Discografias Comentadas: Neil Young – Parte I

Discografias Comentadas: Neil Young – Parte I



Por Micael Machado

Nascido a 12 de novembro de 1945, na cidade canadense de Toronto, o cantor e multiinstrumentista Neil Percival Young iniciou sua carreira no The Jades, passando depois a tocar no The Squires, quando ainda morava no Canadá. Após se mudar para Los Angeles ao lado do amigo e baixista Bruce Palmer, os dois passam a integrar o Buffalo Springfield, onde Young conheceria seu futuro parceiro musical, o guitarrista e cantor Stephen Stills. Após o fim do grupo, Young lançou-se em uma prolífica carreira solo, mas, mesmo assim, ainda arrumou tempo para juntar-se em 1970 ao trio David Crosby (ex-The Byrds), seu ex-colega Stephen Stills e Grahan Nash (ex-The Hollies) no supergrupo Crosby, Stills, Nash and Young (ou CSNY), com o qual gravaria e excursionaria esporadicamente ao longo destes quarenta e dois anos.

Sua independência do Buffalo Springfield já dava as caras no segundo disco da banda, Buffalo Springfield Again (1967), onde duas das três contribuições de Young eram momentos solos gravados sem a presença dos outros músicos. Sendo assim, pode-se considerar que a carreira solo de Neil Young completa 45 anos agora em 2012, e nossa homenagem a esta verdadeira lenda viva da música vem na forma desta discografia comentada, onde ao longo de quatro edições abordaremos os discos de estúdio lançados pelo bardo canadense, os quais, junto a coletâneas e álbuns ao vivo, ultrapassam cinquenta títulos, número expressivo e impressionante!

Bem vindos ao mundo de Neil Young!

Neil Young [1968]

Lançado pela gravadora Reprise (que seria sua casa por quase toda a carreira) no mesmo ano em que o Buffalo Springfield se desintegrou (e no mesmo dia do vigésimo terceiro aniversário de Young), a estreia solo do bardo canadense não demonstra ainda as sonoridades que lhe dariam fama, tendo muitas orquestrações típicas dos anos 60 em músicas como “Here We Are In The Years”, “I’ve Loved Her So Long” e nas instrumentais “The Emperor Of Wyoming” e “String Quartet From Whiskey Boot Hill”. Dentre baladas como a emocionante “The Old Laughing Lady”, “If I Could Have Her Tonight” e a tocante “I’ve Been Waiting For You” (que apresenta o primeiro grande solo do guitarrista em sua carreira sem ser membro de uma banda), surge o primeiro clássico da então iniciante discografia solo de Neil, a excepcional “The Loner”, cujo tom roqueiro aponta os caminhos por onde sua música iria trafegar no futuro, algo que também se percebe, embora com menor ênfase, em “What Did You Do To My Life?”, com um belo refrão. Os quase dez minutos de “The Last Trip To Tulsa” fecham com grande destaque este primeiro álbum, apenas com o violão e a angustiante voz de Young em uma fórmula que seria adotada pelo cantor diversas vezes ao longo dos próximos anos, além de um toque folk que seria constante ao longo de sua carreira. Neil Young não gostou da versão original (gravada em um sistema que tentava fazer gravações em estéreo serem compatíveis com aparelhos mono), e o álbum foi remixado e relançado em janeiro de 1969, sendo que a versão original hoje é bastante cotada entre colecionadores. Participam deste disco, além de Young nas guitarras, vocais e pianos, Jim Messina no baixo, Ry Cooder na guitarra, George Grantham na bateria e Jack Nitzsche no piano elétrico, além das backing vocalists Brenda Holloway, Patrice Holloway, Gloria Richetta Jones, Sherlie Matthews e Gracia Nitzsche.

Everybody Knows This Is Nowhere [1969]

Neil Young conheceu o grupo The Rockets quando ainda estava no Buffalo Springfield, e logo após o fim deste grupo começou a ensaiar com eles. Rebatizado como Crazy Horse, o trio composto por Danny Whitten (guitarras, vocais), Billy Talbot (baixo) e Ralph Molina (bateria) provaria já na sua estreia ao lado do canadense ser o complemento perfeito para a guitarra e a voz de Young, o que só seria comprovado e reforçado ao longo dos anos que viriam. Considerado (com razão!) um dos melhores discos da longa carreira do cantor, seu segundo lançamento abre com a rocker “Cinnamon Girl”, que se tornaria um clássico de sua carreira, ao lado da quase country faixa título, mas é nas épicas “Down By The River” e “Cowgirl In The Sand” (ambas beirando os dez minutos) que o quarteto mostra o seu poder de fogo, com solos arrebatadores de guitarra e alguns dos melhores momentos da discografia do bardo canadense, em músicas que se tornariam referências para futuras composições. “Round & Round (It Won’t Be Long)” é a única balada do LP, com destaque para os backing vocals de Robin Lane; “The Losing End (When You’re On)” mostra o lado country de Neil, e a triste “Running Dry (Requiem For The Rockets)” é um tributo ao grupo que daria origem ao Crazy Horse, com a participação de Bobby Notkoff ao violino, ele que era integrante do The Rockets mas não continuou com o grupo quando este juntou-se a Young. Um disco essencial, sem sombra de dúvidas!

After The Gold Rush [1970]

Após excursionar e gravar com o supergrupo Crosby, Stils And Nash (and Young), o que rendeu os clássicos álbuns Deja Vu, também de 1970, e 4 Way Street, do ano seguinte, o canadense retomou sua carreira solo, inicialmente tendo gravado três faixas ao lado do Crazy Horse (“When You Dance I Can Really Love”, “Oh, Lonesome Me” e “I Believe In You”) ainda antes de juntar-se ao CSN. Com as demais faixas contando com as participações de Jack Nitzsche e Nils Lofgren ao piano, Greg Reeves no baixo e Ralph Molina na bateria, este é um álbum mais calmo, com muitas músicas acústicas, e a influência escancarada de gêneros como o country e o folk (como se pode conferir em faixas como “Only Love Can Break Your Heart” e “Cripple Creek Ferry”), estilos que sempre estiveram presentes na carreira do bardo Neil. “Tell Me Why”, a faixa título (com o piano dominando a melodia, como também ocorre em “Till The Morning Comes” e “Birds”) e “Don’t Let It Bring You Down” se destacam no track list, ao lado da já citada “I Believe In You” e da magnífica “Southern Man”, o protesto de Young contra o racismo dos estados do sul dos EUA, e que gerou uma resposta por parte dos sulistas do Lynyrd Skynyrd, na forma da clássica “Sweet Home Alabama” (onde Young é citado na letra, inclusive). Apesar de ser bem mais calmo do que se esperaria normalmente de um disco de Neil Young, este é mais um clássico da carreira do canadense.

Neil Young, 1971

Harvest [1972]

Contando com quatro músicas predominantemente acústicas gravadas na cidade de Nashville (“Out On The Weekend”, “Heart of Gold“, “Old Man” e a faixa título), junto a músicos de estúdio locais (Ben Keith na pedal steel guitar, Tim Drummond no baixo e Kenny Buttrey na bateria, batizados por Young de The Stray Gators, além de John Harris e James McMahon no piano e Teddy Irwin na guitarra), Harvest é a seqüência natural de After The Goldrush, mantendo o mesmo estilo do anterior e se tornando um dos maiores sucessos comerciais da carreira de Neil Young. Se os dois formassem um álbum duplo, seria com certeza um dos melhores discos de todos os tempos. Estas canções citadas estão entre as melhores da discografia de Young, apesar de sua aparente melancolia. As tristonhas “A Man Needs A Maid” e “There’s A World” contam com a participação da London Symphony Orchestra junto a Neil e seu velho parceiro Jack Nitzsche ao piano, enquanto “The Needle And The Damage Done” (um tributo aqueles que foram derrubados pelas drogas, especialmente a heroína) foi gravada ao vivo na UCLA em 30 de janeiro de 1971. As canções “plugadas” “Are You Ready for the Country?”, “Alabama” e “Words (Between The Lines Of Age)” foram gravadas no rancho de Young junto ao Stray Gators e Jack Nitzsche, sendo que “Alabama” retoma a temática de “Southern Man”, do disco anterior. Participam ainda como backing vocalists em algumas faixas os membros do Crosby, Stills And Nash, o músico James Taylor (que também toca banjo em “Old Man”) e a cantora Linda Ronstadt. Essencial é pouco para descrever este álbum. Confira!

Journey Through The Past [1972]

Um dos álbuns mais raros de Neil Young, tendo sido lançado em vinil duplo, este é um dos poucos LPs de sua carreira ainda não relançados em CD. Journey Through The Past é a trilha sonora do filme de mesmo nome, e é composto por músicas gravadas por Young ao lado do Buffalo Springfield (“For What It’s Worth/Mr. Soul” e “Rock & Roll Woman”) e do Crosby, Stils, Nash And Young (“Find the Cost of Freedom”, “Ohio” e “Southern Man“) nos dois primeiros lados, além de versões alternativas para músicas de Harvest registradas ao lado do Stray Gators (“Are You Ready for the Country?” e “Alabama” no lado B, e uma maravilhosa versão de dezesseis minutos e meio para “Words“, que ocupa todo o lado C), funcionando como uma espécie de retrospectiva da carreira musical do canadense até então. O lado quatro contém apenas uma música de Young, a inédita “Soldier”, sendo completado por diálogos do filme, trechos de músicas clássicas e uma deslocada  “Let’s Go Away for Awhile”, interpretada pelos Beach Boys e retirada do clássico Pet Sounds. Não é um disco obrigatório, mas é bem interessante.

Time Fades Away [1973]

Gravado ao lado do Stray Gators durante a turnê de 1973 em promoção a Harvest (com exceção da balada “Love In Mind”, registrada em 1971), Time Fades Away é um álbum ao vivo composto apenas por canções inéditas, com cada música sendo registrada em um local diferente, a exceção da clássica faixa título  (outra composição que mostra o lado country da carreira do canadense) e de “L.A.”, ambas registradas na mesma noite. Cabe registrar que o baterista original dos  Gators, Kenny Buttrey, foi substituído durante a tour por Johnny Barbata, ex-membro do CSNY (e futuramente do Jefferson Airplane), que participa de todas as faixas do disco. Young mantinha o estilo dos dois álbuns de estúdio anteriores a este na bela “Journey Through The Past”, em “”The Bridge”” e em “Don’t Be Denied”, uma bela balada elétrica, mas mostrava seu lado mais “selvagem” na agitada “Last Dance” e em “Yonder Stands The Sinner”. Este é um dos poucos LPs de Young ainda não relançados em CD, devido ao músico não gostar de sua sonoridade, sendo que ele já chegou a declarar ser este o pior álbum que já gravou, o que é, claro, um grande absurdo. Um outro fator que deve ser um empecilho ao seu relançamento é o fato de este disco marcar o começo do “período negro” de Young, marcado por problemas com álcool e drogas tanto de sua parte quanto dos músicos que o acompanhavam, e que chegaria ao auge (ou melhor, ao fundo do poço) nos próximos três discos. 
Neil Young e banda, 1973

On The Beach [1974]

O primeiro disco da “trilogia negra” de Young a ser lançado (embora tenha sido o segundo a ser gravado), On The Beach retoma a sonoridade melancólica de Harvest, aprofundando este sentimento ao longo de suas faixas. Gravado basicamente por Young e os velhos amigos Ben Keith (guitarra, dobro, piano, baixo e vocais), Tim Drummond no baixo e Ralph Molina na bateria, com a participação de diversos outros antigos parceiros do canadense aqui e ali ao longo das faixas, o álbum mantém o lado country dos lançamentos mais recentes do músico em “For The Turnstiles” (apenas com Neil ao banjo e Keith no dobro, e os vocais divididos entre os dois) e na faixa de abertura, “Walk On”, cuja letra alguns dizem ser dedicada aos ex-colegas do CSNY, e outros afirmam ser uma resposta ao Lynyrd Skynyrd (e que conta com Billy Talbot, do Crazy Horse, no baixo), assim como também foram mantidas as baladas acústicas, representadas aqui por “Motion Pictures (For Carrie)”, os quase nove minutos de “Ambulance Blues”, e a tristonha “See The Sky About To Rain”, composta ainda na época de Harvest, e da qual existem versões apenas com Neil ao piano (o que a torna ainda mais triste do que a presente aqui, onde o cantor é acompanhado pela banda), e que chegou a ser lançada pelos Byrds ainda antes de On The Beach sair. O clima deprê desta canção é mantido na sombria faixa título, mas “Revolution Blues” retoma o rock sujo da época de Everybody Knows This Is Nowhere, e “Vampire Blues” adiciona um tempero blues à sonoridade do bardo canadense. Um belo disco, que ficou inédito em CD por muito tempo por exigência de Neil Young, sendo que este finalmente concordou em autorizar uma versão neste formato em 2003.

Tonight’s The Night [1975]


Em 1975, quase tudo estava certo para que Neil Young lançasse um álbum de country music chamado Homegrown (até a arte da capa já estava pronta!). Porém, o canadense encontrou uma fita com estas canções registradas em 1973, e resolveu lançá-las no lugar do disco planejado, por causa “de sua maior força tanto em performance quanto em feeling” (quase todas as músicas que deveriam estar em Homegrown apareceriam aqui e ali nos discos futuros do canadense, embora algumas ainda permaneçam inéditas). Surgia assim Tonight’s The Night, o segundo disco da “trilogia negra”, mas na verdade o primeiro a ser gravado. Bastante afetado pelas mortes de Danny Whitten (guitarrista do Crazy Horse) e do seu amigo e roadie Bruce Berry (que é nominalmente citado na letra da faixa título), ambos por overdoses, além de seus próprios problemas com álcool e drogas, Neil Young afundou em um poço de depressão, que se refletiria nas músicas deste álbum, de On The Beach e de Zuma. Gravado por Young junto ao The Santa Monica Flyers (os velhos amigos Ben Keith, Billy Talbot, Ralph Molina e Nils Lofgren, além de George Whitselle nos vocais), Tonight’s The Night tem um clima triste e de lamentação pelas perdas enfrentadas pelo canadense. Sua voz, nunca um primor de beleza e técnica, aparece ainda mais combalida ao longo da maioria das faixas, o que só reforça a melancolia geral do LP. Como destaque cito “Albuquerque“, a minha favorita, uma música mais lenta, com um toque épico em sua construção, e uma bela performance vocal do cantor, coisa rara nas outras faixas, como por exemplo a bela balada “Mellow My Mind“. “Roll Another Number” mostra mais uma vez o lado country de Young, a roqueira ‘Tired Eyes” vem em um ritmo mais lento, e as duas partes da faixa título (a primeira abrindo e a segunda encerrando o disco) acabaram virando clássicos do repertório do canadense. “World On A String” e “Lookout Joe” (gravada junto ao Stray Gators ainda em 1972) parecem saídas de On The Beach, e a balada “New Mama” pouco acrescenta ao set list. “Come on Baby Let’s Go Downtown” foi gravada ao vivo em 1970 junto ao Crazy Horse, e conta com Danny Whitten nos vocais, sendo um dos destaques também. Apesar dos “defeitos” citados, os problemas com a voz de Young e o clima de velório não impedem este álbum de inscrever-se dentre os grandes lançamentos da carreira de Neil Young.


Zuma [1975]

Bem mais roqueiro que os dois discos anteriores, Zuma marca a volta da colaboração de Neil Young com o Crazy Horse, que aqui estreava o guitarrista Frank “Poncho” Sampedro em um disco ao lado do canadense, e é um dos melhores lançamentos da carreira de Young, encerrando a “trilogia negra” entre rocks não muito agitados (a simplezinha mas excelente “Don’t Cry No Tears”, “Barstool Blues” e “Stupid Girl”, com belos solos de guitarra) e as sempre presentes baladas (“Pardon My Heart”  – uma das sobras do não lançado Homegrown – e “Lookin’ For A Love”). Os maiores destaques são a épica “Dangerbird”, onde o guitarrista usa e abusa de seu instrumento, com solos maravilhosos seguidos de mais solos excelentes, em quase sete minutos de um clima meio depressivo, que também aparece nos quase oito minutos da fantástica “Cortez The Killer”, sem dúvida uma das melhores composições de Young (se não for A melhor), onde os solos são ainda melhores que na faixa anterior, e da qual existe uma versão gravada na Holanda em 21 de junho de 2001 (registrada no bootleg Ahoy The Killer) com mais de trinta minutos de duração, onde quem gosta de guitarras com certeza chegará ao paraíso ao ouvir, sendo que também merece ser citada a agitada “Drive Back”. Zuma se encerra com a bela e calma “Through My Sails”, gravada ao vivo quando Young ainda estava ao lado de seus parceiros do CSNY, e com a participação destes.

Long May You Run [1976]

Neil Young saiu do fundo de seu poço particular montando uma banda com seu velho companheiro de Buffalo Springfield e CSNY, Stephen Stills, a qual foi batizada The Stills-Young Band (que, além dos dois, tinha Jerry Aiello no órgão e piano, George “Chocolate” Perry no baixo, Joe Vitale na bateria e Joe Lala na percussão), e com ela gravou este fraco disco, além de sair em uma turnê. Com uma divisão bem clara entre as faixas cantadas por Young (com imenso destaque para a faixa título, um dos clássicos da carreira do canadense, e uma apologia ao primeiro carro do cantor, um Buick Roadmaster 1948) – que se alternam entre baladas (“Midnight On The Bay”), faixas mais roqueiras (“Ocean Girl” e “Fontainebleau”, bem lentona, com um belo trabalho de guitarras) e composições de estilo country (“Let It Shine”) – e as cantadas por Stills, todas meio bregas e com um toque “latino” a la Santana Band, sendo que a única que me chama a atenção é “12/8 Blues (All The Same)”. Talvez o pior disco de Young nos anos 70, em muito por conta das tenebrosas composições de Stills, pois, as que ele canta, se não chegaram a se destacar em seu repertório, também não chegam a ser desprezíveis.

A Stills-Young Band ao vivo
Neil abandonou a turnê depois de nove shows, e a Stills-Young Band se desmanchou ali. Young ainda participaria em 25 de novembro de 1976 do show de despedida da The Band (imortalizado no filme The Last Waltz, e no álbum triplo de mesmo nome) interpretando a maravilhosa “Helpless” (originalmente gravada pelo CSNY) e participando da jam final com “I Shall Be Released”. Mas o canadense retornaria logo a seguir para sua carreira solo, como você irá conferir na semana que vem na segunda parte da Discografia Comentada de Neil Young.

9 comentários sobre “Discografias Comentadas: Neil Young – Parte I

  1. Apesar de o Neil Young ser um músico que já decidi ouvir tudo que ele gravou, pelo menos até o final da década de 70, por ora só conheço do Everybody Knows This Is Nowhere ao On the Beach, sendo que meus favoritos são o Everybody Knows e o After the Gold Rush. O Harvest é meio prog, mas fica um pouco atrás. rç

    Quando eu tiver ouvido o restante, venho aqui comentar novamente. No momento, já peguei pra reouvir o Long May You Run, pois ouvi poucas vezes e não tô conseguindo acreditar nas palavras do Micael a respeito das músicas de um cabra bom como o Stephen Stills!

    Em tempo: só dois comentários pra um post sobre o NEIL YOUNG??? Acho que vou virar mais um fã do Iron Maiden..

  2. KCarão…
    Como comentei aí em cima meu conhecimento é pequeno em Neil Young por isso o comentário curto e sem conteúdo. Creio que este seja um artista mais respeitado do que ouvido. Por isso o pequeno número de comentários.
    Sobre ser fã de Iron Maiden, vc será muito bem vindo ao nosso "culto"….

  3. KCarão, valeu pelo comentário.

    Sobre o Long May You Run, o que posso dizer é que mesmo cabras bons cometem erros… até o Young tem umas tranqueiras…

    Stephen Stills é um grande compositor, mas as músicas dele nesse disco tem uma vibe "Santana Band" misturada a cafonice de Hollywood que não me agradaram não… vai ver que eu que não compreendi a "genialidade" dele aqui, ha ha ha!

    Quanto a virares fã de Iron, dá para ser tiete dos dois, vide por exemplo eu… se bem que eu gosto de muitas coisas, então acho que não sirvo de exemplo…

    Bueno, concordo com seu pensamento de que Young seja um artista mais respeitado do que ouvido. Acho que as pessoas se empolgam a conhecer, mas quando veem o tamanho da bronca (mais de cinquenta discos) desistem… fora que um sujeito que mudou tanto de direcionamento musical não é fácil de aturar não… o bom é que tem músicas para todos os gostos na discografia do cara, pena que poucos se dispõem a conhecer…

    Valeu!

  4. Aos poucos eu vou conhecendo pelo menos o essencial da discografia do Young. Passei o Tonight's the Night e to partindo pro Zuma.
    Quanto ao que falei lá em cima, repare que curtir Iron Maiden é diferente de ser FÃ DO IRON MAIDEN! hehe Fãs do Iron Maiden formam uma categoria peculiar de pessoas..

  5. É bom conferir isso, na próxima vez que eu encontrar mais discos (aqui em Porto Alegre é meio complicado), saberei certamente qual que eu escolherei.

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