Entrevista: Dani Nolden (Shadowside)

Entrevista: Dani Nolden (Shadowside)

Por Thiago Reis

A banda Shadowside vem em uma crescente muito grande desde o lançamento de seu último álbum de estúdio, chamado Inner Monster Out lançado em 2011. Após algumas mudanças na formação da banda, incluindo a entrada do sueco Magnus Rosén (ex-Hammerfall) de forma efetiva na banda, a Shadowside se prepara para lançar seu mais novo álbum de inéditas, chamado Shades of Humanity. Confiram uma entrevista com a vocalista Dani Nolden a respeito deste mais novo trabalho.


Primeiramente, muito obrigado pela oportunidade de entrevista-los em um momento tão importante para a banda, que precede o lançamento do álbum Shades of Humanity.

Dani: Eu que agradeço pelo espaço!

Antes de falar do álbum propriamente dito, como vocês chegaram ao baixista Magnus Rosén (ex- Hammerfall) para ocupar o posto de maneira permanente na banda?

Dani: Inicialmente, nós pensamos em chamar o Magnus apenas pra gravar o álbum, e fizemos o contato inicial com essa ideia na cabeça. Nós estávamos sem um baixista e não queríamos apressar a escolha do baixista definitivo, então o plano era gravar o álbum e depois tomar uma decisão. Só que nós nos entendemos tão bem com o Magnus que percebemos que ele era exatamente a pessoa que precisávamos. Ele é muito tranquilo, sempre muito educado, fácil de lidar, tem espírito de equipe e é, na minha opinião, um dos melhores baixistas de Metal do mundo… depois de algumas conversas sobre a banda, sobre as músicas e sobre os planos que isso tinha tudo pra dar certo e fizemos o convite, perguntamos se ele queria ser um membro efetivo da banda. Como você pode ver, ele aceitou (risos). O talento dele, junto com a personalidade, tudo foi fundamental para que a gente fizesse o convite. E ele aceitou também por diversos motivos… gostou da nossa música – felizmente (risos), gostou da ideia de ser parte fundamental do processo de composição e ele adora o Brasil.

Quais foram as principais contribuições de Magnus Rosén para o Shadowside, já que ele possui muitos anos de experiência no ramo?

Dani: Duas músicas que estão no álbum partiram dele, são músicas que ele tinha feito com o guitarrista Andy La Rocque, do King Diamond, que ele sentiu que tinham muito a ver com a gente. Além disso, ele deu ideias, discutiu as músicas conosco, foi parte integral de todo o processo, como eu, o Raphael e o Fabio, então o Magnus foi um integrante 100% mergulhado no álbum e na banda desde o começo. Acredito que a experiência dele fica ainda mais evidente quando ele compõe as linhas de baixo, porque ele toca aquilo que a música pede. Ele sabe exatamente quando deve fazer algo mais simples e quando pode incrementar mais, e mesmo quando está fazendo o simples, ele soa preciso e dá aquela base e peso que são tão fundamentais no Heavy Metal. A filosofia dele é tocar o que a música precisa, sem exibicionismo… ele diz que o exibicionismo fica para a hora do solo, no show, e que no álbum, nada é mais importante que a música.

A formação atual da banda consiste em Dani Nolden (vocais), Raphael Matos (guitarra), Magnus Rosén (baixo) e Fabio Buitvidas (bateria). Vocês acreditam que essa formação é a mais consistente da história da banda?

Dani: Sim! Sem dúvida alguma! Não me entenda mal, os baixistas anteriores fizeram ótimos trabalhos. Às vezes, as coisas não dão certo simplesmente porque as pessoas não são compatíveis… e nem falo apenas de personalidade, mas também do que as pessoas esperam de uma banda, do que é a vida na estrada, ou de como discutimos as músicas dentro do grupo. Tem gente que já tocou com a Shadowside que detesta a forma como nós fazemos as críticas entre nós mesmos. Eu entendo, porque nós somos diretos, falamos sem rodeios. Mas somos assim porque nunca vamos falar algo pra magoar um integrante da banda, falamos as coisas sem rodeios porque estamos pensando no bem da banda, porque acreditamos que é possível melhorar… você não critica alguém se acha que aquela pessoa não vai conseguir produzir algo melhor. Então não temos medo de falar uns para os outros “olha, isso tá ruim demais, faz outra coisa” ou “você está errando o tempo todo nessa passagem, mais atenção”. E não ligamos muito pra elogios entre nós… então fazemos críticas, mas os elogios não são frequentes, porque também não sentimos necessidade de um ficar dando tapinhas nas costas do outro… se não estamos criticando, é porque estamos gostando, então considere isso um elogio (risos). Não é nosso papel elogiar… porque se o trabalho estiver bem feito, quem vai elogiar é o fã, a imprensa, não adianta nada a gente falar um pro outro “nossa, como você está tocando bem! ”, e depois a opinião das pessoas não ser a mesma. Então, nós temos esse relacionamento que funciona muito bem entre eu, o Raphael e o Fabio, mas não vinha funcionando com os baixistas que tocaram com a gente antes. Alguns nos acharam antipáticos… outros só não gostaram da realidade de uma banda na estrada, que não é fácil, porque não há luxo, às vezes não temos tempo nem dinheiro pra fazer uma refeição decente.

Por tudo isso, eu sentia que a banda era eu, o Raphael e o Fabio, e uma pessoa separada do grupo. Acho que essa situação era tão complicada pra nós quanto pro baixista. E quando o Magnus chegou, tudo isso mudou… parece que ele era a peça que estava faltando. Ele se integrou com a gente na hora, porque ele também é um cara que critica o que tem que criticar, sempre de forma muito educada e gentil, mas ele também acredita nessa sinceridade, e ele conhece perfeitamente bem a realidade da estrada. Eu senti que ele chegou sabendo exatamente como trabalhar dentro da dinâmica de uma banda e nos sentimos uma banda completa pela primeira vez em muitos anos. Não desmereço o trabalho que todas as pessoas que passaram pela banda fizeram, e sou muito grata a todos eles porque fazem parte da nossa história, mas o Magnus, sem dúvida alguma, é quem mais vestiu a camisa da banda, e ele fez isso desde que disse o “sim”.

O trabalho foi gravado no estúdio Fredman, na Suécia. A escolha por esse estúdio não foi somente pelo fato de Magnus ser sueco, até porque o álbum anterior também foi produzido por lá. Quais foram os motivos que os levaram a voltar ao mesmo estúdio, sob a produção de Fredrik Nordström (Arch Enemy, Evergrey, Hammerfall, entre outros) e Henrik Udd (Arch Enemy, Dark Tranquility, Dream Evil, entre outros)?

Dani: O motivo foi porque ficamos muito felizes com o resultado que o Fredrik e o Henrik nos ajudaram a conseguir no Inner Monster Out, e sentimos que ainda tinha mais coisa pra sair dessa parceria. Nós confiamos muito no trabalho deles, o som que eles tiram é impressionante e eles sabem extrair o melhor de nós como músicos. Eles são especialistas dentro do rock e do heavy metal, e eles deixam a gente muito confortável pra gravar, porque sabemos que não temos que nos preocupar com mais nada além de criar e gravar. Poderíamos ter trazido eles pro Brasil, mas gravar lá é mais fácil por uma questão de logística, e sai mais barato irmos até lá que trazer os dois pra cá, coloca-los em um hotel e alugar um estúdio. O motivo desse som pesado, grandioso, não é o equipamento, é a capacidade deles. E acho que o som do Shades of Humanity ficou ainda melhor que o do Inner Monster Out. O Shades of Humanity ficou ainda mais pesado e capturou ainda mais a energia que a gente tenta transmitir.

O álbum abre seus trabalhos com uma faixa bem energética, chamada “The Fall”. Podemos conferir vocais agressivos e riffs bem pesados na música. É a típica música de abertura para um show. Vocês pretendem utilizar “The Fall” no set list da turnê? Como foi o processo de composição dessa faixa?

Dani: “The Fall” é uma das minhas músicas favoritas desse álbum… talvez a minha favorita. O Raphael trouxe a ideia inicial e eu gostei dela desde o começo. Fiz as melodias, mudamos algumas estruturas e a ordem de algumas passagens, fizemos arranjos juntos, mas quem compôs todos os riffs foi o Raphael mesmo. Eu tinha feito uma melodia para o refrão dessa música que era completamente diferente do que está gravado… todo mundo tinha gostado, mas eu não estava curtindo, e cismei de mudar poucos dias antes da gravação. Todo mundo foi contra, até o Fredrik, mas eu prometi a eles que eles gostariam do novo, e se não gostassem, eu gravaria o antigo. Ficou o novo mesmo, todo mundo concordou que era melhor que o antigo (risos). É engraçado como uma ideia às vezes sai de repente. Você passa meses trabalhando em uma música, mas aquilo que você realmente gosta só vem na última hora.

Outros destaques do álbum são as músicas “Beast Inside”, “Make my Fate”, “Insidious Me”, “Stream of Shame”, “Unreality” e “Alive”. Todas essas músicas mostram peso, técnica, melodia e potencial para se tornarem hits, além de uma excelente produção. Mostram também a regularidade do álbum, em que encontramos alto nível no início ao fim. Vocês acham que esse é o melhor álbum e o melhor momento do Shadowside em toda a sua história?

Dani: Eu acredito que sim. Fico muito feliz que você tenha gostado dessas músicas, e estamos muito felizes com os comentários que estamos recebendo das pessoas. Eu adoro esse álbum, ele é tudo que eu queria ouvir e cantar. É muito legal quando as pessoas gostam de algo que você produz, mas é ainda mais especial quando você produziu algo de que gosta de verdade, algo espontâneo, e as pessoas curtem. Talvez eu soe arrogante falando como gosto do álbum, mas não é um autoelogio… é que realmente estamos fazendo o som que gostamos de fazer. Não tem nada melhor que subir no palco pra tocar uma música que você realmente gosta.

A música “Alive” foi escolhida para se tornar vídeo clipe. Porém não é um simples vídeo. Podemos chama-lo de “mini movie”. De quem foi a ideia de transformar um simples vídeo clipe em algo maior, mais elaborado e mais atrativo? Por que a música escolhida foi “Alive”? Expliquem aos nossos leitores a história que se passa nesse “mini movie”.

Dani: Realmente é um “mini movie”. É um curta-metragem e isso só foi possível graças ao talento incrível do diretor do clipe, Daniel Stilling, e ao esforço enorme de toda a equipe de filmagem que ele reuniu. Daniel é extremamente competente no que ele faz e ele tem bastante reconhecimento nos Estados Unidos, que é onde ele mora agora. Ele é dinamarquês, já morou no Brasil e é amigo do nosso baterista há muitos anos. Ele já trabalhou em coisas bem grandes nos Estados Unidos, como o seriado “Criminal Minds” e o filme “Perdido em Marte”. Nós demos liberdade total para ele criar. Na verdade, ele que escolheu a música para fazer o clipe. Como ele que faria o roteiro, deixamos ele escolher sobre o que ele queria fazer um filme… e ele escolheu “Alive”. Mas eu não esperava que ele fosse fazer um filme de verdade, achei que seria um bom videoclipe, mas apenas um videoclipe, e ele faz algo ainda melhor. A música fala sobre depressão e sobre a luta pela superação, pela vida… ele transformou essa história em quatro histórias diferentes de superação, representadas por elementos da natureza, que na verdade podem representar bem situações diferentes que pessoas com depressão sofrem… a sensação de se afogar na doença, de estar preso, perdido, desistindo. No filme, as histórias não falam apenas sobre depressão e o foco é mais a luta pela sobrevivência. Filmar esse trabalho foi simplesmente incrível. O Fabio teve que nadar em um lago com jacarés e em um mar com tubarões. Isso é sério, tinham dois tubarões no mar e eles tiveram que esperar que eles se afastassem pra começar a filmar (risos). Foi uma experiência única! Vocês podem conferir o resultado aqui.

Existem chances de outras músicas de “Shades of Humanity” se transformarem em “mini movies”?

Dani: Existe a vontade, mas é difícil dizer quais são as chances reais no momento, primeiro porque acabamos de lançar o filme da música “Alive” e ainda estamos divulgando esse trabalho… depois, porque o custo pra ir até os Estados Unidos é muito alto, então irmos até lá só pra fazer outro clipe está fora de cogitação (risos). Se conseguirmos encaixar algo em uma turnê ou o Daniel acabar vindo para o Brasil por qualquer motivo, podemos fazer outro sim. Se tivermos a possibilidade, vamos fazer, mas por enquanto é só um sonho, uma vontade.

O disco vem recebendo notas bem altas em resenhas pelo mundo inteiro. Existem chances de uma turnê fora do país ainda em 2017? Algo já está sendo agendado neste momento não só fora, mas em nosso país também?

Dani: Os planos para turnê estão mais para 2018, especialmente porque o lançamento no Brasil e o lançamento físico nos Estados Unidos serão apenas agora em setembro. Já está feito o lançamento na Europa e no Japão, e o resultado está sendo excelente. Tanto a recepção quanto as vendas estão fantásticas. Assim que o álbum estiver lançado no mundo todo, vamos começar a pensar de uma forma mais concreta em turnês, mas de qualquer forma, já estamos abertos a convites e prontos pra começar a agendar datas!

A banda já possui uma carreira com quatro álbuns de estúdio, material mais que suficiente para a gravação de um DVD. Vocês planejam lançar algum trabalho ao vivo em um futuro próximo?

Dani: Sim, faz parte dos planos. Ainda não temos planos concretos, mas penso que está na hora de um DVD ao vivo e já estamos discutindo as possibilidades entre nós.

Lançar um novo disco de inéditas já é algo muito trabalhoso, ainda mais quando a qualidade sempre tem que estar em primeiro lugar. Porém, existem outros desafios que uma banda precisa superar: a mudança brusca no mercado, as plataformas digitais tomando conta, etc. Como a banda se posiciona diante dessas grandes mudanças no mercado musical?

Dani: Acho que as bandas precisam ter estratégias tão dinâmicas quanto o mercado. Eu não me incomodo com as plataformas digitais. Pelo contrário, eu dificilmente compro um CD físico atualmente. E não sou totalmente contra os downloads ilegais, porque não acho justo que alguém compre um álbum sem saber se gosta daquilo. Você não compra uma roupa sem experimentar a roupa antes e ver se fica bem no seu corpo. Você não compra um computador sem testar a máquina na loja. Você não compra uma TV sem ver se a imagem é bonita. Então por que você compraria uma música sem saber se a música é boa? Sou a favor de baixar pra ver se gosta. Só não sou a favor de baixar, gostar, e não comprar o CD depois. Muita gente deixa pra comprar o CD na hora do show, mas as pessoas precisam entender que se as vendas não forem boas nas lojas, não tem como medir quantas pessoas gostam de nós naquela cidade. Não temos como convencer um contratante de show a levar a Shadowside pra uma cidade se não temos como saber se temos público por lá, ou provar pra ele que temos público lá. Além disso, muitas pessoas não gostam de comprar CD porque não gostam que a gravadora ganhe dinheiro em cima das bandas, mas elas não podem esquecer que as gravadoras também gastam com as bandas. Muitas vezes, a gravadora financia turnês, então uma boa forma de garantir que vamos tocar bastante é comprando o CD antecipadamente. As pessoas gostam de comprar na hora porque gostam de ter o autógrafo dos membros da banda, mas nós não cobramos por Meet & Greet, então se você levar o CD que você comprou na loja, você vai receber o autógrafo. Isso é uma garantia que nós damos aos fãs. Nós sempre vamos atender todo mundo que tiver um CD na mão pra ser autografado. Não temos como brigar com a tecnologia… não adianta tentarmos voltar no tempo e impedir que o mundo seja como ele é hoje. Nós só podemos tentar recompensar aqueles que nos dão apoio.

Agradeço novamente a oportunidade de entrevista-los e gostaria que deixassem uma mensagem final para o leitor do Consultoria do Rock.

Dani: Eu que agradeço pelo espaço! Espero que todos ouçam e curtam o nosso novo álbum Shades of Humanity, e em breve estaremos na estrada de novo. Um abraço a todos!

13 comentários sobre “Entrevista: Dani Nolden (Shadowside)

  1. Curto o trabalho deles, uma das melhores bandas brasileiras da atualidade. Thiagão como sempre nos brindando com entrevistas fodas e achei muito curioso essa questão da sinceridade dentro dos bastidores da banda. Não costuma ser algo “brasileiro” ser tão crítico com os colegas, talvez por isso mesmo que a banda conseguiu alçar vôos maiores.

    1. Verdade…essa maturidade para suportar críticas e também para fazê-las de forma sincera sem intenção de desmerecer o outro é muito mais uma atitude européia e o brasileiro não entende muito.
      Thiago dando show nas entrevistas…

  2. Esperei um bocado por esse disco; se for metade do que “Dare to Dream” e “Inner Monster Out” foram já entra no top 10 do ano. Boa entrevista, Thiago, achei surpreendente a forma como o Magnus se integrou.

    1. Tive acesso ao material, Ulisses. E posso dizer que é uma evolução em relação aos discos anteriores. Você vai gostar!

  3. Bacana. Gosto bastante do Shadowside. Só o Dare to Dream que acho fraquinho. Mas os outros 2 são ótimos. Para mim, o Hibria e eles foram as melhores coisas que surgiram nos últimos anos no heavy brazuca. Ainda não consegui ir num show deles. Acho a Dani Nolden uma bela vocalista. Ansioso pelo novo álbum. Parabéns pela entrevista, Thiago.

    1. Muito obrigado, Davi. Realmente o Hibria também vem numa crescente, assim como a Shadowside. O novo álbum promete solidificar a posição de uma banda em ascensão no cenário nacional.

  4. Interessante e competente banda, e pelas palavras aqui demonstradas pela vocalista, mostra, sobretudo, maturidade, sem colocar o download como causa direta dos problemas que englobam a cena metalica. Acredito eu que pode ser até uma forma de muitos conhecê-la e perceber toda a sua qualidade, e então fisgar um novo ouvinte . Evidente que, gostando, temos de buscar a compra do material físico, acho deverás importante, e sim, isto acaba sendo uma troca, bom tanto para a banda qto para o ouvinte ( Ter um CD na prateleira, com todo layout que o envolve e a melhor qualidade possível de grvação possível é outro nível !). O novo trabalho, que comprarei em breve ( Tenho todos os demais, interessante frisar que adquiri o primeiro full, Theatre of Shadows, entre o Dare to Dream e o Inner Monster Out!) pelo pouco que ouvi via spotfy está acima da média, com uma bela produção, acertando na mosca . Bom seria se a grande imprensa (brasileira) começasse também a dar o devido valor e visibilidade a Shadowside, mostrando que heavy metal nacional (e de alto nível) não é somente Andreas Kisser, Sepultura e Angra ?.

    1. Concordo com vc em tudo. Obrigado pela leitura! E poderíamos citar pelo menos umas 30 bandas fora essas citadas que possuem um som de muita qualidade!

      1. Bandas competentes e materiais de qualidade nacionais eu conheço desde os anos 80′ Thiago, vindo a melhorar a produção, e muito, a partir da metade dos anos 90′. Um bom exemplo disto são os registros clássicos da banda The Mist: Phantasmagoria e The Hangman Tree (Há pouco tempo relançados em CD). Claro que um bom produtor e com maior esperiencia com o estilo será ainda melhor, quanto mais para uma banda em evolução (exeplo da Shadowside) mas reouvindo trabalhos como Taurus (Signo de Taurus, há mais de 25 anos gravado) me pergunto, como conseguiram, naquela época, com produtores ainda limitados, tanto no conhecimento técnico quanto tecnológico (qdo ainda se trabalhava no modo analógico), fazer algo tão bom ? Sarcófago sempre foi por este caminho e ainda que seguindo um estilo mais extremo nunca deixaram de registrar em seus trabalhos uma boa e competente produção, tendo seu ápice em The Law of Scourge. Mas extrair o feeling de uma banda para mim também é importante, seja lá o produtor ou estúdio que for. Abraços,

        1. Sensacional! Também acho o The Laws of Scourge um álbum de extremo bom gosto. E concordo plenamente quando vc fala em relação ao feeling de uma banda. E essas bandas dos 80′ tinham de sobra.

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