Datas Especiais: 50 Anos de Houses of the Holy

Datas Especiais: 50 Anos de Houses of the Holy

Por Mairon Machado

O ano é 1972, repleto de discos importantíssimos para a história do rock, como Close to the Edge (Yes), Argus (Wishbone Ash) e The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars (David Bowie), isso só para citar alguns. Naquele ano, a maior banda de rock de todos os tempos não lançou um único single, quiça um álbum, mas entrou em uma reclusão musical que gerou um dos discos mais vendidos na história da música, e consequentemente, um dos mais importantes álbuns da história. Estamos falando de Houses of the Holy, lançado pelos britânicos do Led Zeppelin há exatos quarenta anos.

A história de Houses of the Holy começa quando o produtor da banda, o grandão Peter Grant, resolve assumir 90% da bilheteria de cada show que o Led Zeppelin fizesse. Mesmo contra a vontade, os produtores acabaram aceitando a proposta, pois os 10% que o Led fornecia em termos de shows era uma boa grana, mas para o quarteto Jimmy Page (guitarras, violões), Robert Plant (voz, harmônica), John Paul Jones (baixo, teclados, violões) e John Bonham (bateria, percussão), isso significa mais: significa tempo e dinheiro para investir em estúdio, com experimentações, aparelhos e outros artefatos modernos na época.

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Page e Plant na Índia

O ano de 1972 foi dedicado apenas para os shows (e arrecadação de dinheiro), destacando uma série de 34 shows em 32 dias nos Estados Unidos (para o qual o Led alugou o famoso avião Falcon de nove lugares, que tinha o nome da banda escrito na fuselagem), mais datas no Japão, Austrália e Reino Unido, além da apresentação de Plant e Page, em outubro de 1972, na Índia.

De volta para casa, cada membro da banda foi para um canto, seguindo seu caminho para o descanso. Jones recolheu-se na casa que havia acabado de reformar, ao norte de Londres, e que era uma construção típica dos anos 20. Plant foi para seu rancho perto de Kidderminster, com sua mulher Maureen e com seu filho Karac, de apenas seis meses. Bonham estava próximo a Plant, em sua fazenda nova, chamada Old Hyde Farm, na qual ele criava gado e construiu um salão de jogos com uma bela mesa de sinuca. em um espaço de 100 acres. Cenas dessa vida familiar dos integrantes do Zep acabaram posteriormente entrando no filme The Song Remains the Same, lançado em 1977.

Mas, apesar de todo o sucesso do quarto álbum do grupo (famoso por conter, entre outras, “Stairway to Heaven”), a imprensa especializada, principalmente a britânica Rolling Stone, continuava a detonar o quarteto. Eis que novamente surge a pessoa e esperteza da raposa Peter Grant, que resolveu contratar a empresa mais cara de relações públicas que conhecia, a Solters, Roskin & Sabinson, representada por Danny Goldberg. Enquanto Grant e Danny conversavam sobre as estratégias de marketing, a banda ensaiava para a turnê americana de divulgação do novo álbum no Shepperton Studio, de propriedade do The Who. 

Led em Atlanta (acima); manchete destacando a apresentação na cidade (meio)
e Ingresso do show de Atlanta (abaixo)

Quando a turnê estava para começar, Danny já havia colocado na Rolling Stone que esta seria a turnê de rock mais rentável da história dos EUA, e ele estava com toda a razão. As duas primeiras datas da turnê já mostraram o que estava por vir. No dia 04 de maio de 1973, 49 mil pessoas foram ao Turner Field, estádio do Atlanta Braves para a noite de abertura da Houses of the Holy Tour. O que o Led mostrou em cima do palco era anormal e inédito.  Além de canções que estavam no novo álbum, alguns aparatos chamavam muito a atenção dos incrédulos fãs, como bombas de fumaça durante “No Quarter”, show de lasers durante “Dazed and Confused”, e um gigantesco letreiro iluminado com o nome da banda,. Tudo isso fez com que Atlanta dobra-se os joelhos, ao ponto do prefeito de Atlanta chamar a apresentação de “O maior evento a atingir Atlanta desde o lançamento do filme … E O Vento Levou”. Apenas com esse show, o grupo arrecadou 250 mil doletas.

Nessa turnê, o Led quebrou o recorde de maior público em um show de um único artista, o qual pertencia ao Beatles fazia oito anos. Esse fato ocorreu no Tampa Stadium, na Flórida, quando o Led apresentou-se diante de 56 mil pessoas. A primeira parte da turnê encerrou-se na costa leste, dois meses após Houses of the Holy ser lançado, desbancando Aloha from Hawaii (Elvis Presley) da primeira posição.

O quinto álbum do grupo, apesar de ser o primeiro a receber um nome de batismo que não fosse ligado a Led Zeppelin, novamente não apresenta o nome da banda na capa do disco, assim como o nome do disco também não está presente, e selou as pazes entre imprensa e banda.

Houses of the Holy apresenta um Led com sonoridade diferente. Os temas celtas e acústicos de III e Led Zeppelin são trocados pela “modernidade”. Incrementando diversos estilos, temos um disco bem diversificado, que abre com uma paulada chamada “The Song Remains the Same”. O riff quase country, e as marcações de baixo e bateria, trazem a longa introdução da canção, inicialmente com o riff marcante, destacando as lindas linhas de baixo. Page despeja peso em seus acordes, solando com notas muito rápidas sobre a levada criada pela sua guitarra, baixo e bateria. Plant então passa a cantar, com a voz extremamente fina, em um andamento leve, com Page usando dedilhados e a steel guitar, enquanto Bonham marca o tempo e Jones viaja em suas linhas no baixo. Um tema marcado faz a ponte para a segunda estrofe, voltando ao riff inicial, de onde surge Page com mais um solo. A sobreposição de instrumentos é uma pequena amostra do trabalho que o grupo passou a se dedicar a partir de então, fazendo complicados arranjos para as canções. Plant volta a cantar, agudamente, e o pique se mantém até a melódica ponte que leva para a estrofe final. Page faz um pequeno tema, cercado de dedilhados de guitarra e da marcação precisa de Jones e Bonham, voltando para seu solo final, sempre sobre o riff inicial, e então Plant surge com vocalizações, encerrando a letra da canção com muitos agudos, para entrar em uma das minhas favoritas na carreira da banda.

“The Rain Song” encaixou-se muito bem como sequência de “The Song Remains the Same”. Se a primeira faixa do álbum é uma paulada furiosa de cinco minutos, nada melhor do que uma linda balada para acalmar os ânimos. O violão de 12 cordas de Page abre a canção, trazendo os lindos riffs de guitarra criados em uma escala totalmente diferente. Plant passa a cantar, acompanhado apenas pelos acordes de violão e guitarra, em um clima emocionante e muito leve. A ponte entre as duas primeiras estrofes é feita com os mesmos acordes iniciais, porém, apresentando o mellotron de Jones, juntamente do piano, em um arrepiante arranjo de cordas, que combinado com a guitarra, o violão e a marcação do baixo, levam as lágrimas.

Os acordes iniciais são reproduzidos por violão e guitarra, agora acompanhados pelo arranjo de cordas e o baixo. Bonham surge com os brushes, tocando suavemente, e Plant segue a letra, enquanto a canção vai crescendo suavemente, assim como ocorre em “Stairway to Heaven”. É impressionante a interpretação vocal de Plant, quase jazzística. Finalmente, Bonham solta o braço, acompanhando a linda melodia das cordas e a base de Page e Jones, que debulha o piano com acordes pesados. Plant solta a voz, gritando muito, e além disso, com muitas vocalizações. O clima diminui, voltando ao ritmo normal, sempre com o mellotron marcando presença entre os acordes de violão e guitarra, e Plant chora ao microfone como nunca, para a canção encerrar em um dedilhado maravilhoso feito pela guitarra e o violão de Page. De chorar!


220px-Over_the_Hills_and_Far_Away45O violão também abre “Over the Hills and Far Away”, essa uma canção-surpresa, pois seu início não representa o que ela é. A lenta introdução, com sobreposição de violões em uma complicada sequência de arpejos e acordes, trazendo a voz suave de Plant, contrasta com o peso da segunda parte da letra, onde Plant solta seus agudos, enquanto Jones e Page fazem o tema marcado, acompanhados pela bateria de Bonham. Novamente, é possível perceber a sobreposição dos instrumentos. Baixo, guitarras, violão e bateria estão presentes, e o mais gostoso de se ouvir é a nitidez de cada instrumento, separados em cada caixa de som. O solo de Page é outra prova disso. Carregada de efeitos, a guitarra solo de Page está de frente para o ouvinte, enquanto no canal direito, o violão faz a base, e no canal esquerdo, outra guitarra faz um ritmo junto com o baixo. O ritmo pesado traz novamente Plant, concluindo a parte pesada com muitas vocalizações, para então, a canção encerrar-se com a guitarra reproduzindo o dedilhado inicial de forma tímida, quase inaudível, concluindo com um belo acorde de steel guitar

Por fim, o Led investe no funk, através de “The Crunge”, a faixa que encerra o lado A. Bonham puxa o ritmo, enquanto Jones solta os dedos no baixo. Page cria um acorde balançante, e Plant passa a cantar de forma bem diferente do usual. O funk toma conta, destacando as linhas de baixo de Jones, que também participa tocando uma espécie de sintetizador que imita metais, e a ausência de um solo qualquer. Comparado ao que está no lado A, “The Crunge” não é das melhores faixas, mas mesmo assim, é uma boa faixa, e vale pela criatividade do grupo.

Capa interna de Houses of the Holy

O Lado B abre com “Dancing Days”, uma canção bem mais simples em comparação as criações do Lado A. O riff pesado de Page, assim como a marcação de Jones e Bonham, seguem a voz de Plant, meio displicente, ao mesmo tempo que Page explora a steel guitar. Concluída a primeira parte da letra, o riff inicial é apresentado novamente, e então, Plant volta a cantar, com Jones brincando em efeitos de sintetizador, voltando para o riff inicial, seguido pelo breve solo de Page, que encerra a canção.


220px-D'yer_Mak'er45Outra novidade musical é o reggae de “D’yer Mak’er”, uma das canções mais conhecidas do Led em nosso país. O riff da guitarra, com o acompanhamento suave de outra guitarra, baixo e bateria, segue a voz de Plant, cantando manhosamente, delineando as curvas de uma estrada jamaicana. Destaque para a tímida participação de um piano marcando tempo da canção junto com a guitarra. Plant dá show de vocalizações, e os “I Love You” do refrão agitaram muita festa adolescente mundo afora. Page faz um breve solo, e Plant encerra a letra com muitas vocalizações, trazendo o saltitante piano, que estava escondido durante toda a canção, para aparecer de verdade com um pequeno tema. Curiosamente, essa é uma das poucas canções do Led que nunca foi interpretada ao vivo.

Mas, na canção seguinte, o piano se destaca. “No Quarter” é a primeira investida real do Led Zeppelin no progressivo. A sombria introdução com os acordes de piano elétrico, mostram o quão talentoso era Jones. Bonham surge, assim como Page faz intervenções, e a introdução cresce, chegando no riff principal, feito pelo órgão, carregado de efeitos, e a guitarra. O piano elétrico volta aos acordes iniciais, trazendo a voz de Plant, carregada de efeitos, assim como o piano. As experimentações são soberbas, e a frase “the winds of Thor are blowing cold” relembra os momentos celtas dos dois álbuns anteriores. Bonham surge, assim como Page, chegando no refrão que entoa o nome da canção sobre o riff principal.

Jones então passa a solar no piano, sobrepondo notas e acordes, trazendo Bonham e levando ao solo de Page, onde ele ora ele usa a guitarra limpa, ora cheia de distorção, além de empregar o theremim em efeitos mirabolantes. A sobreposição das guitarras cria um efeito viajante, que mesclado com o theremim e o piano, encerram a viajante sessão instrumental. Jones retorna aos acordes iniciais, e Plant segue a letra, acompanhado apenas pelo piano. Page faz intervenções com o theremim, e então, chegamos novamente ao refrão, que encerra essa magistral canção com muito peso, e com o ouvinte tendo feito uma longa viagem sem ter saído de seu quarto.

O LP encerra-se com “The Ocean”, que foi copiada por Marcelo D2 na canção “Adoled”. O riff inicial surge após vocalizações de Bonham. Baixo e guitarra fazem o tema marcado, trazendo a aguda voz de Plant, com Bonham despejando peso, enquanto baixo e guitarra fazem um tema próximo do funk, apesar de mais lento. O riff inicial é repetido, e Plant segue a letra sobre o funkeado andamento de guitarra, baixo e bateria, cercado por vocalizações, trazendo o breve solo de Page. Uma sequência de vocalizações a capella, e Plant retoma a letra, com muitos agudos, voltando então para o riff inicial, para concluir a canção e o LP com um agitado ritmo, onde Page sola sobre camadas de guitarra e vocalizações.

Quatro singles foram lançados: “The Song Remains The Same” / “The Ocean – Dancing Days”, “The Ocean” / “Dancing Days”, os quais não chegaram a fazer sucesso, “D’yer Mak’er” / “The Crunge”, que chegou na vigésima posição; e “Over the Hills and Far Away”  / “Dancing Days”, que atingiu a tímida quinquagésima primeira posição. Um raro EP com ” The Ocean” – “Dancing Days” – “The Song Remains the Same” – “The Crunge” também foi lançado em 1973 para promover o álbum, sem conquistar muitos méritos. As crianças na capa do LP são Stefan e Samantha Gates, e não os filhos de Plant como muitos pensam.

Recebendo a premiação pelas vendas de Houses of the Holy na Suécia

Houses of the Holy conquistou o nono lugar na Espanha, oitavo lugar na Alemanha, quarto lugar na Noruega, terceiro no Japão, França e Áustria, e primeiro no Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Canadá.  Em termos de vendas, o álbum foi ouro na Argentina (30 mil cópias vendidas) e Alemanha (250 mil cópias vendidas), ouro duplo na França (200 mil cópias vendidas), Platina no Reino Unido (300 mil cópias vendidas) e 11 vezes platina nos Estados Unidos (11 milhões de cópias vendidas), mostrando que o Led mandava no país.

Outro fato marcante da época de Houses of the Holy foi quando o grupo chegou na Suécia para promover o LP. Os quatro integrantes do Led foram convidados a receber quatro discos de ouro, referentes aos quatro primeiros LPs da banda, sendo recebidos em um evento no Chat Noir, uma casa de sexo explícito de Estocolmo. Durante a performance sexual de um casal, Plant, Page, Jones e Bonham, um tanto encabulados, receberam a premiação pelas vendas do LP.

Planta do Boeing 720 B (acima), o órgão do jato centro) e
muito conforto dentro do mesmo (abaixo)

A segunda parte da turnê de promoção de Houses of the Holy contou com um Boeing 720 B, de 40 lugares, alugado por 30 mil dólares. Dentro do avião, muito conforto para os integrantes do Led, espalhados em cadeiras, mesas, bar, sala de TV, órgão, cama de casal e lareira artificial. Essa parte da turnê contou com apresentações pela Europa (Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda, Bélgica, Alemanha, Áustria e França), algumas com problemas entre os seguranças e o público, sendo que os shows de Lille e Marselha foram cancelados, devido ao grande tumulto gerado antes das apresentações do Led. 

Os Estados Unidos foram responsáveis por sediar a parte final da Houses of the Holy Tour. Entre os dias 27 e 29 de junho, o Led encerrou a turnê com três noites lotadas no Madison Square Garden, em Nova Iorque, as quais foram registradas para lançamento do primeiro vídeo oficial do grupo, lançado anos depois. No final do último show, 203 mil dólares do dinheiro da banda foram roubados do cofre do New York’s Drake Hotel. As suspeitas recaíram todas sobre o tour manager Richard Cole, que inclusive, chegou a passar por um detector de mentiras. O dinheiro nunca mais apareceu, e o grupo acabou processando o hotel, ganhando um significante ressarcimento. 

No geral, a Houses of the Holy Tour deu um lucro surpreendente para o Led. Mesmo com o roubo do dinheiro no New York’s Drake Hotel, no total, o quarteto deixou os Estados Unidos com mais de 4 milhões de dólares. O grupo partiu para um novo descanso, onde começaram a ser gravadas as imagens individuais de cada integrante para o tal filme a ser lançado. 

Festa de lançamento do selo Swan Song (acima);
O famoso desenho do selo (abaixo)

Logo nos primeiros dias de janeiro de 1974, Grant convocou a imprensa para anunciar o término do contrato do grupo com a Atlantic Records, ao mesmo tempo da criação do selo Swan Song, cujos proprietários eram os próprios integrantes do Zeppelin. Os primeiros contratados do novo selo foram Bad Company, Maggie Bell e Pretty Things. Muitas festas para promover o selo, e após um pequeno período, o quarteto trancou-se para o mais longo período de composição que um grupo já havia feito até então, dessa vez na casa de campo de Headley Grange.

Lá, o quarteto passou por um longo processo de criação, e principalmente, elaboração do novo álbum. Com arranjos complexos, letras diferentes, inovadoras, e uma sonoridade marcante, foram 18 meses em estúdio, gravando sem parar, ao mesmo tempo que acertavam as difíceis passagens elaboradas por Plant, Bonham, Jones e, principalmente, Page. Durante todo o ano de 1974 o grupo esteve envolvido com o novo álbum. Foram sessões ininterruptas de gravação, sobrepondo instrumentos e criando uma atmosfera toda especial para cada canção preparada para o novo álbum. Muitas dessas canções haviam sobrado dos álbuns anteriores, e finalmente, com o amadurecimento de cada integrante, estavam recebendo os toques finais para fazê-las perfeitas. Assim, criava-se Physical Graffitti, uma obra-prima da música zeppeliana. Mas isso já é outra história …

Track list

1. The Song Remains the Same

2. Rain Song

3. Over the Hills and Far Away

4. The Crunge

5. Dancing Days

6. D’yer Mak’er

7. No Quarter

8. The Ocean

4 comentários sobre “Datas Especiais: 50 Anos de Houses of the Holy

  1. Durante anos, “Houses of the Holy” foi meu disco favorito do Led Zeppelin, mas hoje em dia não está nem no top 3. O motivo? Após um lado A praticamente perfeito (sim, eu gosto de “The Crunge”), apenas “No Quarter” segura a onda no lado B; “Dancing Days”, por exemplo, eu teria substituído por “Houses of the Holy”, que acabou saindo no “Physical Grafitti”, “The Ocean” nunca me chamou a atenção, e “D’Yer Mak’er” eu teria deixado completamente de lado… Lógico, quem sou eu para reclamar, se milhões adoram o disco do jeito que está? Nos anos 80 eu gravei uma cópia do disco em fita com o lado A inteiro, “Houses…”, “The Ocean” e a versão ao vivo de “No Quarter”, e curtia muito mais do que o LP original. Até hoje recomendo essa ordem para quem quiser fazer uma playlist alternativa. De todo modo, antes de encerrar, quero deixar bem claro que adoro o disco, pois o Zep não tem disco ruim, só acho que tem coisa melhor. Eu vinha pensando em escrever sobre o álbum para marcar o aniversário, mas o Mairon fez muito melhor do que eu conseguiria!

    1. Muito obrigado Marcello. Curioso como as antigas k7s eram os atuais Spotifys? Eu também acho o lado B mais fraquinho, principalmente por causa de D’yer Mak’er, mas tb tem o fato da trinca inicial do lado A ser destruidora. Abração

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