Álbuns tributo: talento x oportunismo

Álbuns tributo: talento x oportunismo

Por Fernando Bueno

As regravações de músicas de outros artistas e compositores é normal desde que o rock é rock e ajudaram muitos grupos a preencher álbuns que tinham pressa em ser lançados. Desde o início dessa prática há a discussão a respeito de qual é a melhor versão e se determinada regravação supera a original. Puristas nunca admitem a possibilidade de que algum artista, ao regravar as canções de seus músicos preferidos, superem a versão original. Essa é uma discussão que vai longe.Em um determinado dia, alguém achou que a ideia de juntar versões de diversas músicas de um mesmo artista em um único disco seria muito boa, e assim nasceram os álbuns tributo. Não tenho certeza de qual foi o primeiro lançamento desse tipo, mas foi na década de 90 que esse fenômeno cresceu vertiginosamente, chegando ao ponto de, hoje em dia, ser possível que algumas bandas de média relevância já tenham um álbum tributo dedicado à sua música. Diversas pessoas vêem esses lançamentos como puro oportunismo e uma maneira de projetar a carreira de bandas novas. Tenho certeza de que muitos não passam disso mesmo, mas, em contrapartida, alguns foram feitos por artistas que já eram consagrados na época das gravações, emprestando um caráter sincero ao tributo.

Não vejo qual seria outro interesse ao juntar bandas totalmente desconhecidas em um álbum assim. Para ouvir bandas cover desconhecidas basta irmos a um bar. O que chama atenção para discos desse tipo é ouvir um artista relevante mostrando quem é relevante para ele. Saber que aquele cara que toca algo totalmente diferente também gosta e foi influenciado por determinada banda. É a hora na qual observamos a faceta de fã em nossos ídolos. Uma das outras coisas legais nesses discos é ouvir bandas totalmente diferentes entre si reunidas num mesmo álbum. Também é interessante notar quando um artista executa uma versão na qual imprime sua personalidade a canções de outros músicos. Isso mostra que, por mais que hoje existam diversos subestilos no hard rock e no heavy metal, o ponto de partida foi sempre o mesmo.

Apresentarei aqui alguns álbuns tributo relevantes, que mostram que a idéia de homenagear alguns artistas é muito válida, e que essas homenagens, quando feitas com critério, valem muito a pena.


Kiss My Ass: Classic Kiss Regrooved [1994]

Esse foi o primeiro disco tributo com o qual tive contato, e também é um dos mais lembrados. Com um cast de artistas bem díspares, somos brindados com excelentes interpretações e algumas nem tanto. Lançado no aniversário de 20 anos do primeiro álbum do Kiss, o álbum abre com uma ótima versão de “Deuce” feita por Lenny Kravitz, que se não é unanimidade entre os fãs de rock, deve ser respeitado por ser um músico talentoso. Outro nome que causou revolta na época por ter sido incluído foi o do cantor Garth Brooks, contudo, todos tiveram que engolir em seco sua ira após ouvir “Hard Luck Woman” com um jeitão country. É o rock devolvendo ao country sua influência dos primórdios.

Temos também ótimas regravações de “She” (Anthrax), “Goin’ Blind” (Dinosaur Jr.) e “Plaster Caster” (The Lemonheads). Destaque negativo para “Rock and Roll All Nite”, cometida pela banda Toad the Wet Sprocket. Tudo bem que é legal o fato de que a interpretação seja pessoal, mas esta música é relacionada com festa e diversão, e o que o Toad fez foi dar um clima de velório para a canção. Também achei que o compositor japonês Yoshiki poderia ter feito algo melhor com sua versão orquestrada de “Black Diamond”. A interpretação do Extreme para “Strutter” é bem diferente, cheia de citações a outras músicas em seu andamento.

A edição norte-americana conta com uma faixa a mais que a mundial, uma versão em alemão para “Unholy” gravada pela banda punk Die Ärzte. Uma curiosidade fica em relação à capa. A bandeira dos Estados Unidos está presente em todas as edições, menos no Canadá, Japão e Austrália, que possuem lançamentos com a bandeira local em destaque na capa. Outro detalhe é a maquiagem do garoto da capa que deveria ser igual à de Ace Frehley, fato que não aconteceu por questões contratuais. Foi lançado também um DVD com imagens das gravações e entrevistas. Em uma delas, Paul Stanley afirma que esse tipo de homenagem é muito melhor se feita enquanto o artista ainda está na ativa, e não andando de cadeira de rodas, isso há mais de 15 anos!

Tracklist:

1. Deuce – Lenny Kravitz (com Stevie Wonder na gaita)
2. Hard Luck Woman – Garth Brooks (com o Kiss)
3. She – Anthrax
4. Christine Sixteen – Gin Blossoms
5. Rock and Roll All Nite – Toad the Wet Sprocket
6. Calling Dr. Love – Shandi’s Addiction (Maynard James Keenan, Billy Gould, Tom Morello and Brad Wilk)
7. Goin’  Blind – Dinosaur Jr
8. Strutter – Extreme
9. Plaster Caster – The Lemonheads
10. Detroit Rock City – The Mighty Mighty Bosstones
11. Black Diamond – Yoshiki
12. Unholy – Die Ärzte


Nativity in Black: A Tribute to Black Sabbath (1994)

Muitos criticam esse lançamento pelo fato de não conter nenhuma música que não faça parte da era na qual Ozzy era o vocalista. Ozzy Osboune havia lançado um disco ao vivo com a sua banda, Live & Loud, incluindo uma participação dos integrantes originais do Black Sabbath, o que gerou muita expectativa em relação a um possível retorno, e nada melhor do que privilegiar essa fase da carreira da banda em uma homenagem assim.

Diferentemente do tributo ao Kiss, onde existem alguns deslizes na escolha ou na execução das faixas, esse é quase perfeito. Digo “quase” pois a inclusão de “War Pigs”, registrada ao vivo pelo Faith No More, já era conhecida na época, o que causou uma pequena decepção. A escolha das bandas foi perfeita. Mesmo o 1000 Homo DJs, com Al Jourgensen (Ministry) no vocal, representando as bandas da vertente industrial, fez uma versão matadora para “Supernaut”. Também causa estranheza para alguns o nome Bullring Brummies. Entretanto, essa foi uma banda formada exclusivamente para gravar “The Wizard”, que tinha entre seus componentes Geezer Butler, Bill Ward e Rob Halford.

A qualidade das faixas está nas nuvens, porém, gostaria de destacar “Symptom of the Universe”, feita pelo Sepultura, que na época estava em seu auge. Já disse muitas vezes que esse é um exemplo de quando um cover fica melhor que a versão original, e podem chover reclamações! O Type O Negative também faz de “Black Sabbath” uma das coisas mais sombrias da história da música, ressaltando essa característica já presente na original. O que dizer de “Sabbath Bloody Sabbath” executada pela parceria de Bruce Dickinson com o Godspeed? E de “N.I.B.”, tocada pelo criticado e “bobinho” Ugly Kid Joe?

Volumes II e III, lançados anos depois.

Anos depois foram lançados mais dois volumes do tributo, mas sem a mesma repercussão do primeiro. Muita gente nem sabe disso. O segundo, lançado em 2000, contém uma versão para “Electric Funeral” feita pelo Pantera que só não entrou no primeiro volume por questões contratuais. Uma terceira edição foi lançada em 2010, contando com participações de Anthrax, Soundgarden e Soulfly, entre outros. Ozzy Osboune e outros ex-componentes do Sabbath, exceto Iommi, participam de algumas faixas como convidados. Acredito ser totalmente desnecessário que o homenageado participe de um tributo desse tipo, mas em todas as faixas em que isso aconteceu, o resultado final valeu a pena.

Tracklist:

1. After Forever – Biohazard
2. Children of the Grave – White Zombie
3. Paranoid – Megadeth
4. Supernaut – 1.000 Homo DJ’s
5. Iron Man – Ozzy Osbourne e Therapy?
6. Lord of this World – Corrosion of Conformity
7. Symptom of the Universe – Sepultura
8. The Wizard – Bullring Brummies
9. Sabbath Bloody Sabbath – Bruce Dickinson e Godspeed
10. N.I.B – Ugly Kid Joe
11. War Pigs – Faith no More
12. Black Sabbath – Type O Negative
13. Solitude – Cathedral


A Tribute to Judas Priest: Legends of Metal Volumes I e II [1997]

Conheço muita gente que tomou conhecimento do Judas Priest por causa desse disco. Essa é outra boa característica dos álbuns que estão sendo abordados nessa matéria. É sabido que o final dos anos 90 foi uma época de proliferação do metal melódico, e o estilo tinha muitos fãs. Porém, a grande maioria era de uma faixa etária mais baixa, que não conhecia muitos dos medalhões do metal. Os fãs de Stratovarius, Gamma Ray, Angra, Helloween e de outros do gênero foram atrás desse tributo pelo fato de que suas bandas preferidas estavam contribuindo e acabaram conhecendo um dos pilares do heavy metal.

Os dois volumes são obrigatórios, sendo o Volume II, na minha opinião, um pouco superior ao primeiro. Apenas não entendi o porquê de Mercyful Fate e Iced Earth participarem com a mesma música, “The Ripper”. O catálogo do Judas Priest é extenso o suficiente para que isso não seja necessário. “Beyond the Realms of Death”, um dos maiores clássicos do Judas Priest, ficou maravilhoso na execução do Blind Guardian. Uma curiosidade fica pela participação do Gamma Ray. Na época, o vocalista original Ralf Scheepers já havia saído da banda. Assim, o Gamma Ray fez duas músicas para o tributo, “Victim of Changes” para o primeiro volume, com Kai Hansen já assumindo o posto que dura até hoje de vocalista da banda e “Exciter” para o segundo volume, onde que eles apresentam Ralf Scheepers. Na ocasião, o Judas Priest também estava sem vocalista, e Scheepers era a principal aposta de muita gente para assumir o posto. Muitos, inclusive, dizem que ele saiu do Gamma Ray por achar que seria chamado para o Priest, e essa versão para “Exciter” seria seu cartão de visitas na nova banda. No final das contas, Ralf não foi escolhido, e acabou formando o Primal Fear.

Fora isso, é muito interessante ver bandas como Overkill e Kreator executando versões de músicas do Judas Priest com uma identidade própria tão marcante. Isso mostra muito o quanto essas bandas homenageadas são influências importantes para o metal em geral, não importando a vertente. Lembro-me de ficar ansioso para ouvir “Painkiller” com o Angra. Confesso que fiquei um pouco desapontado, já que esperava que o André Matos cantasse com um pouco mais de raiva. “Love Bites” com o Nevermore ficou arrastada e muito pesada. Só a parte final do vocal já vale a música toda. Outro destaque é “The Hellion/ Electric Eye” com os alemães do Helloween. Caso vocês se interessem por esses discos tomem cuidado, pois chegou a ser lançada uma compilação com músicas dos dois volumes em apenas um CD. Claro que muitas músicas ficaram de fora, entre elas muitos dos destaques citados aqui.

Tracklist:

Volume I

1. The Hellion / Electric Eye – Helloween
2. Saints In Hell – Fates Warning
3. Victim of Changes – Gamma Ray
4. Sinner – Devin Townsend
5. The Ripper – Mercyful Fate
6. Jawbreaker – Rage
7. Night Crawler – Radakka
8. Burnin’ Up – Doom Squad
9. A Touch Of Evil – Lions Share
10. Rapid Fire – Testament
11. Metal Gods – U.D.O.
12. You’ve Got Another Thing Comin’ – Saxon

Volume II

1. The Ripper – Iced Earth
2. Beyond the Realms of Death – Blind Guardian
3. The Sentinel – Heaven’s Gate
4. Love Bites – Nevermore
5. Exciter – Gamma Ray (com Ralf Scheepers)
6. Dissident Aggressor – Forbidden
7. Painkiller – Angra
8. Tyrant – Overkill
9. Grinder – Kreator
10. Dreamer Deceiver – Skyclad
11. Bloodstone – Stratovarius
12. Screaming for Vengeance – Virgin Steele
13. Night Comes Down – Leviathan

30 comentários sobre “Álbuns tributo: talento x oportunismo

  1. Belo texto e uma boa ideia abordar os tributos verdadeiramente "válidos". Dos citados, conhecço apenas os do Black Sabbath, sendo que acho o primeiro volume o melhor disco tributo já lançado, sem nenhum ponto baixo mesmo, como citado no artigo.

    Acho que esse assunto poderia gerar continuações, o que você me diz, Fernando? Me vêm à cabeça agora os dois volumes do tributo ao Helloween, o do Alice Copper, o tributo ao Abba só com bandas de metal… tem vários legais, assim como vários infelizes…

  2. O Iron Maiden tem alguns tributos mesmo, mas eu não gosto de nenhum deles. Muitos deles têm bandas que eram totalmente desconhecidas e continuaram do mesmo jeito. Assim acho que acaba cainda naquela categoria que critiquei aí em cima….

  3. Muito legal, Bueno. E também acho que o assunto poderia virar um tema fixo, com novos álbuns tributos aparecendo de quando em vez. A merda é que, invariavelmente, discos tributos se apresentam como carrinhos de supermercado lotados. Tem produtos de marcas que valem a pena, outras nem tanto e sempre tem uma lata de palmito venezuelana que você olha desconfiado, achando que vai te passar um butolismo fatal. Que eu me lembre agora, os Beatles tiveram vários tributos feitos por artistas importantes, isso bem antes dessa onda comercial. Booker T. & The MGs gravaram em 70 o McLemore Avenue, um fantástico tributo ao Abbey Road. Gerge Benson já havia feito o mesmo em 69, com o disco The Other Side of Abbey Road. E a banda paródia dos Beatles, o Rutles, tem discos muito bacanas, capazes de fazer a gente achar que está ouvindo algum LP perdido de Lennon e cia. Não são bem o tipo de coisa que o tópico aborda, mas que são tributos que valem a pena, isso são.

  4. Fernando, o Iron Maiden tem realmente vários tributos além da conta, mas eu gosto do primeiro volume do 'A Call to Irons', lançado em 1998. Acho as versões de "Powerslave" e "The Trooper" presentes ali excelentes.

    Agora, o que eu acho que não dá pra tolerar são esses tributos em que vários artistas se reúnem e formam uma banda para tocar uma música. Joe Lynn Turner e Jeff Scott Soto são habituais nesse tipo de disco …

  5. Interessante o texto. Penso do mesmo jeito.

    "Não tenho certeza de qual foi o primeiro lançamento desse tipo…"
    Eu também não, mas o mais antigo que conheço é um disco do Funky Junction, chamado 'Tribute to Deep Purple'. É de 1973. E nesse caso, é um cover praticamente idêntico ao Deep Purple.

    "Para ouvir bandas cover desconhecidas basta irmos a um bar."
    Exato! Impossível discordar.
    Não vejo problemas em tocar música de outros artistas, mas tocar exatamente a mesma coisa (e gravar) não faz sentido nenhum!
    O próprio Deep Purple, no começo da carreira, fez algumas versões de grandes músicas (como Help), e ficaram excelentes.
    Mas o diferencial foi dar a personalidade da banda à essas músicas, e não apenas fazer mais do mesmo.

  6. Interessante, Micael
    Meu filho mais novo (22 anos) me disse este fim de semana que não ligava para os Beatles. Até gostava, mas assim assim… não sabia se dava uma surra de cinto nele ou o quê!

  7. Se isto for motivo para apanhar, pode me bater, hahaha! Já escrevi antes aqui e em outros lugares que não consigo gostar dos Fab4, mais por preconceito besta contra seus fãs hiper-super-mega-apaixonados, mas que na maioria das vezes só conhecem as músicas "de coletânea" do grupo, do que por causa do aspecto musical em si.

    Respeito e reconheço a importância do grupo, e tem sim algumas coisas que eu gosto, mas acho que não coloco nem dentre as minhas 200 bandas favoritas de todos os tempos…

    Mas também, para mim a melhor banda de todos os tempos são os Ramones, ou seja, acho que a minha opinião tem de ser levada emconta com vários e enormes descontos…

  8. O Micael merece uma surra sim…mas blz. A imagem é de uma foto que tirei em uma exposição de arte em Nova York. A exposição era bem underground. Ficava num barracão no West Village. Para vcs terem uma idéia esse barracão ficava aberto e aparentemente ninguem cuidava das coisas que estava ali. Tinham uns "quadros" do Hendrix, da Madonna, entre outros, feitos com pedaços de discos de vinil. Pensando assim dá uma dor no coração pensar que o cara quebrou milhares de discos para fazer os quadros. mas como conforto podemos pensar que era discos de sertanejo ou forró universitário…

  9. Na verdade, o volume III de "Nativity In Black" é um bootleg, e não uma edição oficial, como os dois volumes anteriores. Já "Legends Of Metal" dedicado ao Judas Priest, possui edições européias (capas preta e azul) americanas (capa vermelha no primeiro volume, e verde escuro para o segundo). O que acontece, é que a edição americana foi lançada muito tempo depois, e misturava a ordem das músicas das duas edições européias.

  10. Legal a matéria, curto muito discos tributo. Especialmente quando a banda faz loucuras com a música coverizada. Com relação a materia em si, o Nativity in Black III não existe oficialmente é apenas uma coletânea de covers soltos do Sabbath reunidos ao longo do tempo.
    Um que senti falta na materia e é desta época é o Encomiun, maravilhoso tributo ao Led. Se não me engano é de 1995 também.

  11. FAltou o complemento em relação ao NIB III.
    "Com relação a materia em si, o Nativity in Black III não existe oficialmente é apenas uma coletânea de covers soltos do Sabbath reunidos ao longo do tempo." E lançado apenas na Internet por fãs. Por volta de 2002 se não me engano rolaram boatos de uma 3ª versão oficial, mas não passou disso.
    Espero ter ajudado com a informação.

  12. Além dos tributos que tentam empurrar bandas menores, também não gosto de tributos que simplesmente catam covers em vários discos ao longo dos anos e juntam em um disco. Prefiro quando o disco é pensado como um tributo, por todas as partes envolvidas. Por outro lado, um disco tributo apenas com bandas desconhecidas pode ser interessante, como por exemplo um disco em que bandas de determinado estilo e determinada cena fazem versões de uma banda que seja crucial àquele estilo/cena.
    Como Stones-Geek, conheço vários discos tributo à banda, alguns BEM extravagantes, como o Stones Jazz, do guitarrista Joe Pass, tocando versões jazz das músicas da banda ou o Baroque 'n' Stones da The New Renaissance Society, tocando os sucessos dos Stones como música barroca (!), ambos de 66. Outros exemplos são a banda noise Pussy Galore, cujo primeiro disco é nada mais que uma regravação do Exile on Main St. (!!!), além de discos como Stones Country ou Bossa 'n' Stones, onde vários artistas fazem versões em estilos diferentes pra esses clássicos.

    1. Oi, Groucho!
      Eu também sou um "Stones-Geek" como você. Tenho quase 10 Giga de covers dos Stones em meu computador em mp3. Me envie os discos (ou arquivos) que você tem de covers dos Stones e quem sabe podemos trocar home-made CDs no futuro, ok?

      Meu e-mail: luizabreujazz@gmail.com

      Luiz Jones

  13. Álbuns tributo podem oferecer uma variedade tão grande a ponto de serem completas porcarias, como as compilações "The Keepers of Jericho", em (péssima) homenagem ao Helloween, juntando uma porção de bandas genéricas de metal melódico, mas também podem ser discos maravilhosos, como é o caso do primeiro "Nativity in Black", do qual não aprecio apenas "Supernaut". Inclusive, uma que o Bueno não citou e eu tenho como favorita é "After Forever", feita pelo Bio Hazard. Não sou chegado em hardcore, mas a interpretação ficou muito legal.

    Quanto ao tributo ao Kiss, o que eu tenho a dizer é o seguinte: a versão de "Hard Luck Woman" cantada por Garth Brooks tendo o Kiss como backing band é a MELHOR de todas, AVASSALADORA. Isso já basta.

    Os do Judas Priest, levando em conta a quantida de faixas e a variedade de intérpretes, até que ficou legal, há um certo equilíbrio.

  14. Pô, realmente, "After Forever" com o Biohazard ficou matadora! E olha que essa é fortíssima candidata a minha música favorita de toda a carreira do Sabbath!

    Mas esse Nativity In Black inteiro é bom pacas!

  15. Diogo e Micael…
    Vcs acabaram de me mostrar um dos pecados do meu texto. Antes de escrevê-lo eu pensava em comentar sobre After Forever e acabei esquecendo de comentar que até hj eu quando estou ouvindo a versão original fico esperando as partes vocais típicas do hard core…

  16. acho q ficou faltando o duplo tributo ao dio no fim dos anos 90

    todas as musicas ficaram boas, algumas ate melhores do as originais (sacrilegio)…

    se eu estou bem lembrado foi dito q esse tributo ao dio elevou a carreira dele q tava na lama nessa epoca..

  17. É verdade, esse tributo ao Dio é legal. Não acho que todas as versões ficaram boas, e faz um tempão que não o ouço, mas lembro bem que o Dan Swäno cantando "Country Girl" ficou muito boa, com um peso extra que caiu muito bem. Outro que mandou bem foi o Solitude Aeternus, banda do Robert Lowe, atualmente no fuderoso Candlemass, um cara que é totalmente discípulo do Dio e tem uma voz fantástica.

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