Notícias da Semana {16 a 22 de Abril}

Notícias da Semana {16 a 22 de Abril}

Udo e Tim ‘Ripper’ Owens celebram legados do Accept e Judas Priest em único show em São Paulo

Os vocalistas Udo Dirkschneider e Tim ‘Ripper’ Owens realizam nos próximos dias uma turnê conjunta apresentando apenas material de suas antológicas ex-bandas: Accept e Judas Priest, respectivamente. Esta será a primeira vez que ambos farão uma turnê conjunta neste formato que promete momentos nostálgicos aos fãs. O show em São Paulo será realizado amanhã, dia 23 de abril, no tradicional Manifesto Bar. Os ingressos estão à venda pela plataforma Bilheto, a partir de R$ 180.

O multifacetado e talentoso vocalista norte-americano Tim ‘Ripper’ Owens ficou famoso após integrar uma das maiores bandas de Heavy Metal de todos os tempos; o Judas Priest. Em 1996, ele teve a missão de substituir ninguém menos que Rob Halford, e o fez com maestria, com os excelentes álbuns Jugulator (1997) e Demolition (2001) – além do disco ao vivo (e vídeo) Live In London (2002/03) e o avassalador duplo 98’Live Meltdown. Apesar de bem mais jovem que Udo, ele também gravou diversos álbuns, com grupos como Iced Earth, Winter’s Bane, Yngwie Malmsteen, Beyond Fear, Charred Walls Of The Damned, KK’s Priest, entre outras – além da carreira solo. O vocalista comenta o que os fãs podem esperar da turnê: “Farei umas três músicas da minha época e algumas clássicas. Será um pouco diferente do setlist regular que costumo apresentar. Normalmente eu toco Iced Earth e algumas coisas, então agora é um pouco diferente. Farei de tudo para torná-lo um set divertido”.

Por sua vez, o alemão Udo Dirkschneider fez história com lenda do Heavy Metal, Accept, gravando alguns dos mais importantes discos do estilo, como Breaker (1981), Restless and Wild (1982), Balls To The Wall (1983) e Metal Heart (1985). De igual importância é sua carreira solo, com a qual já lançou 17 álbuns de estúdio, sem contar EPs e registros ao vivo. Seja qual for a banda, a figura carismática de Udo se tornou uma das epítomes do heavy metal. Nessa turnê, Udo vai focar exclusivamente no material clássico do Accept e Tim ‘Ripper’, do Judas Priest. Uma grande oportunidade para celebrar a história de duas das mais importantes bandas de heavy metal de todos os tempos.

Serviço

Manifesto Bar apresenta Udo e Ripper Owens
Data: 23 de abril de 2023 (domingo)
Local: Manifesto Bar
Endereço: R. Iguatemi, 36 – Itaim Bibi (São Paulo/SP)
Horários: Portas (17h)
Classificação etária: 16 anos. (Menores de 18 anos, somente com os pais ou responsável. Obrigatória a apresentação do documento de identidade).

Ingressos: à partir de R$ 180

Preços
Pista Meia (1º lote): R$ 180,00
Pista Promocional (1º lote – com 1 kg de alimento): R$ 180,00
Camarote (1º lote/meia): R$ 350,00
Camarote Promocional (1º lote/com 1 kg de alimento): R$ 350,00

Venda online/Informações

Pontos de Vendas (sujeito a taxa)

Get Fit Academia (somente débito e crédito)
Av. Eng. Caetano Álvares, 6250 – Mandaqui – São Paulo
Horário de Funcionamento:
Seg. a Sex. das 06h00 às 22h00
Sab. das 08h00 às 14h00

Impaled Records Brasil
Rua doutor falcao filho 87 – Anhangabaú
horario de funcionamento
Seg. a Sex. 13h00 às 20h00

Moshi Moshi
Av São João 439 loja 354 – galeria do rock
Horario de Funcionamento
Seg.a Sab. das 10h às 18h

Sunrise Beachwear (somente débito e crédito)
R. Engenheiro Isaac Garcez, 113 – Vila Caminho do Mar – São Bernardo do Campo
Horário de funcionamento:
Ter. a Sex. 11h00 às 18h00
Sab. 10h00 às 16h00

Metal Music (somente débito e crédito)
R. Álvares de Azevedo, 159 – Centro – Santo André
Horário de Funcionamento:
Seg. a Sex 10h00 às 18h30
Sab. 10h00 às 18h00

CNA (somente débito e crédito)
Rua Campos Sales, 669 – Centro – Barueri
Horário de funcionamento:
Seg. a Sex. 09h00 às 21h00
Sab. 08h00 às 17h00


Septicflesh lança EP digital Reconstruction

Uma das maiores bandas de death metal sinfonico do Mundo lança hoje EP Reconstruction. O EP, que será lançado apenas em formato digital, contém três músicas de seu mais recente álbum ‘Modern Primitive’ num formato totalmente sinfônico. A banda de death metal sinfônico SEPTICFLESH anuncia hoje um novo EP digital intitulado Reconstruction, que contém três versões reimaginadas de músicas de seu último álbum, Modern Primitive. As novas versões dessas canções foram gravadas com orquestra e coro para obter um som totalmente sinfônico.

A banda comenta “Estamos entusiasmados em apresentar Reconstruction, um EP digital que contém as músicas bônus de nosso mais recente álbum Modern Primitive, agora disponível para todos os nossos fãs. O título é muito representativo, pois o lançamento engloba uma variedade de ideias musicais de Modern Primitive, reconstruídas com elementos orquestrais adicionais. Confira na plataforma de música digital de sua escolha.” Ouça Reconstruction em todas as plataformas agora pelo link.

Tracklist Reconstruction

1. Salvation
2. The 14th Part
3. Coming Storm

Sobre SEPTICFLESH:

O SEPTICFLESH foi formado como ‘Septic Flesh’ na Grécia no início dos anos 90 por Spyridon Antoniou (também conhecido como Seth Siro Anton): vocais/baixo, Christos Antoniou: guitarra e Sotirios Vagenas (também conhecido como Sotiris Anunnaki V.): guitarra/vocais limpos. Um EP de estreia foi lançado em 1991, intitulado Temple of The Lost Race. O álbum de estréia Mystic Places of Dawn foi lançado em 1994, seguido por EΣΟΠΤΡΟΝ lançado em 1995. Com o lançamento de Ophidian Wheel em 1997, uma vocalista soprano feminina (Natalie Rassoulis) foi apresentada, enquanto a banda se movia em uma direção de um estilo mais sinfônico. A Fallen Temple (1998) continuou na mesma direção musical. Em 1999, Revolution DNA foi lançado, seguido por Sumerian Daemons em 2003, ambos os álbuns produzidos por Fredrik Nordström (At The Gates, Opeth, In Flames). Embora a popularidade da banda estivesse crescendo, os membros da banda decidiram se separar, a fim de se concentrar em outros projetos e objetivos pessoais. Mas a história não acabou… Depois de uma reunião, a banda voltou com o álbum Communion em 2008, novamente com Fredrik Nordström no comando da produção. A partir daí, o elemento sinfônico (composto por Christos Antoniou, que possui mestrado em Música de Concerto) foi integralmente incluído na estrutura das canções, com a colaboração da Orquestra Filarmônica de Praga. The Great Mass (2011) seguiu com produção de Peter Tägtgren (Hypocrisy, Pain), Titan (2014) com Logan Mader (ex-Machine Head) como produtor e Codex Omega (2017) que iniciou a colaboração do grupo com Jens Bogren que continua até os dias de hoje. Em 2020, foi lançada a gravação do épico e totalmente orquestrado Live in Mexico intitulado Infernus Sinfonica MMXIX em CD/LP/DVD/Blu-Ray.

SEPTICFLESH é: Seth Siro Anton | Vocais, Baixo; Christos Antoniou | Guitarra, Orchestrações; Sotiris Anunnaki V | Vocais limpos, Guitarra, Guitarra 12 Cordas; Psychon | Guitarra; Kerim ‘Krimh’ Lechner | Bateria


Com música inspirada na ‘literatura marginal’ de Ferréz, UMBRAL lança seu primeiro clipe

Depois de divulgar seu segundo EP, Inata Sentença (2022), do qual obteve sucesso entre público e crítica, a banda Umbral finalmente lança seu primeiro videoclipe. A faixa escolhida foi “Cangaço Urbano”, a música mais ouvida do EP e o clipe foi gravado nas ruínas do Tropical Shopping, saudoso e tradicional local de Araraquara/SP, terra do quinteto. “A gente já havia pensado em gravar algo no antigo Tropical Shopping e o ambiente casou certinho com a ideia da música “Cangaço Urbano”. Isso também foi um dos fatores da escolha da música”, nos conta Flávio Zanucolli, guitarrista.

Fazendo uma mescla entre o Hardcore e o Thrash Metal, com flertes claros com o Hip-Hop, a Umbral surgiu em 2019 com o proposito de fazer letras que agregue algo para a sociedade. Seja em protestos por justiça social ou de cunho reflexivo para autoconhecimento, até temas existenciais, a banda sempre primou por conteúdos inteligentes. Não é diferente em “Cangaço Urbano”, que tem como uma de suas inspirações o livro Os ricos também morrem (2015), do romancista, poeta e empreendedor Ferréz. “A ideia da música e do clipe seria algo como a luta pela existência e a luta de classes. Também há uma mensagem de manter nossa história, nossas tradições, um pouco baseado em Bacurau”, salienta Zanucolli, revelando também a influência do famigerado longa nacional.

O pontapé inicial na composição de letra se baseou no livro do Ferréz, mais precisamente na crônica “Pensamentos de um correria”, que inicialmente o autor publicou na Folha de S. Paulo em 2007, em resposta a uma crônica do apresentador Luciano Huck no mesmo espaço. “A parada, inicialmente, se baseou nisso, a viver num sistema predatório, o tempo todo. De criar-se grupos, na maioria dos casos, não para um bem comum, mas sim individual”, conta Gabriel Fernando, também guitarrista da Umbral. Além de Flávio e Gabriel, a Umbral conta com Victor Marchezani (vocal), Lucas Borba (Baixo) e Vitor Hugo ‘Briga’ (Bateria). Assista ao clipe no link.

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Zuzo Moussawer lança Canais Musicais, sexto álbum de carreira

Homenageando sua cidade natal, baixista e compositor grava com seu quarteto sete faixas instrumentais dedicadas aos canais que cortam Santos. Com quase quatro décadas de carreira, formado em Trilha Sonora na Berklee College of Music (EUA) e com um longo histórico de gravações, álbuns, videoaulas, trilhas sonoras e DVDs, o baixista e compositor ZUZO MOUSSAWER lança nas plataformas digitais seu sexto álbum de carreira Canais Musicais, também disponível em vídeo no YouTube. Gravado em Santos com o seu quarteto – formado ainda por Mauro Hector (guitarra), André Willian (teclados) e André Carneiro (bateria) – o novo álbum, com sete músicas, é uma homenagem a sua cidade natal, representada por sete canais que a cortam: cada faixa é inspirada na região do entorno de cada canal.

Totalmente instrumental e autoral, Canais Musicais, como um típico trabalho de jazz, traz muitos improvisos alternando com temas, ora flertando com bepop, ora enamorado pelo choro e por ritmos arábicos. Canal mais antigo de Santos e Vila Belmiro, “Canal 1” abre o novo trabalho do músico santista com o quarteto “dobrando”, gradualmente, um tema rápido até desembocar em um choro de estrema elegância e requinte. Em seguida, “Canal 2” abraça a região santista – outro canal bem antigo – onde o trânsito possui melhor fluência, musicalizada num shuffle com andamento mais rápido, um jazz bem ao estilo bebop. Já “Canal 3” é dedicada à região com bares e restaurantes na Rua Tolentino Filgueiras, refletindo sua badalada vida noturna, além de seus shoppings e comércios.

A balada “Canal 4”, em outra direção sonora, é inspirada na região mais arborizada e calma na Praça Palmares, sem esquecer de sua pista de skate, que também ganha homenagem na composição de Zuzo. Toda em compasso de 5, “Canal 5” tem uma introdução que remete a brincadeiras infantis na Fonte do Sapo, a casas populares, assim como o principal shopping da cidade. Zuzo dedica “Canal 6” à região onde se situa a Rua Bassin Nagib Trabulsi, Com influências da música árabe, a faixa tem forte apelo pessoal – esta é a rua em que Zuzo morou em sua infância e adolescência – e familiar, uma vez que seus pais eram libaneses e tiveram, inclusive, um restaurante de comida árabe. Encerrando a viagem santista, “Canal 7” é dedicada ao canal mais novo da cidade, refletindo, assim, uma estética musical mais contemporânea e jovem, utilizando muitos compassos em 7 assim como solos mais roqueiros e digressivos.

O álbum já está disponível no link e no YouTube. Informações sobre os demais CDs autorais podem ser encontradas aqui.

ZUZO MOUSSAWER

Baixista desde 1985, iniciou sua carreira tocando heavy metal. Após um ano, passou a integrar a banda de blues-rock “Druidas”. Em 1987 entrou na banda de rock instrumental “Mr. Green” onde permaneceu por cinco anos e gravou um álbum em 1990. Neste mesmo período participava de gravações de jingles, tocava em casas noturnas de Santos e gravava com diversos cantores nacionais entre eles Eduardo Dusek. Em 1994 formou a banda Santa Claus, extinta um ano após, e a partir daí dedicou-se a sua carreira solo onde gravou quatro álbuns, duas videoaulas e um show em DVD. Em 1995, gravou uma videoaula pelo selo Aprenda Música intitulada “Slap & Two-hands Rock”. Lançou, em 1997, seu primeiro CD solo chamado EXPRESS onde assinou as composições, sendo duas em parceria com Alexandre Blanc, e tocou num baixo de dois braços, tocado com as duas mãos simultaneamente, uma em cada braço. Este foi um CD voltado para o universo da guitarra Rock que contou com participações de vários guitarristas como Eduardo Ardanuy, Kiko Loureiro, Frank Solari, dentre outros.

Em 2000, lançou o CD RAÍZES X INFLUÊNCIAS com uma proposta totalmente diferente do álbum anterior. Conceitual, o trabalho promoveu a interação da música brasileira e árabe com o Funk, Blues, Jazz e Country, abrangendo o universo acústico e percussivo, contando com a presença de vários músicos, como Robertinho Silva (percussão), Duda Neves, Alexandre Reis, Plínio Romero e Pablo Silva (baterias), Sami Khouri (Alaúde e voz), entre outros.

Em 2002, foram gravadas duas novas videoaulas pelo selo Aprenda Música sobre fundamentos de levadas e solos, que após três anos foram relançadas em um único DVD. Em 2005, lançou seu terceiro CD PRATO DA CASA, um álbum com metade das músicas sendo standards de jazz e música brasileira, tocados por um baixo e a bateria de Pablo Silva. A outra metade teve a mesma formação mais os vocais de Zuzo com músicas e letras do próprio baixista. Ainda em 2005, Zuzo foi finalista do concurso internacional de solo de baixo, International Solo Bass Competition, realizado na Carolina do Sul nos Estados Unidos, ficando em segundo lugar. O concurso teve como jurados grandes nomes internacionais, como Victor Wooten, Steve Bailey, John Patitucci, Anthony Jackson, Will Lee, Greg Bisonette e Jonathan Herrera (Bass Player Magazine).

Em 2007, lançou, novamente pelo selo Aprenda Música, seu primeiro show ao vivo em DVD. Realizado em São Paulo, o show traz o músico em formações solo, duo com o baterista Fernando Baggio, e em trio com o baterista Pablo Silva e o guitarrista Mauro Hector. Em 2009, Zuzo se graduou na Berklee College of Music nos EUA em Trilha Sonora (Film Scoring). Em 2011, lançou seu quarto CD ORGANIC URBAN WORLD e, em 2012, voltou para o Brasil. Em 2015, lançou o DVD duplo Em Casa, gravado em Santos. No fim de 2018, lançou o CD GROOVE DE CÂMARA propondo, dentro de um universo jazzístico, promover a interação de ritmos brasileiros (Samba, Afoxé, Maracatú e Baião) com o Funk, Soul, Blues, Country e até com a música árabe. Buscando também promover a fusão dessas linguagens com a música erudita, Zuzo gravou o álbum com um quarteto de cordas, formado ainda por dois violinos, viola e violoncelo.

Atualmente, Zuzo Moussawer toca em diversos projetos de Jazz, Rock, Soul e música brasileira, além de seu projeto solo, e se dedica a composições, aulas, arranjos e produção musical. Dentre algumas de suas influências, destacam-se os trabalhos musicais de Egberto Gismonti, Steve Morse e Dixxie’n Dregs, Albert Lee, Tower of Power, Lenine, Charlie Parker, Michael Manring, Bela Bartok e Miles Davis.

Ouvir Canais Musicais

Assistir ao DVD Canais Musicais

Informações sobre os demais CDs autorais e sobre o artista

Site oficial


Bruno Del Rey apresenta o retrosoul na cena brasileira

O álbum O que serve de motor resgata a densidade emocional e estilística do soul e flerta com elementos de blues, jazz, folk, R&B e funk. Ouça aqui. Assista a versão ao vivo da faixa-título “O que Serve de Motor”. “O que Serve de Motor”, de Bruno Del Rey, conta com 10 faixas autorais produzidas por Rafael Aragão. O álbum, lançado pelo selo francês Groover Obsessions, está disponível em todas as plataformas digitais e deve ser lançado em vinil no próximo semestre. “Esse trabalho remete ao que buscamos como combustível, ao que nos faz abrir os olhos, que nos inspira e motiva a seguir adiante, ao que aquece o peito e confere propósito à vida”, comenta Bruno.

Desde 2018, o cantor e compositor vem lançando singles e EPs influenciados pelas raízes do soul e pela música e a estética produzida nos anos 60. Com o surgimento de vozes como Sharon Jones & The Dap Kings, Charles Bradley, até Amy Winehouse, uma crescente cena do chamado retrosoul vem se estabelecendo em todo o mundo. No Brasil, Del Rey tem se destacado como maior representante do estilo, continuando as lições da escola soul brasileira criada por Tim Maia e Cassiano. “Artistas dessa corrente revivalista do soul foram buscar suas referências em cantores e cantoras dos anos 50 e 60, especialmente os americanos. Eu também fui muito influenciado por eles – pelo blues, pelo jazz e finalmente pelo soul americano -, mas sou brasileiro, então fui fundo na influência do gênero aqui no Brasil, desde Wilson Simonal a Tim Maia e Cassiano”, diz o artista.

São 10 faixas (4 em inglês, 6 em português), produzidas por Rafael Aragão. “As letras de Del Rey carregam uma poesia genuína e cativante, fugindo do óbvio. Geralmente sob perspectiva de experiências da alma, por vezes sarcásticas, ácidas, mas, em sua maioria, profundas e reflexivas. A voz parece vir de outra era. A maneira como Bruno une estética e musicalidade torna seu trabalho cativante e singular”, ressalta o produtor. “Dead Soul”, “O toque amoroso do gin”, que conta com a participação especial de Marco Stoppa, trompetista da Nomade Orquestra, e “There’s a flower blooming in my chest” anteciparam “O que Serve de Motor”, lançadas como single. “Bruno Del Rey tem uma voz tão cheia de alma, uma energia retrô. Adorei o nome da canção “There´s a flower blooming in my chest” e todo aquele repertório de notas altas! Sou muito fã”, destacou Winnie Ama, apresentadora do programa Future Soul and RNB, da rádio Colourful, de Londres (UK), após a música. Em 2022, o artista gravou uma live session no terraço da Fauhaus em que apresenta ao vivo canções, até então inéditas, do projeto. A versão audiovisual gravada para a faixa-título, “O que Serve de Motor”, acompanha o lançamento do álbum e já está no YouTube.

SOBRE O ARTISTA

Se por um lado o flerte com a subcultura mod britânica dos anos 60 injeta estilo e comportamento, por outro, o flerte com o blues, o soul americano e a escola desse gênero na música brasileira dos anos 70 definem o timbre e a musicalidade desse sergipano radicado em São Paulo. Bruno Del Rey está inserido na mesma atmosfera de artistas como Alabama Shakes, Leon Bridges, Sharon Jones & The Dap Kings, Charles Bradley, Tim Maia e Cassiano.

Não se trata de um saudosismo idealizado, mas do clássico como matéria-prima para criar o novo e envolvente. Suas canções invocam uma sonoridade que dialoga com o passado, mas também propõem uma linguagem contemporânea e moderna, trazendo frescor ao estilo que vem sendo chamado de Retrosoul. Bruno Del Rey & A Corte Retrô, banda que o acompanha ao vivo, é, se não o único, sem dúvida o mais fiel representante do gênero no Brasil e vem ganhando destaque no cenário independente por sua cativante estética retrô: sonora e visual. Isso chamou atenção do selo francês Groover Obsessions que assinou com o artista e desde novembro de 2022 lançou 3 de seus singles que, não só figuraram em inúmeras playlists nacionais e internacionais, como foram muito bem recebidos pela mídia independente brasileira e estrangeira, com pautas publicadas em sites de música na França, Inglaterra e México. Atualmente, Bruno Del Rey dedica-se ao lançamento do seu álbum intitulado “O que Serve de Motor”, divulgado pelo mesmo selo/distribuidora.

“Dead soul”

Sem dúvida, a letra mais emblemática do disco. O interessante é que me veio à cabeça como um sopro, rápida. Melodia e harmonia, já vinha trabalhando há um tempo, mas a letra veio como que do inconsciente. Imagens de sensações, uma história sobre morte, abismo e redenção. Sobre todas as deturpações e desvios que temos que matar em nós mesmos ou nos outros e como isso traz a “inevitabilidade de uma alma vazia”. Me permiti explorar bem as possibilidades com a voz e a melodia dos sopros é uma das que mais gostei de fazer com Rafael Aragão porque trouxe essa sensação ao mesmo tempo fúnebre e inspiradora, tal qual a letra. Foi o primeiro single do álbum a ser lançado.

“Exale busca por compreensão”

Pra mim um dos pontos fortes do arranjo que fizemos são os metais. Lembro-me de me inspirar muito em bandas instrumentais de retrousoul como Menahan Street Band, The Olympians e também na atmosfera dos naipes de Jorge Ben na década de 60. Já tinha a canção quase pronta há mais de 1 ano antes de começarmos a gravar, mas fui lapidando no decorrer de ensaios. Gosto muito da mensagem na letra também, achei que acertei na tradução do sentimento de busca que temos ao longo da vida. A letra é um diálogo na verdade, com a vida.

“There´s a flower blooming in my chest”

Visceral. A letra é um pouco mais direta, ainda assim com metáforas que sintetizam bem o desabrochar de dores e descobertas. Assim como em Dead soul, me doei bastante na voz e o arranjo da banda é bastante intenso. Estava pesquisando timbres em Alabama Shakes e The White Stripes e ouvindo muito O.V.Wright, um cantor Soul de Memphis (mais lado B que seus contemporâneos dos anos 70) que trazia características mais obscuras e pesadas. Foi o último dos 3 singles lançados que anunciavam o álbum.

“O cara do terno preto”

Foi uma das primeiras canções que compus para esse trabalho solo, ainda em 2016 e 2017. Eu já havia lançado a música no meu primeiro EP, Respire fundo e diga 33 (2017). Pouca coisa mudou dessa primeira versão em termos de estrutura, porém, elementos como metais, timbres e linguagem vocal foram incorporados para que déssemos a roupagem do disco e a trouxéssemos para um lado mais Soul de fato. Ainda assim, a faixa conserva características pop originais bem fortes que a diferem um pouco das outras canções do álbum. A letra fala sobre introspecção, exposição e vulnerabilidade.

“Black´n´White shot photographer”

A canção tem bastante influência do R´n´B e Rock do começo dos anos 50. Queríamos trazer essa atmosfera por ser uma faixa mais dançante. Fizemos a marcação de Sax barítono muito utilizada no estilo à época, tanto em bandas de R´n´B e Blues quanto nas bandas dos primeiro Rocks que brotavam, do Blues/Soul de Sam Cooke ao Blues/Rock de Bill Halley and His Comets. De maneira bem humorada a letra trata de momentos em preto e branco como metáfora para tristes memórias de um relacionamento rompido. Em algumas faixas do disco optamos por enfatizar a harmonia vocal, essa é uma das principais. O refrão é sempre cantado numa harmonia de 3 partes, outro elemento bastante utilizado nos anos 50.

“Sigamos juntos”

Com batida mais “funkeada”, a faixa é guiada instrumentalmente por um consistente riff de guitarra e baixo. A letra se distingue das outras pelo conteúdo mais político. Apesar disso, sob um viés de humanização e revalorização do intelecto e da cultura muito mais do que uma abordagem histórico-acadêmica. Compus em meio às crises políticas, institucionais e (por quê não?) humanas que o Brasil passava nos últimos anos. A mensagem se faz bem clara ao clamar por não nos esquecermos, darmos as mãos e indicar que somente juntos poderíamos achar uma direção.

“Passe bem!”

Letra ácida e divertida sobre um relacionamento frágil e ainda buscando descobrir-se. Esteticamente talvez a faixa mais diferente do álbum por não ser um Soul, muito mais um Folk com ecos de Jazz Manouche. Quando a escrevi, buscava algo ao estilo Manouche de Django, um jazz anos 30/40 no qual a harmonia vocal de 3 vozes se destacasse, à la trilha sonora de “Bicicletas de Belleville”. Com o tempo, elementos mais Folk foram mesclando-se à canção, dando-lhe mais corpo até chegarmos à nossa maneira.

“Ain´t no mari”

Harmonicamente, Ain´t no mari vagueia pelo Jazz, Soul e Blues. A melodia é forte, densa, pensava muito em Sharon Jones (& The Dap Kings) para cantá-la. A letra, que brinca com o nome Mari(Juana) fala sobre experiências com a erva e como certas sensações podem “combinar com o sucesso mas não com o fracasso”. Gosto particularmente das dinâmicas que usamos nos arranjos, da introdução mais jazzy à explosão do segundo verso para depois oscilar novamente entre calmaria e explosão. O final faz uma referência às canções de baile anos 50 com mudança rítmica e backing vocals característicos. Uma dose de inocência que contrasta com o contexto e tema da canção.

“O toque amoroso do gin”

Segundo single do disco a ser lançado. Uma faixa muito especial por ser a única sem percussão e onde a mescla entre Blues e Jazz se faz mais presente. Assim como Billie Holiday considerava-se uma cantora de Blues, eu vejo “O toque amoroso do gin” como um Blues essencialmente. O Jazz derrama-se na cobertura e é especialmente enfatizado com o solo de trompete, maravilhosamente executado por Marco Stoppa, trompetista e co-fundador da Nomade Orquestra. A única participação especial do disco. A letra vai fundo na consciência de dores e revoluções internas, sobre a morte, ou o desejo dela frente a decepções da vida. Mas também fala sobre renascimento e sobre apreciar o caminho da vida em “prosa” não somente quando “poesia”. Até agora, minha canção mais ouvida nas plataformas de streaming, o que é interessante justamente por ser a canção mais “balada”, talvez a conexão com as palavras tenha sido o forte com as pessoas, talvez a entrega que atingimos na gravação tenha ajudado com essa conexão também, talvez a vulnerabilidade e honestidade nas palavras ainda valha muito, talvez as pessoas gostem muito de Gin.

“O que serve de motor”

Canção que dá nome ao álbum. Tem duas partes bem distintas e complementares, uma em Português e outra em Inglês, o que ajuda ainda mais a enfatizá-las. Apesar disso, não houve espaço de tempo na composição de ambas, foram escritas para serem o que são, 2 partes de todo. A primeira, confesso que a inspiração foi Tim Maia quando compunha seus primeiros Souls, baladas sofridas e lindas. Fiz também de maneira arrastada e melancólica. A segunda parte, que conversa diretamente com a introdução da música, traz um Funk arrastado, malandro, Bill Withers deu a direção e nós fizemos do nosso jeito. O contraste funciona pela coerência com a letra e ao final, acho que trouxe um groove interessante. Essa dualidade é o que nos serviu e serve de motor.


THUNDERSPELL – Banda lança novo álbum: Thunderwarriors.

A banda paraense THUNDERSPELL lançou no dia 17/03/2023, THUNDERWARRIORS, seu segundo álbum de estúdio que contém com 9 músicas inéditas. O novo disco do THUNDERSPELL foi mixado em Los Angeles (EUA) pelo renomado produtor brasileiro Adair Daufembach, referência no que diz respeito à produção e engenharia de áudio. O novo álbum conta com a participação internacional do Gerrit P. Mutz, vocalista da banda alemã Sacred Steel em uma das faixas. A arte da capa foi desenvolvida pelo Aurélio Lara, designer gráfico freelancer, publicitário de Cuiabá – MT – Brasil, diretor de arte com experiência como artista gráfico, trabalhou em algumas agências de publicidade na cidade onde vive e já desenvolveu diversos trabalhos para artistas nacionais e internacionais.

O álbum já se encontra disponível nas principais plataformas digitais de streaming. A banda divulgou nas suas redes sociais que em breve será anunciada a data de pré-venda do álbum físico com uma faixa bônus exclusiva.

THUNDERSPELL: – Hugowar: Guitar; – Leo Rodrigues: Vocals; – Bruno Gibson: Bass; – Nathan Carvalho: Drums; – Bruno Tavares: Guitar

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Kiko Prata lança “Ainda Existe Amor”

O cantor, músico e compositor Kiko Prata ganhou visibilidade na efervescente cena do pop rock brasileiro do início dos anos 2000 atuando à frente da Mandala. A banda lançou dois álbuns, teve músicas executadas nas rádios do segmento, clipes em rotação na MTV Brasil e fez muitos shows por todo o país. Com um talento nato para escrever boas canções, Kiko se lançou em carreira solo em 2020. Desde então gravou alguns singles e, assim que a pandemia deu uma trégua, retomou a agenda de shows através da MG & Prata, produtora que passou a cuidar do gerenciamento de sua carreira. Agora, o artista gaúcho abre um novo capítulo de sua história com o lançamento de “Ainda Existe Amor” (Kiko Prata/ Jéf/ Marco Suhai). O single marca sua estreia na Midas Music e sinaliza a iminente chegada do novo EP. É importante destacar que a entrada de Kiko Prata para o elenco da gravadora paulistana não poderia ter acontecido num momento mais oportuno. Com o rock novamente em alta e o mercado musical se aquecendo em ritmo acelerado, Kiko tem nas mãos a oportunidade de ampliar consideravelmente seu alcance, ainda mais podendo contar agora com o poderio comercial do selo comandado por Rick Bonadio.

“Estou muito feliz e honrado em fazer parte do cast da Midas Music. Trabalhar com o Rick e toda a equipe está sendo uma experiência e tanto. Ele é um cara muito receptivo, tem uma ótima visão do mercado e sabe como fazer o trabalho se desenvolver da melhor forma. Estou muito animado com essa parceria” – comenta Kiko. “Ainda Existe Amor” contém todos os ingredientes de uma boa balada pop rock: letra romântica, instrumental elaborado e refrão que fica na cabeça. A faixa foi gravada no Midas Studios com a produção de Fernando Prado e direção geral de Rick Bonadio. A dupla deu o acabamento apropriado à música e conseguiu extrair o melhor de Kiko no estúdio. “Com toda a experiência que eles têm me ajudaram a encontrar a maneira certa de cantar essa música, um meio termo entre voz limpa e voz rasgada. Era essa a performance que os versos pediam e conseguimos alcançar o resultado desejado. A contribuição do Rick e do Fernando foi fundamental” – finaliza Kiko.

Ficha técnica
“Ainda Existe Amor” (Kiko Prata/ Jéf/ Marco Suhai)
Produzida por Fernando Prado
Gravada no Midas Studio (São Paulo)
Mixada por Fernando Prado
Masterizada por Rick Bonadio

Kiko Prata: voz; Rick Bonadio: teclado; Fernando Prado: percussão; Fernando De Gino: piano; Rogério Henrique: bateria; Guigo Monteiro: baixo; Igor Foguete: guitarra; Afonso Gaviraghi: guitarra e violão; Gabriel Galindo: backing vocal


Power Supply “espalha veneno” em single que traz feridas de experiências do passado

A Power Supply está de volta e agora com mais um single em português! “Veneno” acaba de chegar a todas as plataformas de streaming e ao YouTube com um vídeo dirigido pelo cineasta Pedro Kalli, gravado no Parque do Paço, em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. A faixa, que virou uma das favoritas da banda por seu fator incendiário, tem influências fortes no emo e hardcore, além de pitadas generosas de hip hop misturadas em uma sonoridade mais pesada do que dos lançamentos anteriores. A letra trata sobre um término que deixou rastros de destruição para trás, e a certeza de que a outra pessoa seguiu em frente para novamente “servir seu veneno” antes de dar o bote em sua próxima presa.

“Eu escrevi em torno de um riff do refrão, que foi a primeira coisa que o Fefo fez. Basicamente cada pedaço do primeiro verso fala sobre um relacionamento diferente de outro, mas ao mesmo tempo, o verso inteiro poderia ser sobre todos eles ao mesmo tempo”, explica o vocalista Ed Marinho. OUÇA AQUI. Assista Ao Videoclipe. Esta é a segunda música da banda em português (a primeira foi “seis e quatro”). A ideia é que lancem mais faixas em português, e que, no futuro, elas formem um EP. “Muito do que falamos em nossas músicas tem um apelo de identificação e, claro, as pessoas precisam entender o que cantamos para se identificarem. Este é o objetivo dessa nossa fase como banda”, conta Ed.

Sobre o Power Supply

O Power Supply é uma banda paulistana que passeia por diversas vertentes do rock, desde o mais cru do rock alternativo até sons nascidos por suas fortes influências no pop punk, hardcore, shoegaze e Emo. A banda começou como um duo, formado pelos irmãos Edgar (Ed) e Fernando Marinho (Fefo) em 2018, e, a partir de 2020, virou um trio com a entrada de Thales Duarte na bateria e posteriormente um quarteto, com a chegada do baixista Du Pereira.


HÉIA: Confira o lyric video de “The Supreme Manifestation Of The Black Flame”

Foi lançado no último dia 15/04 o novo lyric video da HÉIA para a faixa “The Supreme Manifestation Of The Black Flame”, destaque do atual álbum “Ordeal Of The Abyss”, confira. O trabalho foi desenvolvido em sua totalidade por Raphael (San Sanatas) da Produções Spellcraft Handmade.

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Em outras notícias, a HÉIA foi destaque no programa Heavy Metal Online que no dia 17/04, a partir das 21 horas, acesse o link abaixo e assista a essa entrevista. Encontre a banda em sua plataforma de streaming mais utilizada CLICANDO AQUI.

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THE CROSS: Banda anuncia participação de Daniel Fisher no EP Resquiest in Pace Frater Noster

Seguindo os trabalhos de finalização do novo EP, Resquiest in Pace Frater Noster, os baianos do THE CROSS anunciaram mais uma importante participação especial. Trata-se de Daniel Fisher, da banda alemã Sarlic Bliss, que trouxe sua performance de teclado e violino na faixa que intitula esse material. Confira o anuncio oficial.

Conheça o Sarlic Bliss:

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Resquiest in Pace Frater Noster contará com duas faixas em homenagem ao ex-baterista Louis e será lançado em TODAS as principais plataformas de streaming e download do mundo ainda neste primeiro semestre de 2023 via Pitchblack Records. Para conferir este trabalho em primeira mão, siga o THE CROSS em seu serviço digital mais utilizado CLICANDO AQUI.

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