Entrevista Exclusiva: Elias Mizrahi (Veludo)

Entrevista Exclusiva: Elias Mizrahi (Veludo)

Por Mairon Machado

A Consultoria do Rock hoje faz uma entrevista histórica. Depois de algum tempo afastado das grandes mídias, o multi-instrumentista Elias Mizrahi está de volta aos palcos e estúdios, e tive a honra de trocar algumas ideias em um bate-papo muito confidencial e revelador. Elias nos conta abaixo como foi sua conturbada e emocionante apresentação no Totem Prog Festival, sua história com o famoso grupo progressivo Veludo, do qual foi líder e mentor pilotando os teclados e comandando os vocais da banda, além de ser o principal compositor da mesma, a importante participação no disco Bandido, de Ney Matogrosso, e ainda faz revelações sobre seu futuro próximo, bem como nos dá um emocionado relato sobre seu início musical ainda na infância, guiado pela sua irmã e guru Florinda Mizrahi.

Uma história forte de um dos mais emblemáticos e importantes nomes da música nacional. Confira.


  1. Meu caro Elias, antes de mais nada obrigado por aceitar compartilhar sua história conosco. Sinta-se à vontade, nossa casa é seu lar.

Primeiro, eu queria agradecer por você ter vindo à mim. É um prazer poder colaborar com veículo de tamanho gabarito e importância como o seu. Que carrega em sua proposta divulgar a arte suprema, coincidindo com a pauta de minha trajetória do melhor do Rock também. Este fato em si me coloca a vontade para abrir com exclusividade a essa entrevista que segue. E também agradeço ao Ronaldo Rodrigues por ter sido o primeiro camarada a vir aqui e me entrevistar, em 2009, no meu apartamento. Grande camarada. Tá servido de um cafezinho e um sanduíche?

  1. (Risos) Daqui há pouco irei jantar. Começo pedindo que nos conte como foi a sua iniciação à música e em que momento você decidiu que iria ser músico?

Deixei um pedacinho do meu lanche para você. Pode deixar que eu vou guardar na geladeira para não estragar. Então, isso foi um presente de Deus. Eu tinha cinco anos quando fiz meu primeiro show. Eu tinha uma irmã mais velha, e com cinco anos, no primeiro dia de aula, fui obrigado a aprender a tocar piano com partitura, daí tinha uma professora que batia com uma régua quando errava a partitura. Imagina, com cinco anos, você aprender clave de sol, barras, escalas… Eu aprendia de ouvido. Daí minha irmã, Florinda, a minha guru, me ensinava os momentos que tinha que mudar a página, para enganar a professora, por que eu não queria ter que ficar aprendendo teoria, veja só. Então, no primeiro dia de aula, cada pessoa que chegava lá ganhava um número. Tinha umas mil pessoas, e esse número era sorteado. Sortearam o número três, e ninguém tinha o número. A minha irmã interferiu, por que iam sortear outro número, mas ela sabia que o três era o meu número. Daí eu fui levado pro palco. Eu podia ser um aluno igual aos da primeira série, mas não, eu não tive vergonha, eu cantei ali com o pessoal, e ali eu percebi a força do palco. Depois, com sete anos, na Sala Cecília Meirelles, eu fiz uma nova apresentação, apresentei uma música que eu compus, e foi quando percebi que eu era um artista.

Elias Mizrahi
  1. Você é de uma geração importantíssima para o rock nacional, e que viveu os conturbados momentos da ditadura militar em nosso país. Havia muita repressão por ser músico de rock ‘n’ roll em uma cidade como o Rio de Janeiro?

Minha irmã mais velha esteve torturada em pau-de-arara, sabe, e acabou pegando a arma do torturador, e você pode imaginar o que aconteceu…

  1. Dentro da sua formação musical, quais foram as principais bandas que o inspiravam na época e que acabaram influenciando na criação de um grupo de rock progressivo do porte do Veludo?

O fato mais relevante disso tudo foi o programa Sábado Som, do Nelson Motta, o programa de maior audiência do rock ‘n’ roll nacional. Esse foi o primeiro programa de vídeos do país; o pessoal ficava louco esperando para ver os primeiros clipes da história, coisa que viriam a me influenciar, que são Doors, Jethro Tull, Deep Purple, Led Zeppelin, Janis Joplin, King Crimson, Bad Company, Wishbone Ash, Mahavishnu Orchestra, Jimi Hendrix, Ravi Shankar, e principalmente, Yes. Sou e sempre serei um Yesmaníaco; naquela época não tinha essa porra de internet, e a gente não sabia da onde vinham, eram raridades, não tínhamos acesso. Hoje você pode entrar em museus e tal, mas enfim, a internet pode ser usada para o bem e para o mal, mas aquilo é o que me deu a base do progressivo. Sensacional!

  1. Recentemente, você foi um dos principais nomes a participar no festival Totem Prog, ocorrido nos dias 11 e 12 de março em São Paulo. Como foi a sua apresentação e a participação do público durante o Totem?

Foi lindo. Emocionante e inusitado também. Enfim, acabou que fiz na garra. O Roberto Oka, produtor d’O Terço e do Som Nosso de Cada Dia, me convidou para preparar um trabalho totalmente novo. Daí eu me preparei, mas essa apresentação foi complicada. Eu tive problema que cara, é engraçado. Eu sou cético, apesar de ter nascido hebreu, mas tem essa coisa do destino. Morreu o filho do baterista, o baixista ia ser o Jacques Morelenbaum, mas algumas semanas antes ele foi apartar a briga dos cachorros dele e caiu, quebrou o braço… Os arranjos que eu havia quebrado a cabeça para ele fazer de nada adiantara… Em suma, lá se foi a banda. Pra completar, não deixaram embarcar o meu teclado para São Paulo, e então…

Durante o Totem Prog
  1. Mas por que não deixaram?

A Gol Linhas Aéreas passou a exigir caixa de alumínio para transportar instrumentos. E como eu ia conseguir uma caixa de alumínio dentro do aeroporto?

  1. Bom, e então, o que aconteceu?

Eu entrei no palco, pedi um piano. Seria bom, pois como você sabe, meu instrumento de origem é ele. E nada! Kkk. Quando toco o tecladinho… Bichooooo! Sem como. Tentei a primeira do repertorio e parei. Mole? Mas pensei poder. Resultado, jamais. Sai de perto do teclado, me dirigi à todos para pedir desculpas. Cara! Primeiro, senti que os assentos antes vagos estavam tomados. Segundo, o olhar forte e brilhante de todos no meu. E agora, o pior! Ou melhor! Kkk. Meu amigo! Meu chapa! Simplesmente, 4 a 5 pessoas da plateia de distintos locais, simplesmente resolvem cantar perfeitamente o tema de “Egoísmo”: “Sinto como se estivesse perto, de um pensamento forte que me levanta, te empurra, e se desfaz….”. Arrepiou os poros, alma,  o poeta, até o tecladinho… kkkk. Mudei tudo. Ainda bem que tenho milhares de composições e fui direto. Cantei…. Mais do que o Elias com 17 anos. Kkk Chamei meu Deus interior e as lagrimas foram nossa resposta. Eu me comovi. Pena que por eu ter dito que o DVD não tava valendo, foi registrado apenas um tema. Mas que legal, pois até hoje, de boca em boca, quebrei a mídia. Foi a força do passado que me fez fazer aquilo.

  1. Sensacional, um momento histórico.

Em suma, o show aconteceu, e eu, sinceramente devo confessar, em caráter exclusivo, o quanto mudou a minha vida depois de minha apresentação em SAMPA solo no TOTEM fest. Foi realmente muito forte. O que prova o poder que exerce a verdadeira arte magna sendo executada ao vivo, com a carga de quem jamais deixou de evoluir e acreditar através de seu dom, atingir um estágio superior. E rapidamente se fez soar. De tal forma, tive de sofrer calado, escondendo a ferida durante quase meio século daqueles homens com jeito de rei, ignorando aquela massa de gente que viveram o melhor do melhor som. Aqueles que me serviram de combustível e até hoje mantiveram a chama acesa. Até o Oka subiu no palco para me abraçar. Agora tá cheio de músico querendo entrar na banda, mas antes … E tenho um guitarrista que é um talento, e que ainda vou revelar, assim que conseguir alguém para ocupar o posto de baixista e de baterista.

Um pouco mais do Totem Prog
  1. Esse então é o seu retorno definitivo aos palcos?

Na verdade, eu voltei com uma canja que fiz no Teatro Solar a convite do Ronaldo Rodrigues. No intervalo, toquei cinco temas e solo, de frente pro público, e percebi o olhar das pessoas, todo mundo me olhando; foi uma química entre nós que formou uma banda, e daí me deu confiança para seguir em frente. E no Totem, as pessoas começaram a cantar comigo, não deixaram eu sair do palco, foi lindo. Obrigado Ronaldo!!

  1. O Veludo tocar com outras bandas clássicas é algo que nasce junto com a banda, já que a primeira apresentação do grupo ocorreu no famoso festival ocorrido em dois dias no Teatro João Caetano do Rio de Janeiro, ao lado de Vímana e Mutantes. Conte-nos um pouco suas lembranças desse importante marco do rock nacional.

Então, era muito legal. Nós ficávamos ensaiando, seis meses direto, umas seis, sete horas por dia, e tocávamos sempre juntos, não só com o Mutantes, mas também com O Terço. Tinha tanto contato. O Vímana também, estreou com a gente nesse show do Teatro João Caetano. Era um bom tempo. O primeiro ato foi o Vímana com o Terço, e no segundo ato, nós e o Mutantes, estreando com a formação progressiva (Túlio Mourão, Antonio Pedro e Rui Motta). Tocamos com uma aparelhagem do Mutantes, excepcional, mas era deles. Aparelhagem boa mesmo, nossa, foi só no Hollywood Rock. Quanto ao Vímana tinha aquele guitarrista né, um cara normal; nós tínhamos o Paul (de Castro), um guitar-hero, que era o cara do Veludo Elétrico, que era outra banda, aquela coisa mais rock ‘n’ roll. E aquele guitarrista né, ele nunca compôs nada.

Elias ao vivo com o Veludo
  1. Ele fez fama na Globo, na verdade.

É, concordo. Veja você: O Lulu (Santos, guitarrista do Vímana) nunca revelou um músico ou um artista. É repugnante isso.

  1. Por que o saxofonista Pestana, que participou da primeira formação do grupo, acabou não ficando, e a o mesmo tempo, por que o saxofone não seguiu como um instrumento do line up do Veludo?

Era outra mentalidade, não dava para casar uma mentalidade progressiva com um cara que aceitava qualquer parada, entende?

  1. Existe um registro histórico dessa apresentação em vídeo ou áudio?

Estamos atrás dela, com certeza.

Elias (sentado) nos anos 70
  1. Já no Banana Progressyva, um fã acabou fazendo o registro daquela apresentação, que se tornou o único álbum oficial do Veludo durante muito tempo, Veludo Ao Vivo. Como foi que a banda conseguiu a gravação e qual o momento que a oportunidade para lança-la em disco surgiu?

Na verdade, essa fita estava com minha ex-esposa, e dali saiu o disco.

  1. Por que o lançamento de um LP de estúdio não ocorreu na época?

Eu não poderia abrir mão de trabalhos remunerados, mas também não seria capaz de me vender para uma gravadora, aceitar um contrato que me obrigasse a gravar o que eles quisessem e que não fosse a minha música. Essa foi a razão principal. A Sony quis me comprar por uma grana alta mensal, mas não aceito produzir qualquer porcaria. Eu não vou fazer isso de cantar vulgaridade, não vou aceitar. Eu sou o poeta das minhas músicas, e tenho autonomia para fazer o que quiser, não é?

Paul de Castro, Elias e Nelsinho Laranjeiras: 3/4 do Veludo
  1. Que outros momentos você lembra desse período?

Lembro também de um festival que foi realizado na primeira edição do circuito internacional de Surf, no Arpoador com 200 mil pessoas, e fui eu que ajudei a organizar.

  1. Por que você acabou saindo da banda e qual a sua opinião sobre a mudança de som que o grupo fez a partir de então, adicionando instrumentos típicos do Brasil nas composições?

Cara, isso é incompetência e ganância. Foi dito aí que eu abandonei a banda. Bom, aí não tinha necessidade de ter duas bandas. O Veludo é uma espécie de orgulho meu. Eu nunca vi ninguém que tenha surgido com duas bandas ao mesmo tempo e com a mesma proposta de progressivo. Eu não gosto muito do rótulo progressivo, mas entendeu, não tinha necessidade. O único tema que tocou no Sábado Som foi “Egoísmo”, e isso não é citado. Eu não saí da banda. É muita heresia. A sexta faixa do CD ao vivo, foi re-arrumada em estúdio, e nunca me foi perguntado isso. É uma sacanagem. Se você entrar na página da postagem do Bordel do Rock, você vai ver os comentários lá, as pessoas que assinam como anônimo, essas pessoas fazem parte de outros veículos, mas sabem o que aconteceu, e eles elogiam, sabe? É isso o que fica. O cara pegou o CD na Argentina, veja só.

  1. E não tem por que disso, não é mesmo? No fim todos vamos virar pó.

Você tem razão. Olha aí ó, quanta gente boa morrendo. Chris Squire, um baixista monstruoso, teve o John Wetton, Greg Lake e tantos outros. Acho que eles tão tudo fazendo uma super banda lá no céu. E veja o Keith Emerson, por exemplo, disseram que ele estava doente, mas olha só, eu assisti ele no Canecão, e ele tocou “Tarkus” exatamente, completa, perfeitamente igual. Um cara doente não toca daquele jeito.

Na contra-capa do álbum Bandido (Ney Matogrosso), com o grupo Terceiro Mundo: Jorge Olmar, Marcelo Salazar, Elber Berloque, Roberto de Carvalho, Elias Mizhari e Jorge Carvalho
  1. Você fez parte do grupo Terceiro Mundo, e registrou com esse grupo, o álbum Bandido, de Ney Matogrosso. Conte-nos suas lembranças das gravações desse álbum, principalmente da faixa bluesy “Aqui e Agora”, particularmente um dos melhores trabalhos de sua carreira fora do Veludo.

Boa pergunta. Seguinte, eu participei desse disco que foi o que eu mais participei tanto como compositor como músico. Como compositor, lógico, acabei vendendo os temas, dentre eles, o próprio tema “Bandido Corazón”, por conta do que citei antes. Participar do disco foi lindo, foi maravilhoso, ganhei dinheiro pra caramba. Foi o disco que mais ganhei dinheiro e foi o que mais vendeu até hoje. Meu trabalho foi muito digno.

  1. Chegou a participar dos polêmicos shows dessa turnê, no qual Ney se despia completamente?

Eu fiz a primeira apresentação, que foi em Vitória, e houve um problema por que me prometerem um espaço para eu tocar um tema com a banda e na hora H, não se sucedeu. Foi uma rasteira entre o Guilherme Araújo, que era o produtor do disco, e o próprio Ney, por que no intervalo, eles estavam tão alucinados pelo meu trabalho, principalmente pela faixa que você cita e também por “Mulheres de Atenas”, que eu também contribui bastante para o tema, sabia, tem tudo isso aí, mas tudo bem, o que importa mais é que levei a rasteira. A primeira apresentação lotada, esse negócio de tirar a roupa, blá blá blá, não era muito a minha, você sabe, pô, não tem nada a ver com rock progressivo, e daí saí. Terminei o disco e segui para outro caminho com a Rita e com o Roberto.

  1. O que você fez a partir de então?

Acabei indo estudar nos Estados Unidos, mas foi um saco, não dava para aguentar. Acabei tocando panelas com um grupo de percussionistas latinos, toquei no Central Park, ganhei uma grana. Foi um período bacana.

Capa do CD A-Revolta
  1. Em 2002, o Veludo voltou com A Re-Volta, o primeiro disco de estúdio. Fale-nos um pouco sobre esse álbum.

Em 1994 eu iniciei a gravação de “Portas do Céu”, uma das primeiras músicas que fiz, do CD A Re-Volta, uma sinfonia dedicada ao meu pai. Eu sonhei com essa música, e aí acordei, criei isso na minha mente, e construí do meu sonho, a realidade. A Re-Volta hoje está tão valorizada que todo mundo anda procurando; ninguém mais tem, esgotou, nem eu.

  1. Podemos criar a expectativa de um lançamento inédito com matérias dos anos 70, bem como de composições atuais, para breve?

Opa, vou lhe dar isso em primeira mão. No momento, estou cumprindo além dessa repentina e totalmente inesperada gama de pedidos, dentro de nosso ramo, profissionalmente irrecusáveis. Dentro de minha agenda própria que inclui apresentações, rádios e três teatros para junho. O mais importante e lindo que agora vou revelar com exclusividade e em primeira mão para vocês: Estou entrando em estúdio para gravar meu novo e mais nobre CD, que é meu sonho maior. Estou em êxtase total…. Ensaiando o mais lindo. Totalmente produzido e com o orgulho que compartilho esse presente/futuro de sonho e magia.

A formação do Veludo que gravou A Re-volta: Lincoln Bittencourt, Elias e Gustavo Schroeter
  1. Conte-nos uma história curiosa, ou engraçada, envolvendo sua carreira, seja no Veludo ou fora dele.

Uma história engraçada é que teve uma época que eu toquei com Fafá de Belém e Tamara Taxman. Um dia, no camarim, a gente tava se trocando e a Fafá tinha 2,5 kg de picanha em cada peito, e a outra, não tinha nada. Eu só pensava: “Eu hein?”

  1. Para finalizar, por favor, deixe um recado para nossos leitores e os fãs do Veludo no Brasil e no mundo. Muito obrigado por sua história, saúde e sucesso sempre.

Amei as perguntas, viu. Demonstram conhecimento e labuta. Meus sinceros parabéns. Você fez perguntas muito pertinentes, que poucos sabem, que mostram que você pesquisou e estudou, e isso para mim tem um peso. Apesar dos ETs invejosos, essa é a segunda entrevista mais importante que eu já dei. Tem muita coisa por aí que foi publicado sem me consultar, mas a vida é assim mesmo, a história fala por si só. Abraços carinhosos.

113 comentários sobre “Entrevista Exclusiva: Elias Mizrahi (Veludo)

    1. Obrigado Marcel. Obrigado também ao Ronaldo Rodrigues, pelo apoio e parceria nessa entrevista.

      1. De Ricardo Dogue abraços, A música ilumina, e indica o caminho de várias gerações, Elias a luz da sua música sempre será um guia uma referência

    2. o elias é o nosso dinossauro de plantão,eu pude ver o veludo no auge,nos aureos tempos,sou fã deles,havia um programa de madrugada que misturava popozudas e rock,e sempre tocava o veludo e a bolha,minhas amadas bandas,não perdia um programa!pena que naquela época não havia video cacete!bem,a volta do veludo pra mi,é o reconhecimento de uma das maiores bandas de rock que conheci,muito igual na sua importancia,ao mutantes e a o terço!
      seja bem vindo de volta ao nosso convivio elias e veludo,muitos anos de vida,amo voces!

  1. Esse cara é um mestre, um herói das teclas…e tenho também a alegria de tê-lo em meu círculo de amigos. Um prazer ter contribuido com o papo.
    Abraço,
    Ronaldo

    1. Grande prazer reencontrar o Elias pessoalmente depois de alguns aninhos (desde a Banana Progressyva em 1975 quando o Apokalypsis dividiu o palco com o Veludo) e conhecer o Ronaldo Rodrigues no mundo real e que compartilhou minha amizade e admiração pelo saudoso Daniel Cardona Romani fundador do Modulo 1000.

  2. Bela entrevista com o Elias, e aliás ele merece todos os louros, tanto pela sua técnica excepcional, quanto pela sua sensibilidade e inspiração. Aliás, nunca esqueço daquele show emocionante que deu no Festival Totem Prog em São Paulo, onde arrancou força e inspiração sei lá de onde, devido aos tantos problemas que enfrentou. Mas, sobretudo um fator preponderante nessa noite me tocou e à platéia presente, a emoção que emanava do palco quando teclava e quando emitia o som da sua bela e potente voz. Um show que ficará marcado para sempre na nossa memória espiritual.

    1. Obrigado Marcelo. Ver os vídeos do show do Totem arrepia até o tecladinho mesmo, hehehe. Momento eterno na música nacional. Pena que a grande mídia não divulgou. Abraços

    2. Amei suas palavras!
      Brigado mesmo queridíssimo amigo e incentivador.
      Marcelo!
      Agradeço aos céus por ter conhecido alguém assim com tamanho valor em minha geracao.
      Podes crer.

  3. A melhor banda de Rock progressivo que já existiu na historia do Brasil Houveram excellentes bandas sim …. Muitas ! Mas igual a essa nunca ! E o que dizer desse magnifico poeta chamado Elias que canta e encanta com suas composições alucinantes que amolecem até as colunas das rochas mais firmes Quem não ouviu deve ouvir os discos do VELUDO ao vivo Full Álbum no you tube https://youtu.be/uckW1J_detk ( 1975 )…….. https://youtu.be/DmeQqXfRuoA?list=RDDmeQqXfRuoA ….. e o CD A RE VOLTA do VELUDO (2002) https://youtu.be/F8lNB3GW6ds SÓ PARA QUEM GOSTA DE MÚSICA DE VERDADE! MUITO AMOR E RESPEITO POR ESSAS magníficas OBRAS DE ARTES …… Parabéns ao entrevistador e uma salva de palmas para o entrevistado Elias Mizrahi … o legitimo pai e fundador da original Banda VELUDO ( também legitima ) fundada por Elias juntamente com Paul de Castro ( já falecido ) Elias sempre foi o Pai maestro , tecladista compositor , baterista guitarrista e acima de tudo um puta poeta

    1. Um multi-instrumentista com talento em todas as áreas, né Kyra? Abração e obrigado pelo comentário.

    2. Eu sinto um existir de uma crescente e cada vez mais respeitosa admiração pelo o que vc semeou , cuidou, adubou. Viu Kyra? Paciente, vc acompanhou o nascimento dessa arvore sólida e que naturalmente deu nos o mais doce fruto. Que abastece e supre a nossa união perfeita e muito forte! E foi essa determinada menina, que materializou o meu som. Mole? E foi com sua imensa paixão, e suas magnas e lindíssimas sequencias de imagens totalmente dentro do contexto da musica e da poesia. Uma honra que me comoveu e tocou a alma… Uma “obra prima”.
      Parabéns e muito obrigado Kyra Kevalinnii.

  4. Na minha opinião , assim como o Som Nosso de Cada dia, Casa das Máquinas, O Terço, e mais algumas outras bandas, a importância do Veludo no cenário do Rock Brasileiro é também muito importante, pois manter a qualidade de sua obra aliado ao fato de serem totalmente independentes numa época dificil em todos os termos, inclusive cultural, o qual não se tinha a facilidade de se gravar um disco como hoje, é algo até sui-generis no Rock Nacional. Fica aqui um pedido de uma atenção maior a esta grande banda e seu lider Elias Mizhari, pela sua gloriosa e não tão bem recompensada e reconhecida tarefa neste mundo e cenário do Rock Brasileiro.

    1. Valeu George. Esperamos em breve trazer mais entrevistas com algumas lendas do nosso rock nacional. Abraços

  5. “Relato o fato de um maltrato”.
    A forma e o como surge os primeiros registros sonoros de minha banda, o “VELUDO” foi, sem duvida, a historia que mais emocionou e enobreceu o som prog desse pais! Um super som, que resistiu ao cruel e criminoso descaso da indústria fonográfica da época e da mídia podre e mercenária tb. Deixando escapar levianamente a oportunidade de registrar para a historia algum material em áudio desse sagrado momento da arte pura e magna a acontecer. Mesmo a despeito do publico e a crescente repercussão sobre! E quem sofreu mais com essa irresponsável ausência, foi a nossa enorme legião de fãs que arrastávamos a cada apresentação. Triste passagem … Obrigado por poderem ter me deixado provar que não adianta querer dizer que faz, sem saber como fazer.

  6. A história da música agradece uma entrevista como essa. Desde pequeno sempre suspeitei de um algo que vem do além, alguma sensibilidade extra-mundana, não sei, só sei que temos que agradecer aos deuses sonoros pela existência do Veludo.

    O talento sempre vai prevalecer, por mais conturbada que seja cada historia.
    O Veludo sempre falou alto. Por entrevistas geniais como esta e por todo o potencial que a internet tem de resgatar grandes joias, podemos agora ter acesso à verdade, aos erros, aos acertos, ao período calado, ao periodo de ouro, ao que de fato aconteceu.

    Podemos também comemorar. Elias, o pai da criatura volta ‘envenenado e querendo jogo’.
    Sorte a nossa.

    1. Que bom saber o que meu filho Leonardo Mizrahi, por sua livre e espontânea
      Atitude que muito me comoveu com sua vinda aqui a essa entrevista para enfim ler o que jamais pude falar antes sobre o meu passado. Imaginem! E agora graças a essa iniciativa da consultoria que trouxe a tona a história do seu pai Com tamanha noção detalhada da
      Importância evidente que Manteve a chama acesa desta minha trajetória a despeito do desdém da mídia audiofônica.
      Portanto essa entrevista para mim agora ganha uma imensa uma imensa dimensão imensa! De
      Tal forma da qual jamais poderia imaginar tamanho evidência a ponto até de estar em lágrimas aqui por essas lindas palavras meu filho querido filho Leonardo.
      Obrigado Mais uma vez Mairon.
      Por essa eu não esperava mesmo. Sem
      Palavras…

      1. Desculpem-me pelos erros ortográficos na resposta do comentário de meu filho Leonardo Mizrahi! É que eu estava encantado e muito emocionado a ponto de não teclar e sim saí ditando oralmente. E assim, todo arrepiado deixei estar e apertei o envio . Depois me toquei! Mas tá valendo. Ok?

    1. Obrigado Julio. Entrevista só consegue ser de alto nível quando o entrevistado é de alto nível intelectualmente! Obrigado Elias Mizrahi!!

  7. Já tive a satisfação de prestigiar uma grande performasse do Mestre Elias Mizrahi ao vivo e a cores no Teatro Solar de Botafogo no Rio de Janeiro, representando o Rock Progressivo Brasileiro com toda energia e sensibilidade do jeito que ele merece. Fiquei impressionado com que pude ouvir.

  8. Elias, venho parabenizá-lo pela relevância de sua entrevista.
    Viva a música mestre!
    Heloisa Helena

    1. Que grande honra receber preciosas palavras de elogio vindo de quem admiro e sou fã. “Heloisa Helena” é, sem dúvida, uma das melhores cantoras/interpretes de nossa musica a nos orgulhar. Obrigado querida. Essa vlw.

  9. Estava eu no chat da excelente rádio online rstradiorock.com.br quando entra um Elias. O papo foi engrenando com todos os participantes. Até que o Rubens, o dono da rádio, 7disse que era o Elias Mizrahi, da banda Veludo.
    Fiquei meio sem ação. Eu estava papeando com um dos meus ídolos da juventude !!!
    Mas o papo estava tão leve e informal que logo esqueci a relação ídolo-fã e ficou só a relação entre amigos online.
    Hoje, muitos chats depois, posso considerar o Elias um ótimo amigo. Para conversas séria e para papos de malucos.
    Mairon, excelente entrevista !!!
    Pessoal, ouçam com atenção a obra do Elias. Chamo atenção para a que me tocou mais fundo: Portas do Céu. É uma música com uma sensibilidade pouco vista por aí.
    E obrigado ao Ronaldo Rodrigues por ajudar a trazer esse camarada de volta ao mundo musical.

    Abração para todos.

    Tov meod, chaver Elias !!!!!!
    Shalom le culam.

    1. Vou fazer mais um comentário somente para atualizar.

      Após longo tempo e grandes papos online, tomei coragem e fiz uma pergunta.
      “Elias, você sabe que eu adoro música, que me orgulho de me considerar amigo de grandes músicos. Mas também sabe do meu total vazio para compor qualquer coisa parecida com uma música.
      Você também sabe do meu imenso amor pela minha filhota.
      Você faria uma música para ela?”

      Escrevi isso tudo (ou algo semelhante) e fiquei tenso, esperando receber um gigantesco fora.

      Mas o abusado aqui foi surpreendido por um imediato “Claro!!! Me fale mais sobre ela.”.

      Resumindo: recebi de presente um tema maravilhoso !!!!
      https://youtu.be/ciK4qooWQaw

      Agradeço todo dia por essa amizade e por esse presente.

      Obrigado, chaver Elias !!!

      1. José Hayun!
        Saiba que me senti
        Super lisonjeado quando você me escolheu para compor,
        Dentre tantos que você conhece,
        Justamente a mim. Isso foi
        Sublime pois nossa amizade surgiu de forma sólida e muito rara.
        Portanto ficou muito fácil para mim assumir seu ser e assim poder compor o tema de acordo com a força de nossa amizade. Toda rabat lerra ve la bat “Nicole”. Shalom.

  10. Elias, o homem que nasceu sabendo, pois desde guri, já era um virtuoso autodidata, como um mensageiro da música, pois qualquer instrumento que colocava nas mãos, já saía tocando como se já tivesse estudado muito o tal. Na juventude, teve a famosa Antena Coletiva, ainda menor e em seguida foi requisitado pelo maestro Zé Rodrix, para integrar sua banda com shows intermináveis por 3 meses consecutivos a semana inteira, auge deste. Lá conheceu Pau de Castro, guitarrista de Zé Rodrix e juntos foram os fundadores do Veludo, o pai do rock progressivo Brasileiro, com a admiração e força de Zé Rodrix. Veludo com Mutantes ,Terço e Vimanna, fizeram o conserto histórico de 8 hs de duração no Teatro João Caetano com gente saindo pelo ladrão, por sorte estava lá, pra ver a apoteose do rock brasileiro fazendo frente aos maiores internacionais, de queixo caído com esta revolução no Brasil. Ao acabar o Veludo, Elias foi pra os USA completar sua formação de maestro e arranjador e por la tocou com muitos expoentes da música Internacional, até que teve, já formado que retornar ao Brasil, para assumir os negócios de família, pois seu pai era um próspero joalheiro e ter deixado este legado. Aqui como um joalheiro, nunca deixando a música de lado, foi levando fazendo arranjo para alguns músicos famosos de madrugada, como fez o disco Bandido com Ney Mato Grosso, o auge de sua carreira.
    Mas agora a situação mudou e se desfez da joalheria, pra voltar ao seu lugar de origens, a música, com sua maestria nos instrumentos, vós perfeita e cristalina e o poeta abençoado que é paras suas composições que já somam mais de 400. Temos que agora agradecer e aplaudir sua volta, por erriquecer tanto o Brasil e o mundo por esta vasta contribuição e não importa se é Veludo ou Elias, o que importa é sua genialidade como o músico que é, o profeta, como assim o chamava Zé Rodrix

    1. Perfeita suas palavras Cláudio sinceramente agradeço por tudo e por seu testemunho de quem e quem realmente sabe e acompanhou tudo o que se passou e ainda por cima deu a sua parcela de colaboração importantíssima em pensar as
      Primeiras 2500 cópias do CD A RE-VOLTA para o mundo! Precisa mais?? Brigado Britto! Te adoro.

  11. Encontro muita sinceridade e coragem nas palavras descritas pelo polêmico amigo (virtual, mas com prazo findando) Elias Mizrahi. A coragem de se mostrar de forma simples e trilhando uma carreira especial, mesmo com diversos obstáculos tais como os emocionais, desafetos e rasteiras, não o afastou de sua melhor essência. Poucos conseguem tocar a alma com músicas que encantem! Elias Mizrahi nos toca não só com a música, mas acrescenta simplicidade, coragem e essência de ter trilhado um caminho que sempre compartilhou com seu público e sem medo de errar, pois os Grandes Músicos não podem temer. Parabéns pela Entrevista!

    1. Hélvio! Vc é e
      Sempre será para mim a mais grata surpresa que faz dessa vida ser mesmo um grande barato.
      Obrigado caro amigo e grande incentivador. Você é top! Creia! Abçs carinhosos e musicais do teu amigo
      Que adorou ter lido essas palavras aqui suas.

  12. Conheci Elias durante o Totem Prog em São Paulo quando estava cobrindo o Festival junto com o amigo Marcelo Moura para os nossos programas na RST Rádio Rock. Só conhecia o Veludo de fama porque nunca os vi tocar, porém tive um contato marcante com Paul De Castro quando ele tocou nos Mutantes. Posso dizer que esta apresentação de Elias foi uma das mais marcantes e mais emocionais de todas as que tive a oportunidade de assistir. Logo percebi que Elias estava tendo dificuldades com o teclado mas que mesmo assim estava extraindo os melhores sons possiveis. Óbvio que percebi também o seu perfeccionismo e a insatisfação mais que evidente. Ao ouvir a sua voz e teatralidade única e onipresente acrescentada à energia que pairava no público, que se encontrava em extase absoluto, percebi estar diante de uma personalidade musical única. Logo me ocorreu algo. Este é um Trovador Contemporâneo! As palavras surgiram como mágica em minha mente além do pensamento de que ele necessitava apenas de um piano para poder se expressar devidamente. Elias queria ir embora mas quem poderia deixar alguém como ele sair? Aplaudido de pé ao final da apresentação e com pessoas chorando de emoção ao redor incluido entre estes o meu amigo Marcelo Moura nosso pensamento conjunto foi: “Precisamos Capturar este momento de alguma forma!”, e arrastamos Elias dali a fim de fazer uma ligeira entrevista para a rádio. A partir deste momento nasceu uma forte amizade entre nós e sinto hoje que esta apresentação funcionou como a abertura de uma nova e criativa fase deste maravilhoso e completo musico, poeta e performer. Quem viver verá o que digo e quem esteve lá sem dúvida nunca se esquecerá. Obrigado Elias por estes mágicos momentos.

        1. Essas palavras são para mim e para todos documento eterno para história pois relata perfeitamente de forma Fiel e totalmente isenta de
          Qualquer tipo de pré-conhecimento do que iria se delinear ali no palco de frente naquele momento tão forte. Testemunho detalhado me tocou a alma sentindo emoção da plateia de forma tão Clara. Obrigado de coração a vc meu caro Viniciu Ricardo Meirinho! “Trovador Contemporâneo”.

    1. Conhecendo Elias e agora você, Vini, imagino a emoção indescritível dessa experiência! Deve ter sido um momento mágico para todos e um privilégio estar presente. A maestria das composições e execuções de Elias serão sempre uma referência até para quem não conhece música a fundo, mas apreende pela sensibilidade as viagens elaboradas, ao mesmo tempo sutis e profundas dessa sua arte. Percebe-se claramente porque só com Elias seria possível haver o Verdadeiro Veludo, e nenhum outro nunca. A história revelará essa verdade.

  13. Historia linda e sem precedentes. Negar um contrato da Sony não é para qualquer um, é para quem faz arte com verdade & coração. Aguardando ansiosamente às novas realizações, com urgência, pois atualmente nosso “Rock’n’Roll” brasileiro anda carente de virtuosidade. Que os bons se multipliquem!

  14. Falar sobre Elias Mizrahi e Banda Veludo é sempre um prazer. Seu trabalho teve muita influência no melhor do Rock Progressivo Nacional,e ainda tem, pois ele continua produzindo,como um grande mestre que é.
    Como nasci nos anos 60 e o grupo surgiu no início da década de 70,seu trabalho soa para mim como uma “velha novidade”.Uma novidade que,como Produtora Cultural,terei o enorme prazer de apresentar à Paraty,esta cidade acolhedora e tão integrada às artes,no próximo dia 14 de Novembro, Elias Mizrahi,pela primeira vez aqui.
    É inevitável não se emocionar ouvindo:”Chão de Cristal”, composição que segundo ele,carrega como um hino e foi o fio condutor dessa criação, aqui em Paraty, há 05 décadas atrás.
    Canção esta que está no repertório de sua apresentação,entre outras belíssimas como também:”Porta do céu”e por aí vai…
    Sinto que é uma honra trabalhar com um artista que trouxe para a música um ganho imensurável!
    Parabéns e muito obrigada Elias,pelo seu talento e dedicação!
    Aplausos e mais aplausos!👏👏👏
    Sucesso sempre!!!
    Bjs musicais e aveludados daqui Paraty!😘🎼🎶🎵

  15. Fantástica entrevista com o mestre Elias!! Adorei! Há décadas eu esperava poder ler algo relevante sobre esse músico soberbo!! Parabéns a esse site, pela iniciativa!! Brilhante!!

    1. Obrigado Marinho. Forte abraço e bem vindo ao nosso site. Fique a vontade para comentar. Tudo aqui é bem vindo.

    2. Sensacional e muito importante para mim poder contar com as palavras de uma pessoa que batalha e sabe das coisas a ponto de tocar profundamente a minha alma como compositor e assim deixo meu agradecimento para você grande amigo parceiro e tudo mais Marinho

  16. Boa tarde. Meu nome é Carlos Antonio, sou o criador do Blog 2112 dedicado as várias vertentes do rock com mais de quarenta entrevistas com bandas e instrumentistas brasileiros. Isso que aconteceu com o Veludo aconteceu com várias bandas… mas a banda deu a sorte de um visionário que gravou uma de suas fantásticas apresentações. Vejo que as gravadoras deveriam dar mais ouvido (não em todos os casos!) aos que os fãs querem. O cd é incrível e vale a pena uma busca para a aquisição pois é um clássico. Uma pena que não existam gravadoras visionárias pois senão teríamos grandes cds hoje de bandas maravilhosas como a Veludo. Elias, você com todo o respeito é fodaço. Um visionário a frente do seu tempo!!!

  17. O grupo carioca VELUDO foi um dos maiores expoentes do Rock Progressivo Brasileiro, tendo sido constantemente comparado aos nossos maiores ícones do gênero nos anos 70 – Os Mutantes, O Terço e Som Nosso de Cada Dia.
    Esteve ativo com grande sucesso no eixo RJ-SP entre os anos de 1974 e 1978. Lotou todos os lugares por onde tocou, tendo participado de importantes festivais (tais como Hollywood Rock no RJ e Banana Progressiva em SP), obtendo inúmeros registros elogiosos na mídia impressa e até mesmo a ter uma música completa veiculada na TV Globo, coisa que pouquíssimos artistas do Rock nacional conseguiram naquela época.
    O INICIO (1974-1978)
    O Veludo teve seu embrião no grupo Antena Coletiva e também na banda Veludo Elétrico, que contava, entre outros, com o futuro astro do pop nacional Lulu Santos na guitarra. Posteriormente, já com o nome reduzido para VELUDO, o grupo teve diversos integrantes, entre eles, o guitarrista Paul de Castro (futuro membro dos ícones Mutantes, também passou pela banda de Pepeu Gomes e foi um dos fundadores do Herva Doce) e o baterista Gustavo Schroeter (futuro membro do grupo A Cor do Som, tocou também com Jorge Benjor, Raul Seixas, Zé Ramalho e vários outros). Seus membros mais importantes, porém, foram Elias Mizrahi (tecladista e um dos fundadores) e, principalmente, o baixista Nelsinho Laranjeiras, único que permaneceu em todas as formações e quem perpetuou sua história por todos esses anos.
    Durante sua trajetória, além dos festivais acima citados, o Veludo teve muitos momentos de destaque. Entre eles a abertura do show do astro americano “Bill Haley and his Comets” no Maracanãzinho (76) e a participação do tecladista Patrick Moraz, da famosa banda inglesa Yes, em um show antológico no Teatro Tereza Rachel (74).
    No entanto, aconteceram também momentos ruins e decepcionantes, que prejudicaram o desenvolvimento e sucesso do grupo. O mais grave de todos foi justamente o que teria sido sua maior chance. A TV Globo e sua gravadora Som Livre precisavam de uma música para entrar como um dos temas principais da novela Roque Santeiro que estrearia em agosto de 1975. O famoso produtor e jornalista Nelson Motta, responsável pela seleção artística da trilha sonora, escolheu a música “Barriga de Fora”, composta por Nelsinho Laranjeiras e executada pelo seu grupo Veludo. Além disso, segundo palavras declaradas na imprensa por Nelson Motta, o Veludo seria lançado como “a grande revelação do rock brasileiro”, devido a ter sido “o mais forte grupo a aparecer naquele ano”. Infelizmente, a ditadura censurou a exibição da novela e o país só ficou sabendo desse crime no momento da estreia, em 27 de agosto de 1975. A decepção coletiva foi absoluta e o fato foi marcado como um dos mais profundos do horror político que o país vivia. A tristeza foi geral, mas ninguém foi mais prejudicado que o Veludo. Além de uma estreia no mundo fonográfico em altíssimo nível (estariam acompanhado por artistas do quilate de Elis Regina, Erasmo Carlos, Alceu Valença, Dominguinhos, entre outros), perderam o muito provável contrato com a Som Livre para lançar um LP.
    Acabaram não surgindo outras oportunidades e o grupo, apesar do sucesso em palcos e com a mídia, não chegou a lançar discos e somente muitos anos depois que foi produzido por Nelsinho Laranjeiras o CD “Veludo ao Vivo” com o mágico repertório apresentado em 1975 durante o festival Banana Progressiva. Nessa época, a formação era Nelsinho Laranjeiras, Paul de Castro, Elias Mizrahi e Gustavo Schroeter, mas ainda em 1975, Paul, Elias e Gustavo saíram, e o grupo passou a ser liderado por Nelsinho Laranjeiras.
    Ari Mendes, Paulinho Muylaert, Afonso Correa, Flavia Cavaca e Miguel Pedra foram convocados por Nelsinho para entrarem para o grupo dando início a segunda formação. Elias Mizrahi chegou a retornar por um breve período e o grupo se tornou um septeto, mas logo se retirou novamente e o Veludo voltou a ser um sexteto até seu final em 1978.

    O RETORNO
    34 anos depois, ressurgiram os sonhos de se reunirem para finalmente gravar um trabalho de estúdio. Assim foi em 2012, quando Nelsinho Laranjeiras e Miguel Pedra chamaram Paulinho Muylaert e Flavia Cavaca e convidaram Antonio Giffoni, Sérgio Conforti, Daniel e Diogo de Castro (ambos filhos de Paul de Castro) e outros músicos. Gerou-se então o CD “Penetrando por todo caminho sem fraquejar” em 2016 que Já é considerado por público e crítica como um dos melhores títulos do Rock Progressivo Brasileiro do século XXI.
    A formação do CD é Nelsinho Laranjeiras – Produtor (Baixo, guitarra, violão, vocal), Antonio Giffoni (teclados, guitarra e arranjos de cordas), Flavia Cavaca (vocais e arranjos vocais). Daniel de Castro (bateria). Diogo de Castro (guitarra, violão), Miguel Pedra (vocais solo) e Paulinho Muylaert (flauta, guitarra), além de participações de Foguete Barreto (percussão), Ronald Scampa (flauta), Sérgio Conforti (bateria)

    O SHOW
    Por muito triste fatalidade, Miguel Pedra, vocalista e compositor da maioria das músicas em parceria com Nelsinho, faleceu ainda em 2012, pouco depois de ter gravado suas partes no CD. Quase que o projeto foi abortado, mas, felizmente, seguiu adiante graças à obstinação de Nelsinho Laranjeiras
    O Veludo estará de volta aos palcos em 2018. Para tal, Nelsinho reuniu a melhor formação possível, totalmente composta por músicos profissionais de larga experiência.
    Ubirajara Vasconcellos que trabalhou com o grupo no período 1977 / 1978 também estará de volta na Iluminação e assistência de direção

    Para quem ainda não conhece o trabalho do VELUDO, abaixo seguem links de 2 medleys de longa duração com trechos de todas as músicas do CD “Penetrando por todo caminho sem fraquejar” e também o documentário “Veludo – A História Oficial” feito em 7 partes, narrado por todos os seus componentes, contando a trajetória da banda desde o seu início em 1974 até o seu final em 1978
    MEDLEY 1 – https://www.youtube.com/watch?v=ntceL-wUgU0
    MEDLEY 2 – https://www.youtube.com/watch?v=sOMnyBZPn5k
    VELUDO – A História Oficial (Parte 1) https://www.youtube.com/watch?v=nWuXYyBpBx4&t=5s

    1. Repugnante
      Esse comentario é totalmente tendencioso e mentiroso. Uma vergonha
      Mauro por favor retire essa heresia. O pior é a petulância descarada em criar uma história sem sequer respeitar a verdade. Ridículo e falso. Omitindo fatos dos quais se perdem pela sua falta de coragem em enfrentar
      A história muito especial da banda da qual nem sequer fé parte.
      Registre-se.

      Brigado.

  18. Pombas, muito legal este material. Primeiramente o meu saudoso abraço ao amigo Ronaldo, sempre me surpreendendo com tudo o que faz dentro do rock and roll. Por onde toca, com quem falas, os discos, as apresentações, as participações. Tu é nota 10 meu amigo. Pô, eu admiro muito o Veludo, e acabei conhecendo este trabalho através da internet, graças a Deus. Ali descobri parte da história de um cara fenomenal, e que eu tinha desde muitos anos como ídolo pelo que ele fez junto dos Mutantes naquele disco ao vivo de 1976. Que a princípio era para sair duplo, e cavoquei em todo canto para ver se eu descolava aquilo tudo que havia sido feito no teatro e nunca brotou de lado nenhum. Mas me refiro ao mago Paul de Castro. Aquele disco dos Mutantes é definitivamente o meu favorito. Além do mago, haviam outros caras que sempre admirei muito. Um deles era o Nelsinho, com aquele rick dando socos no estômago conscientemente, consistentemente e tbm constantemente. Eu geralmente acompanho tudo que sai do Veludo, de um lado ou de outro. E minha humilde opinião sobre o trabalho que o Nelsinho esta fazendo, pô, me agrada e muito. Assisti alguns vídeos do BeProg e achei do canário as apresentações. Curti mesmo. Eu não poderia deixar passar, a minha franca admiração por tudo que o polvo Gustavão fez; tanto com a Bolha, quanto com o Veludo, com o Jorge e na Cor. Um dos meus ídolos nacionais ao lado do Rui, Netinho e de muitos outros. Faltariam frases para citar. Mas tem um cara, gênese da coisa. Eu acho até que o G, além de grande, tbm digo que é de Gênio, forte, um guerreiro e um dos fundadores do Veludo, que para mim; independente de oriente ou ocidente é um puta sensível cara, que eu tbm, além de Nelsinho e de Ronaldo Rodrigues; o admiro muito. A cada fato, a cada foto, e cada vez que ouço tanto o trabalho de 76, ou com o que ele fez com o Nei. E tbm admiro muito, tanto quanto todos que já citei, e evidentemente tbm ao Nelsinho, mas, a sua materialização artística transformando o sentimento na obra prima Re-volta; posso te dizer Elias. Vocês todos são grandes ídolos que admiro. Você é um amigo que converso a muitos anos, e para mim sempre foi e sempre será um prazer contínuar partilhando de todo nosso delírio poético. Um abraço a todos do Veludo, de meados dos 70 rumo ao infinito.

    1. Só hoje pude ler seu magno comentario caro Gilherme Marchetti!!
      É simplesmente um orgulho receber suas palavras . Vc é autêntico . Isso é muito raro tds sabemos. O mais importante que me faz feliz e te admirar é o teu bom gosto, seletivo e conhecedor incontestável . Portanto receba meu prazer e meu mais carinhoso e musical obrigado. Creia …

  19. Parabéns a todos os envolvidos, parabéns por perpetuarem a história do rock brasileiro!

  20. Show,ótima entrevista e que simplicidade nas respostas….prbns meu nobre ELIAS,sucesso sempre,é merecedor….

    1. Obrigado Ronaldo Cunha! Vc sabe o quanto prezo a sua presença em minha vida e muito mais pro lado dos que nos dá a certeza de que se trata de quem vive e respira a verdade sempre. Vlw.

  21. Para mim, foi um prazer inenarrável conhecer este grande compositor, cantor e poeta Elias Mizrahi, que me fez conhecer está época do Rock progressivo , que é um estilo musical que surgido no final da década de 60, no Reino Unido, e ficou muito conhecido a partir da década de 70. Que recebeu influencia direta da musica clássica, e do Deste estilo surgiu o Rock sinfônico, Space rock, e Metal progressivo.Sucesso sempre !!! Pois és excelência no que faz.

    1. Ficou curioso e sabia que você queria pesquisar curtir muito som e não se apega a estilo nenhum por isso abracei essa vertente do som melhor justamente pela palavra que comanda a eternidade que se chama progressivo obrigado minha linda e querida parceira amiga Rosane

  22. Grande amigo Elias!
    Aqui é o Dino do RockPuro, fã e divulgador do seu trabalho
    Que entrevista fantástica, agora todo o mundo pode saber mais um pouquinho do que existe dentro de você e todo o trabalho dedicado ao Veludo.
    O nível técnico, a inspiração e sua dedicação merecem muito espaço nos nossos corações.
    Sempre dou em jeito de apresentar seu trabalho, na íntegra, para os ouvintes do RockPuro, que não aceitam nada menos que muita qualidade e inspiração. É o que esperam de mim e seu trabalho só enriquece minha programação.
    Desejo longa vida ao Veludo e muita prosperidade musical para você, amigo.

  23. Sérgio Avellar??? Que honra!! Que privilégio! Brigado querido. Confesso estar emocionado. Sua presença é muito especial para o Elias Mizrahi e para todos. Gente! Esse é o piloto. O comandante
    da mais rica lendária rádio de todo o planeta sempre tocar o melhor do rock Assim como o nome da própria se chama. Falo da “Rock Puro”. D+. Brigado
    Pela sua presença e pelas palavras de incentivo. Vlw d+ Sérgio.

  24. Parabéns Elias Mizhari!! Não tinha noção do tamanho da importância de sua obra e de sua colaboração para com a música em geral. Boa sorte nos novos projetos musicais amigo.

  25. Quero deixar aqui meu apreço e orgulho de ter participado do Veludo nos anos 70. Naquela época era tudo muito difícil, pela proposta progressiva e o auge da ditadura. O que importa é que o trabalho era muito gratificante, as musicas do Elias eram muito instigantes, exigindo o melhor de você, de sua capacidade de evoluir dentro dos temas, de modo que as idéias fossem colocadas da melhor maneira, com princípio, meio e fim…Vi várias bandas naquela época que juntavam pedaços sem eira nem beira, fazendo uma salada musical sem coerência nenhuma. As do Elias tinham uma história a ser contada! Assim, foi de grande valia pra mim essa experiência fantástica de ter participado do VELUDO!
    Hj vejo isso como fundamental no meu aprendizado! O CD “A REVOLTA” é de suma importância na minha formação musical! Parabéns Elias Mizrahi!!!

    1. Atenção galera! Esse comentário carrega um dos mais importantes momentos para história.
      GUSTAVO SCHROETER surgiu para assumir o posto que ñ conseguia encontrar para participar dos ensaios e conseguir demonstrar aptidão para tocar tal repertório, assim como ele próprio cita acima, temas que demandavam um super drummer dotado de conhecimento, coragem e dedicação para cumprir verdadeiramente ao desafio sem enganar! ( Coisa que já havia tentado c os mais renomados nomes que jamais foram capazes de serem aceitos). Daí me falaram em tentar assistir o Gstv. que coincidencidentenente tinha uma apresentação num teatro no Leblon com uma banda de rock muito doida. Kkk.
      Bem! A vdd é que essa pessoa q me fez ir assistir era o meu empresário, produtor e fã absoluto. ” Samuca Waynner”! Assim fui e assim que adentro o teatro dou de cara c uma cantora tirando a roupa! Kkk…
      Vejam só! Mas isso não era mais surpresa!! Afinal fui para tentar decifrar se o já renomado batera então, por ter tocado com “the Bubles” e q virou um sucesso quando se tornou “A bolha”. Foi o maior milagre que pude presenciar!!! C CERTEZA.
      A despeito do som, que tinha um guitarrista exelente por sinal! O Perinho Santana! Eu senti imediatamente estar diante do que ñ havia encontrado em nenhum outro batera. Seu poder explosivo e domínio musical sobre a batera tanto na condução quanto no que mais precisava para a diversidade de meus temas fora revelado ao perceber o requisito + importante que além de sua refinada técnica pude sentir afinal o que tanto queria. “SENSIBILIDADE” . TENDERAM???
      Portanto, simplesmente essa data é a razão pela qual o Veludo se tornou verdade. Brigado meu querido. Foi um desafio que vc venceu! Grande sobrevivente único da banda desde os primórdios. Aqui para nosso delírio e agradecimento aos deuses da magna arte!!!
      Vlw! “GUSTAVO AUGUSTO SCHROETER”.
      OBS: Estamos juntos e estúdio preparando material para breve”.

  26. Quero deixar aqui meu apreço e orgulho de ter participado do Veludo nos anos 70. Naquela época era tudo muito difícil, pela proposta progressiva e o auge da ditadura. O que importa é que o trabalho era muito gratificante, as musicas do Elias eram muito instigantes, exigindo o melhor de você, de sua capacidade de evoluir dentro dos temas, de modo que as idéias fossem colocadas da melhor maneira, com princípio, meio e fim…Vi várias bandas naquela época que juntavam pedaços sem eira nem beira, fazendo uma salada musical sem coerência nenhuma. As do Elias tinham uma história a ser contada! Assim, foi de grande valia pra mim essa experiência fantástica de ter participado do VELUDO!
    Hj vejo isso como fundamental no meu aprendizado! O CD “A RE-VOLTA” é de suma importância na minha formação musical! Parabéns Elias Mizrahi!!!

  27. Eu estou explorando o rock progressivo agora. Sou navegante recém chegada hahaha.
    Mas Portas do Céu foi a primeira música que conheci <3
    Elias é simplesmente um ícone. Não apenas pela excelente técnica, mas também pela pessoa maravilhosa que ele é. E eu me emociono demais por isso. O dom divino dele e esse jeito de ser tão maravilhoso e missionário acaba refletindo em sua música.
    Eu estudo teclado por fora e eu sempre fui muito fechada por medo do bullying, por medo da opinião das pessoas hahahahah Eu sempre me cobro muito, se eu errar uma nota, eu me castigava.
    E quando conheci Elias, eu simplesmente vi que era apenas sentir e não ter medo. Essa coragem natural de enfrentar o palco, e também com a linda irmã dele, com certeza é muito especial. E ele consegue emanar uma energia tão boa através de Deus que me faz lembrar que os problemas são pequenos diante da vontade de espalhar música boa. E que qualquer labuta valha a pena para que a alma cresça!
    Eu só tenho que agradecer a Deus por ter visto este cara na minha vida.
    Não a toa, eu o chamo de mestre! Mas sua simplicidade e acolhimento chegam a ser poderosos diante disso tudo!
    E é com olhos marejados que digo que sou muito feliz e grata por escutá-lo e seguí-lo tanto dentro do Veludo quando fora dele.

    🙂

  28. Que lindo e emocionante comentário!!!
    Me passou o sentimento puro e único! Muito forte, incentivador a tocar a minha alma! Que essa caminhada rumo a nossa missão seja uma das mais conceituadas e eternamente iluminada. Obrigado Bianka Araujo. Amei!!

  29. Que linda trajeto,. Magnífico talento, parabéns por trilhar esse lindo caminho da música com arte e beleza, como você traduz!..continue;!

  30. Uma entrevista interessante e com humor, adorei.
    Elias, grande músico, uma pessoa que vive intensamente focado no que ama o que faz, tocar e cantar.
    Viva o Veludo grande banda!
    Salve Elias, the best!!!

    1. Bastava esse cara , pra mim! Celso é obra do acaso a se tornar um gigante em minha concepção. Num estalo me vi envolvido por um sentimento valioso e raro. Um guerreiro vencedor, capaz de oferecer seu nobre conhecimento arte/musical/cósmico. E diante dessa honra de ler suas palavras aqui, me sinto agraciado. Uma honra amigo. Creia!
      Muito feliz agora. Vlw Celso.

  31. Maravilhoso trilhar, um talento em evolução.. não pode parar.. parabéns por não disistir, aguardamos mais outros lindos shows viajantes da maravilhosa música progressiva, obrigada querido amigo 😘

    1. Quanta honra e surpresa poder receber palavras incentivadoras dessa pessoa que considero uma das mais conceituadas e profunda conhecedora do melhor do rock progressivo. Sensacional. Obrigado Damaris Menon. (Damis)!

  32. Grande Elias, sempre autêntico e competente, seja como músico ou como um grande amigo de carne e osso que sofre discriminação de uma parte da mídia e não se abala. Responde sempre com novas composições e trabalhos fantásticos que deve ser divulgado. Parabéns pela entrevista! Show!!!

  33. Grande Elias, é muito importante ter você na música, brasileira e mundial, atravessando décadas se mantendo íntegro fazendo uma música inspirada baseada nos melhores elementos que a escola erudita pode ensinar, fundindo com a modernidade. Um grande exemplo para músicos que querem evoluir na música e como ser humano. Vida longa.

  34. Grande Elias, seu som é eterno. Um portal para outra dimensão, distante de tanta mediocridade que bombardeia nossos ouvidos e corações nesses tempos atuais.
    Vida longa…

      1. Excelente entrevista. Brilhante mesmo como tudo que o Elias faz. Acredito que ele é um dos maiores músicos de nossa época devendo ser inspiração para muitos músicos que querem transitar pelo vasto mundo do rock. Parabéns Elias e continue nos brindando com sua arte.

  35. A arte musical de Elias Mizrahi, para mim, se desenha em três dimensões : seu imenso e profundo talento, sua sólida formação clássica – que encontrou expressão contemporânea no rock progressivo – e, no claro rumo que orienta sua criação, sempre num sentido elevado, uma sutileza de temas e linguagens, sem em nada perder a densidade, em sua infinita coerência com o sentido de uma missão de vida, a de contribuir com a beleza da criatividade neste mundo, diante do que a vida lhe deu.

    @

  36. Eu como produtor musical a mais de 50 anos dou meu testemunho de quem foi o Verdadeiro Veludo. Banda de rock progressivo formada por Elias, Paul de Castro e Gustavo com sucesso internacional ao ponto dos maiores internacionais como Yes,Genesis,Pink Floyd virem ao Brasil ver seus shows e tentarem levar para seus shows mundiais , o que o Veludo não pode aceitar por seus compromissos já firmados no Brasil.
    Com meu conhecimento por ser formado em música, nunca até hoje vi nada igual nem aqui nem no exterior. Tem buchichos que eles vão voltar e aqui mesmo no Brasil. Se for o caso, não percam esta verdadeira aula de música. Eu estarei lá.

  37. Boa noite!!! Li. Refleti. E achei muito intrínseco sua forma de responder. Genialidade e humildade. Respostas ricas com um nobre vocabulário.
    Você é a raíz que poucos conhecem, de música real, verdadeira, que embasou diretamente o que temos hoje no cenário musical atual.
    É um ser humano digno de um mérito além da reportagem. A música é eterna, e tenho agora o privilégio e conversar com você.
    Antes de tudo, parabéns pela entrevista, por mostrar quem é, além de todo esforço que fez e faz para manter a música viva.

    Obrigado pela sua história, que fez parte da minha formação musical, Elias.

  38. Obrigado por sua sensibilidade que me toca a alma e me deixa lisonjeiado e muito feliz, rincipalme nte por te conhecer e te curtir d+, com certeza meu caro Luís Buso!

  39. Elias…se não bastasse o exímio músicista é um poeta e cantor sublime. Meu Ken Hensley tupiniquim (risos), a história da banda Veludo, salvo engano, criada a partir do envolvimento musical com o saudoso irmão Zé Rodrix e que tinha o também saudoso guitarrista Paul de Castro o baterista, ex-A Bolha, Gustavo Schoeter, além de Paulo Jaguaribe no baixo e Elias no teclado que banda fantástica..essa era a formação do Veludo na fase prog 1974/1975…que entrevista excepcional, me senti o próprio entrevistador (parabéns Mairon), já que porta-voz das minhas curiosidades sobre a carreira desse grande ícone do prog nacional daqueles inesquecíveis anos 1970. Sua música, Elias, transcende e nos leva a níveis sensoriais ímpares como só o rock progressivo consegue fazer. A boa música agradece por sua existência. Abraço fraternal!!!

    1. Mariana Barquinha??? Mas que honre receber uma das maia renomada produtoras/ ditetota/ editora de imagens/ cenografa/ ascessartistico/musical em âmbito internacional. Muito lisonjeados querida. Essa foi a cerveja do bolo. Brigado. Essa sua presenca arrepia r agiganta a entrevista . D +++.

  40. Um grande privilégio poder conhecer em sua intimidade a alma do artista e um esboço de sua história de vida, graças a bela entrevista, de forma simples e objetiva, e de grande profundidade!

    1. Paulo Hprn! Orgulho e honra foca pouco.
      Um desses que ñ tem como explicar ou mesurar o valor em receber essa pesspa que tive o privilegip de conhecer. Uma lenda ! Dotado de um respeito enorme pela sua atuação a favor do bem publico . . Obrigadp por .ais essa DPaulo Horn.
      Procurem condultar qtto benefício concreto
      Essa sua presenca aumenta muito o peso desse histórico veiculo. Que dira para o Elias aqui. A justica é seu maior mérito. . Muito agradecido Paulo.

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