Notícias da Semana {05 a 11 de maio}

Notícias da Semana {05 a 11 de maio}

Nota do Torture Squad sobre o ocorrido no show de Araraquara

“Ninguém do Torture Squad é fascista, Bolsonarista, coxinha etc, como descreveu o autor da nota, que não se identificou (pelo menos não foi encontrado o nome do jornalista); ao contrário… A posição política, e de vida, dos integrantes da banda não tem nada a ver com fascismo ou com qualquer pessoa que apoie esse tipo de ideia”. Desconforta também ver um veículo de comunicação divulgar uma nota com acusações sérias, sem nenhum depoimento de envolvidos, sem falar com ninguém da banda, sem fazer nenhum tipo de apuração, e mesmo assim, divulgar, sabendo que a notícia irá se tornar uma bola de neve com pessoas compartilhando em redes sociais etc… Triste… enfim…

Indo direto ao assunto, basicamente o que aconteceu foi que, em um certo momento do show, manifestações contra e a favor de políticos foram entoadas pelo público e por parte da banda não houve censura. E como registram nossas músicas não defendemos ou temos políticos de preferência, que segundo a banda a própria história da política brasileira é a culpada disso, de ajudar a não construir uma confiança, e sim o contrário, ajudar a destruir qualquer tipo de crença nos políticos dos tempos modernos do Brasil.

” A real intenção do que disse ontem no show era de mostrar que aquele era um momento de celebração a música, e não de política, que já vivemos tanto no dia a dia das nossas vidas. Que o show era o momento de sairmos um pouco dessa realidade dura da política brasileira para se divertir e energizar com a arte da música. Verdade que peguei pesado quando falei que queria que todos os políticos morressem. Claro que foi o calor do momento, é pesado, e estou generalizando, está errado, e peço desculpas por isso, até porque não sou uma pessoa de generalizar, mas estou dizendo claramente sobre políticos desonestos e corruptos que só fodem com a nossa vida há tempos, isso sim. Mas infelizmente, não foi assim que um dos manifestantes interpretou a mensagem e realmente não sei porque ele se sentiu tão ofendido pois claramente queremos o mesmo para o nosso país, que é o bem da nação.” Disse Amilcar Christófaro um dia após o ocorrido.

Incomodado, durante o restante do show, o manifestante saiu de qualquer manifestação política para uma falta de respeito, xingando e fazendo gestos obscenos para o baterista. E foi depois desse momento que Amilcar pediu que o manifestante fosse retirado pelos seguranças locais. Coisa que não aconteceu, mas mesmo assim, com tudo aparentemente apaziguado, a banda continuou o show. Quanto à acusação de que o Torture Squad tentou silenciar essa mesma pessoa, é mentira. Como dissemos, o baterista só pediu para que o manifestante fosse retirado por seguranças pois seus protestos já não eram contra ou a favor de políticos, mas tratavam-se de falta de respeito com provocações e ofensas ao baterista Amilcar Christófaro e ao baixista Castor.

Diferentemente do que o site diz, todo o público ficou com a banda até o término do show, tanto que Amilcar perguntou no microfone ” Vocês estão aqui pela política ou pela música?”, e a resposta foi o público gritando MÚSICA tão alto em uníssono que chegou a ser emocionante. Uma pena um site escrever e falar o que quer difamando pessoas do bem como nós do Torture Squad. Trabalhamos duro a vida inteira, sempre na humildade, sendo íntegros e honestos, sem querer tirar vantagem ou passar por cima de ninguém, e não serão calúnias assim que vão nos tirar do prumo. Podem ter certeza.

Lembrando que vivemos um momento delicado em que no país os ânimos estão exaltados, e que muitas vezes a incompreensão e a violência emergem das pessoas, por isso pedimos muita calma e cautela para todos quando forem conversar sobre política. Saibam que aprendemos muito com esse episódio também e pedimos nossas sinceras desculpas a todos que estavam no evento, aos promotores, as bandas e principalmente aos fãs do TS que como sempre, estavam lá pelo amor a banda, demonstrando todo carinho e devoção a nossa música, que tiveram que aturar esse momento de desconforto e energia mais do que negativa. Nossas mais sinceras desculpas. Isso não irá se repetir. Vocês definitivamente não merecem. Amamos vocês do fundo dos nossos corações.

PAZ

Formação: May “Undead” Puertas – vocal; Rene Simionato – guitarra; Castor – baixo;  Amilcar Christófaro – bateria

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Roadie Metal Press


Rumbora toca neste sábado (11/5) no The House (ex-Hangar 110)

Parece que o Rumbora nunca deixou os palcos. Em abril passado, no mês de retorno após mais de uma década separados, a banda brasiliense fez dois shows completamente lotados no Sesc 24 de Maio, em São Paulo, e mostrou sinergia com a plateia que cantou todas as músicas e ainda pedia por outras que não tiveram espaço no setlist daquele dia. Estas encontrarão seu lugar no show deste sábado (11/5) no The House, o antigo Hangar 110, em que o Rumbora fará uma extensa apresentação, com a mesma vontade e atitude que os motivaram a voltar de vez.

O evento, que terá como convidadas especiais as bandas expoentes do cenário alternativo Deb and the Mentals e The Mönic e participação de Leandro Barbosa, baterista do terceiro disco do Rumbora, Trio Elétrico, começa às 19 horas. E com meia solidária! Doando 1 quilo de alimento, paga-se metade do valor do ingresso. O vocalista/guitarrista Alf, que fundou a banda na segunda metade da década de 1990 ao lado de Beto, conta ainda estar impactado pelos shows de abril passado no Sesc. “Foi incrível. Em vários momentos, simplesmente deixei de cantar para dar voz ao público que cantava todas as músicas. Era alto e emocionante. Naquela hora, o Rumbora virou todo mundo que estava ali”. E garante: tocarão músicas que não estavam na apresentação do retorno. “Músicas que pediram durante o show. Vamos dar continuidade à esta energia que está super boa”.

O retorno do Rumbora comemora os 20 anos do disco de estreia, 71, que cravou no rock nacional uma sonoridade única, fundindo rock com ska, hardcore, hip-hop e música brasileira. O impacto foi imediato e logo diversas músicas deste registros e dos demais – E.P.O (2001), e Trio Elétrico (2003) – chegaram às rádios e TVs do país.

SERVIÇO
Rumbora dia 11/5 no The House (ex-Hangar 110) em São Paulo
Evento
Data: 11 de maio (sábado)
Horário: das 19 às 23 horas
Local: The House (ex-Hangar 110)
Endereço: rua Rodolfo Miranda, 110 – São Paulo/SP
Ingresso: R$ 30 (meia/promocional)
Ponto físico: Locomotiva Discos: R. Barão de Itapetininga, 37 – Centro
Online



C.I.A.M. apresenta, mais um grande festival de rock com bandas paulistas 

Dia 2 de junho de 2019, o BONADIA FEST irá reunir 15 bandas autorais. Rock pesado de primeira linha, bandas de qualidade e expressão dentro da cena underground, unindo forças para ajudar quem sempre batalhou pela cena do rock nacional. Eduardo Bonadia, foi co-fundador da revista “ROCK BRIGADE”, juntamente com Antonio Pirani, revista especializada em Heavy Metal e que teve sua primeira edição lançada em fevereiro de 1982. Recentemente trabalhava em sua revista digital “STRIKE”, onde apoiava totalmente o rock nacional e onde vinha atuando integralmente até o recente diagnóstico de Câncer de Pâncreas, que o tirou de cena para tratamento.

Em função disso, num grande insight de solidariedade, as bandas paulistas se envolveram para criar esse evento, “BONADIA FEST”, cuja a renda será integralmente revertida para ele. Com ingressos a preço popular, as bandas ANTHARES, SALÁRIO MÍNIMO, AJNA, VÍRUS, MAKINÁRIA ROCK, WOLFHEART AND THE RAVENS, PASTORE, MEGAFORCE, TRIACA, BRAVE, LECHER, ZÊNITE, COZINHA DOS INFERNOS, LIVING METAL, SWEET DANGER, sobem ao palco a partir das 14,00 horas do domingo, dia 2 de junho de 2019, no C.I.A.M.

É rock de primeira linha acontecendo em São Paulo, rock solidário e com muitas bandas reunidas num só propósito: Fazer uma grande festa, ajudar esse grande guerreiro do rock nacional e comemorar a vida juntos!!!!. Contamos com sua presença, apoio e divulgação em seu veículo;

Link da conta para quem puder ajudar: Eduardo de Souza Bonadia
CPF:066798918/84 . Banco do Brasil , Agência 5557-3 Conta: 10117-6.


O INIMIGO DIVULGA AUDIÇÃO E SHOW DE LANÇAMENTO DO ÁLBUM CONTRARIEDADE

Faltando menos de uma semana para o lançamento de Contrariedade, o terceiro álbum de estúdio d’O Inimigo, o grupo promoverá, no GAS Studios na capital paulista, uma audição especial do disco. O evento é gratuito e acontece no próximo domingo (12) às 18h – a audição está marcada para às 20h. Quem for ao estúdio, além de escutar o novo trabalho da banda de hardcore, poderá experimentar a pizza Contrariedade, feita exclusivamente para a ocasião pela Pizza Youth Vegan.

O Inimigo divulgou ainda nesta quarta-feira (8), o show de lançamento do álbum na sexta-feira (17) no Augusta 339, também na cidade de São Paulo. O grupo divide o palco com Obsoletion, Duplo e DJ A.S.M.A. A entrada a R$20 dá direito ao CD de Contrariedade. O novo disco leva a assinatura da gravadora Hearts Bleed Blue (HBB) e chega às lojas em CD, LP e K7. Contrariedade é o primeiro registro da banda com o vocalista Wellington Marcelo, que substituiu Alexandre Fanucchi em 2016.

Vá a audição do álbum:
Domingo, 12.05 a partir das 18h
GAS Studios – Rua Dona Germaine Burchard, 380, Perdizes. São Paulo – SP
Entrada gratuita

Não perca o show de lançamento:
Sexta, 17.05 a partir das 20h
Augusta 339: Rua Augusta, 339, Consolação, São Paulo – SP
Entrada: R$ 20

Garanta a sua cópia de Contrariedade na pré-venda


Suco de Lúcuma estreia live session da Orelha Muda

Em plano sequência a Suco de Lúcuma revela o lado quase azul do seu primeiro disco. A faixa escolhida foi “Fios de Desejo”, single recém-lançado que sucede “Ausência”. O material foi gravado na sede da Orelha Muda, produtora formada pelos integrantes da banda e a fotógrafa Camila Sanchez. Além disso, é o primeiro vídeo da série “Na Orelha”, um projeto de sessões ao vivo feito pela produtora. “Acho que conseguimos trazer a experiência do show, dos timbres que usamos e da nossa formação. Gostamos de usar alguns pedais em stands pra mexer com as mãos, além do pedal board que fica no chão”, explica Thom, guitarrista e vocalista da Suco de Lúcuma.

No vídeo a banda apresenta músicas do disco disco de estreia Quase Rosa, Quase Azul, que está em fase final de produção e tem lançamento previsto para o próximo mês. “O riff do início tem uma pegada meio stoner rock que contrasta com a segunda parte da música, que traz influências de future soul e rock psicodélico. Rolam algumas texturas inusitadas, glitches, tipo, no fim da música eu faço um solo na guitarra enquanto mexo num pedal de efeitos que mistura um bitcrusher com delay e pitch shifter”, define Carlos Bechet, guitarrista e vocalista.

A Suco de Lúcuma é formada por Thomáz Bonatto (composição, guitarra, voz), Carlos Bechet (composição, guitarra, voz), Vicente Pizzutiello (bateria) e Felipe Pizzutiello (baixo). A produção do vídeo é da Orelha Muda.

Assista “Fios de Desejo


Hocus Pocus Festival traz Graveyard pela 1ª vez ao Rio de Janeiro e lança novo rótulo

A quarta edição do Hocus Pocus Festival, evento realizado pela cervejaria artesanal carioca Hocus Pocus, mantém a tradição e novamente apresenta um nome de peso do rock mundial como atração principal: são os suecos do Graveyard, o maior expoente do rock psicodélico/blues rock, e pela primeira vez em turnê pela América Latina após inúmeros pedidos do público. O festival acontece dia 19 de maio no Bco. Space Makers, no Santo Cristo (RJ), e também terá duas das mais emblemáticas bandas nacionais da cena heavy/psych, Psilocibina e Auramental, além do lançamento de cervejas que estarão disponíveis exclusivamente no dia do festival, não sendo vendidas para nenhum bar ou loja.

Graveyard é a banda que a Hocus Pocus sempre sonhou em ter num festival da marca, conta um dos sócios-proprietários Pedro Butelli. Nas edições anteriores, se apresentaram Radio Moscow (EUA), Samsara Blues Experiment (Alemanha) e Kadavar (Alemanha), todos nomes consagrados do gênero, com sólida carreira de discos elogiados e turnês concorridas. A Hocus Pocus, como de praxe, fará duas cervejas exclusivas para o festival, a Fairy Dust e a Prometheus Rising, ou seja, que só degustará quem for no evento, além de uma leva novinha de Overdrive, considerada a melhor cerveja do Brasil no Untappd, maior mídia social de cerveja artesanal do mundo.

Ainda no Hocus Pocus Festival 2019, será lançada uma NE IPA com um lúpulo exclusivo, ainda não utilizado por nenhuma cervejaria comercial no mundo. Essa é a primeira de uma série baseada no tarot, e será chamada de “O Louco”, com um sensorial equivalente a um soco na cara de aromas tropicais, cítricos, com manga e goiaba explodindo para fora das latas de 269ml, também utilizadas pela primeira vez por cervejarias artesanais no Brasil.

GRAVEYARD – Com mais de uma década de atividades, e formada na cidade de Gotemburgo, a banda sueca é referência em qualquer parte do planeta quando o assunto é stoner rock/rock psicodélico/blues rock. A sonoridade do quarteto é uma viagem pelo tempo, com influência de gêneros dos anos 70 aos mais contemporâneos, numa roupagem única e cativante, sempre envolvida pela visceralidade da voz rasgada de Joakim Nilsson e riffs certeiros de Jonatan Larocca-Ramm. A inédita passagem pelo Brasil – e no Rio de Janeiro dia 19/5 – divulga o mais recente disco, Peace, o quinto da discografia, com 10 canções bem construídas de um rock com muita personalidade. Na capital fluminense, é certo que o setlist terá hits deste e dos demais lançamentos.

SERVIÇO
Hocus Pocus Festival 2019
Com as bandas Graveyard (Suécia), Psilocibina (RJ) e Auramental (RJ)
Evento

Data: 19 de maio de 2019
Horário: a partir das 17 horas
Local: Bco. Makers
Endereço: Rua Gen. Luís Mendes de Morais, 210 – Santo Cristo/RJ
Ingresso: R$ 150 (2º lote)
Realização: Hocus Pocus e Xaninho Discos


Necrofobia: novo álbum estava sendo trabalhado à 15 anos

Alguns detalhes foram revelados pelos músicos do Necrofobia, sobre o processo de criação do mais recente álbum Membership. O registro que foi oficialmente lançado dia 27 de abril, conta com 13 faixas autorais, obteve o início de suas composições no ano de 2005, logo após a banda ter lançado o álbum Dead Souls. Um dos fatores deste álbum ser importante para a banda, é que, o processo de gravações que perdurou por 15 anos, conta com o ex-guitarrista Guzzardi, falecido em 2014, em partes das guitarras do álbum e no solo da música “Membership”, material que foi complementado pelo atual guitarrista Rodrigo Tarelho.

Entre esse período, os músicos Romulo Felício e João Manechini trabalharam as letras que exploram malês sociais implícitos no dia a dia. Assuntos como imolação, protestos, exploração empresarial, tecnologia e alienação, são os temas principais de toda construção lírica de Membership. O álbum se encontra para venda física pela loja online do Necrofobia, aqueles que são adeptos de plataformas digitais, o disco está disponível no Spotify, Deezer, ITunes, Google Play, Napster, Tidal, Music. Amazon e várias outras.

Formação: Romulo Felício: Vocal/Guitarra; André Faggion: Bateria; João Manechini: Baixo; Rodrigo Tarelho: Guitarra

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Grinding Reaction: disponibiliza single “Os Fins Justificam os Meios” no YouTube

Lançado oficialmente em 2018, o álbum O Caos Será a Tua Herança do Grinding Reaction está disponível para audição completa em todas as plataformas de Streaming e também em versão física, onde é possível adquirir diretamente pelas redes sociais da banda. Aclamado como um dos melhores registros de Hardcore lançados em 2018, o álbum recebeu destaque de vários sites e revistas, que em suas análises, apresentam saldos positivos ao disco.

Para fomentar ainda mais esse trabalho, o Grinding Reaction está liberando gradativamente as músicas do álbum em um formato “track by track” em seu canal no YouTube. E hoje é dia de liberar a música “Os Fins Justificam os Meios”, primeira música do disco após a abertura. Confira o vídeo.

Formação Atual: Ricardo: Vocal; Rafael: Guitarra; Renato: Baixo; Weslley: Bateria

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Lyria lança versões ao vivo de “Jester” e “Hard to Believe”

Duas das canções mais pedidas nos shows do Lyria, “Jester” e “Hard to Believe”, acabam de ganhar versões ao vivo, gravadas para o canal Overdrive. As músicas representam dois momentos da banda carioca, a primeira faz parte de “Catharsis”, disco de estreia lançado em 2014; e a segunda é um dos sucessos de Immersion, álbum lançado no ano passado. Os vídeos mostram a performance do grupo no palco, dando um gostinho para os fãs. O Lyria é uma banda de metal alternativo sinfônico, idealizada pela vocalista e compositora Aline Happ em 2012. Com um apanhado de diversas vertentes dentro e fora do Heavy Metal, o Lyria conseguiu desenvolver uma sonoridade forte e autêntica, com grande destaque para os lindos vocais, riffs poderosos e refrãos marcantes. O grupo é considerado um dos grandes nomes da nova geração do metal, contando com uma base de fãs em ascensão ao redor do mundo, principalmente no Brasil, Estados Unidos e Europa.

Tendo em sua essência mensagens de superação, o Lyria acredita que a música tem o poder de ajudar as pessoas. Seguindo esta linha, a banda lançou seu primeiro álbum, Catharsis, o qual arrecadou mais de 8.000 dólares em uma campanha de financiamento coletivo que contou com fãs do mundo inteiro. O segundo álbum, Immersion, mantém a mesma temática, abordando assuntos como autismo, ansiedade e depressão. O disco também contou com uma campanha de financiamento coletivo que arrecadou mais de 13.000 dólares (cerca de 48 mil reais). A primeira música de trabalho, “Hard to Believe”, já ultrapassa as 150 mil visualizações no Youtube.

Assista “Jester

Assista “Hard to Believe


ABRAHMA divulga faixa de “In Time For The Last Rays Of Light”. Trabalho será lançado dia 24 de Maio, via Small Stone Records

O cantor Sébastien Bismuth conta toda a história por trás da nova canção: “a duologia de ‘The ‘Eclipse Of The Sane’ é lidar com o outro lado da depressão. O sentimento de se sentir desconectado do dia-a-dia. Esta sensação de solidão, de se sentir rejeitado, mesmo que você tenha família e amigos. É como se ninguém o compreendesse, sobre você ter uma linguagem diferente das outras pessoas… E quanto mais você tenta socializar, mais você se afasta. Daí começa a autodestruição, onde a sanidade desaparece aos poucos e surgem pensamentos realmente obscuros, o que às vezes te leva à necessidade de acabar com tudo, de se juntar aos seus fantasmas. Essa música também retrata o lado “alcóolico”. Você sabe que a “poção mágica” irá te matar, mas esse é o único modo de você reconstruir sua mente. O suicídio recebendo a ajuda da garrafa. O narrador está preso em seu sofrimento e canta seu último suspiro para seus amigos e familiares.”

In Time for the Last Rays of Light vem de três anos tumultuosos de desafios pessoais e mudanças de formação. Trata-se de uma crônica sobre a devastação em se bater de frente com a perda e o transtorno mental, o que nos leva diretamente à composições pesadas, melodias catárticas e um impacto que vai além do material.

“As pessoas não levam o distúrbio psíquico à sério,” diz Bismuth. “Quem sofre com depressão normalmente se sente rejeitado, e não se trata de apenas um sentimento. As pessoas que nunca encararam isso, geralmente não compreendem quão difícil é viver dia após dia com o sentimento de ter todo esse peso em suas costas, todos esses questionamentos que surgem em sua mente”.  Abraçando gêneros e influências de diferentes décadas – do ‘Bowie-ismo’ de “…Last Epistle” ao desdobramento gótico de “There Bears the Fruit of Deceit” – In Time for the Last Rays of Light fala de maneira extremamente honesta sobre seus desafios e realizações. Querendo se manter fiel ao tema do álbum, parte do valor arrecadado no merchadising da  turnê será destinado para aqueles que sofrem com a doença. “Decidi usar o disco como uma forma de combater a depressão e, talvez, ajudar outras pessoas nessa situação”, explica Bismuth. “Cada música fala de um lado diferente da doença: perda de confiança; o olhar crítico das outras pessoas; a impressão de que nada faz sentido nesse mundo…”

Produzido e mixado no Orgone Studios por Jaime Gomez Arellano (Paradise Lost, Ghost, Candlemass), In Time for the Last Rays of Light dá sequencia ao Reflections in the Bowels of a Bird (2015) e, quaisquer que seja a intoxicante e pesada “Eclipse of the Sane Pt. 1: Isolation Ghosts” ou a furiosa metranca de “Lucidly Adrift”, as músicas produzem uma atmosfera densa que fala através da alma. A separação da formação anterior fez com que as portas se abrissem para o vocalista/guitarrista Sébastien Bismuth, vindo diretamente de Rouen, e os colocassem em contato com Splendor Solis locais, onde os integrantes dessa nova encarnação logo se encontrariam mergulhados. Depois de várias “ameaças”, a banda finalmente entrou no estúdio em Julho de 2018 e começou a trabalhar nesse que é, sem dúvidas, seu melhor trabalho até agora: um álbum que lida com a depressão, que surge e ecoa esperançosa, ao mesmo tempo em que nos lembra que a escuridão está sempre presente.

“Com imagens do famoso artista francês, Gustave Doré (1832-1883), na capa e na contracapa. e uma grande expansão do som que haviam oferecido antes, In Time for the Last Rays of Light confronta seus demônios e nos lembra que, antes de mais nada, existe uma salvação” (palavras de JJ Koczan , The Obelisk).

In Time For The Last Rays Of Light será lançado dia 24 de Maio pela Small Stone Records.
Edições limitadas estão disponíveis via Deadlight Records.

ABRAHMA: Sébastien Bismuth (voz/guitarra/efeitos), Florian Leguillon (guitarra/backing vocals), Benoît Carel (guitarra/sintetizadores/backing vocals), Romain Hauduc (baixo/backing vocals), Baptiste Keriel (bateria/backing vocals).

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