Review Exclusivo: “Eu vi o Iron Maiden de perto em Belém”

Review Exclusivo: “Eu vi o Iron Maiden de perto em Belém”
Por Jairo Granado
Revisão e comentários finais por Fernando Bueno
O dia 1º de abril de 2011 ficará marcado na minha vida como o dia no qual realizei um sonho: estive em um show do Iron Maiden. Não foram somente quatro meses de espera, desde o dia em que fiquei cinco horas em pé, em uma madrugada de dezembro, aguardando na frente de um shopping center para comprar o ingresso no primeiro dia de venda. Essa espera ocorre desde 1982, quando, aos sete anos de idade, escutei o disco The Number of the Beast que minha irmã havia comprado.
O Iron Maiden foi e ainda é a trilha sonora da minha vida, mas sempre imaginei que nunca conseguiria vê-los ao vivo. Cresci deitado na frente de um aparelho de som, com os fones de ouvido e lendo os encartes dos discos, imaginando como seria maravilhoso se eu pudesse presenciar um show da minha banda preferida.
Ed Force One, o avião particular do Iron Maiden, pilotado por Bruce Dickinson
Mas esse dia chegou. Eu e meu brother Fernando Bueno chegamos ao local do show antes das 16 horas e a fila já era enorme. Chuva torrencial, todo mundo molhado, mas feliz em estar vivendo esse momento histórico na capital paraense. O único ponto negativo desse dia foi a péssima organização da Bis Promoções e Eventos. Não havia ninguém da produtora para organizar e orientar os fãs, ficamos dentro de uma vala com lama cobrindo nossos tênis e várias pessoas aproveitaram a falta de fiscalização para furarem a fila. Acho que a produtora, acostumada a trazer a Belém os Parangolés e Restarts da vida, deve ter imaginado que headbanger não é gente, só pode ser isso.
Depois de entrarmos no Cidade Folia (local do show), continuava sem acreditar que, dentro de poucas horas, meus ídolos estariam na minha frente. A noite começou com a abertura da banda paraense Stress, pioneiros no metal nacional, que fizeram a galera cantar seus grandes clássicos. O baixista e vocalista Roosevelt Bala estava visivelmente emocionado, fato que eu e Fernando comprovamos quando conversamos com ele no final do show. Grande show e um merecido reconhecimento para o Stress.
Iron Maiden em ação no palco de Belém.
Com poucos minutos de atraso, começou a ecoar a gravação de “Doctor Doctor” do UFO e a galera foi ao delírio, já que todos sabem que essa é a deixa para o início do show. O espetáculo iniciou com a longa introdução da música “Satellite 15… The Final Frontier”, e confesso que foi angustiante esperar. Não consegui ver a entrada do Nicko McBrain atrás da bateria, mas de repente surgiram Adrian Smith, Dave Murray, Janick Gers e Steve Harris. Não acreditava naquilo. Estava bem perto de Adrian e Dave e confesso que meu coração quase saiu pela boca. De repente vejo um cidadão correndo, dando um salto e caindo de pé em minha frente. Era Bruce Dickinson, a poucos metros de mim. Até o final da primeira música e durante toda a segunda, “El Dorado”, não fiz nada além de olhar para os caras e me perguntar se aquilo realmente estava acontecendo. Para aumentar ainda mais meus batimentos cardíacos, Steve Harris se aproximou e apontou o baixo para frente, como nos vídeos que cresci assistindo.
Ouvir Bruce Dickinson gritando “scream for me Belém” e a banda tocando “2 Minutes to Midnight” foi maravilhoso. O show seguiu com mais duas músicas do disco novo, “The Talisman” e “Coming Home”, que serviram para que eu recuperasse o fôlego. “Dance of Death” ao vivo é maravilhosa. O que dizer da sensação em ver Bruce Dickinson com a bandeira do Reino Unido cantando “The Trooper”? O show seguiu com “The Wicker Man” e “Blood Brothers”, dedicada por Bruce aos fãs do Japão, como já havia feito em todos os shows após a tragédia em terras nipônicas. A melhor música do disco novo não faltou: “When the Wild Wind Blows”. Ainda tivemos “The Evil that Men Do” e “Fear of the Dark”, quando eu perdi minha voz definitivamente. Encerraram a primeira parte com a clássica “Iron Maiden”, quando outro sonho foi realizado: ver Eddie de perto.
Conferindo o Iron Maiden pela primeira vez
Após uma pequena espera, o bis começou com “The Number of the Beast”. Não aguentei e chorei, agradecido por estar vivendo aquele momento. “Hallowed Be Thy Name” foi magnífica e o final com “Running Free” me deu a sensação de estar na gravação do álbum Live After Death (1985).
Esperei 28 anos para ver de perto meus ídolos, e desde o dia do show não paro de pensar em cada momento que vivi naquele 1º de abril. Dia que ficará marcado para sempre na minha vida como um dos momentos mais importantes de todos. Banda perfeita, show perfeito, mas com uma organização que poderia ter sido muito melhor. Quem sabe da próxima vez a produtora aprenda com os erros? Torço por isso. Up the Irons!
Set list:

1. Satellite 15… The Final Frontier

2. El Dorado
3. 2 Minutes to Midnight

4. The Talisman
5. Coming Home
6. Dance of Death
7. The Trooper
8. The Wicker Man
9. Blood Brothers
10. When the Wild Wind Blows
11. The Evil that Men Do
12. Fear of the Dark
13. Iron Maiden

Bis:

14. The Number of the Beast

15. Hallowed Be Thy Name
16. Running Free

Comentários por Fernando Bueno
Quando escolhi Belém para assistir o show dessa turnê brasileira, não havia pensado, nem lembrado, que esse seria a primeira apresentação da banda na cidade paraense. Mesmo na fila – aliás, fila é um modo muito simpático para chamar aquela aglomeração desordenada – fiquei pensando que, se for feito um levantamento de todas cidades do mundo onde o Iron Maiden já tocou, é possível que essa lista seja a mais extensa entre todas as bandas que já fizeram turnês mundiais.
Lista de cidades compreendidas na primeira parte da turnê
Estive no show de 1998 no estacionamento do Anhembi (São Paulo). Quem foi lembra da chuva que caiu durante a apresentação do Helloween. Foi um dilúvio, mas confrontada com a que caiu na sexta feira passada, a chuva de São Paulo é comparável a uma garoa. Não ficaria surpreso se alguém dissesse que quem rotulou São Paulo como a terra da garoa foi um paraense. Os ingleses do Iron Maiden, acostumados ao chá das cinco, foram apresentados à famosa chuva das cinco de Belém.

Achei a escalação do Stress a mais acertada dos últimos tempos para a abertura de bandas importantes em terras brasileiras. Claro que o fato do grupo ser da cidade ajudou, mas acredito que ninguém merecia tanto essa oportunidade. Conversando com Roosevelt Bala após o show, deu para ver que o cara estava muito feliz com o que tinha acabado de ocorrer. É claro que não posso deixar de elogiar a performance da banda, que foi ótima.
Veterano, mas ainda emocionado 
O show do Iron Maiden em si não teve surpresas. Hoje em dia nós sabemos previamente a sequência das músicas e que a banda não costuma mudar o set list de show para show. Penso que a apresentação do sexteto é como uma peça de teatro. Tudo programado e roteirizado. A diferença é que a atuação é sempre em altíssimo nível.
Muitos reclamam dessa falta de supresas, no entanto penso que ela é normal. Afinal, mesmo que o Iron Maiden tenha tocado diversas vezes em várias cidades pelo mundo, muita gente que vai a um desses shows está fazendo isso pela primeira vez, como foi o caso do Jairo, e a banda atende perfeitamente a esses fãs. O resultado disso é que o grupo tem uma renovação de fãs invejável em relação a muitos outros artistas.
O material do novo disco, The Final Frontier (2010), ficou ótimo ao vivo. Foram cinco músicas do álbum entre as desesseis que foram executadas. É uma porcentagem grande, mas depois da turnê focada em clássicos dos anos 80, essa escolha em abordar o material mais recente é natural.
Grande show como sempre, e que venham muitos outros!

51 comentários sobre “Review Exclusivo: “Eu vi o Iron Maiden de perto em Belém”

  1. Excelente resenha, bem ao estilo que eu gosto de ler, pegando pelo lado do "fã", e não da "crítica jornalística". Parabéns à dupla Jairo/Bueno pelo texto!

    Assisti ao Iron apenas uma vez, na turnê "Somewhere Back In Time" em Porto Alegre, e foi o show mais mal organizado que já presenciei… parece que é sina deles terem falta de organização aqui no Brasil… um fato lastimável… Assim como foi lamentável não terem trazido eles para Porto Alegre dessa vez depois da quantidade de gente que foi no show citado (e que iria de novo, com certeza)…

    Jairo, você aguentou até o bis para chorar? Eu me debulhei em lágrimas em "Wasted Years", lá pelo meio do show… você foi mais valente que eu…

  2. Por mais que o set list seja previsivel, que a comunicacao com o publico siga um roteiro e que haja desorganizacao para entrar e sair do lugar, um show do Maiden é sempre empolgante, ainda mais se for o primeiro. A banda se entrega, toca com paixao e os fãs, por mais que sejam taxados de chatos, fazem a sua parte muito bem.

    Já vi o Maiden 5 vezes ao vivo, sendo uma com a Blaze, e a energia que a banda emana é sempre a mesma. No final, indepentende as musicas tocadas, é um grande show e é praticamente impossível sair insatisfeito.

  3. "O dia 1º de abril de 2011 ficará marcado na minha vida como o dia no qual realizei um sonho: estive em um show do Iron Maiden"
    MENTIRA!!! Hehehe

    Jairo, por que vc nunca tinha ido a um show do Iron? Vc não tem aquela máquina de fazer dinheiro? Ela quebrou?

    Falando sério, muito bacana a resenha! Me identifiquei com essa stória de passar 28 anos esperando pra ver a banda favorita, e olha que eu só tenho 22! xD

    "Não ficaria surpreso se alguém dissesse que quem rotulou São Paulo como a terra da garoa foi um paraense."
    Boa!

    Gostei também da foto do Eddie com a bandeira do Pará. Só ficou faltando uma foto com o Bueno e o Jairo abraçadinhos. lol

  4. Tem uma foto nossa abraçados, mas o Fernando não colocou… Fernando, eu quero essa foto para colocar no álbum do orkut. Ah, e nunca uma Heineker foi tão gostosa..rsrs

    Fernando, depois eu conto quem perdeu R$ 50,00 para ver 6 machos.rsrs

  5. O Bueno anda muito reprimido. Primeiro veta a foto do abraço, depois vem com esse papo de que homenzinhos não choram.. Só pq o Iron faz show todo ano lá na capital do Acre, que é Manaus!

  6. Bueno, vou me defender como se eu chorei até no show do Dream Theater, uma banda que, para muitos, não tem sentimento algum nas músicas?

    Acho que eu ando convivendo muito com a mulherada e tô pegando algumas manias delas… mas deixa assim, não tô reclamando…

    Vetar a foto abraçados é pior do que publicar… pelo menos publicada a galera não pode fazer conjecturações maliciosas…

    Vocês pagaram só 50 reais? Aqui em Porto Alegre, há sei lá quanto tempo, foi quase o dobro… e ainda foi mais barato que SP…

    E a capital do Acre não é Roraima? Manaus não é na Bolívia? Nunca fui bom de matemática mesmo, aí não sei onde ficam as cidades e os estados…

  7. Micael, tá no meu álbum do orkut a foto da gente abraçados… Nada demais…rsrs. Não era show do Restart e não somos sãopaulinos, somos corinthianos.

  8. Pude relacionar muito do que está escrito com o que aconteceu comigo em 2008. A maior diferença é que não tive que aguardar quase três décadas por este momento único. Por mais que se teçam críticas, que os sets sejam previsíveis e tudo aquilo que estamos acostumados a ler e ouvir, um show do Iron Maiden é uma experiência fantástica, protagonizada por uma banda que não relaxou sobre as glórias passadas e continua se entregando ao máximo sobre um palco.

  9. Só eu sei o que esse show rendeu… quer dizer ele rende até hoje, né Jr (ou Jairo como vcs costumam chamar)??!!
    Além de passar o final de semana todo falando nesse grande 1º de Abril ainda pegou uma puta de uma gripe, febre e dor de garganta… mas valeu, né meu irmão??!! Desde que me entendo por gente te vejo deitado, com fone de ouvido escutando Iron e sonhando com esse dia. Parabéns, com certeza foi demais!!!
    Se tu choraste lá eu chorei aqui por saber da tua emoção.
    MUITO BOM!!!!
    Bjs

  10. Cara, em 2008 eu acampei durante duas semanas para ver o Iron. Sofri em fila em um dos eventos mais mal-organizados da história do Rio Grande do Sul. Comecei na grade, vi o Micael passar mal e acabei parando no fundo do ginásio vendo apenas um telão e um monte de gente se empurrando e se debatendo. Foi o pior show da minha vida. E foi sim, pq eu ouvia o que o grupo estava tocando, só perolas, perfeitamente como o Bueno bem descreveu, e não via nada daquilo.

    Depois adquiri o famoso DVD e nossa, como foi dificil saber que tudo aquilo tinha acontecido ali, aonde eu estava, e não tinha visto ao vivo.

    O fato de tratarem headbanger mal é tipicamente preconceito. No show daqui, quando 18000 pessoas se espremiam em um lugar que cabe 13000, pedindo agua ou que liberassem a grade, os seguranças diziam: "voces nao sao metaleiro, roqueiro e drogado? Tem mais é que sofrer!!!", só quem tava pagando o dinheiro dele eram os mesmos que estavam sendo ofendidos, e que não foram pro pau em cima do imbecil pq seria uma atitude mais covarde do que já estava sendo feito com a gente.

    Parabéns aos dois colegas que viram o espetaculo, realmente é emocionante se esperar por uma banda e ver os caras na tua frente (passei isso como Yes e com o UFO), e parabéns ao povo de Belém, que parece ser bem mais sensato, sem os empurra-empurra e outros do gênero que aconteceram nos shows daqui do RS, do RJ e também em curitiba, onde eu conheço pessoas que, como eu, estiveram la mas não viram nada devido a insanidade dos fãs e a mal-organização

    Espero um dia poder ver o Iron sem me incomodar …

  11. Bem…Não é que não teve empurra-empurra. Teve um pouco, mas o nível que estou acostumado em shows em SP ou no RJ fez com que eu nem ligasse para o que aconteceu em Belém….rs

  12. Cara, esse show do Iron em Porto Alegre em 2008 deveria ser usado com o exemplo de “como não se deve organizar um show” para equipes das produtoras. Tudo o que não podia ter sido feito, foi realizado com louvor nesse show: colocaram a banda para tocar num local menor do que a demanda de público que tinha, o próprio Dickinson reclamando que o local estava superlotado enquanto ao lado havia um estádio de futebol vazio (estádio esse que os organizadores não quiseram alugar porque acharam que não ia vender nem 10 mil ingressos, e vendeu 18 mil…), venderam mais ingressos do que o local comportava (e na hora ainda venderam mais alguns, mesmo com tudo lotado), não tinha água no ambulatório para quem estava desidratado pelo excesso de calor gerado pelo excesso de público (como foi o meu caso), não tinha ninguém vendendo água/refrigerante/cerveja/líquido nenhum, pessoas passavam mal na pista e os seguranças, ao invés de ajudar, ficavam tirando sarro e ofendendo, quando se conseguia chegar perto do ambulatório os seguranças não deixavam passar por medo de que as pessoas fossem para as cadeiras numeradas (com ingressos mais caros), preferindo deixar as pessoas desmaiarem ali do que passar, quem estava na pista não via nada por causa da superlotação, tacaram diversas coisas no palco, um cara subiu no palco e quase derrubou o Steve Harris, enfim, uma aula de desorganização naquele que deveria ter sido o melhor show da minha, mas ficou marcado pelas más lembranças e pela desorganização dos produtores…

    E a opinião produtora, responsável pela palhaçada e quase tragédia que ocorreu, continua na ativa e fazendo merda… fazer o quê?

  13. Ahhh…
    Acabei não respondendo o Micael. Nós não pagamos R$ 50 para entrar no show. Essa grana foi um modo de agradecer o chefe da segurança que tentou me levar para o backstage…rs
    O valor dos ingressos foi de R$ 300 para o Front Stage. Porém, como comprei pela internet e não tinha carteirinha paguei R$ 600. E só achei uma pessoa que pagou o mesmo valor que eu. Nós tínhamos ou não o direiito de ver os caras no camarim?!?!? hehehe
    Não coloquei no texto por achar desnecessário, mas gostaria de deixar registrado o quando eu fico puto com alguns caras que simplesmente não assistem o show par ficar filmando, fotografando e tudo o mais. Claro que é legal ter umas fotos, mas precisa ser o show todo? Outra coisa que é legal é ter a chance de levar uma lembrança (palheta, munhequeira, baqueta, etc…). Mas precisa ficar o show inteiro implorando para os caras te darem isso?

  14. Caralho, 600 contos um ingresso? Que roubo! PQP!

    Por esse preço os seis caras do maiden e a filha do Harris deviam ter vindo falar contigo, pedir desculpas, autografar TODOS os itens da tua coleção e tu ainda tinha o direito de levar a Lauren para um "teste do sofá" particular… Vão ter respeito pelo consumidor, pô!

    Que absurdo!

  15. Não coloquei no texto por achar desnecessário, mas gostaria de deixar registrado o quando eu fico puto com alguns caras que simplesmente não assistem o show par ficar filmando, fotografando e tudo o mais. Claro que é legal ter umas fotos, mas precisa ser o show todo? Outra coisa que é legal é ter a chance de levar uma lembrança (palheta, munhequeira, baqueta, etc…). Mas precisa ficar o show inteiro implorando para os caras te darem isso?

    Cara, tirou as palavras da minha boca. Eu não consigo expresar suficientemente bem o quanto eu ODEIO essa prática. Eu simplesmente não levo câmera para os shows, a não ser que eu ache que tenha chance de tirar uma foto com o artista após o espetáculo, e mesmo assim, só a saco nesse momento. Tem gente que atrapalha a visão e ainda tem a pachorra de exigir que demos licença ou não atraplhemos sua filmagem, que na grande maioria dos casos fica uma porcaria, e não vai ser vista mais que duas ou três vezes. Minhas lembranças quardo na memória, ela me basta.

    Outra: tem cara chato que realmente acha que o músico tem que se desconcentrar e ficar reparando em quem pede isso ou aquilo. No show do Journey havia um mala na minha frente fazendo sinal a todo momento pro Neal Schon jogar palheta, agindo como se o Neal estivesse fazendo alguma combinação com ele. Porra, CRESÇA caralho!!! O único souvenir do gênero que recebi foi uma palheta do Glenn Hughes, totalmente ao acaso, pois estava exatamente na frente dele, não era nem 1m de distância, e consegui pegar com bastante facilidade.

  16. cara, eu levo a minha maquina, eu filmo as musicas q eu gosto, eu tiro fotos, mas eu só peço palheta no fim do show. Procuro sempre não atrapalhar ninguem com a minha camera, fico com ela no meu eixo de visão, e eu curto muito ver os videos depois (o do paul, eu gravei sentado quase todo o show, e sempre q posso assisto, mesmo com a qualidade ruim)

    Agora, eh lamentavel aquele q fica com o braço na tua cara o tempo inteiro e nao se toca q ta atrapalhando, dai sim, isso eh brabo.

  17. Show do Dream Theater e eu, como já disse antes, sou um "baixista frustrado"… os caras estão tocando "Metropolis Pt.1", e lá vem o solo do John Myung… me preparo psicologicamente para assistir ao espetáculo e, quando chega a hora… uma multidão de celulares e câmaras e sei lá o quê tecnológicos na minha frente e não vi o cara fazendo o solo! Pô, vão se fuder! Quer filmar, faz como o Mairon disse, coloca a câmara na tua linha de visão ou abaixo, mas não levanta aquele braço peludo e suado com aquela câmara ou celular vagabundo na minha cara… filma mas deixa eu ver também, pô!

    Pior que isso virou praga, até em discurso de político já tá assim… Tá ficando cada vez mais difícil ver shows (com ingressos cada vez mais caros) por causa desses babacas tecnológicos…

    É como dizem: maldita inclusão digital!

  18. R$ 600…R$ 300 !!!!! por um show !!!!

    Não acho esse preço justo não !!!! Fazem a gente de tonto…exploram nossa devoção e nossa paixão…. e pelo jeito vai continuar desse jeito…pq tá cada vez mais caro e todo mundo vai e paga…..
    Pelo jeito me aposentei definitivamente dos shows…não tenho coragem de pagar isso e ainda correr o risco do som estar uma porcaria…como frequentemente ocorre nas casas de show aqui de São Paulo… fora os problemas do pessoal que encara show como balada e não tá lá pra curtir o som (nego que fica berrando no teu ouvido, conversando, passando na frente e principalmente filmando o show)….

  19. Jairo e Fernando
    Fiquei emocionado com a descrição do show feita por vocês. Fãs assim são a grandeza de qualquer banda. Não vi a foto dos dois abraçados (tremida de emoção), mas é evidente que o amor ao Iron Maiden é lindo!

  20. Fábio, tô contigo. Mas com uma diferença – não precisei ir a nenhum show grande (imenso) pago pra saber que muitas vezes eles são grandes roubadas em muitos aspectos (publico desrepeitoso, som ruim, ingresso caro, desconforto total). Gosto mesmo de show pequeno. Além disso, os preços pra lá de injustos. Esse preço que o Fernando pagou só pagaria pra ver coisas assim tipo Woodstock, Ilha de Wight 70, Monterey, Texas Pop Festival 69 ehehehehehe…
    Abraço!

  21. Eu paguei R$ 300,00… PAgava até R$ 1000,00 se fosse preciso, pois essa emoção ainda está comigo até hoje, além da gripe que peguei…

    Ah, no meio de The Trooper um boyzinho tirar foto fazendo chifrinho com os amigos é demais… Dá disso nos shows também…

  22. Não lembro qual foi a última vez na qual fiz os "chifrinhos" em um show de heavy metal. Honestamente, banalizou tanto que perdeu a razão de ser. Se faz em show de qualquer coisa, até nos Restarts da vida…

  23. Pois é Jairo…não deveria pagar….
    Eles sabem que a gente da mais valor pra emoção do que pro bolso…e roubam na cara dura… ainda bem que no caso de vocês o som devia estar bacana… no mais a quantidade de aburdos que podemos aguentar é proporcional a quem está tocando…e isso varia de pessoa pra pessoa… talvez eu pagasse isso aí pra assistir o led zeppelin…. com o Bonzo nas baquetas…

  24. Sabe o que é mais engraçado? Sempre critiquei quem chora por artista.. Daí eu no alto dos meus 35 anos tava chorando em ver meus ídolos de perto.. Em ver o Steve Harris cantando as músicas olhando para o público, em ver o Janick Gers (que reconheço o valor) brigando com o Eddie no palco, em ver o Adrian Smith tocando divinamente, em ver o Bruce Dickinson gritando "scream for me belem".. Agradeço a Deus todos os dias por esse momento. Agora parece que rola um boato que vai rolar Deep Purple e Metallica.. Aguardemos…

  25. Sou a esposa do Jairo e o conheço há 18 anos. Durante todo esse tempo sempre presenciei o quanto ele curte esse som e o quanto sonhou em estar num show e ver seus ídolos de perto, embrora realmente não fosse tão fácil acreditar que isso aconteceria de fato algum dia. E exatamente por ter vivido uma boa parte desse sonho com ele, gostaria de ter ido ao show com ele, embrora não seja fã da banda… A chegada de nossa segunda filha está muito perto e por isso não pude acompanhá-lo na realização desse sonho. Participei de vários momentos pré e pós show e ainda o ouço falando emocionado sobre aquele dia. Sei que isso ficará mesmo na memória de um fã que esperou tanto tempo para realizar esse sonho. Espero estar junto, se essa oportunidade, um dia, se repetir.

  26. Maior do que a surpresa de ver i Iron Maiden em Belém foi encontrar o Fernando (camarada dos tempos de São Carlos- SP) por aqui.
    O show foi ótimo. O único ponto negativo para mim foi o fato de ter sido impossível ver quem estava atrás da bateria, até por quê além de ser muito alta ela ficava encaixada em um "muro" do cenário, impedindo a vista das laterais. Teorias conspiratórias por aqui dizem que não era o Nicko quem estava nas baquetas. Isto devido ao FATO de na véspera a banda ter enchido a cara de caipirinha a beira da piscina do hotel. Fato este confirmado pelo Bruce no show. Daí dizem que o Nicko estaria morto de ressaca (como dizemos por aqui "tava estragado"). Pra piorar, mostrou a cara só no fim do show.
    Parabéns pelo blog, do qual tomei conhecimento pelo Fernando em um churrasco que fizemos na minha casa no dia seguinte.

  27. Valeu Dr. André por ter entrado e comentado no blog. O churras foi ótimo, ainda mais com a seleção de músicas que fomos fazendo ao longo da tarde. Depois fomos à Estação do Porto, programa que o Jairo fez questão de dar para trás…hahaha
    Segundo as lendas os caras exageraram na caipirinha no dia anterior à beira da piscina do Hilton…hehehe

  28. Vocês são do Restart.. Aqui tem o churrasco da melhor qualidade..rsrs. A gente não é índio não..rsrs
    Fernando, tive um problema naquele dia. Queria muito ter ido, pois adora a Estação. Ah, o nome do local é Estação das Docas e aquela cerveja artesanal do Amazon Beer é show de bola !

  29. Parabens ao Jairo e ao Fernando pelo grande relato do show…
    Jairão, me senti assim ontem,no show do Ozzy…ver um de seus ídolos maiores não tem preço realmente.
    abração!

  30. Na Amazon Beer eles fabricam a cerveja e possuem 6 tipos. O cara me trouxe o cardápio e perguntou qual eu queria. Eu falei para ele que tomaria pelo menos um de cada…Vcs acham que eu iria perder a chance!!!!
    Falando em bebidas eu lembrei do cara que pegou o suco da vala que o Jairo tinha comentado. No texto a gente falou que ficou na fila ao lado (e dentro) de uma vala de lama que tinha uns 10 cm. Um cara estava passando por essa vala quando chutou alguma coisa. Ele abaixou para ver o que era e achou uma garrafa de suco de laranja. Ô cara tirtou a garrafa do meio de uma lama que tinha de tudo no meio e não teve dúvida. Deu uma limpadinha com a camisa ( que deveria estar tão suja quanto a garrafa) e tomou o suco…ARGH!!!!

  31. Bem, é meu primeiro comentário no Consultoria, mas não seria em uma melhor hora. Também estive no maior show de metal da história de Belém e me lembro das figuras criadoras deste emocionante review do show, após me intrometer em uma conversa para defender o DT, heheh.

    Assino em baixo sobre as emoções de assistir a um show do Iron. Não simplesmente pelo fato de ser o Iron Maiden, mas a emoção de participar de um show "em casa", entoar todas as canções e bordões a todo pulmão, com um único pensamento: não é um cd/dvd, eu estou ajudando a contruir esse momento.

    Então, o ingresso foi caro? Sim, e muito. Porém, pagaria outro ingresso mais caro para vê-los amanhã no mesmo local. Pois, diferente da oportunidades de shows do eixo Sul/Sudeste, momentos assim são únicos, e devem ser prestigiados, como vários amigos meus que não foram chegaram a essa conclusão tardiamente.

    Um abraço e, vou tentar manter adicionar a cultura de comentar os posts a leitura dos mesmos. Parabéns pelo site.

    Up the Iron.

  32. Valeu, rapaz! De burro você não tem nada, heheheh… Sinto muito forte o quanto os paulistanos às vezes não valorizam toda a diversidade de shows que têm, muito maior que em qualquer outra capital brasileira. Morando lá, eu viveria eternamente pobre!

  33. Vc sabe que a gente tenta segurar certas coisas mas aquele ditado "Perca o amigo mas não perca a piada" é muito forte.
    Só mesmo um "burro" para tentar defender o Dream Theater!!!
    Hahahaha….

    O pior é que eu gosto da banda, mas eu gosto mais de encher o saco dos fãs…que são uma mistura dos fãs mais chatos do Iron Maiden, Rush e Manowar…Hahaha

  34. Que os fãs (fanáticos) do DT estão no TOP dos mais chatos isso é fato. Eu tento me controlar as vezes, mas não pude evitar a defesa no momento, shuahuahua. Ah, vc esqueceu os fãs chatos do KISS também, fikdik, heheh.

    Quanto as oportunidades de shows, isso está mudando no Brasil e felizmente todos estão sendo agraciados com isso, pois mais shows estão vindo para terras tupiniquins e também para o Norte/Nordeste. E viva a globalização, heheh.

    P.S.: Fui me tocar depois que o apelido estava na minha conta, mas vale esclarecer que é burro de Burro Falante, do Shrek, como podem perceber pelas várias linhas escritas, heheh.

  35. Burro, lembro de ti.. O Fernando falou que fã de Dream Theater é tudo chato e você virou de costas e defendeu a banda. Tudo na maior paz e todo mundo ficou amigo naquela hora.. Po, teve um cara que defendeu Slipknot e disse que não gostava de Dio. Eu e o Fernando dissemos que ele ia pegar porrada pelo comentário e o cara só riu e nos divertimos muito. Você lembrou que eu falei do blog no dia do show ou soube por outros meios?

  36. Falei do blog pra uma galera, inclusive para um advogada chamada Cássia que tava com os irmãos lá.. Só que ela tava tão doida que nem lembra, eu acho.rsrsrs

  37. Essa discussão a respeito de defensores de banda X ou Y, conhecer ou não determinados artistas e mesmo assim conviver pacificamente me lembra que existem pessoas que nunca põem os pés em um show de heavy metal, não conversam com os fãs, não interagem olho no olho, mas adoram rotular seus frequentadores como isso ou aquilo.

  38. Ele disse que nunca tinha ouvido Megadeth e Slayer, mas gostava de King Diamond. Vai entender..rsrsrs

    Fernando, cadê aqueles teu amigos que a gente encontrou lá e estavam no Old School Rock Bar na noite anterior? Os caras são gente fina, apesar da silhueta.rsrs. Eles me falaram que vc me xingou de tudo que é palavrão pq eu dei furo e não fui no Old School.rsrsrs

  39. Fala Jairo, foi isso mesmo. Eu tive acesso ao blog através de uma matéria publicada no Whiplash, sobre os integrantes da gravação da Demo Tapes.

    Sobre discussão de bandas, sempre irão ter pessoas com mais afinidades com bandas X, Y ou Z, mas o interessante é a discussão pacífica e interação entre os participantes. E, como eu também já fui, sempre vai existir os afixionados em bandas, que escutam somente aquela banda tal e se esquecem da imensidão de outras bandas… paciência, as pessoas crescem, heheh.

  40. Burro, nem sabia que tava no whiplash…Estranho, pois os comentários daqui nada tem a ver com os comentários adolescentes que postam lá.rsrs

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