aquela história de brigas por parte dos integrantes, mas ele ficou tão diferenciado e interessante que acabou até me ganhando frente aos Keepers. E curioso que o álbum que eu mais gosto da fase Deris é o Keepers: Legacy, que os fãs mais tradicionais adoram odiar, mas é justamente pelo fato dele me soar algo próximo do Chameleon sem uma instrumentação rápida e cheio de melodias diferentes e imprevisíveis.

  2. Eu amo o Helloween… Talvez a banda que eu mais goste, ao lado do Maiden… Esses primeiros álbuns são incríveis, o Keeper II é genial, fantástico… adoro o Chameleon, acho um álbum com uma musicalidade incrível, apesar de não ter quase nada do Helloween clássico… Na espera pela segunda parte, também adoro principalmente os primeiros álbuns com o Andi… Abraços!

  3. A melhor fase da banda, sem dúvidas.

    Fernando, queria uma informação. O meu UK tem o set list todo “virado”. O lado A começa com “Rise and Fall” e segue com “We Got The Right”, “I Want Out” e “How Many Tears”, ou seja, com o fim do Lado A e todo o lado B (segundo o track list). Daí o Lado B tem as três primeiras do Lado A (segundo o track list). Esse erro ocorreu só aqui no Brasil, ou isso que eu tenho é uma versão muito limitada?

    1. Cara…
      Nunca vi isso aí. Eu tive durante muitos anos a versão nacional e a minha sempre foi o set list abaixo:
      A1 A Little Time 3:52
      A2 Dr. Stein 4:40
      A3 Future World 8:33
      A4 Rise and Fall 4:35
      B1 We Got the Right 5:44
      B2 I Want Out 4:33
      B3 How Many Tears 9:23
      O mais estranho é que o seu deve ter músicas espremidas já que deve ter ficado com bem mais de 20 minutos. Eu sei que algumas versões, a americana por exemplo, tinha uma música a menos Rise and Fall.

      1. Então, ficou bem estranho mesmo, pq é bem diferente.

        A ordem do meu vinil é

        A1 – Rise and Fall
        A2 – We Got the Right
        A3 – I Want Out
        A4 – How Many Tears
        B1 – A Little Time
        B2 – Dr. Stein
        B3 – Future World

        Com as durações que você passou. Acho que tenho uma raridade então.

  4. Vale citar que o início de “Warrior” é muito parecido com o de “One” (Metallica), e que Ingo foi um dos melhores bateristas de sua geração!!

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