Notícias da Semana {1 a 6 de Dezembro}

Rhapsody Of Fire celebra 25 anos de Dawn Of Victory em São Paulo!

Os italianos do Rhapsody Of Fire retornam à capital de São Paulo no dia 14 de dezembro, no tradicional Carioca Club, para uma apresentação celebrativa dos 25 anos de Dawn Of Victory, um dos álbuns mais influentes e reverenciados da história do metal sinfônico. Com realização da produtora Dark Dimensions, o evento marca mais um capítulo importante na relação histórica da banda com o público brasileiro. Após sua última e arrebatadora passagem pelo Brasil — com ingressos esgotados e performances memoráveis —, o grupo liderado pelo fundador e tecladista Alex Staropoli volta prometendo um espetáculo ainda mais grandioso, repleto de virtuosismo, emoção e magia. Ao longo de sua carreira, o Rhapsody Of Fire conquistou uma legião de fãs graças à sua combinação única de metal, música clássica, trilhas sonoras cinematográficas e letras que narram sagas épicas. Com uma discografia que inclui 13 álbuns de estúdio, 3 EPs e 2 álbuns ao vivo, a banda se mantém como um dos pilares influentes do power metal sinfônico mundial.

​A atual formação, ao lado de Staropoli, conta com Giacomo Voli (vocal), Roberto De Micheli (guitarra), Alessandro Sala (baixo) e Paolo Marchesich (bateria), mantendo vivo o equilíbrio entre técnica, dramaticidade e força melódica que consagrou o grupo. A turnê comemorativa 25 Years of Dawn of Victory, que percorre países como México, Panamá, Honduras, Peru, Chile e Argentina (com duas apresentações), chega ao fim no Brasil, com shows agendados para São Paulo (14/12) e Brasília (16/12). Apesar da celebração do 25º aniversário do clássico álbum, o disco não será executado por completo como previsto. De acordo com o vocalista Giacomo Voli, em entrevista recente ao site IgorMiranda.com.br, tocar o álbum inteiro não seria viável dentro do tempo disponível para o show. Em vez disso, o repertório incluirá cerca de seis faixas do álbum — entre elas a faixa-título, “Triumph for My Magic Steel” e “Holy Thunderforce” —, além de outros clássicos e composições da fase atual do Rhapsody Of Fire.

​Com essas apresentações, a banda promete mesclar a nostalgia de seus clássicos com a força das músicas mais recentes. Segundo Voli, a proposta é reverenciar a história do grupo sem abrir mão de seu momento atual, construindo uma apresentação dinâmica que atravessa diferentes fases da carreira. Dessa forma, o público brasileiro pode aguardar uma verdadeira jornada épica, repleta de batalhas fantásticas, atmosfera cinematográfica e toda a carga melódica característica da banda — ainda que Dawn of Victory não seja executado na íntegra, como esclareceu o vocalista. Lançado em 2000, esse álbum permanece como um marco do metal sinfônico pelo equilíbrio entre velocidade, melodias grandiosas e arranjos elaborados. Vinte e cinco anos depois, seu impacto segue evidente — e a celebração desse legado promete momentos memoráveis ao vivo.

​A banda brasileira Cova Rasa, que recentemente lançou seu terceiro álbum, Another Time, será a responsável pela abertura da noite, trazendo o peso e a energia do Heavy Metal nacional para preparar o público. Formada por Ivan Martins (vocal), Jayme Danko (guitarra), Caio Caruso (baixo), Theo Machado (bateria) e Collins Freitas (teclado), o grupo destaca-se por levar o Heavy Metal tradicional a territórios mais sombrios, unindo peso, atmosfera e letras inspiradas em terror e lendas urbanas. ​

Se você é fã de música poderosa, técnica e capaz de transportar o ouvinte para universos fantásticos, este show é simplesmente imperdível. Prepare-se para viver uma noite mágica e celebrar, junto com o Rhapsody Of Fire, um dos maiores clássicos da história do metal.

​SERVIÇO: Rhapsody Of Fire em São Paulo (25 Years Of “Dawn Of Victory)​

Data: 14 de dezembro de 2025 (domingo)

Local: Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros – São Paulo/SP

Abertura: Cova Rasa

Produção: Dark Dimensions

Assessoria: JZ Press

Abertura da casa: 17h

Cova Rasa: 18h

Rhapsody Of Fire: 19h30

Classificação: +18 anos

​Ingressos online disponíveis através do Clube do Ingresso

Valores sujeitos a alteração conforme virada de lote.

Ingressos promocionais mediante entrega de 1 kg de alimento não perecível na entrada do evento.

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Fabiano Negri celebra 50 anos com álbum de raridades The Basement Trunk

O cantor, multi-instrumentista e produtor Fabiano Negri, uma das vozes mais marcantes do rock e metal brasileiro, celebra seus 50 anos de idade e mais de três décadas de trajetória musical com o lançamento do álbum The Basement Trunk, via Bandcamp e, nos próximos dias, estará disponível em todas as plataformas digitais. O trabalho reúne 32 faixas entre raridades, demos e registros inéditos, oferecendo uma verdadeira imersão em seu vasto arquivo pessoal, mantido guardado por anos.

Ouça The Basement Trunk

Com uma discografia extensa e inteiramente independente, sempre cantando em inglês, Fabiano construiu uma carreira sólida, marcada por autenticidade, versatilidade e uma identidade vocal poderosa que o consolidaram como um nome de respeito no rock e metal nacional. Antes do lançamento do álbum completo, o artista apresentou três singles que antecipam a atmosfera do material, todos já disponíveis nas plataformas digitais. O primeiro deles, “God Is Love, Not Fear”, conta com a participação especial de seu filho, Ian Absurd, também integrante da banda Bebê Diabo, liderada por Fabiano. A canção foi composta em 2009 como um teste técnico durante o aprendizado de uma nova plataforma de edição de áudio e vídeo. As gravações permaneceram esquecidas por quase 15 anos, até serem resgatadas e finalizadas exatamente como o artista sempre imaginou. O videoclipe utiliza imagens originais daquele experimento, criando uma verdadeira cápsula do tempo que une passado e presente de forma emocionante.

​Assista ao videoclipe de “God Is Love, Not Fear

O segundo single, “Moth”, nasce de um momento profundamente pessoal. Inspirada pela perda de sua mãe, cuja ausência completará cinco anos em dezembro de 2025, a faixa foi lançada originalmente no álbum Reborn (2021), mas Fabiano nunca se sentiu plenamente satisfeito com o resultado da época. Agora, com novos arranjos, vocais regravados e uma produção mais cuidadosa, “Moth” ressurge com maior sensibilidade e profundidade emocional. O videoclipe também foi inteiramente reeditado, ganhando um tom nostálgico e íntimo, como um filme antigo que revisitamos com carinho.

​Assista ao videoclipe de “Moth

O terceiro single, “Last Stand”, carrega um significado especial dentro da obra do artista. Composta em 2017, logo após a morte do cantor americano Chris Cornell (Soundgarden, Audioslave), a música reflete sobre temas delicados como depressão e suicídio. “A perda dele me abalou profundamente, por isso eu fui a fundo nesta letra. Para mim, é uma das canções mais tristes que já escrevi na vida”, relata Fabiano. A faixa foi lançada originalmente em versão acústica no álbum The Lonely Ones (2018), mas sempre esteve nos planos do músico a criação de uma versão com banda. Nesta nova interpretação, “Last Stand” assume contornos épicos, com bateria de caráter quase tribal, baixo encorpado e uma seção de cordas que remete a trilhas cinematográficas. O videoclipe acompanha esse espírito ampliado, reforçando o caráter reflexivo e emocional da canção.

​Assista ao videoclipe de “Last Stand

Com The Basement Trunk, Fabiano Negri revisita sua própria trajetória e entrega ao público um verdadeiro testamento artístico — uma coleção de sons, memórias e emoções que sintetizam sua identidade criativa e refletem as múltiplas fases de sua carreira. Um lançamento que honra o passado, mas também aponta para novos horizontes, reafirmando a relevância e a consistência de um dos nomes mais expressivos e relevantes do rock e metal brasileiro. Não é a toa que o mestre Ian Gillan (Deep Purple), fez questão de parabenizá-lo em vídeo via Instagram.

​FABIANO NEGRI NAS REDES: @fabianonegrisolo


THE CROSS: Principal nome do Doom Metal sul-americano confirma turnê em Portugal para 2026

Reconhecido como a pedra angular do Doom Metal sul-americano, o THE CROSS já iniciou o planejamento para fazer de 2026 um marco histórico em sua trajetória. O quinteto baiano anunciou oficialmente que desembarcará no continente europeu no próximo ano, com uma passagem confirmada por Portugal. A informação foi divulgada através das redes sociais do grupo, gerando grande expectativa entre os fãs do Velho Mundo. Embora a banda já tenha confirmado o destino, detalhes logísticos como datas específicas, cidades e locais das apresentações (venues) estão em fase final de alinhamento e serão anunciados em breve.

Para acompanhar em primeira mão as atualizações e o cronograma desta aguardada série de shows, siga o THE CROSS em seus canais oficiais:

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Divulgação do EP Plague Of The Lost River

Em paralelo ao agendamento da turnê internacional, o THE CROSS segue trabalhando intensamente na promoção de seu mais recente registro de estúdio. O EP, intitulado Plague Of The Lost River, foi lançado oficialmente no dia 8 de novembro de 2025. A obra compila os singles mais recentes do quinteto e destaca-se por incluir colaborações de renomados artistas do cenário do Metal mundial. O material, distribuído digitalmente via Sangue Frio Records (selo agregado à SFP – Press & PR), encontra-se disponível nas principais plataformas de streaming.

Ouça agora Plague Of The Lost River pelo link

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Alex Metzzher lança oficialmente seu novo EP, Back to the Past

O cantor e compositor Alex Metzzher lança oficialmente seu novo EP, Back to the Past, uma obra que se conecta ao passado e presente por meio de uma estética sonora marcante, cheia de identidade, emoção e respeito à história do rock. O músico foi o responsável por todas as letras e arranjos iniciais de todas as músicas presentes no E.P. Com texturas que remetem à nostalgia e arranjos que dialogam com a modernidade, o EP conduz o ouvinte por uma jornada musical que evoca memórias, sentimentos e paisagens sonoras familiares — todas reinterpretadas com frescor criativo e sensibilidade artística.

A produção, mixagem e masterização ficaram a cargo de Anderson Mattiello, na Mattiello Music Production, garantindo profundidade, clareza e uma atmosfera envolvente que realça a força das composições de Alex Metzzher.

🔗 EP Back to the Past – Alex Metzzher:

Uma viagem sonora entre passado e presente

O EP Back to the Past é uma verdadeira viagem sonora que honra o passado enquanto aponta para novos caminhos. Cada faixa traz uma temática própria, conectada ao universo do rock, da cultura pop e de referências afetivas:

  • “Back to the Past” – Faixa-título que aborda as origens do rock, celebrando a raiz do gênero e sua energia atemporal.
  • “Rooftop Rock” – Inspirada no lendário show dos Beatles no telhado, a música recria em clima próprio a sensação de liberdade, ousadia e despedida daquele momento histórico.
  • “Into the Groove” – Como o próprio nome sugere, traz uma pegada com mais groove, convidando o ouvinte a entrar no clima e sentir o balanço da música de forma intensa.
  • “V8” – Um tributo aos carros clássicos e à cultura automobilística, misturando velocidade, estrada e rock em alta rotação.
  • “Magic Boots” – Inspirada na modelo americana Sommer Ray, a faixa explora uma atmosfera moderna e cheia de atitude, unindo sensualidade, força e carisma em forma de canção.Participações especiais

Back to the Past também conta com participações que enriquecem ainda mais o trabalho:

Bernardi – Responsável, juntamente com Alex, pelos arranjos na faixa-título “Back to the Past”, adicionando camadas e nuances que ampliam o impacto emocional da música.
Mario Pastore – Participa da faixa “Twist and Shout”, trazendo sua potência vocal e personalidade para uma interpretação cheia de energia.
Com “Back to the Past”, Alex Metzzher consolida sua identidade artística ao revisitar referências clássicas sem abrir mão de uma linguagem contemporânea, entregando um EP que fala tanto com fãs de rock tradicional quanto com novas gerações de ouvintes.

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Instagram: @alexmetzzher

Site oficial: alexmetzzher.com.br


Elisa Maia transforma o cotidiano em poesia sonora no single “Ruídos da Casa”, lançado por meio da Natura Musical

Em seu novo lançamento, “Ruídos da Casa”, Elisa Maia aprofunda a dimensão sensorial que tem marcado sua trajetória recente e antecipa a atmosfera de seu primeiro álbum completo, previsto para os próximos meses. Com patrocínio do Natura Musical, o single chega acompanhado de um clipe vertical dirigido por Victor Kaleb e Ramon Ítalo, reforçando a artista amazonense como uma das vozes mais inventivas da cena. Composta antes da pandemia, a faixa nasceu em uma madrugada de criação intensa, em um período em que Elisa vivia em uma casa compartilhada com artistas do Coletivo Difusão – grupo do qual faz parte desde 2011 – em Manaus. A partir da observação do ambiente doméstico – os sons da máquina de lavar, do ventilador, da lâmpada que acende – ela transformou ruídos cotidianos em elementos rítmicos, dando origem a uma canção que transita entre o lúdico e o inquietante. O arranjo, inicialmente voz e violão, ganhou novas camadas sob direção artística de Estêvão Queiroga e produção musical de Ian Fonseca, criando um contraste entre delicadeza e turbulência emocional.

“Ruídos da Casa” talvez seja a faixa mais imaginativa do repertório que Elisa vem construindo desde 2020 – um mergulho onírico em noites insones, em que os barulhos internos e externos ganham volume e se sobrepõem. No centro da composição, a artista explora o gesto íntimo de silenciar o mundo para ouvir a si mesma, num convite à introspecção que também toca a dimensão do autoconhecimento. O piano de Fonseca conduz a música como se o dia despertasse junto à melodia, enquanto guitarras de Filipe Coimbra, baixo de Be-Atrz e bateria de Bianca Predieri desenham o fluxo emocional que cresce e se dissipa ao longo da faixa. A mixagem é assinada por Rafaela Prestes, com masterização de Fernando Sanches.

O lançamento chega com um clipe vertical ambientado em uma lavanderia 24 horas, onde a repetição dos ciclos de lavagem se transforma em metáfora para o esgotamento físico e mental. Filmado durante a madrugada, o vídeo explora o surrealismo da rotina e coloca Elisa em cena interagindo com objetos inesperados, como se confrontasse seus próprios ruídos internos. O formato vertical – adotado por artistas que exploram linguagens dinâmicas voltadas ao público que consome vídeos em telas móveis – reforça a estética pop e sensorial que marca a nova fase da artista.

Com mais de dez anos dedicados à cena musical e cultural, Elisa Maia reafirma em “Ruídos da Casa” a força de sua assinatura poética e vocal. Suas influências atravessam canto coral, rock alternativo, reggae, R&B e música brasileira contemporânea – referências que se entrelaçam na faixa, onde densidade narrativa convive de forma natural com um refrão pop que suaviza a tensão. O resultado é um mergulho entre sonho e realidade. “Vindo da Amazônia, onde tudo pulsa e ao mesmo tempo pede fôlego, aprendi que a música também é um jeito de sobreviver. ‘Ruídos da Casa’ é a minha forma de transformar o que era peso em movimento – de lembrar que até os barulhos que nos atravessam podem virar caminho”.

Elisa Maia foi selecionada pelo Natura Musical, no Edital 2022, ao lado de nomes como Brisa Flow, Stefanie, Canto Sagrados Kariri-Xocó, Festival Latinidades, Circuito Manacaos, Malka Julieta e Quilombo Groove. Ao longo de 20 anos, o programa já ofereceu recursos para mais de 600 projetos, contemplando nomes consagrados como Emicida, Russo Passapusso, Antônio Carlos e Jocafi, Dona Onete e João Donato; artistas em ascensão como Linn da Quebrada e Rico Dalasam; além de projetos de registro e fomento de cenas, como Os Tincoãs e a Mostra Pankararu de Música.

O projeto conta ainda com apoio do Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Prefeitura de Manaus e da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos – Manauscult.

SOBRE ELISA MAIA

A amazonense Elisa Maia é cantora, compositora e produtora cultural, com mais de uma década de atuação na cena musical independente. Desde o EP Ser da Cidade (2013), com o qual realizou uma turnê pioneira por seis capitais da região Norte em apenas dez dias, vem se destacando pela pluralidade sonora e pelo engajamento em movimentos culturais na região Amazônica.

Ativa no Coletivo Difusão desde 2011, Elisa está à frente dos festivais Até o Tucupi e Somas, com foco na juventude negra, mulheres e periferias. Entre 2020 e 2024, lançou uma série de singles com videoclipes, assumiu a produção musical de suas próprias faixas e assinou a direção artística de trabalhos de novos nomes da cena, como o EP da dupla de rap Lary Go & Strela (2021) e o álbum Anos Luz (2023), de Karen Francis. Selecionada pelo edital Natura Musical, a artista vive um momento de consolidação criativa com o lançamento do seu primeiro álbum completo e de um documentário que revisita sua trajetória e apresenta bastidores da produção do projeto. Sua sonoridade transita entre o pop alternativo, o R&B e influências regionais, sempre marcada por forte assinatura poética e vocal.

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SOBRE NATURA MUSICAL

Natura Musical é a plataforma cultural da marca Natura que completa 20 anos valorizando a música como um veículo de bem estar e conexão. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu mais de R$ 200 milhões no patrocínio de mais de 600 artistas e projetos em todo o Brasil, promovendo experiências musicais que projetam a pluralidade da nossa cultura. Em parcerias com festivais e com a Casa Natura Musical, fomentamos encontros que transformam o mundo. Quer saber mais? Siga a gente nas redes sociais: @naturamusical.


IRONIAS quebra silêncio de uma década com novo álbum Odisseia Emergente ao Fracasso

Após dez anos de silêncio, o IRONIAS rompe o tempo e retorna com o álbum Odisseia Emergente ao Fracasso, um trabalho que sintetiza o passado, o colapso e a reinvenção. Mais que um retorno, o disco é uma travessia: um manifesto sobre o existir em meio às ruínas digitais e emocionais da contemporaneidade.

▶ Ouça Odisseia Emergente ao Fracasso

Fundado em 2014 por Jacintho, o IRONIAS surgiu no circuito punk/DIY do interior de São Paulo, entre as cidades de Leme e Jundiaí, construindo sua trajetória inicial com urgência, intensidade e total independência. Foram dois EPs, turnês pelo Sul do país e uma sonoridade crua e poética que marcou o underground da época. Agora, com Jacintho, Cely Couto, Matheus Campos e Lucas Rosa na formação, o projeto renasce com maturidade e experimentação, reafirmando sua essência sem perder o ímpeto que o originou.

Odisseia Emergente ao Fracasso reúne 11 faixas que oscilam entre o indie rock, o pós-punk e até mesmo o punk-hardcore, construindo uma estética onde atmosferas densas e luminosas se entrelaçam. As guitarras são ora cortantes, ora etéreas; a bateria pulsa com energia vital; o baixo sustenta um terreno emocional em constante ebulição. Sobre esse alicerce, a voz de Jacintho conduz uma poesia existencialista e imagética — feita de paradoxos, angústias e pequenas epifanias. O álbum reflete sobre a relação entre o humano e o tecnológico, entre o toque e a ausência, entre o desejo e a anestesia. As letras orbitam a distopia algorítmica do presente, mas encontram beleza e sentido nas ruínas — naquilo que ainda pulsa entre o caos e a lucidez.

Cada faixa é um fragmento dessa odisseia: uma tentativa de traduzir o desconforto e a sensibilidade de estar vivo em tempos de exaustão. A estética sonora do IRONIAS evolui sem se distanciar de sua identidade original: ainda há a urgência do punk, a introspecção do indie e a intensidade emocional do hardcore. Mas agora tudo isso convive em harmonia com uma nova consciência de forma — um som que respira, se expande e se questiona. Com Odisseia Emergente ao Fracasso, o IRONIAS reafirma sua condição de manifesto. Um projeto que compreende a arte como sobrevivência, e o som como um espelho das contradições humanas. Mais do que um retorno, é um recomeço com propósito: revisitar o passado, enfrentar o presente e seguir — mesmo quando o destino parece fracassar.

Odisseia Emergente ao Fracasso chega em dezembro de 2025, consolidando o renascimento do IRONIAS e ampliando seu papel como uma das vozes mais inquietas e sensíveis do rock alternativo contemporâneo brasileiro.

Sobre a capa —

A arte da capa de Odisseia Emergente ao Fracasso é de Diogo Robert de Lima — um artista indígena que mora no interior de São Paulo — e a finalização é de Lari Limoeiro. O artista construiu cada quadro da capa baseado em um glossário de ideogramas que quando combinados transmitem uma mensagem. “Cada imagem corresponde a um tema presente no álbum, podem ser também representações de partes de uma jornada. Essas imagens também são literalmente um tipo de escrita, baseada em ideogramas e glifos. Existe um pequeno glossário com tais símbolos que quando combinados produzem variados sentidos. Em outras palavras, é possível ‘ler o álbum através da capa’. As influências são glifos pré colombianos, adinkra (uma linguagem de símbolos africanos) e alquimia/ tarot”, diz Lima.

ODISSEIA EMERGENTE AO FRACASSO

1. Do Futuro

2. Telaviv ou Quando o Meu Amor Acabar

3. Insaciável

4. Seis Por Um

5. Odisseia Emergente ao Fracasso

6. Malmalmalmalmal

7. Maré

8. Não Há Lucas

9. Podreres

10. Sem Sentido

11. Me Engole

FICHA TÉCNICA

IRONIAS É: Vozes e synths: Jacintho; Guitarras: Jacintho e Matheus Campos; Contrabaixo: Lucas Rosa; Bateria: Cely Couto

Prod. Executiva: Jacintho

Prod. Musical: Ítalo Riber E Ironias

Mixagem e Masterização: Ítalo Riber

Edit: Gabriel Pasini

Capa: Diogo Robert e Lari Limoeiro

Fotos promo: Natan Menezes

Lançamento: Gorillas Records


Quarteto feminino, VELMAS, une grunge, rock anos 70 e dream pop em novo single “Queda Livre”

A VELMAS, banda feminina brasileira que foi formada em 2023 em São Paulo e bebe em influências do grunge, rock anos 70 e dream pop, acaba de lançar seu novo single “Queda Livre”. A faixa marca o primeiro lançamento em português do grupo, que em 2024 trouxe em seu primeiro EP, Witch in the Making cinco faixas autorais em inglês. “Queda Livre” fala sobre libertação perante o outro, uma torcida para a queda de alguém que enxerga o mundo de cima de um pedestal. A letra, simples e marcante, traz as mensagens principais em um tom irônico porém direto, falando diretamente com alguém que anula as escolhas dos outros por se julgar superior. A sonoridade traz alguns elementos já presentes em “Witch in the Making”, porém com mais peso e camadas, de novas distorções a gritos no abismo.

“Fala de novo que eu não sei de nada. Me dá conselhos que eu não te pedi / Só mais um passo pra cair, sem ninguém pra te salvar. Daí de cima dá pra ouvir o som da indiferença?” – diz a banda. A música foi gravada no estúdio Elektro, em São Paulo, com o produtor Daniel Stunges, em outubro. Quem assina a capa é o fotógrafo John Alves (@jhlvs), que também filmou e dirigiu o visualizer que acompanha o lançamento do single. A VELMAS é formada por Dani Moraes nos vocais, Bárbara Mazzi nas guitarras, Hendy Almeida no baixo e Luisa Migueres na bateria.

Queda Livre


Persecuter expande seus horizontes sonoros no novo álbum Dissonante Harmonia

O Persecuter acaba de lançar seu segundo disco, Dissonante Harmonia, marcando um novo começo na trajetória da banda. O álbum expande os horizontes do grupo ao unir elementos de Death Metal, Black Metal, Heavy Metal e até influências fora do escopo tradicional do Metal Extremo. Com 12 faixas que transitam entre riffs rápidos, baterias frenéticas e passagens mais cadenciadas com vocais melódicos, o Persecuter reafirma seus novos princípios sonoros e consolida seu nome na cena nacional. Entre os destaques do disco estão “Bomba Boa, Bomba Má”, primeiro videoclipe da banda, e “Segundo Lugar”, faixa que deu origem ao conceito de todo o trabalho. A temática do álbum gira em torno dos conflitos mundiais atuais, com um forte tom anti-imperialista.

Dissonante Harmonia também explora diferentes vertentes do metal: o Heavy Metal clássico em “Entidade do Horror” — uma homenagem a Zé do Caixão —, o Death e Black Metal na faixa-título “Dissonante Harmonia”, o Hardcore Punk em “Possessão Agressão” e até momentos introspectivos e melódicos em “A Crença”. A produção foi assinada pela própria banda e gravada em seu home studio, com uma estética propositalmente rústica e suja, remetendo à cultura Heavy Metal dos anos 80. O resultado é um som autêntico, que faz jus ao peso, à velocidade e à atitude do Metal Extremo Brasileiro.

Formada em 2010 por Pitter Carvalho, o Persecuter iniciou sua trajetória com influências de Thrash Metal, lançando o primeiro show em 2011 e o EP Perfect Life em 2013. O primeiro álbum, The Hatred Domains (2017), consolidou o som agressivo e as letras em inglês. A virada veio em 2018, com o single “O Espelho do Próximo”, quando a banda passou a compor em português e a se firmar como representante do Metal Extremo Brasileiro, com mensagens voltadas à sociedade e à realidade do povo brasileiro. O line-up atual é formado por Pitter Carvalho (voz e guitarra), Marcel Ferreira (baixo) e Elvis Moura (bateria). A banda segue na ativa, com shows agendados para 2026 e em busca de selos para o lançamento físico do novo álbum.

Dissonante Harmonia


Arraial do Pavulagem: a banda que fez da música amazônica uma experiência coletiva

Ouça no Spotify e YouTube

Poucas bandas no Norte do Brasil conseguiram transformar tanto a própria cidade, a cena musical e o imaginário coletivo quanto o Arraial do Pavulagem. Formado em Belém em 1987 por Ronaldo Silva, Júnior Soares e Rui Baldez, o grupo nasceu de uma brincadeira de boi e, quase quatro décadas depois, se tornou uma das forças mais originais da música amazônica contemporânea. Seu som mistura toadas, carimbó, retumbão e ritmos tradicionais do interior do Pará com guitarras, sopros e fortes elementos visuais, fazendo do Pavulagem um fenômeno que é banda, cortejo e movimento cultural.

Ao vivo, o Arraial entrega música, dança, figuras míticas, pernas de pau, tambores, estandartes, fitas coloridas e toda a vibração das comunidades que criam um espetáculo capaz de conectar gerações. A estética é poderosa, mas nasce de algo ainda maior: o vínculo afetivo e territorial com Belém. “O Arraial é fruto das pessoas. A música nasce das ruas, das oficinas, das histórias que ouvimos e das comunidades que caminham com a gente. Tudo o que apresentamos no palco ou no cortejo só existe porque existe esse laço vivo com Belém”, diz Júnior Soares. O Arrastão do Pavulagem, cortejo realizado no ciclo junino, reúne mais de 35 mil pessoas por edição e transforma o centro da cidade em palco, rito e celebração. Ali, o público não assiste: participa.

Essa relação direta com as ruas é parte da essência do grupo. Desde 2003, o Instituto Arraial do Pavulagem mantém oficinas gratuitas que formam o Batalhão da Estrela – novos brincantes que fazem do cortejo uma experiência de transmissão cultural. Com os anos, o Arraial ampliou esse universo com o Arrastão do Círio, o Cordão do Peixe-Boi e o Cordão do Galo, hoje parte do calendário afetivo e cultural de Belém. Musicalmente, o Arraial ocupa um lugar raro: mantém o pé nas tradições amazônicas sem soar folclórico, enquanto cria arranjos contemporâneos que dialogam com a música brasileira e latinoamericana. Seus nove discos e dois songbooks mostram uma banda que se renova, experimenta e transforma a cultura popular do Pará em obra autoral.

Essa combinação – modernidade e tradição, espetáculo e rua, música e movimento – colocou o Pavulagem em uma posição singular no país. É um projeto artístico que não depende de tendências, não responde a modismos e não se encerra em si mesmo. Pelo contrário: cresce a partir da participação das pessoas, do envolvimento das comunidades e da força simbólica da Amazônia. O alcance também ultrapassou as fronteiras do Pará. Em 2025, o Arraial se apresentou no Global Citizen Festival: Amazônia e abriu a sessão plenária da Cúpula de Líderes da COP30, levando o mosaico de cultura popular amazônica criado pelo grupo para públicos de diferentes países. Sobre esse momento, Júnior resume:

“Quando a gente toca e isso chega para o mundo, a sensação é de que Belém inteira está sendo vista com a força que tem. O Arraial nasce das ruas, das oficinas e das comunidades, e é essa energia coletiva que aparece quando mostramos nosso trabalho em eventos globais”. Para os próximos passos, o grupo estuda a produção e o lançamento de um novo disco em 2026. O Arraial do Pavulagem não é apenas uma banda importante do Norte. É uma banda importante do Brasil – sobretudo porque revela que a música pode ser, ao mesmo tempo, celebração, identidade e transformação.


Selvagens à Procura de Lei se despede de um grande ano com gravação de audiovisual em Fortaleza, terra natal da banda

Após percorrer o Brasil de ponta a ponta ao longo de 38 apresentações, que por sua vez reuniram mais de 26 mil fãs, a Selvagens à Procura de Lei volta para casa a fim de realizar um último show em 2025. Com o líder e vocalista Gabriel Aragão, Plínio Câmara na guitarra, Matheus Brasil na bateria e Jonas Rio no baixo, a banda encerra a turnê PRA RECOMEÇAR, que serviu de apoio ao elogiado disco Y (2025), em Fortaleza. A última parada ocorre no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, em 13 de dezembro, às 19h30.

Ouça Y (Deluxe)

A apresentação tem a intenção de coroar um ano de muitas conquistas. A banda, que passou por uma reinvenção sem perder a energia vital que a movia, viu no novo disco a possibilidade de se reconectar com um público que a acompanha há mais de uma década. Por este motivo, o show em questão será gravado em áudio e vídeo, marcando na história um novo momento, pleno do sentimento de amor e do apoio mútuo. Mais do que palco de uma boa memória, o Dragão do Mar será lar do segundo disco ao vivo da Selvagens.

Agora, é a vez de Fortaleza receber essa celebração musical que mistura nostalgia, emoção e renovação em uma só noite. No repertório, estarão presentes músicas de todos os LPs, incluindo o mais recente, além de participações especiais, como a de Jajá Cardoso, do grupo Vivendo do Ócio. Estão previstas ainda outras surpresas, só reveladas na hora.

Assista ao clipe “Pra Recomeçar

Assista ao clipe “Quando Eu Me Encontrar

A Selvagens à Procura de Lei busca levar às plataformas digitais um pouco da energia que pulsa nos seus shows. Muito celebrado pelo que faz ao vivo, o grupo escolheu o berço para trazer a atmosfera mais quente e familiar para o projeto. Se a banda é conhecida pelos shows e os shows mudaram, nada mais justo que o público ter a oportunidade de curtir essa potência sonora de qualquer lugar. O registro também marca as novas conquistas de uma banda já consolidada no mercado. Com o álbum Y, a Selvagens chegou a novos ouvintes, esgotou shows em múltiplas regiões do país e se viu indicada ao prêmio TMDQA! de Melhor Disco de Rock. Y também ganhou uma edição deluxe que revisitou outros pontos dessa trajetória e fez com que as portas para um futuro ainda mais próspero fossem abertas. O novo trabalho ao vivo chega em um momento de novidades e promete impulsionar outros voos em perspectiva pela banda.

Os ingressos já estão disponíveis na plataforma Sympla e na bilheteria física do CDMAC. Com valores a partir de R$ 40,00 (meia) e R$ 80,00 (inteira), há ainda uma opção de ingresso social por R$ 55,00 mediante a doação de um brinquedo novo. O acesso ao evento será permitido com a apresentação do código emitido na compra do ingresso, garantindo organização e segurança para todos.

Serviço:

SELVAGENS À PROCURA DE LEI, turnê PRA RECOMEÇAR

Local: Anfiteatro do Dragão do Mar

Endereço: R. Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema, Fortaleza.

Datas e Horários: 13 de Dezembro de 2025 (Sábado), às 19h30.

Ingresso: Lote 1 – R$ 40,00 (meia) / R$ 80,00 (inteira) / R$ 55,00 + 01 brinquedo novo (ingresso social)

Venda

Classificação Indicativa: 12 anos.

Venda de ingressos no site da plataforma Sympla Bileto e na bilheteria física do CDMAC;

O acesso ao evento será permitido exclusivamente mediante apresentação do código emitido pela Sympla.

Tem direito ao benefício da meia-entrada: estudantes, idosos (pessoas com mais de 60 anos), crianças entre 03 e 12 anos, pessoas com deficiência e seu acompanhante, professores da Rede Pública de Ensino de Fortaleza, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade entre 15 e 29 anos e doadores regulares de sangue. Em todos os casos é necessária a apresentação do(s) documento(s) comprobatório(s) e do documento de identificação com foto.

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